quinta-feira, dezembro 31, 2009

engraçado como neste ano de 2009 as datas perderam a importancia.
no natal, bem, eu trabalhei.
no reveillon, tenho sono.

dias são dias. e acabou-se.
acho que vou passar a me guiar pelo calendário chinês.

***

tenho tudo que preciso para passar um reveillon tranquilo e feliz:
3 garrafas de vodka
3 garrafas de Jack Daniels
uma tonelada de música
e um ventilador de teto.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

procurando sarna pra se coçar.
pode ser chamada assim a tarefa a qual me assignei (existe essa palavra? Assign em inglês eu sei que tá certo.)

passar meus cds de backup de mp3 para o HD externo novo que comprei.
Acho que em 1Tb cabe tudo.
Mas se não couber, me dou outro HD de presente.
CD empilhado, pegando poeira e ruim de encontrar?
nunca mais!

: )

(devia ter ouvido o tourco beeeeeem antes)
então chega um dia em que vc não quer mais se preocupar com dinheiro, preço ou qualidade.
você quer o melhor. E nesse dia, você pode ter o melhor.
Eu tenho, guardado dentro de uma caixa do free shop.
poucos serão os felizardos...


Vovô


Papai, um senhor gentil

digamos que junto com o vovô, vieram o papai e o filhinho.
Porque o irmão mais velho ainda está vivo, me esperando em Vitória.

DETALHES DA ULTIMA PASSAGEM DE PAPAI, PELO BRASIL



então, um dia, você pega um voo e está no Brasil.
Em plena capital do estado do Rio, cheio de gringos e turistas,
num calor infernal, doido de vontade de tomar um chopp,
de dar um pulo na lapa, de ver os filmes que vc deixou para ver depois,
de dar beijos, abraços e dizer para as pessoas que vc gosta que, sim, vc voltou...

depois escrevo mais.
hora de comer o bacalhau do natal.
: )

domingo, dezembro 27, 2009

A idéia é:
tomar toda a garrafa de Wilson(ver posts anteriores) com terra que resta (ela caiu no chão na ceia de natal e entrou terra por todos os lados),
ficar meio bêbado,
ligar o som no metal mais burro que tiver aqui (e no meu laptop o que não falta é metal burro),
me espreguiçar e dormir a última noite em Filadelfia, Departamiento de Boqueron, PY.
Amanhã, queridos, coletivo a las diez de la noche hasta Assunción.
Um passo mais perto do Brasil.
depois não sei se terei acesso a computador, internet, essas coisas...
ixi...
acaba de acabar a luz

: /

bjos

sábado, dezembro 26, 2009

Do blog do malvado Dahmer:
"Mesmo assim, os vivos costumam se reunir para enterrar seus mortos: É que quando um vira náufrago, o abraço do outro é tábua de salvação."
sobre o prazer de não fotografar bem.

Com o advento da tecnologia, da máquina digital e do zoom e foco automáticos,
todos se tornaram fotógrafos em potencial. Eu disse, TODOS.
Não é mais como antes que a máquina ficava na mão de quem soubesse fotografar. Ou ainda, quando só quem tinha máquina realmente gostava de fotografia e fotografava alguma coisa que prestasse.
Bom, nesses tempos modernos de consumo luxo, não ter uma máquina de fotografia digital é como não ter roupa. Seja ela uma pro, uma cybershot de bolso ou um celular.
E tome de sacar fotos (xi, já to trocando as palavras em português para espanhol).
aí somos presenteados com frames e mais frames da realidade, sob a visão de cada um dos queridos espectadores. viver e ver através de retinas celulares, de nervos ópticos é coisa do passado, mermão.
tenho que guardar tudo no meu memory stick, na minha memória virtual.
"E como foi o show?" pergunta um.
Não lembro, diz o outro, mas está tudo no youtube. e no flickr. e no picasa. e no diabo que te carregue.

Eu, modéstia a parte, desaprendi a bater fotos. Ou nunca aprendi a bate-las. Tenho um olho torto. Acho um saco ficar pensando no enquadramento, na luz, nos sorrisos falsos. Porque mesmo quando vejo a poesia escrita com luz, eu aperto um botão, registro o momento e tenho um borrão como resultado final. Vai ver minha memória regida a álcool acostumou meus olhos a verem só o borrão da realidade.

O pior é que o borrão-resultado-final só será visto por este que vos escreve, se a camera deste que vos escreve. Se for tirada por outros, nem pensar. As fotos digitais somem tão facilmente quanto são tiradas. Aos milhares. O que deve ter de servidor cheio de megapixels-lixo por aí...

Agora então, época de natal, ano novo, carnaval... Vou ser alvo de flash espocando aos montes. Sairei de olhos fechados, sorrindo, bêbado, fantasiado, feliz, triste, comendo, espirrando, pedirei para apagar os registros, bater de novo, irei sorrir novamente, beber novamente, ser feliz novamente. E por aí vai. Numa repetição infinita de instantes que só acontecem uma vez. E que não dá pra serem registrados por uma câmera.

***

Como diz meu sábio amigo Caio:
"Eu não saio mais em foto de ninguém, porque nunca chego a ver essas fotos mesmo..."

sexta-feira, dezembro 25, 2009

listas listas listas

como escrever sobre os melhores discos de 2009 se não ouvi metade do que foi lancado por aí?
ouvi, sim, muita coisa.
Mas lembrar AGORA é praticamente impossível. Mas vamos lá:

ac/dc
Mastodon
Lamb Of God
Yeah Yeah Yeahs
Julian Casablancas
Phoenix
Editors
The bravery
Air
Burn The Negative
Slayer
muse
Pearl Jam
Alice in Chains
waxdools
rakes
junior boys
kasabian
Doves
white lies

e por aí vai...
Hoje é dia 25/12.
pode-se dizer que o corte final das 4 partes do vídeo que viemos fazer está fechado.
Pequenas modificações serão feitas a partir de agora. acertos, formatações, gravações de versões, subtitularização...
Ou seja, fiz o que vim fazer.

Agora é esperar a hora de voltar ao berço esplêndido.
saudade de casa.

quinta-feira, dezembro 24, 2009

oi mundo.
a música do fim do ano não poderia ser outra:
Mastodon - Oblivion




e depois de ouvir noite feliz e todas as outras músicas natalinas cantadas em alemão, no supermercado FernHeim, em plena Filaelfia Paraguaya, só posso desejar um feliz natal a todos.
vendo mais uma ficçao com zmbis (pandorum),
comecei a fazer uma lista mental das melhores ficcoes cientificas que ja vi.

segue pequena lista:

2001

codigo 46

alien e aliens

tropas estrelares

herois fora de orbita

enigma de andromeda

solaris (os dois)

moon

sunshine, sem os zumbis

o homem duplo

trilogia original de Star Wars

Star Trek do J J Abrams

...

alguem me ajuda a lembrar mais filmes?
filmes que vi no paraguay:

Funny People (estranho)

Moon (lindo)

Zombieland (quer ser cool)

Pandorum (...)

quarta-feira, dezembro 23, 2009

hoje fiZ a minha obra-prima.
que video que nada!!!
Muito menos foto.
menos ainda guiso chaqueño.
nem video diario, nem cocô.
aqui está a MINHA obra-prima:
o arroz piamontesa chaquenho!!!

ingredientes:
arroz dormido de dois dias (ou seriam tres?)
leite
mayonesa (com A no final, sim. Assim se escreve em espanhol)
Cubos de Queijo Paraguay
meia lata de seleta de cenoura, ervilha e milho.

misture tudo e coma.
delícia!!!!!



Prova de que o piamontesa chaquenho existiu!!!




E pra acompanhar...
O bom e velho companheiro dos naufragos:
WILSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON!!!



detalhe para o sabor:maçã e coco.
presta?

terça-feira, dezembro 22, 2009

e aí um dia vc se percebe completamente borracho,
hablando en español, comendo una paella riquissima,
com Aji Ayoreo (pimienta de los ayoreo, riquissima tambien)
hablando toda la noche con mateo, un anciano muy sabio,
de lo pueblo ayoreo...

e se pensa: si, me gusta mucho estar aca.
pero olvido Brasil todavia.


mas aqui é do caralho tambien!

domingo, dezembro 20, 2009

Sorte de hoje: Sua vida é limitada. Não perca tempo vivendo a vida de outra pessoa
nem sempre tem e-mail pra mim,
porque nem sempre as pessoas pensam em mim.

Mas pensando bem, elas pensam em você ou você pensa nelas?
E se só você pensar em você?

tudo isso faz você pensar bem antes de colocar uma outra vida neste mundo.
como o pensamento que produzi essa tarde:

Não importa o tamanho da jaula, o importante é saber que você está dentro dela.

sábado, dezembro 19, 2009

Holly shit!
Estou aqui no Paraguay, sozinho, sem carro, sem internet, sem telefone.
Pelo menos ainda tenho o Itunes funcionando com suas quase um milhão de horas de musica e energia elétrica. Coisa que anda dando umas rateadas por aqui.
Bom, os mosquitos desse lado do mundo (e se vc parar para pensar bem, é do mesmo lado do Brasil) já evoluíram. Aqui eles voam e caminham. SIM!!!
Os mosquitos pousam e começam a andar. Acho que assim chegam nas melhores veias dos chaquenhos. E são bem maiores do que os Aedes daí. Quem disse q a industria paraguaya de mosquitos não é bem desenvolvida?
Mas meu medo aqui não são os mosquitos. Nunca foram.
São os barbeiros. Calma, meu cabelo continua intacto, cortei antes de vir. O barbeiro que assusta aqui é o que passa o mal de chagas. Esse é foda, viu. Picou já era. Mesmo que o já era for daqui a uns vinte anos. É que não descobriram cura pro mal de chagas (xi, acho que falei o nome da doença em espanhol. É doença de chagas aí nas paragens tupiniquins). Acredita?
Se ainda fosse câncer ou AIDS... mas aqui no paraguay, no Brasil, enfim, na America do sul, ah... deixa morrer. Isso não chega mesmo no primeiro mundo.
Entãonces ficamos sem vacina. E se um desses te picar por aqui, aproveite como ninguém os últimos anos de sua vida...

Outra coisa bem interessante de quase um mês de paraguay é que vc começa a ver o país como um lugar comum, nada “exótico”. É como ir morar no Mato Grosso de novo.
Tem gente que mora lá e gosta. Tem gente que mora aqui e gosta. Eu morei lá e gostei. E gosto de ficar aqui.
Tem pulp de Pomelo, tem Baviera e tem as milanesas... meu deus, o que são os bifes a milanesa daqui?!
De verdade, deixa qualquer um daí no chão.
Mas voltando à linha de raciocínio.
Tive uma aluna em Cuiabá, a Carolyna, que morou no Paraguay um tempo da sua vida. Acho que fez o segundo grau todo aqui. Bom, num primeiro momento todo mundo pensa: nossa, que diferente!

Aí você vem pra cá, vê que ta cheio de brasileiro, cheio de fazendeiro enchendo a bunda de dinheiro, cheio de paraguay bonita, cheio de oportunidades e começa a pensar por que não?

Um país é só um traço feito por homens num mapa feito por homens. Se vc, de alguma forma, conseguir negar esse instinto racional e se tornar o animal homo sapiens (é, se lembra que ainda estamos dentro do reino animal, junto com TODOS os outros mamíferos, até mesmo os morcegos?), vai sair por aí caminhando até encontrar um lugar que mais te deixe feliz. Ou não parar nunca. Os Ayoreo daqui não param nunca. Pra que, se tem (tinham) todo o chaco pra eles? De qualquer forma, acho bem menos estranho alguém ter feito o segundo grau no paraguay. Estranho mesmo é alguém pagar pra ir passar um ano de estudos nos Estados Unidos, voltar e ter que estudar esse ano inteiro de novo.
Mas tem gosto pra tudo, né?

domingo, dezembro 13, 2009

Salindo de aca.
Voy para assuncion.
mañana voy as compras.
hehehehe

gastarei como um turista brasileiro em miami.
mesmo sem ter muita plata.

sábado, dezembro 12, 2009

sexta-feira, dezembro 11, 2009

FICHA TÉCNICA


Punie Pamini
el territorio que conocemos
Documental, 2009
46 minutos aprox
NTSC - 720x480
Idiomas: Español
Sin subtitulos

Resumen
En el norte del Chaco Paraguayo todavía, aun viven grupos del pueblo indígena Ayoreo en aislamiento voluntario.

En los últimos años el número de señales de presencia de grupos aislados se incrementó. En zonas que hasta hace pocos años se mantuvieran vírgenes hoy observamos un proceso acelerado de expansión de la frontera ganadera.

Ese avanzo deja al descubierto marcas en árboles, chozas abandonadas, pisadas, senderos, lugares de cultivo, señales chmánicos y otros testimonios de esa formidable forma de vida que sed resiste a bandonar su monte, su mundo que és realmente distinto al nuestro.

Desde 2002, la Iniciativa Amotocodie viene realizando un trabajo de monitoreo e registro de la presencia de Ayoreo aislados con lo objetivo de la protección de los grupos sin contacto y la protección de su hábitat.

Direccíon e Edición
Elton Rivas e Luis Taylor

Producción Ejecutiva
Alejandro Parellada
Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
Ore-media

Cámaras
Elton Rivas
Luis Taylor
Archivos Iniciativa Amotocodie

Imágenes
Archivos Iniciativa Amotocodie
Miguel Angel "Jr" Alarcón
Aquino Picanerai

Banda Sonora
Cantos Ayoreo
Godoy Chiquenoei
Duide Cutamorajai

"Soldado"
La Secreta y Charlie Nutela

Megatracks

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Sorte de hoje do orkut: Se você obedecer a todas as regras, vai perder toda a diversão

***

isso tá cada vez pior e cada vez mais parecido com horóscopo.
E sim, gosto de horóscopo e acredito nessas coisas.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Também tem trabalho sério aqui.



um videozinho que fizemos nos primeiros dias aqui. O lançamento do Dossiê do Caso Ayoreo, na Câmara Legislativa de Assunción.
Imagens de Miguel Angel Alarcon.
ele é rei aqui.
e salvador e herói nacional.
agora quero ver se reconhecem sem a pança e a camisa amarela.
hehehehehe

sad.
sad and lonely.

Lazaru's stirs.
Stir the blood.

terça-feira, dezembro 08, 2009

E a vida continua no Chaco Paraguayo.
depois das aulas que tomamos de espanhol,
foi a nossa vez de dar aos paraguayos uma aula sobre uma coisa tipicamente brasileira:
a bunda.

parece que foi um sucesso...

quinta-feira, dezembro 03, 2009

ih...
com tanta baviera, la cerveza de aca, me olvide (esqueci em paraguayo) de colocar o videozim da festa. PArte um, claro.
daqui a pouco parte 2 onlaine pros amigos.

hoy jugamos el futbol en una comunidad guarany.
apanhamos feio demais.
ainda bem que estava com a camisa da argentina.
entào deu pra enganar-los un poco.
pero no mucho, porque my espanhol es muy malo.
ainda bem que andei fazendo classes de espanhol, como podem conferir aí embaixo!!!

quarta-feira, dezembro 02, 2009

nuestro numero ès
+595 981 427086

llamenos
se te oferecerem uma rabadilla no Paraguay, aceite, camarada/
é a nossa conhecida picanha!!!!
só isso. nada parecido com a nossa rabada.
que com agrião és maravillosa.

ah sim:
palomita = maminha
vacio = fraldinha
costilla = costela
molida = carne moida
lomo e lomito = bifes

legal, né?

segunda-feira, novembro 30, 2009

Vejam só, meus amigos. Às vezes ficamos sem internet aça em Chaco.
Nos desligamos del mundo. És bueno para olvidar (esquecer em espanhol) de lo mundo que tenemos la fuera. Um mundo onde Michael Jackson está muerto, pero aparece em lo cine, um mundo onde o flamengo puede ser campeón de Brasil (aca em Paraguay, Nacional será el campeon nacional). Um mundo onde nos esquecemos da América do Sul, Latina e de todos os seus povos e de todas as suas florestas, matas e animais.

É, era isso. O Botafogo cai e ainda assim ajuda o Flamengo a ser campeão. O Fluminense faz uma campanha de recuperação de dar ódio de tão linda, com o eterno botafoguense Cuca à frente, e ainda dizem que ele não deveria voltar para o Botafogo. Acho que deveriam fazer uma estatua para ele e pro Fred Slater que se afastou das praias e das pranchas e se aproximou dos gols e das balizas mais uma vez. Fred é seleção!
No mais, na mesma.
Espero que a barca leve um monte desses jogadores medianos que infestam meu time.

Volto a pensar no mundo.
Outro dia peguei um monte de frutas, mangas, de uma mangueira carregadinha aqui. Me disseram que podia porque era noite e estava meio escuro, mas que os donos da cidade não gostam que se retire frutas das arvores. Dizem que alugaram a casa, não as arvores e seus frutos.
Será que compro uma entrada para o céu com uma carteirinha da WWF e do Greenpeace?
Ou será que esse trabalho com os indígenas vale? Tudo bem que recebo, mas nem é por mal. Eles que ofereceram.
: /

***
Quero, sim, um mundo melhor. Desde que possa ter meu kindle e meu ipod.
Hehehe


Ah, tenho um numero de celular do paraguay. É um Tigo (o Vivo daqui). E eu não sei o numero.
: /
Hahahaha
paraguay.
alfajores.
40 graus.
cinema, edição, indígenas, menonitas.
parece que vocês já leram isso aqui.
Sim. É a mesma coisa. Estamos de novo no Paraguay, trabalhando até o fim do ano para que o Natal dos Ayoreo seja melhor em 2010. (não que eles tenham natal, mas enfim...).
e assim, na cara dura, vou roubar o post do Elton. e colocar aqui também.
afinal, o trabalho é dos dois, né.

****





Filadelfia es una ciudad de Paraguay, del departamento de Boquerón, del Chaco Paraguayo. Fue elevada a nivel de distrito en 2006.

Su población la constituyen colonos menonitas. Foi fundadas a finales de la década de 1920.

En ellas se ha desarrollado una cultura específica, transmitida a lo largo de los siglos a través de la religión. Estas comunidades menonitas (de Menno Simons) trabajan con modernas técnicas de producción agropecuaria, fabricación de productos lácteos y procesamiento de sésamo y maní.

À noite, à tarde, sempre, nao se ve pessoas na rua e ontem, o parque estava fechado em pleno domingo. Praticamente nao vemos atividades coletivas e se existem, ocorrem apenas entre os menonitas...

Pra piorar, ficamos sem internet no fim de semana todo e sem energia eletrica praticamente todo o domingo, nos deixando sem ventilador e ar condicionado. A uniao do tédio com o calor.

veja nossos vídeo-diário (nem tão diários assim)no link abajo.
http://tendenciasa.blogspot.com/2009/11/diarios-del-paraguay.html

terça-feira, novembro 24, 2009

Bom, voltando ao futebol, olhem o que o Bruno, goleiro do flamengo disse:
"Eu acho que o nosso torcedor por estar tão carente de um titulo importante como o Brasileiro, às vezes acaba atrapalhando um pouco. Nós temos que jogar como vínhamos jogando, sem deixar influenciar. O torcedor é importante com certeza, apoiando lá em cima, mas às vezes nos atrapalha um pouco".

é. a torcida do flamengo consegue atrapalhar até o proprio time. deve ser ruim ter uma torcida assim. vai ver não decoraram ainda as cores do time, né. e acabam torcendo pro time errado...
vai entender.

***

a fisica da alma
caçando carneiros
(livros pra comprar/ler)
coisas que eu amo de paixão e para sempre.
Música e literatura

aí resolvi. vou comprar um ipod gigante (ou seja, com muitos gigas)
e um kindle (ou nook, só pra ser do contra)
heheheheh

assim carrego comigo musicas e livros sem pagar excesso de bagagem.

domingo, novembro 22, 2009


sol na moleira. falta de água para beber. sofrimento.


e pronto. acabou meu ano aqui no Brasil.terça parto pra Sampa, quinta pro Paraguay e volto sabe deus lá quando. Pra terminar o ano carioca, fui me despedir do Botafogo e do Engenhão em 2009, torcendo pra que ano que vem tenha mais jogos da primeira divisão por lá. E não poderia ser melhor. Comecei a maratona umas 3 e 20, quando meu irmão confirmou que não iria. Peguei o ônibus do metrô. Já de cara, um botafoguense sentou perto de mim e começou a puxar papo. EU, com a camisa preta de 2005, era o único botafoguense visível até este momento. Camisas do flamengo multiplicavam-se pelas esquinas, bares, ônibus. Todos torcendo por nós e devo admitir, eu torcendo por eles. Chego ao metrô umas 3 e 50. Às 4 e 10 tava na Central. Já no metrô, faltando muitas horas pro jogo do flamengo, só se via rubro-negros. Muitos. Alguns poucos como eu apareceram. Chegando ao trem, mais colegas de sofrimento e no Engenhão, debaixo de sol e da fala de água para se tomar, mais um tanto. quase 27 mil. sofrido foi, sim.
Mas foi muito bom. Na hora do último gol, aos 44 do segundo tempo, me emocionei, gritei, pulei, abracei quem tava por perto. tremiam as pernas. o coração disparado. Na saída, corre-corre, por motivos sem importância. Ainda estava anestesiado. Cantamos, gritamos, lavamos a alma com suor. Hoje todo botafoguense dorme feliz.
E eu digo até logo pra maior paixão da minha vida. Até o ano que vem, se Deus quiser, bem perto de você. Mas, mesmo se estiver um pouco longe, terei sempre uma estrela no peito, no lugar do coração.


sábado, novembro 21, 2009

E não consigo parar de ouvir o Vision Things do Sisters of Mercy.
um dos cds que comprei por 20 pratas lá na loja de discos usados.
engraçado isso.
se tem uma coisa que a gente pode usar para ver como está diferente, mais maduro, se escreve melhor ou não, é o arquivo do Blogger.
Hoje, por acaso, fui jogado meio que sem querer num texteco que escrevi em maio de 2002. Isso mesmo, quase oito anos atrás. 7 anos e 7 meses pra ser mais exato. E bota sete nisso. Gosto do sete, acho um número legal. Nasci no dia 16. um mais seis igual a sete.
Mas gosto também do seis.
de qualquer modo, aqui está o que escrevi naquele dia de maio de 2002.

"Pois é.
pois são.
E o que será de nós, mais uma vez?
se não for esperto, se não pensar, se não sofrer, não vale.
Boa Noite Cinderela.
te encontro no nascer do sol."


Ainda bem que não existia o emo naquela época. Ou vocês já pensaram como eu ficaria de franjinha e olho pintado sofrendo e chorando a minha lágrima desenhada no rosto pelos manguezais da UFES?
Outro dia fui numa loja de discos daqui. Sabe como é, a gente fica meio pra baixo e vai logo às compras. Então, fucei, e logo me desesperei. Primeiro porque comecei a perceber que já não sei se tenho determinado disco ou não. Foi assim com o Some Cities do Doves e com o Pull the Pin do Stereophonics. Com os dois na mão, acabei não comprando por motivos além da minha conta bancária. E ao chegar em casa e arrumar meu armário, meus CDs e meu case de discos (aposentado, tadinho, depois de tanto tempo sendo surrado) acabei vendo que já tinha comprado esses dois. Ufa.
De qualquer forma entrei numa loja e comecei a fuçar. E me desesperei, como ia dizendo.
Algum Taylor daqui resolveu entrar para a igreja, ou simplesmente se mudou para um AP menor. Ou quem sabe, digitalizou toda sua coleção, ou ainda vendeu pra fazer uma graninha pra comprar a meota da noite, enfim, algum camarada com o mesmo gosto que eu e provavelmente a mesma idade, se desfez de uma coleção de CDs. E assim, discos que eu adoraria ter comprado nos meus vinte e poucos anos, todos importados, difíceis de se encontrar no Brasil, estavam lá, me encarando. Me pedindo para serem amados novamente. Porra, não resisti. Peguei tudo o que queria e, quer saber, dane-se o dinheiro. Tinha o His ‘n’Hers do Pulp. Lindo!!!!
Tinha o Sci-fi Lullabies do Suede, desde sempre um sonho de consumo. E eu que já havia começado a fazer uma compra clássica, escolhendo o disco do cometa do Deep Purple, e mais uns dois ou três que, enfim ,fazem parte de qualquer discoteca básica, descartei a resolução e fui para meus queridos CDs de outrora. Poderia dizer que estou 18 cds mais feliz.

***

Quanto ao meu case de CDs, um presente que me dei depois de receber minha primeira grana como Dj e promoter de noites de rock, está aposentado.
Primeiro porque estava surrado mesmo, como disse ali em cima. Já tinha caído chuva, cerveja, arrebentado as pastas que seguravam os CDs, os 320 cds que cabiam nele. Já carreguei pra cima e pra baixo, em Vitória e no Rio, até em Cuiabá. Era hora dele descansar.
Em segundo lugar, porque nas últimas vezes que tenho tocado com cd, os locais não estão, digamos, preparados pra ter alguém tocando com cd. O mp3 acabou com o prazer de levar os discos, escolher as musicas, tirar um, colocar o outro. Agora com um toque numa tecla, vc tem toda a sua discoteca aberta e pronta para a escolha. Só acho que no fundo, no fundo, não importa o que vc tem pra tocar, importa é o seu público, pronto ou não para ouvir seu set, e acima de tudo, o seu feeling para tocar o que seu público quer (ou não) ouvir, mas o que com certeza vai fazer ele se acabar na pista.
O que me leva a minha escolha, meio difícil, de tentar educar as pessoas no dancefloor. Foi –se o tempo. Foda-se. Hoje todo mundo tem internet. Se só querem ouvir Back in Black ou Rock and Roll All Night, que ouçam. Em casa escuto o que acho melhor.

quinta-feira, novembro 19, 2009

Ainda não escrevi um monte de coisas aqui que queria comentar e acabei esquecendo da maioria delas. Mas essa não tive como esquecer. Está em todos os lugares. A estréia, pré-estreia do filme do Lula. Lula, filho do Brasil.
E onde foi a gran premiere? Em Brasília, ora bolas. Capital do poder, da roubalheira e da corrupção. Mas o que que tem filme de festival de Brasília a ver com toda a sujeira que existe lá? Bom, deixa eu explicar.
Na estréia do filme, foi aquela corja toda, estudante de cinema, comunicólogos, e a pior delas, assessores e políticos. Imagina só, os puxa-sacos todos lá querendo ver o “filme do presidente”. Aí, claro, sobrou carteirada e escrotidão. (pausa para cuspir no chão).
Já com a sala de exibição transbordando de gente, chegou a equipe do filme. Umas 30 pessoas. E pediram que liberassem umas 30 cadeiras para eles assistirem ao filme. Hahahaha
Acha que liberaram? Nada. Alguns estudantes de sociologia talvez tenham se levantado, mas a corruptalha, essa não se mexe. Tem medo de se levantar e algum neto de político tomar o lugar deles. Acharam que era a repartição. Aí, veio a produtora e pediu pro pessoal se retirar, que era perigoso aquele monte de gente, no chão, nas escadas... todos poderiam voltar para a sessão extra, que fariam depois.
Ela foi vaiada. Vaiada. Ignobeis. Ninguém saiu. E começou o filme. E aí, devem ter partido o coração do Barretão. Porque deve ter sido uma plateia de filme de terror isso aí. Enfim, acabou o filme, acabou a pipoca, todos se levantaram e foram embora. Afinal, no outro dia todos poderiam falar na camara, no senado, na repartição que tinham visto o filme do presidente. E com isso, garantir mais 4 anos de emprego público. Mamando nas tetas do governo. Nas nossas tetas.

****

Só consegui pensar na cena de Inglorious Basterds. Como um judeu armado cairia bem naquela sala de cinema.

terça-feira, novembro 17, 2009

Hoje fui numa loja de discos e até separei uns metaus pesadus pra ouvir. Mas na hora de levar, só trouxe musiquinha bonitinha. Era o que tava afim de ouvir. Afrouxei.


Falando em musica, hoje também desfiz meu case de cd que usava pra tocar. Não sei o que isso significa, se tem uma segunda leitura por trás dessa ação não-pensada, mas o que acontece é que precisava arrumar minhas coisas, meus CDs que estavam meio largados, meio esquecidos faz algum tempo. Assim como eu. Vai ver eu preciso dar um tempo pra cuidar de mim, me acertar, deixar meu rotulo retinho, tirar o pó das minhas caixinhas e colocar tudo numa caixa de papelão, arrumadinho. Quem sabe pegar uma estrada...

sábado, novembro 14, 2009








Sobre ontem.

teve show aqui. E pude conferir a turne do pouco falado ótimo álbum Dark Days/Light Years do Super Furry Animals. Os caras estão em forma. E se não fizeram um show tão rico quanto o do timfa em 2003, com projeções, roupas peludas e a taça da copa do mundo (ainda éramos campeões), pelo menos apresentaram o que esperamos de uma banda: música.
Totalmente calcado no seu novo disco, os furries desfilaram competência e, se para quem não conhece, o show pode ter parecido meio morno, para mim (fã e com todos os discos) foi foda!!! poder ver os caras de novo aqui e dessa vez numa fundiçao progresso quase vazia, quase na frente do palco, valeu as 30 pratas.

Sobre o festival, bom, teve o Holger, mas só peguei a ultima musica. Pareceu interessante. Depois o Mato Policia Motorizado da Argentina mostrou que evoluiu muito desde o ultimo show que vi deles (Festival Calango 2008 - Cuiabá). E ganharam a platéia com seu som, quem sabe, abrindo os corações do brasileiros para o som dos nossos hermanos da sudamerica. Dos furries eu já falei ali em cima. e depois deles veio o Gogol Bordelo. Uma maçaroca de som de tudo quanto é tipo que levou a platéia à loucura. Chatamente poderia dizer que a energia deles foi compreendida pela molecada que não entendeu o som muito mais cool do supah furry. Deu tempo de me afastar, ouvir o show, gostar do que eles propoem, e bater umas fotos/fazer uns videos.

confira!

sexta-feira, novembro 13, 2009

em fase de maturação

Saia da frente da tv. Eu saí.
E vim pra frente do computador. Juro que tento pensar em histórias legais para serem contadas, mas quantos de vocês conseguem escrever no escuro na posição de lótus, com sirenes nas ruas, a televisão a toda altura, com diálogos saídos de novela e musicas saídas de suas trilhas sonoras - meus pais são meio surdos, e espero que não fique assim – e suando como um cachorro. Se bem que cães não são (nossa, três palavras com til seguidas) animais tão sudoríparos assim.
Bom, não tenho nada para contar. Nenhuma historinha bonitinha. Nada mesmo. Estou tonto faz um mês, penso que coisa do coração, mas não tenho coragem de ir ver um médico. Estou com falta de ar faz uns quinze dias, e sinto como se estivesse em um liquidificador cada vez que coloco uma garfada de comida na boca. Regulo meus remédios de acordo com meu humor e parece que preciso deles cada vez mais.
sexta-feira 13.

Continho fresco pra vocês.


***


Era um sábado à tarde. Eu tinha acabado de sair do supermercado. Às vezes deixo para ir ao supermercado aos sábados a tarde. Não sei por quê. É um daqueles dias em que geralmente não se tem nada para fazer. O carrinho cheio de carnes para o churrasco de aniversário que iria acontecer dali a duas semanas, as cervejas, a vodka e todas as drogas envolvendo gordura e álcool que podem ser compradas em um supermercado num sábado a tarde.
Na verdade, nem sei porque me lembro desses detalhes. Parece que foi a tanto tempo atrás. E, não sei a quanto tempo foi, nem mesmo se esse sábado aconteceu. Estava meio quente, é verdade. Mas ar-condicionado é feito pra isso mesmo, desviar a nossa atenção de quanto estamos destruindo o planeta, de como derretemos nossas calotas polares, de como abrimos, escancaramos o buraco na camada de ozônio, de quantos poucos anos de sobrevivência em nossa querida rocha ainda temos. Ou tínhamos.
Estacionamento. Compras no carro, movido à combustível fóssil, claro. Menos econômico, mas o modelo do meu carro é muito mais bonito e caro do que o dos caras que pararam ao meu lado. Carros pequenos, econômicos, populares. No supermercado todos são populares. Ate olharem pro que eu compro. De qualquer modo, sai do super e vi que o transito estava parado. Não entendi muito bem. O rodízio funcionava bem, cheguei com tanta facilidade ate aqui. Problemas, justo no momento de voltar para minha casa, para meu refugio. Nada se movia. Bom, nada é exagero. Algumas pessoas andavam de um lado para o outro, algumas correndo. Outras caiam de joelhos no chão. Não entendi muito bem. Sai do carro, olhei para os lados. Carros com portas abertas, aparelhos de som falando sozinhos, para ninguém. Carros ligados, com chaves nas ignições. O que está acontecendo. E que calor, caramba. Mas também, não tem uma nuvem sequer no céu...

O céu. O que é isso? O que aconteceu com o céu? Três sóis, cinco luas, as estrelas todas brilhando em plena luz do dia. Mais um sol nascendo no horizonte. Uma dança de corpos celestes, um pandemônio inexplicável. Estrelas cadentes, cometas, dia e noite juntos, numa luz quente e numa escuridão estranhamente clara. Comecei a me sentir mal. Mal, muito mal. Um peso sem igual parecia me empurrar para o chão. Senti minhas costas arquearem e, de repente, estava deitado no asfalto, no meio da rua, no meio de carros abandonados, de barulhos e silêncios desconfortáveis. Simplesmente assim. Sem conseguir me mover. Uma revolta tomou conta do meu corpo, do meu estomago. Senti a comida subindo devagar pelo meu esôfago, ate chegar em minha boca e, quente e ácida, ser vomitada comigo ainda deitado. O calor parecia ainda mais insuportável e por alguns instantes pensei que estava tendo um infarto. O peso passou. Consegui me levantar, ainda sujo com meu vomito. Umas pessoas também se levantavam. Como se todas tivessem sentido o mesmo peso. Como se todos estivéssemos sendo julgados. Olhei ao redor e vi uma mulher com seu filho pequeno, de mãos dadas e chorando, um senhor de cabeça branca e sua esposa, um casal de namorados, eu e meu carro. Quem está aí? Vi um vulto. Tinha absoluta certeza de que alguém me olhava de longe, me mirava e dizia coisas a meu respeito. Por um instante pensei em xingar a velha que abraçava seu marido, de cabeça branca. Gritar fofoqueira, gritar para me deixar em paz. Me deixem em paz. O que eu fiz? O que é isso, cacete?
Saí correndo por entre pessoas desesperadas, carros sem vida, asfalto e grama, tentando chegar em minha casa ou perto dela, o que fosse. Pensei nos meus discos, nas minhas camisas que estavam secando, na minha mãe, talvez pensasse em alguma namorada se tivesse uma. Uma pausa aqui para explicar que, apesar dos quarenta e poucos, sou um homem muito bonito. Freqüento academia, tenho um ótimo emprego em uma revista semanal e sou solteiro convicto. Nunca vi a razão de se casar com uma mulher que cinco anos depois irá se tornar uma versão mais jovem da sua sogra. Sem falar que as estagiarias da revista, recém saídas da faculdade, sempre caem de amores por mim e um corpo de 19 a 23 anos é o mais perto que um homem pode chegar do paraíso. Ou era o que eu pensava ate então.
Ainda alguns quilômetros longe de casa, parei para respirar. Tive a certeza de ter visto outro vulto. E dessa vez estava certo. Realmente era um vulto, ou parecia ser um. Ou algo que não saberia descrever sem soar crente demais, mas algo como um espírito. Uma energia que flutuava por sobre as ruas, varias delas, forças, diremos assim. Uma pareceu se aproximar de mim. Sem rosto, sem forma, como se fosse uma nuvem que é impossível de se ver de tão alta que esta, mas da qual se sente a chuva caindo. Sua chuva eram palavras, mas não do tipo que estamos acostumados. Palavras de silêncio. Palavras como chuva que sabemos estar nos molhando, mesmo quando nem conseguimos ver os pingos. Palavras que não entendia e que não tive como responder. O silenciar aconteceu em todos os cantos. Os pássaros pararam de cantar, os motores e as rádios se calaram, minha garganta era de um vazio absoluto. Como um apagar de luzes, mas de som. A escuridão tomou conta de meus ouvidos. E o peso voltou com ainda mais força me arremessando ao chão. Entendi de repente que existiam respostas e que eu tive acesso a elas durante toda a minha vida. Existia um livro, um guia, uma verdade. As coisas todas estavam nele, os segredos estavam revelados, as duvidas explicadas, as mentiras desmentidas. O vulto tomou forma de palavras, não escritas, mas palavras que lia dentro de minha cabeça. Palavras como em um livro. Neste livro que eu já tinha visto antes tantas vezes, mas que nunca li. O peso sumiu mais uma vez e pude me levantar. Não consegui mais correr. Não pude mais me mexer. Minha ultima reação foi esperar, e assim, me sentei no meio da rua. Olhando para o silencio de sois e luas movendo-se ferozmente nos céu , de estrelas que iam e vinham, que brilhavam e apagavam, comecei a chorar. Um choro, não de desespero, mas de tristeza profunda. Como se minha alma se revirasse, pedindo para sair de dentro de mim, como se estivesse sendo deixado por alguém que me acompanhava por muito tempo, talvez como a sensação de perder um filho ou se tornar viúvo, dando adeus ao grande amor de sua vida.
O clarão então veio e tudo ficou escuro. A escuridão tomou conta de tudo o que eu olhava. Tão negra e desoladora que meus olhos não se acostumaram, nunca se acostumariam. Levantei-me e tateando ainda tentei caminhar alguns passos. Só para ouvir algo, um grito, uma tuba, um barulho tão intenso e opressor que me curvei sobre mim mesmo e vomitei o resto de comida que talvez ainda tivesse na barriga, ou só bílis mesmo.
E o tempo, assim como tudo começou, cessou. Não havia mais tempo, mais som, mais luz, mais motivos, mais vida. Deitei-me e deixei ser levado. Não sei quanto tempo se passou, não sei mais o que seria o tempo, senti uma mão quente acariciando meus cabelos. Abri os olhos e vi uma mulher. Senti sua luz. Seu toque. Sua vontade de ajudar. Que triste que não pudemos acreditar. Centenas e centenas de pessoas, como ela, passavam por mim, em suas luzes próprias, graciosos e numa sensação de tamanha paz como se pudessem ter tornado tudo algo melhor. Senti um pouco de inveja. De vontade de estar lá, de desistir das respostas que procurei por tanto tempo em tantos livros, em tantas noites acordados, em tantos copos e garrafas de uísque, em tantos frascos de remédios, em tantas pílulas, em tantos corpos . O que eu iria fazer com elas, de qualquer forma? Pra que saber as respostas, quando tudo o que eu queria agora era poder me levantar, para cair de joelhos e gritar a todo pulmão, Aleluia?
E então percebi que era assim que iria ficar. Para sempre. Deitado no silêncio, no escuro, na eternidade, no asfalto frio de uma cidade vazia.

quinta-feira, novembro 12, 2009

fui ao hortifruti hoje comprar uma melancia de 5 quilos.
E não é que lá acabei vendo um panfleto de uma exposição que está rolando na estação carioca do metrô, desde 19 de outubro, com as campanhas de comunicação da Hortifruti, criadas pela MP?
Criações que tive o prazer de participar. Então poderia dizer, assim, um pouquinho, que tem uma exposição com umas peças minhas acontecendo aqui no Rio.
hahahaha

sem querer virei artista.
vamos lá?

quarta-feira, novembro 11, 2009

adoro essas coisas do orkut.

Sorte de hoje: Confie naqueles que já tentaram

***

apagão de lado, o novo orkut é o facebook de pobre.
hahahaha

sexta-feira, novembro 06, 2009

Antes aqui


Conheço um monte de bandas que, com o passar do tempo, vão se tornando caricaturas de si mesmas. Tendem a retornar para as paragens de sempre, para a mesma zona de conforto e se repetem disco após disco. Outras, poucas diga-se de passagem, conseguem ter o que dizer mesmo depois de muito tempo na ativa. Os fãs que me perdoem, mas o Pearl Jam, já há algum tempo, flertava com a primeira, e fácil, opção. No entanto, algo aconteceu. Digo algo, porque não sei que toque divino tira uma banda da bandalha musical e a coloca de volta nos trilhos. E parece que deram um toque nos caras de Seattle, que conseguiram se reinventar. Desde o “disco do abacate” o PJ vem merecendo o meu respeito e o tempo, cada vez menos livre e mais precioso, de audição musical. Digo isso porque, numa sexta-feira qualquer, recebi uma encomenda de um amigo com Backspacer, o último lançamento de Eddie Vedder e companhia.

De primeira, achei algumas pérolas como The End, Amongst the Waves e Unthought Known que me levaram a mais uma rodada de play no cd. E foi desse jeito que o Backspacer foi crescendo, crescendo e se tornou um dos grandes de 2009. Juntando influências esquecidas, como Ramones, com as novas experiências de seu vocalista, a trilha sonora do filme Na Natureza Selvagem, o Pearl Jam encontrou o equilíbrio que faltava entre nervosismo, guitarras e rock. Deleite-se com esse ótimo trabalho e pode esperar, em vez de apertar o backspace você vai se pegar apertando o repeat muitas e muitas vezes.


quarta-feira, novembro 04, 2009

em fase de maturação.


o verão está aqui. estou de volta. a cidade parece sorrir, seu cheiro está diferente, sua cor, seus sorrisos. é pra isso que a cidade do Rio vive, para chegar em dezembro e desabotoar as camisas e os paletós e se jogar na bermuda florida do verào.

não somos cosmopolitas. somos cariocas.
E para isso não precisamos falar chiado, ainda que uma grande maioria o faça.
ser carioca é mais, e vai além disso.
não se faz um carioca apenas com sotaque, se faz com alma.
a mesma alma que anda com havaianas no pé, como se calçasse um armani. que não troca o chope no balcão por nada. que ama suas mulheres, e as acha as mais lindas do planeta, ainda que não consiga se aproximar de meia dúzia delas em toda a sua vida. que entende a beleza das frutas empilhadas nas casas de suco,e descobre sabores diferentes a cada estação.

se esconder em um ipod, ipobre, celular ou mp algum número (o último que fiquei sabendo era um 9. mp9). vivem em seu mundo, fugindo da realidade.
por isso me senti um velho, cantarolando e assobiando uma canção, estalando os dedos no caminho entre a minha casa e o supermercado.
As músicas que quero ouvir estão, há muito tempo, e minha cabeça. delas lembro letras, estrofes, refrões, e riffs de guitarra. Isso quando não sou possivel de solfejar todo o solo de guitarra.
eu tenho o meu mpcérebro. e fico feliz com ele.
mesmo porque, o filtro da memória é o único que separa as músicas qe te acompanharão para a eternidade daquelas que tocarão um dia em alguma rádio e cairão no esquecimento.
Ainda que à eternidade possa ser dada uma forcinha com um ipod de, digamos, 160 gigas.
bom, ninguém é de ferro. só o homem.\hum, e não é que já me veio um riff à cabeça.

segunda-feira, novembro 02, 2009

o que ando fazendo nesses dias?
nada demais, na verdade.
ando parado, ando sem pensar em muita coisa, sem me cobrar saber nomes e marcas de câmeras e como cada uma delas funciona.
Ando sem pensar em como captar melhor o som em um ambiente não controlado e com árvores por todos os lados.
Me pego viajando por estradas de terras e indígenas no Paraguay, mesmo que só na minha mente (por enquanto).
Penso em escrever e em criar, propaganda mesmo.
Não adianta, gosto. De verdade. Ainda me arrepio quando penso num conceito que sei que abraça toda a criação. Quando penso num título (dois anos depois, será que ainda usam títulos em anúncios?!), fico feliz. Quando viajo num roteiro de 30 segundos, acho um tesão. Talvez seja a hora de entrar de cabeça nisso, de um jeito que sempre me neguei. E achar tempo para a terapia e para estudar para o mestrado.
É, acho que tenho metas.

Mas continuo baixando discos e querendo ir aos shows.
(últimas aquisições: Weezer - Raditude e Jet - Shanka Rock)

Consegui a segunda parte de CHE. Via SP e camelódromos da vida.
Mas fico com uma pena de ver um filme em que sei que o mocinho morre no final.
mocinho?
fica pra você decidir.

quarta-feira, outubro 28, 2009

vitorinha também é sinonimo de internet rápida.
ou quase isso.
mas aproveito pra descer o cacete nos downloads de discos.
Até agora baixarão o Julian Casablancas (bem bom, viu)
o Slayer novo, o Air novo e o Muse novo.
: )

felicidades pros ouvidos cansados.

segunda-feira, outubro 26, 2009

Ainda sobre o impacto de Che, do Soderbergh, comecei a pensar em como eu, simples mortal, posso tentar mudar o mundo. Ver as imagens de selva, de revolucionários, de uma idéia tomando um país, de um ideal sendo buscado, por meio de balas e sangue, me deixou alterado. Tenho que informar que ler As Veias Abertas da América Latina, do Eduardo Galeano, ao mesmo tempo não ajudou muito.
Sabe, tive vontade de me meter na floresta, na selva, de lutar com as FARC, e entrar no MST, de fazer algo. Revolveres, fuzis e espingardas não são as minhas armas. Acho que posso fazer mais com uma folha de papel, com uma caneta, ou com um laptop agora nesse mundo capitalista altamente moderno. Acabo de escrever capitalismo, mas começo a achar que o mundo não é mais capitalista. É individualista.
Se eu pensar em algumas pessoas a mais, já está de bom tamanho. Mas quero comprar a minha geladeira, a minha TV de LED (adeus plasma), meus DVDs e Cds e pendurá-los em uma estante. Não existe o individualismo social. Será que há o capitalismo social?

Vontade de tentar mudar alguma coisa, fazer algo pelos outros e menos pra mim. Até um certo comichão, sabe, de entrar na política. Sujar-me para tentar limpar outros. E fico pensando nos indígenas, nos camponeses, nas pessoas simples que andei conhecendo pela América, que vivem com tão pouco e querem ter menos ainda, mas ser felizes com seu pouco. Quem sabe virar franciscano, com aquele corte de cabelo estranho.

Como posso tentar mudar algo no mundo de hoje? Será que alguém pode me dizer?


***

Agora então, fico pensando em como uma pessoa que dividia suas conquistas com os outros conseguiu virar um ícone, voando solo, em tantas camisetas.
Eu digo que isso é coisa de americano. Capitalizar em cima da revolução. Quantas camisas vendidas? Quantas revoluções levadas a cabo?
música do dia:

The Hunger - Misfits

We become
Erupt in violence
Destroy the silence
Our time has come

Go!

We are the outcasted, ancient descendents
The ones who've been calling and
Would you still die for the dead, yet still living
Starved of a time that's now come.

We are the children
The hungry children

We become
Erupt in violence
Seduce the silence
Our time has come

Go!

We are the kindred, Hell's ancient descendent slaves
Begging the night not to go
Would you still die for the dead, yet still living
Starved of a life that's now gone.

We are the children
The hungry children

We become
Blood quench the hunger
You want it, you need it
Blood quench the hunger
You want it, you need it
Blood quench the hunger
You want it, you need it.


com essas linhas escritas, me preparo para apanhar.
Mas é incrível como, vendo fotos de amigos espalhadas pela internet, me caiu a ficha de que somos todos uns trintões. E estamos ficando velhos. As mulheres entregam mais a idade, e ver duas ou três reunidas em uma mesa de bar, me dá a certeza de que somos adultos. Daqueles que ainda não aprenderam a crescer, ou como se faz isso. Temos mais de trinta ainda que os quinze estejam tão vivos na memória. a finitude, o olhar na espreita da caveiruda também dá um arrepio. para muitos, já se passa a metade da vida. Para outros, um terço.
Mas é desse jeito que continuamos.
não morri e preciso rever algumas coisas.
preciso pensar que sou adulto, que já não tenho os 15 anos que minha consciência me propõe. E começar a viver como um trintão. Trintinha, vai, mas trinta.
Eu simplesmente não tenho mais idade, muito menos corpo pra aguentar saídas e bebidas e esbórnias. Faz algum tempo que não saio de casa. Daqui a pouco não saio do quarto. E quando menos se esperar, não saio da cama.

****

Ainda não escrevi sobre essa trilha sonora por pura falta de força de vontade. Mas é do Eddie Vedder e é do filme Into the Wild, traduzido como Na Natureza Selvagem. Dirigido por Sean Penn, o filme mostra a história real de um americano que desistiu do mundo e foi viver no mato. Na verdade, falar que ele desistiu do mundo é meio errado. Ele se cansou desse mundo, de notas, de empregos, da eterna cobrança em ser sempre o melhor e foi comungar a vida com a natureza. Voltando à trilha, ela é de uma delicadeza e beleza ímpares, fazendo a cobertura perfeita para as longas tomadas da natureza. Da nossa, inclusive.
Fica a dica.


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
questionamentos noturnos

Não precisam se preocupar com o que leem aqui.
não precisam.
Aqui nada mais é real. Nada é mais real.
sou um personagem.
Um, apesar de personagem ser uma palavra feminina.
(aqui começa o questionamento)
E quando não sou o personagem?
não sei.
sou sempre uma criação para interagir. somos. sempre.
somos o filho, o neto, o sobrinho amoroso,
o namorado, o amigo, o aluno, o chefe, o patrão,
o empregado. Quando estamos sozinhos, não somos nada.
Então como serei eu? Como eu sou?
Não sei. Sei que sou um bom filho, um bom neto, um sobrinho amoroso.
um namorado às vezes relapso, um amigo que some e deixa os outros na mão. Ou que magoa seus amigos.
Sou, para vocês. Nunca para mim. Porque para mim, por mim, não preciso ser nada.
sou eu. o que vocês nunca conhecerão de verdade.


***

Enquanto isso continue se divertindo com o personagem que criei só para você.

domingo, outubro 25, 2009

até agora ela não apareceu.
fico feliz com isso.
mas mesmo assim, preciso pensar direito num monte de coisas.
num monte de coisas.

pensar. pensando. pensado.
será que sou viciado?
tem uns dias em que vc acha que já deu.
que já era.
hoje eu acho que já era.
fico deitado esperando a morte chegar.
ela pode entrar devagar pela porta do quarto, pedindo licença, como qualquer bom serviçal e começar a conversar comigo, numa boa, numa nice.

- Luis?

- É, sou eu.

- Então, você sabe porque eu to aqui. vamos?

- poxa, já?

- é, né. voce não andou se cuidando muito, não ouviu as recomendações do seu médico...

- é, eu sei. Mas é que parece tão cedo. tenho tanta coisa para fazer ainda... tem a copa, a olimpiada...

- Ninguém pensa nas coisas que vão acontecer quando ... bom quando eu os venho visitar. elas sempre se apegam ao passado. interessante esse seu jeito de ver as coisas.

- pois é. fico pensando no meu amigo que a senhora levou em maio. Ele queria tanto ver o filme dos vingadores...

- E quem disse que ele não vai ver?

- ih... essas coisas eu nào entendo muito. vamos deixar pra lá. E o botafogo, vai ser campeão um dia? vai virar time grande?

- Olha meu filho, eu só vim te levar. não sou oráculo, não. Sou a morte.

e assim ceifou minh'alma.

***

se não morrer hoje, prometo rever um monte de coisas na minha vida, tá Dona Morte.

sábado, outubro 24, 2009

essa tenho que contar.
Estava eu, a terminar a filmagem quando, logo depois, fui ao encontro do pessoal da escola na despedida do Alceu, que volta hoje para o Rio Grande do Sul (mas prometeu que volta em março). De lá, recebi o convite de ir ao Circo Voador. Entrando pela porta dos funcionários e sem desembolsar nenhuma quantidade de reais.
Como já os tinha em pouca quantidade, achei que seria uma boa, ainda mais que o show do Arnaldo Antunes que vi ano passado tinha sido bem interessante e ele estaria lançando seu disco novo, "Iê Iê Iê".
Claro, precisaria dar uma mexida em um arquivo no Ilustrator pro pessoal que me "botou pra dentro", já que sei mexer no programa. Feito isso, fui ver o show.
E quando percebi uma claquete com timecode digital correndo sem parar, saquei na hora: estavam filmando o show. Provavelmente pra um DVD.
O palco era bem bonito, com várias camisetas penduradas do teto ao chão. E convidado especialíssimo tocando guitarra: Edgar Scandurra.

E ainda encontro o Yuri, lá de Cuiabá, perdido no Rio, no meio do Circo Voador...

depois dessa, fui embora. Antes dei um abraço e desejei boa sorte pro Alceu.

Ah, claro. A claro...
caiu a bateria do meu celular e nao tirei nenhuma foto.
melhor assim, vi o show tranquilo, bebendo meu uisque de ypioca.

***

Próximas Atrações do Circo:

24/10: CIDADÃO INSTIGADO &
JÚPITER MAÇA

06/11: NAÇÃO ZUMBI

13/11: ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA

14/11: FESTA PLOC 80'S C/ BIQUINI CAVADÃO

19/11: N.A.S.A.

20/11: O TEATRO MÁGICO | MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJÚ

21/11: ISABELLA TAVIANI

26/11: RITA RIBEIRO

sexta-feira, outubro 23, 2009

e saido daqui do Rio, levo uma segunda especialização:
assassinato de mosquito.

fiz uma verdadeira chacina desses pequenos seres que importunam meu sono e que me sugam o sangue dia e noite, sem parar.
Não sei como ainda não peguei uma dengue, de verdade...
Estava até escrevendo sobre isso, mas não terminei. Na verdade, mal comecei e parei.
Mas acontece que toda vez que saio por aí caminhando, meus tênis desamarram.
Impossivel de não acontecer. Tenho que amarra-los duas, tres vezes em uma simples caminhada. Aí começo a pensar em como dar um jeito nisso. Dar dois nós. Dar uma volta com o cadarço no meio dele mesmo. Tirar o cadarço e andar sem estar amarrado...

E pensando agora, talvez seja essa a grande mensagem dos tenis que não se deixam amarrar. Eles são meus. E eu não quero estar amarrado. Por qualquer coisa que seja.
eu me desamarro. Prefiro a folga entre os dedos.

****

Frases bobas que andei ouvindo por aí:

"Eu tenho bom gosto, o que eu não tenho é sorte."

"Vou te convidar para jantar lá em casa, e vou fazer uma massa. Eu dou a linguiça e você nhoque."

"Você precisa é se cuidar (lê-se: você precisa esse cu dar)."
Meio mal falar isso, mas parece que para a Olimpíada 2016 a concorrência para a equipe de tiro vai ser dura.

33 mortos em menos de uma semana de guerra puliça x traficas, lá na Zona Norte.
: /

amanhã completa uma semana da queda do helicóptero, o nosso Nine Eleven (9/11), segundo o Beltrame. É, só espero que nossos defensores consigam achar o "Osama".

quinta-feira, outubro 22, 2009

notícias do fogão

Vasco? Fluminense? Que nada...
o maior rival do flamengo é o botafogo, afinal, são os dois maiores times do Rio mesmo.
vejam o que diz o Pet e o Adriano.

"A rivalidade entre Flamengo e Vasco talvez seja a maior do futebol carioca. Mas de alguns anos para cá, os jogos contra o Botafogo passaram a ter uma importância tão grande quanto. Principalmente por conta do tricampeonato estadual rubro-negro.

Adriano e Petkovic não participaram de nenhuma campanha dessas conquistas rubro-negras. Mas sabem muito bem que o rival de domingo vai encarar o Flamengo com uma espécie de sentimento de revanche.

- Acompanhei essa rivalidade recente. Acho até que atualmente ela é maior com o Botafogo do que com o Vasco. As pessoas têm essa emoção mais forte – disse o atacante."


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Admito que ver essa foto, com esse cara e com essa camisa me deixa bastante feliz. Vamos Túlio Maravilha!!! O milésimo vai ser aqui, em casa. Com essa camisa que tem a estrela no peito.

sábado, outubro 17, 2009

primeiro grito:
AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!

segundo grito:
UHUUUUUUUUUUUUULLLLLLLLLLLLLLLL!!!!!!!!!!

no dia em que não para de cair água no Rio, e que até helicóptero da PM caiu,
vem a notícia que o Super Furry Animals vai tocar aqui dia 13 de Novembro!!!!
pra quem viu o showzaço deles no Timfa de... (2000? 2002?) é uma puta oportunidade de repetir a experiência.
Esse eu não perco por nada nesse mundo.
Simplesmente adoro esses malucos. e escutei todos seus discos, até mesmo esse último que tirando umas três músicas realmente boas, não me impressionou.

***
é até bom para começar a fazer um calendário de eventos para esse fim de ano:

24/10 - prodigy (será que vou?)
05/11 - faith no more
06 e 07/11 - Skank
13/11 - Super Furry Animals e Gogol Bordello

***

E que a paz volte a reinar no Rio.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Não posso negar que a foto daí debaixo me fez sentir mal.
Não sei porque. Não sei se foi o fato do cara ser botafoguense. Não sei se foi o fato dele ser um pouco careca. Não sei se foi o fato da camisa dele estar apertada.Não sei se é o fato dele estar chorando, de felicidade, claro. Ou pelo fato de provavelmente estar pagando uma promessa, já que o Botafogo-DF passou pra primeira divisão do campeonato estadual do distrito federal.
Quem sabe por perceber o quão ridículos podemos ser quando se trata dessa paixão desmedida que o futebol coloca em nossas vidas, com cores e tamanhos de listras diferentes para cada um.
Fico com pena dessa pessoa de joelhos, aos prantos, no meio do campo. Quero ir lá e dar um abraço nele. Fazer com que se sinta querido e, quem sabe, dividir uma lágrima. Talvez por entender que existam mais pessoas como ele por aí. E que eu sou uma delas.

Quando você se pergunta o que está fazendo da vida, em plena sexta-feira, dia mundial da curtição, alguma coisa parece estar errada.

será que há algo errado no reino do faz de conta?
será que o computador estava desligado quando comecei a digitar os pedidos para dias melhores?
existia luz enquanto caminhava, ou me enganava com o brilhar de minha própria luz?

questões sem respostas.
isso acontece quando alguma coisa parece estar errada.

terça-feira, outubro 13, 2009

Ainda dá tempo de ligar para o Lula.

O Vice-presidente José Alencar decidiu aguardar o retorno do presidente Lula para que ele mesmo se responsabilize pela assinatura da MP462. Assim, ele terá até dia 16 de outubro para sancionar. Se você ainda não ligou, ligue agora!

As perspectivas são ruins, mas ainda existe uma maneira de impedir que dois contrabandos legislativos de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que faz política na Amazônia, destruam remanescentes de manguezais, zona costeira e Mata Atlântica de costa na Bahia.

Basta ligar até a sexta-feira dia 16 de outubro para o gabinete do Lula no Palácio do Planalto, telefones (61) 3411-1200 ou (61) 3411-1201, e exigir que ele vete as emendas nº 6 e 7 da Medida Provisória 462, onde Jucá meteu seus contrabandos.

A MP, proposta pelo Executivo, tem como objetivo regular ajuda financeira aos municípios amazônicos que perderam arrecadação por conta do plano federal de combate ao desmatamento na região Norte do país. Jucá, sem a menor vergonha, usou-a para liberar a devastação no litoral do Nordeste.

Uma de suas emendas altera os limites da Reserva Extrativista Baia do Iguape, Unidade de Conservação localizada na área mais preservada da Baia de Todos os Santos – estuário do rio Paraguaçú. O objetivo desta alteração é liberar área da RESEX para a construção de um Pólo Industrial Naval, projeto este proposto e defendido pelo Governo da Bahia. Neste local ocorrem extensas áreas de manguezais com alta biodiversidade regional e rica o suficiente, para sustentar a pesca artesanal e a coleta de mariscos, atividades que sustentam 4500 famílias naquela área.

A outra emenda inclui a região do Porto Sul de llhéus (BA) no Plano Nacional de Viação. Lá, restam uma das mais importantes áreas de remanescentes de mata atlântica do país. A preservação de sua zona costeira é considerada pelo Ministério do Meio Ambiente fundamental para a conservação marinha. Jucá, que tem entre seus financiadores de campanha empresas portuárias, quer passar o trator em cima disso tudo. Não podemos permitir!

É um absurdo que nos dias de hoje onde o mundo já percebeu que não se faz desenvolvimento sem incluir a sociedade e sem considerar a sustentabilidade e a biodiversidade, ainda existam processos obscuros, sem audiências públicas e que abrem precedentes para que todas as Unidades de Conservação do Brasil, estejam a mercê dos grandes empreendimentos.

Agora, está nas mãos do presidente Lula decidir entre proteger a zona costeira e as comunidades que nela vivem ou optar pela exploração desenfreada dos recursos naturais e do desenvolvimento econômico a qualquer custo.

Faça sua parte ligue para o Lula, nos telefones (61) 3411-1200 ou (61) 3411-1201
e peça que ele não deixe as emendas nº 6 e 7 destruírem dois remanescentes de natureza tão relevantes.

domingo, outubro 11, 2009

é. é feriado né.
todo mundo viajando
todo mundo vivendo novas aventuras
pra mim é igual, é tudo sempre igual.
tenho feriados, feriadões daqueles emendados e enforcados, toda semana.
todas as semanas daqui até o fim do ano.

isso começa a ficar chato.
o final de semana perde seu propósito.
você perde seu propósito.
e se perde. assim é fácil se perder.

acho que aquela frase nunca fez tanto sentido
cabeça vazia, oficina do diabo.

beijo nas crianças.

sábado, outubro 10, 2009

nunca pensei que falaria isso, mas
vamos flamengo.
o orgulho do Rio.
o único orgulho do Rio.

Mas vamos ganhando pra não chegar. Ficar em quinto é de bom tamanho.
heheheheh
sábado, seis e meia da tarde.
Chove ininterruptamente há três dias aqui no Rio de Janeiro.
Mais 37 e teremos uma nova Arca de Noé passeando pela cidade.
e já que o Botafogo só vence debaixo de chuva
(Avai, Goiás e Atlético-MG), se puder chover só até segunda, a gente agradece, viu São Pedro?

sexta-feira, outubro 09, 2009

"Todas as que têm título de belas
Glória dos olhos
Dor dos corações"

Camões, Os Lusíadas, Canto Nono, 22
acabei de ver dois filmes em DVD.
Duas comédias que esperava a algum tempo
a primeira foi Ano Um, com Jack Black e Michael Cera.
A segunda Observe and Report com o Seth Rogen.

Quanto a primeira, nào chega a ser da inteligentzia de um Tenacious D, mas tenta seguir por esse caminho. Apesar de não conseguir, pretende ser uma comédia inteligente e cheia de referencias. Começa muito bem, mas termina perdidaça do meio pro fim.

Já o Observe and Report (traduzido como O segurança fora de controle) é um dos filmes mais estranhos que já vi. Escrito e Dirigido por Jody Hill, o mesmo cara por trás daquele filme de carate(The Foot Fist Way) que revelou aquele ator maluco(Danny McBride) para o mundo num Sundance desses atrás (e do qual nunca ouvimos falar na tupilândia ordem e regresso).
"Observe..." tem uma graça diferente. meio ultrajante. Os maus se dão bem, o herói é um puta anti herói e não entendemos muito suas ações. Parece que a fórmula de se fazer filmes foi rasgada e o cara fez o que deu na cabeça, conforme ia filmando.
O filme acaba e vc fica com uma sensação de estranheza. Só por isso, por essa sensação tão dificil de se sentir nos filmes de hoje em dia, vale a pena uma olhada. E é incrível como me peguei pensando de forma hollywoodiana conforme o filme ia acontecendo, tipo ah... isso não vai ser assim. (e no fim era.) sempre revertendo as minhas expectativas...
sério, podem começar a me chamar de louco, mas acho que esse cara está subvertendo tudo, criando um cinema novo, autoral e estranho pacas.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Esse post tem spoiler do filme Bastardos Inglórios

e Tarantino não estava de brincadeira.
Sim, senhores, acabo de voltar do cinema e precisei escrever aqui sobre o filme que esperei por alguns anos. Desde que ouvi a primeira boataria de um filme da segunda guerra do Tarantino pensei que os dias do Soldado Ryan estavam contados.
Ledo engano.
Mister Quentin não quer saber de livros de hitórias ou batalhas que já passaram nos documentários da Nat Geo. Ele quer se divertir.
E faz isso com certa maestria. Em determinado momento, me perguntei o que iria acontecer, porque o filme estava tão parado, porque não batalhas e tiros e coisas a la Kill Bill?
Bem, porque ele já fez kill bill. E agora quis focar mais nos personagens. E como o fez. Aldo Raine e Coronel Landa são o Yn Yang de Tarantino para sempre. A dedicação dada a cada um que participa desse filme é assustadora. Os diálogos tarantinescos estão lá, só que dessa vez, em 1944, em plena frança ocupada.

O filme, apesar de ter colocado uma interrogação na minha cabeça durante boa parte da projeção, acaba com uma exclamação e com muitas palmas. Estamos frente a frente com uma obra do tamanho de Pulp Fiction. Ou até maior.

COMO uma cena como a do cinema nunca foi filmada antes? COMO em toda a história do cinema ninguém pensou nisso? Porque nunca vi HITLER ser metralhado na minha frente?
Só ela vale o filme inteiro. E acho que todos saem um pouco melhor do cinema por causa dela. Sim, porque a certa altura, gostamos tanto de Landa que dá até vontade de torcer pelo terceiro reich. Mas vermos todos explodir nos deixa mais feliz e menos incomodados com nossos sentimentos.
Vejam. Agora.

"We few. We happy few. We Inglorious Basterds"

quarta-feira, outubro 07, 2009

ei.
vi Aconteceu em Woodstock (taking woodstock), do Ang Lee.
Bonito o filme, daqueles que faz você sair bem do cinema e com vontade de pegar uma mala e ganhar o mundo.
Ando pensando nisso e está cada vez mais na cara que devo ganhar o mundo mesmo. ou o Brasil, vai.

Sempre tive (e ainda tenho) aquela coisa de não curtir a ripongada toda. Muito menos esse espírito riponga, que alguns não ripongas adoram mostrar por aí. Mas enfim, ser hippie nessa época era ser contestador, mesmo que sua contestação fosse ficar doidão de ácido e maconha e trepar com quem você quisesse. E não podemos nos esquecer, sempre havia o rock n roll.
Sobre o filme, bom, Ang Lee mostra que tem o domínio das técnicas de cinema. MESMO.
Como controlar tantos figurantes, em tantas locações tão grandes?
sério, fiquei de queixo caído. A história do menino que, sem querer, faz o festival acontecer é interessante também e, em meio ao festival (que fica só no pano de fundo), acompanhamos sua jornada e nos interessamos por ela. E as interpretações dos pais, donos da pousada onde tudo meio que começa, são primorosas. A mãe (Imelda Staunton)merece pelo menos uma indicação ao Oscar de atriz coadjuvante. Por mim, merece ganhar.

E a cena da viagem de ácido é uma das mais belas trips da história do cinema.

sorte de hoje no orkut:
Se você não quer que ninguém saiba, não faça
hum... pode ser. mas será que esse recado é para mim mesmo?

segunda-feira, outubro 05, 2009

pensamentos alheios (onde coloco o que outras pessoas escreveram bem)


"Em um fenômeno da empolgação que o brasileiro passa com a internet neste país, Mallu Magalhães virou praticamente case e símbolo do que é a rede: gente amadora produzindo conteúdo para gente amadora que não produz conteúdo.

Só que amadorismo tem limite: na internet é engraçadinho; em disco e na Globo, é constrangedor. E irritante"

do http://silentinsanity.wordpress.com

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"Esse "case" Havaianas revela a inteligência adaptativa da propaganda e como ela é uma fronteira na sociologia contemporânea. Uma personagem vovó brinca com o senso comum de que jovens "estão adiante de seu tempo" -uma bobagem que só tem valor quando utilizada pra vender alguma coisa. Jovens são "conservadores" com tudo o que dão valor e "progressistas" com tudo o que não dão valor, assim como todos os mortais. O personagem jovem como agente de mudança é um mito.

Fora o mito, são repetidores de (novos) preconceitos, (novas) fofocas e (novas) repressões em meio às (velhas) baladas. Vou sair e comprar uma Havaianas dessas pra minha filha de 17 anos. Mesmo se for tudo uma grande criação de marketing, ainda assim, um show de bola."

do http://integras.blogspot.com


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dica do dia

a banda pública, que ganhou o vmb de melhor artista de rock alternativo disponibilizou seu bom disco no site oficial.
vai la e baixa logo isso. Só pela música Casa Abandonada, vale o download.

em http://publicaoficial.com/
festival do Rio

500 dias com ela.

morram. esqueçam. uma frase para descrever MAIS um filme de relacionamentos complicados:
a gente se fode por achar que todas as historias de amor são... historias de amor.

domingo, outubro 04, 2009

RIP Mercedes Sosa

aprendi a respeitar tudo de latinoamerica.
temos que conhecer um pouco mais nossos irmãos.
eu tenho um blog.
e não tenho sono.
essas coisas acontecem mesmo, não só nos filmes.
E de repente, estamos escrevendo a alma.
ausente, no meu caso.

***

vi uns dois blocos do VMB.
Daqui a 10 anos vejo de novo.
mas uma pergunta não quer calar:
o que aconteceu com a mtv?
ou ainda
o que aconteceu com a juventude?

eu via clip do nirvana, do iron maiden, via o massari pregando no lado B (uai, ele era o reverendo, né), vi o Gastão à frente do Fúria Metal às 4 da tarde...
vi beavis e butthead, the Maxx, Aeon Flux...

uma reticência para dona mtv
(...)

sexta-feira, outubro 02, 2009

providência divina ou o quê?
acabei de me filiar ao greenpeace e ao WWF, e dois minutos depois, me ligam avisando que tenho uma grana pra receber de um freela.

Deus é pai, não é padastro.
: )
caralho, como tudo parece vazio.
como tudo parece sem graça, sem cor e sem luz.
como tudo parece me dar adeus, agora que decidi ficar.
e agora?

***

para a vida ter mais sentido:
filiação no greenpeace, no wwf e no PV.
será que funciona?
bobeira, bobeira, bobeira não é não, mas estamos na capa do mundo.
Como sair do Rio com a porra da copa em 2014 e o cacete da olimpiada em 2016?
camaradas é a hora de faturar.
e nem digo das mocinhas inocentes do uzbequistão ou a atleta atiradora de martelo da Dinamarca.
Estou falando de pensar em meios de fazer grana com o turismo aqui nessa cidade, abrir um albergue, um empresa de turismo esportivo, de turismo cultural/alternativo, de turismo sexual para a terceira idade.. enfim, o ouro está aqui (com trocadilhos) e devemos descobrir como explorá-lo para tirar um ótimo proveito.

Bom, se nada mais der certo, vou voltar a trabalhar com propaganda em Vitória.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Sei que várias pessoas estão esperando esse filme como a salvacão de 2009 e é por isso que vou me deter para escrever sobre ele aqui. recém visto, via festival do Rio (grandes coisas, ele estreia em outubro mesmo)...

DISTRITO 9

Esqueçam tudo o que vocês leram por aí incensando o filme. De verdade. Juro que fui de peito aberto, sem maiores expectativas, só querendo me divertir. Sim, sabia que rolaria um lance meio documentário e só.
O filme, caros amigos, é uma mistura de Transformers com A mosca e outras produções muito mais desabonadoras.Querem ver um BOM filme de alien?
Que tal Aliens - o resgate ou ainda Tropas Estelares?

Enfim, o filme é covarde e se perde antes de sua metade, virando um filme qualquer de ação. Aliens? Por que não árabes? ou terroristas chechenos?

O recado está dado. Sei que a maioria das pessoas vai querer ver este fiasco no cinema, alguns podem até gostar. Mas é possível esperar por ele no DVD ou pior ainda, na sessão das dez, no SBT.

***

Hoje, dia 01 de outubro chegou às bancas a revista SET. DE SETEMBRO!!!!!
Sou leitor da SET faz bastante tempo e quando a revista saiu da editora Peixes para a Editora do Jornal do Brasil, engoli em seco. A revista, no entanto, ganhou peso. As matérias começaram a fugir do óbvio e passaram a ser bem mais "pesadas" de se ler. A SET deixou de ser uma revista que eu lia em 40 minutos para se tornar uma revista a ser lida durante o decorrer do mês. Bom, claro que a mudança não poderia durar muito. Revistas de cultura no Brasil não andam, não vão à frente, simplesmente não funcionam.
E adivinhem?
A SET foi vendida DE NOVO em MENOS DE TRÊS MESES!!!!
Agora a Editora AVER comprou a revista e trouxe, pelo que vi, a mesma equipe que trabalhava antes na revista. sai mario marques, volta roberto sadovski. Saem colunistas entram os posteres de filmes. Comprei e li novamente em 40 minutos. E então?
Então que se você quer saber de cultura pop, tá tudo lá. Daqui a pouco voltam as páginas vendendo a programação de TV, e até discos.
É (A)VER quanto tempo a SET se mantém nessa editora também.

Se pelo menos entrar nos eixos e passar a ser lançada no mesmo mês que está escrito na capa, está tudo bem.