segunda-feira, junho 27, 2005

Ontem fui ao Shopping, dar aquela rodada de bobeira.
Entrei nas americanas levado por um banner na porta da loja (leve tres cds e pague 2. Preço: 14.99).
Ok, sempre posso achar algo interessante e na pior das hipóteses, poderia finalmente comprar o cheetos sabor x-burguer. Passei na gôndola, peguei o cheetos e fui para a área de cds. Enquanto ficava na dúvida entre comprar e não comprar os dvds do Anti-herói Americano e do Elefante, a Lu começou a futucar a bancada com um monte de cds lixo (Pra vocês terem uma idéia, tinha uns Artists Collection do KENNY G e da Whitney Houston…).
Depois de um tempo ela me chama. Animada. Fui dar uma cponferida e não é que tinha uns digipacks do AC/DC no bolo dos tres por dois a 14 reais?
Fly on the wall, If you want blood you got it, flick of the switch e blow up your video (esse último acabei não levando)
Ela ainda achou e fez questão de levar Bad e Off the Wall do MJ em edição especial e Desire do Dylan.
Depois dessas, nem provei o cheetos nem levei os DVDs pra casa. Mas temos 6 cds a mais na estante.

quinta-feira, junho 23, 2005


16 anos
Bobeira. Mas pelo menos não é aqueles pézinhos andando, ou boquinhas ou OIS gigantes.


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terça-feira, junho 21, 2005

Linda capa de mais uma banda legal.


Ok, legal, não. Maravilhosa. O shoegaze, perdido, etéreo e pop de volta. Disco de uma beleza excepcional. Difícil ver algo desse jeito hoje em dia. Já não posso esperar para por minhas mãos no antecessor dessa maravilha, o Folly.
A semana está sendo, foi e continuará sendo pesada. Junho foi um mês pesado e rezo para que ele se torne logo uma lembrança, uma página virada na folhinha, um mês a menos no calendário.

O tempo não mudou tanto. Os dias continuam passando, sem mais nem menos. As horas continuam a não fazer muita falta. Mas a cabeça pesa pacas, com tudo isso ao redor.
É a vontade de chutar o balde, sabe?

Ir para o interior, vender sacas de café. Ir para um supercentro, como NY ou Londres e me virar de qquer jeito. Só para poder entrar num pub, tomar uma guinness e ver um novo Oasis iniciando sua carreira. Ir para casa e lá ficar, ouvindo música, navegando pela internet, baixando músicas (coisa que NUNCA faço em casa, pois chego todo dia com overdose de computador).

A grana poderia ser fácil. Mas não é.

Reclamo aqui, jogo as frustações ao vento e me levanto para seguir mais um dia, esperando dar a hora de dormir e acordar de novo para recomeçar a percorrer um caminho que já foi traçado antes.

sexta-feira, junho 17, 2005

Saber quando parar é uma arte. Uma que, admito, preciso me dedicar a aprender e colocar em prática cada vez mais.
Pode ser a hora de parar um texto, de parar de experimentar palavras novas numa frase fechada, de tentar estar sempre na frente, junto, com frio, com calor, em pé, limpo.
Enfim, parar.

Semanas passam, voam, e lá vou eu sem parar correndo de lá para cá, de cá para lá.
Tentando, fazendo, correndo, vivendo. Um sinal vermelho, nem sempre pode ser um sinal vermelho quando nnao se pode parar. Quando não se consegue parar. Mas olhar para os dois lados é importante. Nunca se sabe quando um caminhão pode aparecer do outro lado.

quinta-feira, junho 16, 2005

Pronto.Baixei e ouvi algumas vezes o disco do Foo Fighters. São dois, na verdade, mas dois mesmo. O primeiro, o velho Foo de sempre, melódico, bonito, pegajoso. Muito mais que um ou dois hits, o álbum se sustenta como um todo. E como se sustenta. Hell, Resolve, The Last Song, Best of You são poucas mostras de como um baterista pode se tornar um frontman digno de estar entre os maiores de todos os tempos. Me lembro de quando o primeiro disco do Foo Fighters foi lançado e se encontrava para comprar em qualquer loja da Redley, em qualquer Shopping. De lá para cá, o ex-baterista do Nirvana deixou esse rótulo para trás e conquistou o mundo com pelo menos 5 discos muito bons.

E aí é que a porca torce o rabo. Se fosse apenas o primeiro disco, nada demais. Os caras estariam lá mais uma vez, mostrando competência e tesão. Mas os desgracados resolveram me fazer deste In Your Honor um disco duplo e dividir em plugado e acústico. Uma temeridade, visto a importância das guitarras em suas músicas. Ok, o disco dois não foi esse estrago, por ter belas melodias, mas poderiamos muito bem deixar esse tipo de música para o Jack Johnson que, com muita propriedade, vem fazendo isso a mais tempo. O ponto alto da confusão mental deles é Virginia Moon, uma bossa nova com uma voz feminina acompanhando Grohl. Se o disco novo fosse apenas a primeira metade, uma nota oito ou nove poderia nem ser surpresa. Mas com as duas metades, dividimos e chegamos a um quatro ou cinco.

segunda-feira, junho 06, 2005

Bom, peguei o avião, comprei o ingresso, tomei um chopp e entrei no Metropolitan/ATL/Claro Hall.
A platéia não estava lá essas coisas. Meio vazio, diria, meio cheio dirão outros. O número de presentes deve ter dado pelo menos metade da casa, umas cinco mil pessoas. O palco, montado, diferente do Tim Festival. Cheio, entulhado, quase, em se tratando do White Stripes. Um piano de cauda, uma bateria, dois tamborzões (tímpanos?), um xilofone (será isso a marimba?) que não foi tocado, o pianinho que já tinha visitado o Brasil e mais dois sintetizadores em cima de cada piano.
As guitarras estavam confortavelmente encostadas em três caixas, provavelmente valvuladas, que se encontravam no palco. Ao invés do elefante, que da vez do Tim estava em cima do pianinho vermelho, três figuras de candomblé, vodu, enfim, de alguma desses sincretismos religiosos típicos das américas de baixo em cima de cada uma das caixas.
Cobrindo todo o fundo do palco um pano pintado em preto e branco, com a grande maça branca no meio e uma paisagem meio tropical com mar, encostas e palmeiras.

As luzes se apagam, os roadies, todos vestidos de gangsters como antes, se afastam do palco.

Entra em cena uma figura pálida, com uma bluda branca e uma calça vermelha. O jeito tímido não deixa dúvidas, assim como o sexo. É a Meg. Atrás dela segue seu irmão, Jack, de cartola enfiada na cabeça, cavanhaque, bigodinho, casacão preto, visual infernal.
Guitarras e baquetas a postos.
Dead Leaves and Dirty Ground. Black Math. Fell in Love With a Girl, em momento calmo, como na apresentação de 2003. Blue Orchid, a música nova que funciona como nenhuma outra música em um show deles, Seven Nation Army, Hotel Yorba, o início de Ball and Biscuit, seguido de um pedido dedesculpas “Sorry, I made a mistake” (como assim? Erro foi não ter tocado!) Jollene, I Just Don't Know What To Do With Myself, que teve o refrão cantado sozinho, e em uníssono pela platéia, em momento de alegria de Jack durante o show. Espaço para dizer que ambos pareciam felizes e se divertindo durante o show. Inclusive, conversando com o público, coisa que não aconteceu durante a primeira visita ao Brasil. Em certo momento, jack disse que Meg estava tendo good times in Brasil e que eles adorariam voltar a qualquer hora aqui. Além disso, em uma quase declaração de amor, disse que poderia ficar ali em cima tocando por horas e horas para a gente - histeria da platéia – mas que infelizmente ele teria que ir para São Paulo – vaias da platéia – mas que no dia seguinte voltaria para o Rio de novo – palmas da platéia.

Voltando ao show. Passive Manipulation, a mini-música cantada primeiro por Jack, ao piano, e mais tarde por Meg, nos tamborzões. My Doorbell, música do disco novo, assim como Red Rain, gritada a plenos pulmões, com raiva atípica. Excelente momento do show. Em certa parte, uma iluminação vinda de baixo projeto, meio que sem querer uma sombra de Jack no pano de fundo. Se o que dizem é verdade, que a sombr capta a alma da pessoa, eu estava ali presenciando um momento de possessão, digno de Robert Johnson, o bluezeiro americano que vendeu sua alma ao diabo para tocar bem guitarra.
I Think I Smell A Rat, We're Going To Be Friends, momento mais calmos.
Alguns covers, até daquela música dos anos 80 (até vocês?!) que cantava no refrão “sorry” e que era meio melosa. Ah, claro, não podia faltar The Hardest Button to Button, que abriu a roda do pogo e foi genial. Na última música, um cover de alguém ou uma música nova que nunca ouvi deles. Muito boa. Jack aproveitou e ensinou o refrão para a platéia, pedindo para que cantassem com ele. Cantaram. Cantamos. E saímos com um sorriso esperto no rosto. Como eles, aliás.




sábado, junho 04, 2005

ei ei ei.
Rio agora.
Sábado à tarde, preguiçoso.
Ia assistir a uns shows em um sebo em copa, mas não vai rolar. Vou ficar por aqui afagando as mais novas aquisições, lindas que só, que vão continuar enchendo a minha já cheia estante. Hoje a conta foi feia, mas tem Travis, Scissor Sisters, Sick of it All, Led Zep (é, comprei o fisical grafite, mas também tinha acabado de sair de um show do white stripes), otto (só faltava o changez tout. Faltava!), George Harrison (pra Lu, gente. Pra lu. heheheh) e outras coisinhas mais.

E o final de semana ainda tem Guinness no Irish Pub hoje de noite e Paradiso, lá na Matriz. Mas o motivo maior de estar aqui é/foi o White Stripes.

E como foi. Preciso dizer que esse show foi grande, apesar de pequeno. Duas pessoas, dois instrumentos (bom, no palco tinham mais)e uma hora e tanto de felicidade e pula-pula. É incrível como é agitado um show dessa dupla. É incrível como o público se hipnotiza com a Meg e com a guitarra de Jack. é tão incrível, que merece um post decente, escrito e salvo no word, onde não corro o risco de perder todas as nuances da noite em minha escrita. até lá.

quinta-feira, junho 02, 2005

Bom, bom, bom...

ó Outsider, escrevo quase toda semana. de preferência 2ª e 3ª.
é que são o dias mais fáceis de escever. Mas semana passada teve feriado e trabalhão nessa semana de agora. Enfim...

Bom, o White Stripes está crescendo aos poucos. mas devo dizer que foi uma verdadeira brochada ouvir o disco pela primeira vez. Sabia que tinha pouca guitarra, que era piano, que era a porra da marimba (que desgraça é essa?!)...
Mas brochei. Espero que Jack esteja muito, mas muito nervoso no dia do show.
Porque se eu pagar avião, ingresso (caro pra cacete) e merchandising do show e ouvir pianos e orangotango na bateria... sei não. Acho que quebro um dedo do safado. Pode ser aquele cheio de pinos mesmo.
Ufa. consegui entrar no blogger.
Bom, vamos ao texto então:

O micro já deu pau e já está na assistência. Eles me prestam a devida assistência, enquanto empresto a eles minha paciência. Felizmente baixei tanta coisa (e gravei 3 discos de MP3) que agora, mesmo sem computador, posso colocar em dia as audições das novidades nem tão novas assim. E foi nessa de colocar em dia que me deparei com um discaço, já lançado por essas paragens. E sabem como fiz para ouvir o disco? Apertei um botão. Sacaram?
Push the Button. O incrível disco dos incríveis Chemical Brothers. Uma maravilha no nível de quem já cavou seu próprio buraco. Sacaram de novo?
Dig your own hole, o clássico Brotheriano.

E digo que Push the Button é uma maravilha apenas por suas músicas mais urgentes, aquelas que te pega e dá uma sacudida, como se quisessem te falar:
“Ei , me escute!!! Valho a pena.”
Sim, eu sei que valem. Galvanize, The Boxer, Believe e Hold Tight London fazem um quarteto inicial que só não é melhor porque Come Inside é a quinta música. Se ela estivesse ali, entre as 4 primeiras, sei não. Mas então já são cinco as maravilhas do álbum? Sim, são.

Um tempinho para respirar, para a química dos irmãos se assentar no cérebro e uma calmaria que logo depois é quebrada com Marvo Ging e Surface to Air, que deveria ter sido lançada há alguns anos atrás, junto com Born Slippy. Viraria hino e trilha de filme de ação inglês esperto.

O tempo passa, amigos, mas a química continua potente e fazendo a cabeça com o mesmo efeito de antes. Viva o sintético, mais orgânico que nunca.