sexta-feira, dezembro 31, 2010

E com a dor de dente insistente, preciso colocar aqui as minhas preferencias para dar cabo à dor:

Nimesulida, 3 vezes ao dia - faz mais de 20 dias que uso. sinais do uso: aftas por toda a boca.

Dorflex: mini-dose de dipirona para sanar a dor, pouco útil. Ainda assim, funcionou umas poucas vezes.

Dipirona gotas: 30 gotas de alívio, apesar do meio canal feito pelo dentista.
de 4 em 4 horas, o alivio necessario para dar aquela apagada e esquecer da dor.


Como não poderia deixar de notar,
aqui vão as diferenças entre nossa querida Endinger garrafa e um copão 500ml de chopp.





felizmente dessa vez, direto do barril, um chopp erdinger.
a primeira diferença é no sabor, bemmm menos marcado e incrivelmente suave para uma weissbier. Notas de baunilha no primeiro gole, com retrogosto macio de banana e pão (mas afinal, é uma de trigo)!!!

Superior a nossa garrafinha que parece querer cantar de galo. infelizmente, sem poder.

Nota 8




Ainda no irish da lapa provei uma cerveja frutada, ou seria cereja cervejada?

feita a base de cervaja de trigo com MUITA fruta, a danada aqui nem parece uma cerveja. Tanto que a Ju, minha namorada nada afeita a cerveja provou e repetiu a dose. Doce pacas, parece pacas com um keep cooler de morango, sendo realmente dificil designa-la como uma cerva.

Nota 8, pelo ineditismo.
Nota 4, pelo gosto de cerveja


o que falar de uma Dama quando vc ainda é um garoto? Foi assim que me senti quando provei pela primeira vez a famosa DELIRIUM TREMENS, no Irish Pub da Lapa. Em primeiro lugar, a garrafa é linda, lembrando a cerâmica da Bohemia Confraria. O copo, esse mesmo da foto, é de uma beleza singular, com seus elefantinhos rosas. E a cerveja? Bom, a DELIRIUM parece mais um espumante, tamanha carbonatação. Sua coloraçao é linda, meio avermelhada, com creme intenso e sabor doce, apesar dos 8,5% de álcool. O aroma de abacaxi é presença certa, lembrando um jovem sauvignon blanc. Frutas amarelas, como banana e damasco também estão presentes. No palato, dá para sentir o álcool pronunciado, assim como notas de especiarias no retrogosto.
Uma experiência que vale os 35 reais pela garrafinha do elefante rosa.

Nota 9

quinta-feira, dezembro 23, 2010

maravilha que me acompanha agora, aos poucos sendo degustado, faixa a faixa...






meu presente de natal.
: )

segunda-feira, dezembro 20, 2010

cervejas
sim, sim...
as cervas estão de volta, uma vez que desliguei meu video game no meio de batman arkham asylum (óóóóóótimo jogo)!!!
Fui de Fuller´s e Greene King mais uma vez, já que tenho uma certa dificuldade de consegui-las no Rio.
e as da vez foram:

Fuller's Golden Pride
Cerveja incrivelmente alcoolica, com 8,5%. Comparadas com as de 12%, nem tem tanto alcool assim, mas o sabor do alcool no primeiro gole é intenso. Indo além, tem um retrogosto permanente, bastante lupulado. A espuma aparece, dá um oi e se vai rapidamente. Tem frutas secas, couro, madeira e caramelo torrado no sabor.
Boa cerveja, com média drinkability.
Ou seja, cai bem numa noite de degustação. Mas não combina com um dia ensolarado.



nota 8

***

Depois, vamos de uma Porter de verdade.



O azar da Opa Bier foi ter vindo exatamente antes dessa Porter. Uma Porter como deve ser: forte, amarga, com presença e ótima para se degustar. Creme honesto e final assustador, prolongado pra caramba. Incrivelmente fortes foram as notas de funghi secchi e shitake no primeiro gole e, como não poderia deixar de ser, café e malte torrado, além de um lúpúlo bem consistente.

Nota 8,5.

***

E pra finalizar as cervas do fimde, mais uma Greene King, a estupenda Strong Suffolk Vintage Ale.



O nome vintage vem a calhar pois é um blend de cervejas, com uma delas envelhecendo 2 anos em barril de carvalho. E, queridos, esses dois anos fazem dela uma cerveja especial. Madeira de cara, nem precisa pensar. Frutas secas, damasco, alcool perfeito, com 6%, sem forçar muito no gosto. Uma bebericação ótima (traduzi drinkability pra não parecer muito besta), macia, aromática e saborosa. Detalhe para a temperatura ideal, em torno de 8 graus. Realmente, muito gelada pareceu bem menos saborosa do que depois de ficar um tempo no copo.

Nota 9.

domingo, dezembro 19, 2010

cervejas

de bobeira em Vix, onde espero ansiosamente pela segunda-feira.
até lá, rsolvi dar uma passada n0s supers daqui e ver se encontrava alguma cerveja legal. No carone, em JP, achei as importadas da Boxer. Pra quem não sabe, ela é que traz as Fuller´s e as Greene King.
Boas cervejas inglesas, se não espetaculares, com ótima qualidade. infelizmente o custo x benefício delas é de dar dor no bolso. Algo em torno de 32 reais a garrafa(as da fuller´s em supermercados como o Zona Sul e na Casa do Cervejeiro em Vix).

Para começar um domingo caliente pero no mucho, uma Abbot ale.



De acordo com os sites especializados, a cerveja "envelhece" sete dias para que todas passem pelo sabbath(onde seriam abençoadas). De cor caramelo e com um creme consistente e persistente, é uma boa companhia, com ótima drinkability. O lúpulo forte para padrões nacionais não é dos mais pesados e deixa a cerveja com presença, mas sem torná-la antisocial. Pena ser tão cara, mais de 14 reais a lata.

nota 8.

****

E ontem me vi diante de mais uma cervejaria nacional, a OPA Bier de Joinville.
E fui logo no degrau de cima, peguei uma Porter e uma Pale Ale.
Bom, posso parecer chato, mas, pra mim, usar essas denominações é como dar um tiro no pé. Principalmente porque as principais inglesas vão por esses caminho. Então, no mínimo, você vai ser comparado com cervas inglesas e não com a Skol ou Brahma. Por esse ponto, temos duas cervejas honestas, mas sem muita personalidade.
O destaque maior fica para a Pale Ale. A Porter parece ter dado uma abrida de pernas para o gosto nacional, deixando-a meio aguada e sem muita presença, apesar de ser de longe muito mais encorpada do que as pilsens meia tigela.
Custo x benefício interessante, por cerca de 5 ou 6 reais.






nota 6,0 (porter)
nota 6,5 (pale ale)

terça-feira, dezembro 14, 2010

segunda-feira, dezembro 13, 2010

diversão acima de qualidade.

the force unleashed 2


Star Wars. Quem é que não gosta de empunhar um sabre de luz e sair cortando cabeças a rodo, como Conan? Bom, eu gosto. E muito. Por isso, posso dizer que me diverti bastante com o Force Unleashed 2. Mas tirando isso, o jogo poderia estar numa lista de maiores decepções de 2010. O personagem tem carisma zero, uma história bem chinfrim (parece que ele morreu no primeiro jogo e voltou do nada como um clone nessa segunda parte), cenas que não levam a lugar algum (o que o YODA faz nesse jogo é uma ótima pergunta) e dificuldade quase zero, se levarmos em conta que o personagem é praticamente um Deus Jedi de tão poderoso. Ok, o jogo parece uma bosta. Mas não é. É divertido sim, usar a força para esmagar um Tie Fighter e mandar os destroços pra cima dos stormtroopers. Mesmo que depois de um tempo isso se torne um pouco entediante. As fases não são dificeis de se resolver, mesmo jogando no hard. E os puzzles não quebram cabeça de ninguém. No todo, um jogo nota 5, que pode tornar divertido um fim de semana chuvoso. (e por 10 réau tá valendo!!)
E como disse que iria escrever sobre os jogos, bom, aí vamos nós.

Quando comprei o XboX pensei, obviamente, na facilidade de achar os jogos por um preço acessível, tipo 15 e 10 reais. E com isso, posso me divertir com todos os principais lançamentos, sem entrar no cheque especial. Foi assim que esse console daqui de baixo se tornou meu sonho de consumo.



Xbox elite 250gb edição especial Halo:Reach.

Abri mão de God of War quando não comprei o PS3, mas ganhei o Halo quando escolhi o XBOX. E que jogão, mermão. Não dá pra parar, não dá pra descansar, não dá pra dar bobeira. Dificuldade alucinante, inimigos inteligentes e que estão doidos pra te dar um sacode. E dão MUITOS sacodes durante o jogo. O final dele ainda guarda uma surpresa talvez não tão agradável. E por conta dele, a vontade de jogar online cresceu exponencialmente...


Jogo do ano
como dizia o Bozo, pra viver é melhor sempre rir.

Esse mês acabei vendo duas comédias das quais falo aqui:

Um Parto de Viagem (Due Date)


Bom, pra começar esse filme tem a assinatura de todd phillips. Entre algumas pérolas estão Se beber não case(the hangover) e Dias incríveis(old school), aquele mesmo com will ferrell encarnando frank the tank!

O filme conta uma história nada convencional, mas totalmente crível, ainda mais em um país como os EUA. Sem falar na atuação magistral de Ed. Downey Jr. O cara voltou com tudo e está realmente por cima da carne seca. Dá para se divertir e soltar algumas boas risadas. Se você é daqueles que quer pensar um pouco depois de um filme, bom, talvez não haja muito para se pensar aqui. Mas mesmo assim, é um passatempo de muito boa qualidade.


A outra fita que assisti por estes dias foi A ressaca (hot tube time machine).



É o tipo do filme que você junta os amigos, enche a cara de cerveja e se diverte horrores. Mas pode preferir ver sozinho tomando um chá gelado e se divertir um pouco menos.

um grupo de amigos, casados, com filhos, enfim, adultos, entram numa hidromassagem e voltam no tempo.

: O

E, o pior que poderia acontecer para eles, param em 1986. Entre polainas, Poison e cocaína, eles têm a chance de reescrever o passado, fazendo muita graça com a década perdida. Óbvio, o filme acaba se perdendo em uma parte ou outra, mas tem algumas tiradas engraçadas o que o também torna um outro bom passatempo.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Games

daqui a pouco começo a escrever sobre os joguinhos que tem feito a minha alegria em dias de não-trabalho.
tenho jogado e darei algumas dicas de bons jogos e de jogos não tão bons assim.

já já falo de Halo Reach e Star Wars: The Force Unleashed II.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

cervejas 2

quarta-feira é dia de futebol e cerveja.
então abri a segunda. Uma lager das boas, com um tom leve e adocicado no início e um também leve amargor no retrogosto. O grande problema dessa alemã, trazida pro Brasil pela cervejaria Petrópolis é o preço, entre 9 e 12 reais. Comprei por 5 e pouco.
Por este preço, é melhor do que qualquer Lager nacional. Mas também não é inesquecível.

Nota 7,5.

eu pensei num numero o dia inteiro ontem:
4318, 4318, 4318

e não é que hoje, voltando do supermercado, escutei uma mulher conversando com o cara da banca do bicho que jogou 4619 e deu 4319.
Um número acima do que pensei.
o que isso quer dizer?
sei lá...
cervejas.

costumo escrever sobre cervejas aqui.
ou costumava. Mas enfim, aqui no Rio, tenho acesso a tantas cervejas, e algumas em promoção, que acabo provando tantas cervejas novas e conhecendo tanta coisa boa que fica até difícil colocar aqui.
Vou tentar me retratar e colocarei as duas que vou provar hoje:




Voll - damm

espanhola, da estrela damm, uma marzenbier. cerveja frutada e forte, com 7,2%.
17,7% de malte. Deliciosa, e um tanto cara. Na promo, consegui de 12 por 4,99.
Lembra uma india ale ou uma Confraria da Bohemia, mas dando de MIL.
Se puderem provar, não percam a chance.
Nota 8,5.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Tava pra escrever sobre uns filmes que andei vendo.
Tropa 2 acho que todo mundo já viu. Não preciso ficar comentando aqui.


Mas o Solteirão (Solitary Man), preciso.

No início do filme quando toca solitary man na voz de Johny Cash, já sabia. Viria pancada por aí. E o filme, muito bem feito, mostra tudo o que mais tememos:
ficar fudido e mal pago depois de velho.
E não se tocar que se está velho.
Uma comovente viagem pela rotina de Michael Douglas adentro, um sessentão quebrado com uma volúpia de dar inveja. ou será que não é bem assim?

Papel digno de Oscar e, dizem, um provável candidato.




***

Outro dia chegou aqui em casa a primeira temporada de Mad Men. Assisti o primeiro episódio e não vi mais nenhum. Não gostei? Claro que não.
Sabe quando vc não quer terminar de ler um livro? Pois é, mesma sensação aqui. Fiquei tão embasbacado com o primeiro episódio que se não tivesse que dormir, comer ou tomar banho, viria a temporada inteira, do inicio ao fim.

Só vendo para entender. Um diretor de criação nada bobo de uma baita agência de Manhattan e que se acha o dono do mundo e é tratado como tal. Anos 50/60 com direito a bebida no horário de trabalho, assédio sexual quando ainda não era assédio comer a secretária e cigarros, muitos cigarros.

Ótima dica de presente de Natal.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Aqui antes

Fim de ano se aproximando. Mais um daqueles em que quando nos demos conta já era junho, e um espirro depois, dezembro. A velocidade com que os dias passam se equipara aos megabytes das conexões. Hoje internet está no celular, no tablet, na TV e até no computador. Ou seja, nosso acesso à informação se dá de forma contínua. É nesse mundo, como diria o Rei Roberto Carlos, a 100, 120, 150 quilômetros por hora que me proponho a enumerar os melhores álbuns do ano de 2010. Para tanto, fui buscar inspiração em algumas listas que já pipocam por aí. Surpresa ou não, fui engolido pela mesma velocidade que não faz tanto tempo era minha aliada. Dos dez principais lançamentos de 2010, segundo conceituada loja inglesa, posso falar do nono e décimo colocados. Ainda bem que na louvável megalomania dessa lista, temos 100 discos. Sim, 100. Conseguir ouvir um disco a cada três dias, de maneira profissional, é assustador. Seu tempo deve ser todo voltado para isso. Agora, ouvir uma quantidade maior do que essa e fazer uma lista dos 100 melhores soa doentio. Escuto menos do que gostaria e muito mais do que o necessário. Compro menos CDs do que antes, mas consumo música numa velocidade acima da média. Ainda assim, para fazer uma lista de dez mais, sempre sofro. Um ou outro sempre ficam de fora. Como tenho que dar a cara a tapa, os meus estão aqui. Mas não ficaria surpreso se a sua lista, leitor, fosse bem diferente, e por que não, muito melhor. Sinal dos tempos.

Foals – Total Life Forever
Foals volta melhor do que antes. Nada como um gole de maturidade.

Maximum Ballon – Maximum Ballon
No ano dos projetos paralelos, esse se destacou com pegada pop e dançante.

Broken Bells – Broken Bells
Sem disco novo do Shins, matamos a saudade com esse delicado trabalho de seu vocalista.

Tame Impala – Innerspeaker
A psicodelia sai da Austrália e toma de assalto o mundo.

The National – High Violet
Depois de altos e baixos, o National parece ter reencontrado o caminho.

Teddybears – Devil’s Music
Impossível ficar parado.

!!! - Strange Weather, Isn't It?
Música eletrônica com cérebro.

Interpol - Interpol
Cada vez mais dark, cada vez mais Joy Division. Cada vez melhor.

Mumford & Sons - Sigh No More
Exige uma certa dedicação, mas depois de descoberto, fica melhor a cada audição.

Arcade Fire – The Suburbs
Obra-prima? Nem tanto, mas um ótimo exemplar do que melhor se faz por aí, em matéria de música.

terça-feira, novembro 09, 2010

ei ei ei

nada pra escrever aqui. mas vou tentar dar uma pala para vocês que ainda frequentam esse lugar.

é, nada para escrever mesmo. Mente em branco.
Agora atrás de um Guitar Hero bundle, com bateria e microfone.
alguem topa?

segunda-feira, novembro 08, 2010

hj poderia escrever aqui sobre a dificil vida de um redator em busca de emprego em uma cidade grande.
A solução vai acabar sendo emprego temporario na livraria do Shopping.
: /

***

Assisti ao primeiro episodio de Mad Men.
valeu a pena. muito, mas muito interessante.
Desde já, preciso me concentrar nessa série.

***

em passeio quase dominical pelo Barra Shopping, em agradável companhia, me vi chocado ao deparar com quantidades absurdas de séries à disposição na FNAC da Barra. Desde já, um lugar a se evitar em época de vacas magras...

***

Nestor Garcia Canclini é meu novo companheiro de cabeceira.
Preparação para a prova do mestrado Mode ON.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Antes aqui






A história está cheia de momentos em que apostar em mais do mesmo é o caminho mais seguro para o sucesso. O Soundgarden que o diga. Depois do fim da banda, alguns meses antes do que seria seu primeiro show no Brasil, cada integrante seguiu um caminho. O mais conhecido deles, o vocalista Chris Cornell, lançou um disco solo e depois formou o Audioslave, com os músicos do também recém-finado Rage Against The Machine. No entanto, nem o poder das notas dos ex-RATM nem o alcance vocal de Cornell pareceram afinados um com o outro. E o que é pior, deixando os fãs, órfãos de ambas, com gostinho de quero mais.

O tempo, ah, o tempo. O Audioslave hoje é passado. O Rage está de volta com sua formação original e fez um show histórico no festival SWU. O Soundgarden também se reuniu e voltou à ativa, depois de um longo hiato, lançando sua primeira coletânea, com algumas músicas inéditas. Assim matam a saudade dos fãs com criações nunca dantes ouvidas, e, ao mesmo tempo, fazem um belo apanhado do trabalho de anos de estrada, para uma nova geração que apenas ouviu falar do movimento grunge e no barulho criado por Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Cia.

As primeiras faixas do disco lembram os primeiros eps, de uma banda ainda em busca de sua identidade. Dessa fase, destaque para a música Fopp. Logo depois, o disco que fez o Soundgarden explodir, Badmotorfinger é destrinchado. Várias faixas mostram o que de melhor a banda fez, em um dos discos mais emblemáticos do grunge do início dos anos 90. Outshined, Jesus Christ Pose e Rusty Cage fazem parte desse momento. Do álbum Superunknown vem a balada Black Hole Sun e Burden in My Hand. Sim, mais do mesmo. Mas é tamanha a qualidade que você até se pergunta se não vale a pena dar essa chance para eles.

E a resposta vem no mesmo disco, com as inéditas que evocam a década passada. Mesmo não sendo músicas novas, mas sobras das sessões de gravação, as composições mostram que o que é bom sempre será bom, como comprovamos em Black Rain, o single do lançamento. Se antes a espera era para saber se a banda ainda voltaria a se reunir, agora ficamos na expectativa de um novo disco cheio de inéditas. E que venha logo, porque os fãs já não aguentam mais esperar.

segunda-feira, outubro 04, 2010

Lá estava eu, no super com mamãe.
Era uma segunda pós eleição onde todos estão felizes e esperançosos por dias melhores que não virão. De repente passa uma mulher alta, cabelos até o ombro, rosto de menina. O rosto da menina era o mesmo que conheci quando o rosto de menina ainda combinava com o corpo de menina. Ela devia ser algumas séries mais nova, umas duas ou três se tudo isso. Ou seriam mais? Com o passar dos anos algumas coisas vão se perdendo por aí.
Já ia puxando minha mãe pelo braço para apontar para a menina que estudou comigo quando me apercebi da pequena figura que caminhava à frente de seu carrinho de compras. Não mais que 3 ou 4 anos. Um menino, cara e corpo de menino, cabelo de cuia, com aquela cara de infância. Ela falava com ele com um carinho, com uma ternura e ao mesmo tempo com a autoridade que só uma mãe sabe usar.
Fiquei sem reação, pois já não poderia mostrar para a minha mãe a menina que estudou comigo, do pouco que ainda restava na minha memória. Não combinaria dizer: Olha aquela menina, estudei com ela. Também não achei por bem falar: Olhe aquela mulher ou ainda olha aquela mãe.
Por falta do que falar, me calei.

E vi a menina que estudou comigo passar e seguir adiante. Com o menino ao lado dela.
Dois pesos...

Maria Rita Kehl - O Estado de S.Paulo

Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.


Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.

quarta-feira, setembro 22, 2010

para continuar o post lá debaixo, dos filmes, vi também:

Transformers 2 - revenge of the fallen

nem preciso comentar, né?
destaque absoluto para a calça branca da Megan Fox que termina o filme branca, mesmo tendo caído milhares de vezes no chão do Egito.
Ah, sim, os carros e aviões e tudo mais se transformam em robô, mas é tudo tão frenético que você nem sabe mais quem é quem e o que acontece.
triste.
o site da reverbcity é legal. Não, nunca comprei nenhuma camisa lá.
É engraçado isso, porque apesar de conhecer todas aquelas bandas de lá, acho as estampas meio papagaiadas demais. Muita cor, muita referência, sei lá...

Enfim, o interessante é que se você der uma passeada pelas camisas do site, um monte de bandas hypadas e que viraram estampas, hoje são meras desconhecidas.
E o custo dessas camisas cai vertiginosamente, de acordo com a falta de hype.
Exemplo?

digamos... Maximo Park ou Architecture in Helsinki

de 55 pratas, vc já compra uma dessas até por 19 reaus.
E como amigos são uns poucos mesmo, dá pra contar nos dedos das mãos, não fico com um pé atrás de falar isso.
Vitorinha deu o que tinha que dar.
mesmo.
Não dá mais, cidade.

Acaba a campanha volto pro Rio e de lá, só saio se for pra fora.

terça-feira, setembro 21, 2010

Copiado do Elton, do tendências

Filmes da Semana.
Semana prodigiosa em matéria cinematográfica. Se não teve grandes produções, teve pelo menos uma que me pegou de jeito.


THE OTHER GUYS



Comédia estranha, estilo Will Ferrell. Dois tiras não muito brilhantes precisam ocupar o espaço deixado pela grande dupla que antes combatia o crime em NY. Passa bem o tempo e tira umas risadas sem jeito. Destaque para a crítica aos banqueiros e executivos americanos nos créditos finais.



GROWN UPS



Comédia família. Com a família de humoristas do Clã Sandler: Rob Schneider, David Spade, Kevin James e Chris Rock. Piadas para as crianças, num filme que ensina o valor de se ter um infância com amigos, brincadeiras que não sejam videogame e como essas coisas criam laços que duram para sempre. Mais longe da nossa realidade impossível, com casa no lago, campeonato de basquete na escola e quatro de julho. Se não tiver outro filme em vista, passa o tempo.



MARY & MAX



Ponto para a animação quase em preto e branco. Como a vida de seus personagens, o filme é meio sem cor, meio sem graça. Mas da trilha sonora à construção das personagens, tudo está em perfeita sintonia. O coração da gente é estraçalhado com o desenrolar da história pouco convencional sobre a amizade de uma menina de 8 anos e um cara de 40 e poucos. Ela na Australia, ele em Nova York. Impossível conter as lágrimas no fim.

segunda-feira, setembro 20, 2010

acho que esse tempo fechado, com um pouco de frio, com um pouco de chuva me faz feliz.
Faz-me escrever em profusão leviatânica, pelo menos.
Tudo faz sentido em palavras, no papel.

Anoitece aos poucos por aqui.
Três xícaras de café depois, aparece um panetone de ontem, todo destruído.
Resquício de panetone, seco. Quase natureza morta.

Apenas um pedaço parece não ter sido tocado.
Esquecido pelo tempo, que precisa, mas o bastante para que o ache.
De supetão, agarro um fiapo de sua massa e atiro boca adentro.

o tempo parece parar.
Em instantes, lembranças invadem o cotidiano sem sal.
natais, família, amigos e felicidade extrema.
Frio, chuva, presentes, bonecos de neve, aulas de francês...

como um simples pedaço de panetone consegue mudar minha vida, meus dias até o final do ano?
por que tanta felicidade em um sabor adocicado, por que tanta boa vontade, por que querer e ser feliz depende de uma mordida em um pedaço de pão doce?
Estou radiante.
O fim do ano, o momento de alegria, de dividir, o natal, o papai noel, tudo está aqui.

Como sempre estiveram, dentro de mim.
dois posts em um.

Como todos não souberam, não estou bem. Ou não estava bem, pelo menos.
Ansiedade, trabalho, pressão, estresse.
Partiu o fio. pirei e curei.
I'm fine, thanks.

Enfim, segunda amanheceu chovendo.
O VMB foi aquilo, colorido sem ser GLBT.
E mais um amigo de colégio foi pai, quarta passada.
(toda vez que digito pai, erro a tecla e aperto o U em vez do I. Toda hora escrevo pau em vez de pai. Mas, se pensar bem, tem tudo a ver. Costumam dizer que o Pinto é sempre por parte de pai, mas essa piada é velha).

ok, me perdi.
voltarei ao que pretendia falar.

dois tópicos:
VMB
PATERNIDADE

Sobre o VMB, engraçado que, ainda por algum segundo perdido, fui até a página da MTVe resolvi votar nos indicados. Como o Zémaria estava indicado em eletrônica, fiz questão de deixar meu voto para eles. Se não conhece, corre atrás. Mas depois de depositar com consciência esse único voto, comecei a ver a lista dos outros indicados. E não pude me conter. Comecei a votar nas outras categorias.
Cabe um adendo aqui - pessoal, claro. Faz tempo que a Mtv deveria mudar de nome. o M deixou de significar Música para significar Merda faz algum tempo. o que salva são os labs da vida, sempre depois da meia-noite ou antes do meio-dia. Deve ser para a juventude não ficar confusa. Imagina um adolescente família restart vou xingar muito no tuiter hoje ligar a MTV e assistir clipes? Ele vai ter um surto e, ahn, xingar muito no tuiter.
O importante são os programas de moda, comportamento, realitys americanos, fofocas sobre os ataques de hiltons, lohans e spears da vida e, claro, as piadas. Meu Deus, o que seria da MTV sem os programas de humor? Daqui a pouco Adnet vai pra Globo encarar uma geladeira, seguida de um programa nas madrugadas, assim como as músicas na MTV.
Ou pior, vai ter que mudar de nome, ficar sem falar no Botafogo e aderir aos legionários da emissora do Bispo.

Voltemos pois aos prêmios da MTV. Ao VMB. Na verdade, costumo reduzir toda a discussão a uma única frase: "Quando começamos a levar a sério Fresno e NXzero, por conta de Restart e Cine, alguma coisa está errada."

Sim, votei nas piores opções entre os indicados. Como votar no Otto ou no Arnaldo Antunes, quando podemos votar no NXZero? Afinal, esse não é o canal das piadas?
Aí depois me vem a plateia, a mesma que votou horas a fio, vaiar o restart quando sobem ao palco para receber o prêmio de artista do ano. Queridos estamos na MTV, o canal que se perdeu no tempo e na sua função e que deixou de ser relevante há alguns anos atrás. Estamos dentro do canal das risadas, do stand up sem graça, dos VJs sem bagagem, mas com o cabelo todo colorido. Ou será que a piada, quando começa a ser levada a sério perde a graça?


****

Sobre a paternidade. Bom, esse assunto se confunde com uma certa pressão da idade e, mais uma vez, a uma crise de pertencimento.
Não sei mais onde é minha casa, onde é meu trabalho, onde está meu futuro, quem são meus amigos (ok, esses são os mesmo de sempre, mas agora casados e pais).
E hoje pela manhã, quando fui fazer novos ósculos e amplexos para mim no Shopping, encontrei mais um, recém-papai. De quarta passada. Diz que não dormia fazia quatro noites. Sim, deve ser difícil. Mas pior foi me afastar durante dois segundos do local do encontro e me ver de longe, bermudas, tatoos, mochila e casaco da Adidas. Barba sempre por fazer, 20 e tantos anos na moleira. Será que estou ficando para trás? Sou o que não envelhece? ou o que não amadurece?
Bateu pesado isso. Não estou casado, não pago aluguel, não pago condomínio, não tenho a menor vontade de me enfiar num trampo 8to6, e destruir o que resta da coluna e do ciático. Consigo me manter com um pouco de grana que faço, graças aos meus parentes. Admito minha dependência, talvez pela primeira vez. Hoje trabalho, daqui a 15 dias quero ir pra Irlanda, Holanda, Porto Alegre, Paraguay. Tanto faz. Vou ter tempo para matar e não de férias, porque férias são o meu dia a dia. Quando trabalho é que o faço por um mês, talvez quatro no ano.
Até quando, não sei. Um dia não consigo mais emprego. Não terei mais dinheiro.
Vou olhar pra trás e ficar feliz pelo que vivi e triste pelo que vem pela frente. Sem saber onde moro, sem saber o que esperar da vida, sem uma carreira construída com muitos dias desperdiçados dentro de um escritório.

Espero que falem de mim, pelo menos um dia depois da minha morte. Que a eternidade seja enquanto estou aqui, tentando viver o mais intensamente possível o resto das energias da juventude que é eterna enquanto dura.

Enfim, são essas as dúvidas que me atormentam, as perguntas que não tem resposta e que tento a toda hora saber como responder. Talvez seja hora de esquecer essa coisa de construir a vida como todos esperam que ela seja e viver um dia de cada vez, escolhendo as coisas e caminhos à medida que vão se mostrando.

pensar. Pensar.
penar.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Vitória, 13 de setembro de 2010.

Prezado Luiz Taylor, Gostaríamos de convidá-lo para ministrar uma oficina dentro da programação do evento SINERGIA – V Mostra internacional de Cinema. As "Oficinas de Iniciação ao Cinema" serão gratuitas, aberta ao público, com capacidade para 20 pessoas, com foco da divulgação em alunos de Ensino Médio. Propomos a oficina de “Roteiro” com carga horária de 8h divididas em 2 dias, *29 e 30* de setembro, quarta e quinta-feiras. Sugerimos ainda que esta oficina aconteça na UFES (local a definir) paralela a outras 4 oficinas que estarão sendo realizadas em ambientes próximos.

A Mostra Sinergia, que acontecerá entre os dias *27 e 30* de setembro, tem como objetivos estimular a criação de produtos audiovisuais nas faculdades e propiciar um intercâmbio entre os alunos das Instituições de Ensino Superior (IES) e os produtores de curtas independentes, a fim de desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre a representação audiovisual da realidade social e cultural. Sendo assim, não será uma mostra competitiva.

Os vídeos de realizadores de todo o Brasil e mundo serão exibidos em programação definida, amplamente divulgada e aberta ao público. O projeto é uma parceria entre UVV (Centro Universitário Vila Velha), Curso de Comunicação Social da UVV e UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) através da Secretaria de Cultura. Além das exibições de vídeos e palestras, este ano propomos a realização de 10 oficinas de iniciação ao cinema, contemplando diversos temas da área.




***

Legal, né.
Então estarei lá, passando um pouco de anos de experiência para a molecada.
: )

sexta-feira, setembro 10, 2010

Agora o que eu tenho a dizer sobre o fim do Rio Fanzine.

Sexta tinha duas coisas imperdíveis no Globo. O Dapieve e o Rio Fanzine.
Eram como aqueles amigos que você espera encontrar num happy hour de sexta-feira,trocar idéia, ficar bêbado juntos, rir e ir pra casa descansar da semana cheia de trabalho.
Dapieve continua ali, agora já na contracapa. O RF, bom, esse foi-se de uma vez por todas.
Há tempos, é verdade, as piadas ficaram velhas, as histórias pareciam se repetir. Na velocidade da internet, não abria mais o Globo atrás de bandas novas, atrás de novidades da moda, atrás do que era legal em Londres.
Nesse ponto o RF perdeu mesmo o fio da meada. Mas era bem escrito e quem, what tha hell, se cansa de ouvir boas histórias, mesmo que repetidas?
Era como se a leitura fosse uma confirmação de que você estava no caminho certo, trilhando a estrada dos tijolos amarelos da independência intelectual.
Como o velho amigo das sextas, que você sabe ser o mesmo, com os mesmos problemas, com a mesma história, as mesmas piadas, mas que não cansa de rever semana após semana.

A partir de hoje, uma cadeira vai ficar para sempre vaga na minha mesa de sexta.

RIP RF
Essa época cibernética envelhece a gente em velocidade de banda larga. E eu só tenho 30 anos.


frase fodástica roubado na cara de pau do http://www.escrevinhando.com.br/ acerca do fim/assassinato/extinção do Rio Fanzine.

Bom, a frase fala por si só.
Já o fim do Rio Fanzine, quem fala são os "donos do pedaço"

"
Enviado por Carlos Albuquerque e Tom Leão - 10.09.2010 | 10h22m

Sem mais adeus


Todo carnaval tem seu fim. O do Rio Fanzine em papel é hoje. Mas sem quarta-feira de cinzas, sem tristeza, sem choro. O momento é de celebrar nossos exatos 24 anos — temos nosso próprio tempo, como diria aquela banda de Brasília, que esteve em algumas de nossas primeiras edições — e a inesperada sensação de que fizemos alguma coisa importante, embora não esteja muito claro o quê.

Mas temos pistas. Quando o Rio Fanzine nasceu — sob as bênçãos da rainha Ana Maria Bahiana e os posteriores cuidados de dois dos seus súditos — a informação sobre cultura na chamada grande imprensa era reta e vinha do alto para baixo. Era natural que fosse assim. Cultura alternativa, então, nem se falava dela, salvo as pioneiras colunas de Big Boy e Nélson Motta, aqui no GLOBO.

Mas os tempos, eles já estavam mudando. O primeiro Rock in Rio tinha gerado euforia e inquietação. Os ecos punk também podiam ser ouvidos, apesar da distorção. Todo mundo queria fazer alguma coisa — formar uma banda, fazer uma festa, montar um festival, criar uma rádio de rock e até mesmo inserir um fanzine dentro das páginas de cultura de um grande jornal. A terra estava se movendo: era o underground em ebulição. Restava fazer a nossa parte, a nossa obrigação: divulgar isso.

O Rio Fanzine começou a servir, então, como duto de passagem para essa pressão. E que pressão! Tínhamos que falar de novas bandas, novas festas, novos festivais, novas rádios, novos sons e novas tendências, que nenhum assessor ou divulgador faria chegar à redação.

E assim foi. Descobrimos Planet Hemp, Skank, O Rappa, Ed Motta, Los Hermanos e Canastra, entre muitos, mas muuuitos outros. Falamos de discos, livros, filmes e quadrinhos que ninguém estava prestando atenção, numa época em que o “New Musical Express” só era encontrado em algumas poucas bancas da cidade. Detectamos (e condenamos) a presença dos pitboys na noite carioca. Abraçamos a eletrônica nos seus primórdios, mergulhamos na onda grunge, dançamos com os primeiros raps e viajamos com o dub. Falamos até que o futuro da música seria através de uma novidade chamada internet. E acreditávamos, piamente, que nosso dever, se havia algum, era tornar o underground maior.

Dito e feito. Hoje aquele underground do Rio Fanzine está por cima, está em toda a parte. Ele não precisa, portanto, mais existir naquele velho espaço. Não faz mais sentido. O Rio Fanzine vai continuar on-line, neste blog no site do GLOBO, reforçado a partir de agora. Vai continuar também, de alguma forma, nas páginas do Segundo Caderno (onde nasceu e gerou um filho, a coluna Trans), no Rio Show, no Megazine, nas festas, na televisão, nos blogs, sites, redes sociais, e, a partir de hoje, nas suas próprias mãos. O nosso download foi, enfim, concluído.
"

quarta-feira, setembro 08, 2010

holy cow!!!
como é mesmo o nome daquela série em que um cara volta no tempo para os anos 80, para a época em que ia para a High School?

de repente me deu vontade de comprar as séries boas que via na Tv e ter na estante de casa. Como "Minha vida de cachorro", "O Elo perdido", "Third rock from the sun"...
e tudo isso só porque eu tava futucando atrás do nome daquela série dali de cima e encontrei a finada "The Class" inteirinha no youtube.
Assisti o piloto e descobri porque foi cancelada. hahahaa
bem mais ou menos, mas engraçado como na época, tendo sido feita pelos criadores de friends, achava até que dava para passar o tempo, maybe numa quarta-feira das 20h as 20:30h.

ficaram curiosos? bom, no início do segundo episódio eles explicam todo o Piloto. Se quiserem ver, cá está.

terça-feira, setembro 07, 2010

E eis que as bandas continuam a cair por aqui. Depois de uma limpa no HD, que me salvou algo como 20 gb de espaço, voltei a atolar os pés em notas musicais. A internet que se sacuda e não deixe a poeira baixar.

Então ficamos assim: bandas novas, sensação da imprensada e dos mudernetes. Peguei para provar essas daqui:

Temper Trap e Yeasayer.

sobre as duas, só o tempo pode livrá-las de um lugar escuro dentro de um HD externo qualquer. Primeiras audições ok. No entanto, em ambas, as melodias fazem ter uma vontade de ouvir com mais atenção. De descobrir coisinhas, barulhinhos, linhas de guitarra, vocal, refrão dançante. Não duvido que daqui uns dias posso estar pulando de felicidade ao ouvir qualquer uma das duas.


Fora isso, catando outras coisas como Hermano (do john Garcia ex-Kyuss), novos do Manics, James, Superchunk e Charlatans, e bandas menos cotadas, como Telekinesis, de LONGE a que mais gostei. Batida de primeira, direto na memória. Faz tempo que uma banda não pega assim.

bom, momento mundial de basquete:
Agora na TV Brasil x Argentina. Imperdível.
feliz feriado para quem não tem feriado.

quarta-feira, setembro 01, 2010

sabe quando você olha para o lado, para frente, para trás e simplesmente não consegue mais se encaixar em lugar algum?
sabe quando tudo o que foi familiar um dia, de repente se torna estranho e causa certa desconfiança?
pois é.

É assim mesmo.

Não sei mais onde me encaixo, onde pertenço, a quem devo me unir...

terça-feira, agosto 31, 2010

coisinhas de hoje (graças ao blogger de merda, de ontem):
Stoner Rock
almoço no Burger King - em vez de faça do seu jeito deveria ser lambuze-se do seu jeito. ô sanduiche melequento. blergh... Mas é grande pacas e estou ate agora com a barriga pesada.

e como BK é só no shopping, precisei comprar umas coisas para afastar o baixo astral. entrei na saraiva, futuquei livros, futuquei, futuquei e nada...
aí fui nos DVDs e NADA. :/
mas acabei encontrando uns cds interessantes, como o novíssimo do Foals (iupi!!!!!), o maravilhoso último do Kasabian e o ok último do Kaiser Chiefs.
Sim, valeu. e precim que dava pra pagar.

uma passada na americanas para levar negresco para meus amigos do trabalho e uma passadinha na parte de cd/dvd. Queria comprar séries. estou doido pra comprar séries. quase comprei glee na americanas, mas nao sei porque, acho que deve ser a maior roubada essa serie. Primeiro porque ODEIO musicais. e essa parece ser uma serie musical. Bem, discografia do AC DC em promo, 9 reales cada uma.
comprei uns que faltavam. agora, porra, o Back to Black NUNCA está nessas promos malucas.

em casa cedo, hoje, oito de la noche.

liguei na warner e assisti séries. matei a vontade de comprar e de ver séries.
Big bang Theory, 2 and a half e Men of certain age.
Pra mim que estava totalmente por fora e já faz alguns anos, foi como voltar a respirar. Ah, claro, umas passadas no America's NextTopModel e Top Chef durante os intervalos.

e quando vc pensa, sao quase meia noite.
lá se vai vida.
dia daqueles em que você acorda e não quer sair da cama.
Mas sai, né, e vai trabalhar.
e aí fica de saco cheio de ter que pegar transito, de ter que pagar pedágio em ponte, de ter que encarar os piores motoristas do mundo, de ter que lidar com dores no ombro, na coluna e no ciático, de ter que trabalhar sem receber, de ter que fazer um material para um candidato ou melhor, para mais de 30 candidatos nos quais você não acredita...
aí fica difícil encontrar vontade para fazer qualquer coisa que não seja, ficar na cama.
Ah, claro. De preferência, no Rio.

segunda-feira, agosto 30, 2010

Música do dia. Sala de espera. médico.
mas para o que preciso não há remédio.
há o tempo, talvez...


Interpol - Memory Serves





It would be so nice to take you
I only ever try to make you smile
No matter what we're gonna keep you occupied
But only at your place
Only at your place

It would be no price to pay
I only ever lie to make you smile
All kinds of dust are gonna keep me satisfied
But only at your place
Only at your place

Tonight a special memory serves me
And I'll wait to find the wrong way
Tonight a special memory serves me
And I'll wait to find

It's over
It's over
Feels like, it feels like
It's over

Why is it so hard to stay away?

Tonight a special memory serves me
And I'll wait to find that I'm gray
Tonight is special
I only memorize those things I deny
And I forget why it'll sing
Seize the day

Dont have to say that you'd love to
But they'd be pleased that you want to
Someday

It would be no price to pay
It would be no price to pay

Dont have to say that you'd love to
But they'd be pleased that you want to
someday
Dont have to say that you'd love to
But they'd be pleased that you want to
someday
Dont have to say that you'd love to
But they'd be pleased that you want to
someday

domingo, agosto 29, 2010

Começou o mundial de basquete. Mas e daí, né?
os estados unidos com um timinho meia bomba, como se o Brasil fosse pra Copa com um tme sub-20.
Mas ainda assim, dá pra matar as saudades de quando eu dormia sexta beeeem tarde para ver os jogos da NBA. E, claro, Michael Jordan jogando, apesar de sempre odiar o bulls!
só para constar, desde sei lá quando, torço pro Dallas Mavericks.

quarta-feira, agosto 25, 2010

e o fluminense que não perde um ponto?
será que apareceu o campeão brasileiro, é?

domingo, agosto 22, 2010

começar a escrever sobre o filme "A Origem" (inception, no original) é difícil.
São tantos os pontos a tocar, tantas referências e diálogos com outros filmes, livros, autores, que fica realmente complicado decidir por onde começar.
Bom, começo falando que se você não viu o filme, pare de ler por aqui.
Se você viu, bem, vamos ao que interessa.


Leo deCaprio mostra ser um grande ator, em mais um papel perturbado. Ele está virando craque em personificar tais personagens, a exemplo de Brad Pitt que sempre busca os caras estranhos e, às vezes, feios, talvez para mostrar que é um bom ator e não só mais um rostinho bonito na grande tela. Mas voltemos ao Pepino deCaprio: boa atuação, reforçada ainda por um elenco de apoio competentíssimo.
e agora que já enrolamos muito para entrar onde realmente interessa, vamos dar esse "salto no escuro" (leap of faith, no original).

Sonhos. o que são os sonhos? nosso subconsciente mais consciente. uma outra realidade. ou o mundo em que vivemos?

Sim, porque se pararmos para analisar o filme, Cobb (o personagem do Leo) está atrás de seu grande sonho: rever o rosto de seus filhos.
E esse sonho só será possível acontecer na realidade. Ou seria mesmo essa realidade o mundo real ao qual estamos acostumados?

O grande salto no escuro do filme, é o espectador que dá, na última cena. O pião roda indefinidamente, como a bola acerta a rede de tênis em Match Point, numa cena definitiva e definidora. tela preta. "e então?" "sim, e daí?" ficam as perguntas. Fica a confusão na cabeça da plateia média, dos average joes com suas namoradas de borracha e suas fétidas sacolas de mcdonald's. Para a gente, bom, basta lembrar que não há sonho impossível no cinema. Ele é, por si só, um sonho.


poderia escrever mais, ligar cidade das sombras, matrix, a origem, mas isso todos farão em algum momento. canso. desisto.
e sigo para a cama.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Essas partes de texto encontradas por acaso no meu HD, na verdade não tenho a menor ideia de como vieram para aqui, me colocam a pensar.
Como vocês sabem, pensar endoidece.
Só dá doidiça na cabeça.

Embaralhe as ideias, coloque no papel.
tudo um papel.

Ideias, vidas.

já pararam para pensar em quantos computadores vocês tiveram nesses anos de vida?
Eu me lembro do meu primeiro. Um Pentium com 16 mega de ram, que rodava jogo que era uma maravilha. Foi nele que entrei na internet e fiz meu primeiro e-mail, o do hotmail, ainda pré, e bota pré nisso, Micro$oft.

Não sei onde foi parar, mas me lembro de ter escrito muita coisa nele.
Acho que ele foi para o ferro-velho, vendi a carcaça por míseros reais.
ainda me lembro de ter pedido para o comprador salvar meus arquivos em um disquete e me entregar. Nunca aconteceu.
Foi-se uma leva da minha vida.

A vida então passou a ser escrita por ciclos de HD. Um segundo e um terceiro computadores pessoais vieram. Mais uma vez perdidas cartas, fotos, músicas...
o inicio do trabalho, a forma de backup melhorando, cds para serem gravados, 700 megas. UAU.

Com a internet, com o cloud sourcing, com Blu Ray...
nossos ciclos passaram a ser mais controlados.

Hoje só deixa pra trás as marcas da vida que foram gravadas em HD quem quer.
mas não deixa de ser interessante fazer esse paralelo.

quantas coisas você perdeu em hds queimados, em computadores com o windows pifado, em memórias da vida? coisas que as vezes é melhor serem deixadas para trás mesmo, até na memória feita por bainhas de mielina.
em uma semana ouvi bastante Passion Pit.
Mas ver isso estampado na minha cara, até assustou.

My Top 3 Weekly #lastfm artists: Passion Pit (124),

sexta-feira, agosto 06, 2010

Arquivo NERD que encontrei perdido em meu HD. Provavelmente vindo de outros computadores que tive...


Planescape




No meio da década de 90, a maior fabricante de jogos de RPG do mundo, a TSR, se viu em sérios problemas. Outras empresas lançaram jogos explorando temáticas diferentes e começaram a tomar o mercado de clássicos como D&D (Dungeons and Dragons) e AD&D. Pouco tempo depois aconteceu a invasão dos card games, mais precisamente do Magic: The Gathering. A empresa, então, percebeu que deveria tomar alguma atitude ou acabaria fechando suas portas. Em meio a essa turbulência, seus diretores decidiram pelo cancelamento de alguns produtos – como os universos de jogo Dark Sun, Greyhawk e Spelljammer - e lançamentos de outros, tentando atrair a atenção de volta para eles.

Foi assim que surgiu Planescape. Baseado no sucesso de vendas do suplemento “Montrous Compendium – Other Planes” (Compêndio de Monstros de Outros Planos), o novo cenário trazia para o campo de jogo a extensa mitologia presente nesse livro e em outros títulos de AD&D, onde planos etéreos e elementais se misturavam com céus, infernos e deuses de todos os tipos.

O ponto de partida do jogo é a cidade de Sigil. Em forma de rosca, ela não tem começo nem fim, e fica em algum lugar do plano ........ Além disso, a cidade serve de passagem para todos os viajantes dos planos pois é nela que se encontram os portais de entrada para todos os planos existentes. Basta encontrá-los, o que não é muito fácil. A partir deles, os personagens podem ir para qualquer lugar, encontrando semi-deuses, titans, demônios e o que mais vocês tiverem a sorte, ou azar, de encontrar.

A Dama da Dor (Lady of Pain) é a pessoa (?) que olha pela da cidade, fazendo às vezes de um, digamos, anjo da guarda. É ela que protege a cidade de velhos conhecidos como os tanaa´ri e os baatezu, demônios de planos inferiores que pretendem usar a cidade e seus portais como ponto de partida para tomar conta de toda a existência.
Além disso, em Sigil existe uma superstição que, por mais incrível que pareça, nunca deixa de acontecer. É a regra dos três. Tudo em Panescape vem de três em três. É melhor estar preparado caso aconteça alguma desgraça a seu personagem no jogo, pois outras duas podem estar a caminho.


Lady of Pain



Esse é Planescape, com algumas coisas a mais ou a menos. Pode parecer meio complicado, e realmente é. Mas depois de dominado, pode rapidamente se transformar no seu cenário preferido. O jogo fica muito maleável e nele coisas impensáveis podem acontecer a qualquer momento.




***


Blood Wars




Voltando ao cenário de Planescape, vamos tocar num assunto muito delicado. As Blood Wars (Guerras de Sangue). Como já foi dito na coluna passada, os Baatezu e os Tanaa´ri são famílias de demônios presentes nos planos inferiores. E, como demônios, o que mais querem é invadir e tomar conta de todos os planos de existência, transformando-os num verdadeiro caos. Mas para iniciar tal domínio, primeiro precisam sair de seus planos infernais. E saindo, eles entrarão diretamente em Sigil, a cidade que serve de ponto de partida e chegada para os portais que conectam os planos. E que é supervisionada pela Lady of Pain (Dama da Dor). Complicado, não? Mas todo o cenário de Planescape é assim.

O que evita essa tomada do controle pelos demônios é ironicamente, o fato de eles serem demônios. Cada lado quer essa vitória ligada ao nome de sua raça. Cada vez que os Tanaa´ri estão prestes a invadir um plano, os Baatezu vão e sabotam a tentativa deles. E vice-versa. Quanto a essas sabotagens, elas podem variar de uma simples armadilha, que fará uma tropa inteira de invasores irem parar nos Elísios, a um sangrento ataque frontal de um exército contra o outro. Essas são as Blood Wars. A eterna luta entre os Baatezu e os Tanaa´ri, na tentativa de dominar tudo e a todos. Lendas dizem que por trás dessa guerra pode-se ver a mão da Lady of Pain, defendendo sua cidade, pois cada vez que um grupo está prestes a conseguir seu intento o outro vai e desfaz seus planos, tirando Sigil de sua trajetória de destruição. Assim a intenção de invadir, nunca passará de uma simples intenção, inofensiva para todos, a não ser para os próprios invasores que se destroem a cada tentativa mal sucedida.

A TSR chegou a lançar um card game, baseado em Planescape, chamado Blood Wars, mas ele acabou se tornando um fracasso de vendas. O jogo tentou ser mais amplo, e não se ateve somente às Blood Wars, o que fez perder um pouco do seu sentido. Passou a ser só mais uma fraca cópia do sucesso de vendas Magic: The Gathering. Alguns meses após seu lançamento, o card game foi cancelado.

quinta-feira, agosto 05, 2010


Colisão de galáxias. Só isso.


Incrível como acho bonitas essas imagens do Cosmos.
E não estou falando do time de futebol de NY que voltou às atividades...


Por que toda vez que escuto esse hino tenho vontade de chorar?

quarta-feira, agosto 04, 2010

ESCALAÇÃO FESTIVAL PLANETA TERRA 2010

Empire of the Sun»

Composta por Luke Steele e Nick Littlemore, o Empire of the Sun é uma dupla que despertou a atenção da mídia musical especializada em função de sua sonoridade única. Seu álbum, Walking on a Dream, foi lançado apenas na Austrália, mas sua música viajou o mundo.

Girl Talk 3rd Band»

Sob o pseudônimo Girl Talk 3rd Band, Gregg Gillis tem se destacado entre seus colegas e passou a figurar como um dos principais DJs. Com oito anos de estrada, ele evoluiu em suas criações e lançou um estilo único com mashups experimentais oriundos do pop.

Hot Chip»

O Hot Chip é uma das principais bandas de eletropop do mundo e teve indicações ao Grammy e outros importantes prêmios de música. Frequentemente estão no line up de festivais como Glastonbury, Sónar, Big Day Out, além de correr o mundo com turnês sempre lotadas.

Mika»

Residente de Londres, Mika tem pai americano e a mãe libanesa. Essa mistura de culturas já proporciona a primeira mistura que resulta neste som contagiante. Mika Já lançou dois álbuns: Life in Cartoon Motion, de 2007, e The Boy Who Knew Too Much.

Of Montreal»

Atualmente, Of Montreal serve de espelho para as novas bandas que tentam espaço no concorrido cenário indie pop. A mistura do estilo com glam rock, funk e R&B nunca conseguiu ser copiada por nenhum outro artista e se tornou marca registrada deste grupo ousado.

Passion Pit»

Liderada pelo vocalista Michael Angelakos, o Passion Pit logo caiu nas graças dos críticos musicais com seu EP, Chunk of Change, e o elogiado álbum Manners, lançado em 2009, que conta com os hits como The Reeling, Eyes as Candles e Little Secrets.

Pavement»

Considerados um dos pilares do rock alternativo, o Pavement se tornou influência para muitas bandas indie. Liderada por Stephen Malkmus, o grupo entrou em hiato durante a turnê de Terror Twilight. Reunido para uma série de shows, a banda faz uma parada no Planeta Terra Festival.

Phoenix»

O Phoenix foi formado em 1999 em Versailles, na França. A banda começou com um remix de Kelly Watch the Stars, do Air, e rapidamente se tornou um sucesso graças ao som underground loungy/mellow e do despretensioso álbum de 2000, United.

Smashing Pumpkins»

Se para medir qualidade e credibilidade no mercado musical é necessário ter experiência, o Smashing Pumpkins tem de sobra. Afinal, são 23 anos de estrada e álbuns respeitáveis como Siamese Dream e Mellon Collie and the Infinite Sadness, referências no rock alternativo.

Yeasayer»

Desde que se apresentaram no festival americano SXSW, no início de 2007, o Yeasayer caiu nas graças do público e tem garantido o respaldo da crítica de todo o mundo, que enaltece a experimentação sônica com contexto pop.
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Evento/Show: Planeta Terra 2010
Data: SABADO 20-NOV-2010
Local: Playcenter
Setor: SPISTA3LOTE
Fila: -
Assentos: -
Número de Transação: 100804-11501

Pista 3 Lote Subtotais:


1 X ESTUDANTE @ R$100.00 = R$100.00
SubTotal: R$ 100,00
Parcelas: 1

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O valor da taxa de entrega é : R$13.00

O valor da taxa de Conveniência : R$20.00

O valor Total da sua compra é : R$133.00





É isso mesmo.
Comprei por impulso, mas foi bão demais.
Sempre tive vontade de ir no Playcenter.
E agora, com a confirmação de Empire of the Sun, reforçando o Phoenix e o indescritível PAVEMENT... não deu para segurar.

Sabadão, dia 20 de novembro, São Paulo, aí vou eu.


Tem horas em que só penso em voltar logo pro Rio.
Principalmente quando me lembro da Uruguaiana e do meu Videogame.
: /




















Vontade danada de ver isso.

terça-feira, agosto 03, 2010

Meu novo sonho de consumo é uma camisa do Santos F.C. listrada sem patrocínio.
Coisa estranha, mas fazer o que...
precinho da brincadeira?
180 pratas. Não dá, né?


mas que a bicha é bonita, ah isso é.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Saudade da porra dos meus cds.
Tudo encaixotado lá no Rio.
: /

***

vontade de pirar (ia escrever ensandecer, mas nem sei se existe esse verbo e se é essa a definição que queria usar)...
voltando à frase:

vontade de pirar e fazer uma compra de uns 300 dolares na amazon.
pegar cd e cd e cd e alguns vinis. já se encontra coisa boa por 19 doletas.
bem diferente dos mais de 100 reais que cada um ta valendo aqui...
Aqui antes


Há alguns anos apareceu uma banda estranha, que lembrava os Bee Gees e seus falsetes, e emulava a disco music dos anos 70. Era uma boa piada. A banda estourou com uma versão inusitada de Comfortably Numb, do Pink Floyd, e seu nome saiu dos becos e veio para a grande mídia. Ou quase isso. Se você não descobriu até agora, estou falando das Scissor Sisters. Apesar do nome, que não remete a duas irmãs, mas sim a uma posição sexual, a banda é composta por homens e mulheres, gays e heteros.

E nesse caso, sim, é importante ressaltar a opção sexual dos integrantes. Primeiro por conta da capa, que traz uma foto sugestiva do conhecido fotógrafo americano Robert Mappelthorpe, falecido em 1986, e depois, por conta da temática desse último trabalho, Night Work, que dá asas a letras que podem chocar aos mais puritanos, cheias de referências ao universo gay. Mas o mais importante é que fazem um trabalho de gente grande no que diz respeito à sonoridade do disco.

A piada ficou séria quando chamaram Stuart Price, produtor de gente do naipe de Madonna, New Order e The Killers, para tornar este disco, o mais maduro e consistente de sua curta carreira. O começo com Night Work e Whole New Way atualiza o som e deixa espaço para a saudade, que é bem matada na Any Which Way, com a volta do falsete beegeeniano. Daí em diante, a festa está garantida com as dançantes e divertidas Harder You Get, Runnig Out, Something Like This. Se ficasse aqui escrevendo o nome das músicas de destaque, teria que escrever toda a sequência das faixas. O resultado desse coeso trabalho noturno é que agora o Scissor Sisters pode começar a ser respeitado e levado, muito, a sério por quem até então achava apenas graça na música que faziam. Música de qualidade, para ser curto e grosso, mas sem trocadilhos. Apesar do assunto até comportar tal desvio de conduta.

sexta-feira, julho 30, 2010

tive um inicio de texto genial em minha mente esta manhã. tão genial que tive certeza de lembra-lo a qualquer momento. Deixei para o momento em que estivesse à frente do teclado, digitando aqui no blog das lamentações. E... esqueci.

Vai ver não era tão genial assim.
Deu no Iching e no tarô diário, cortesia do Ego Astral, que preciso cuidar mais de mim, olhar para minha alma e embelezar o corpo.

Será que eles sabem que tô fazendo campanha?

quarta-feira, julho 28, 2010

Hoje um presente ideal para mim seria um fone novo.
O meu, incrivelmente, acaba de se partir em DOIS.
???
Hoje comecei a ver um pedaço de 24 hour party people, um filme até bem bom. Fala da época do Madchester, da Factory, enfim, early 90's em Manchester.
Mas e daí? bom, daí que numa hora do filme, o protagonista vem om voice over (a famosa voz em off) e diz que naquela época ele e a esposa só faziam/queriam o que todo jovem casal quer. Estavam juntos e emanavam uma felicidade ingênua até. É bobeira, eu sei. Mas comecei a pensar em como é bom ser um casal aos 20 e poucos anos. Acho que até os 26 dali de baixo, por exemplo. Há toda uma idealização de construção de vida a dois, planos, pensamentos de formar uma família, carreira, casa, comida e três milhão por mês.

Pronto, bateu a deprê. Pensei que nunca mais vou ser parte de um jovem casal, com a vida toda pela frente. Perde-se essa coisa bonita, essa idealização da vida a dois. Já construí e desconstruí coisa pra cacete, relacionamentos em especial. Sou um trator no que diz respeito ao coração. Para mim já não há saída ou idealização de amor perfeito que dê jeito. Eu vivi tudo isso, da melhor e da pior forma possível.
E hoje, já não me engano mais.

terça-feira, julho 27, 2010

funny thing.
Posso descansar, mas me deu vontade de escrever.
fico lendo umas coisa velhas e bota velhas nisso, de 2002, oito anos atrás. E pensar que há oito pra trás tinha 26. Parece que as coisas comigo acontecem mais tarde.
Quantas pessoas com 26 já são casadas, têm filhos, um emprego formal e são felizes.
Não, não quero casar, ter filhos, muito menos queria em 2002.
Em 2002 minha vida ficou de cabeça pra baixo, foi, sem sombra alguma de dúvida, uma das épocas mais estranhas e loucas que vivi. Teve Copa, teve tatuagem, teve amores e desamores, confusões homéricas e porres idem. Foi uma das épocas em que sofri, sorri e vivi mais intensamente. E parece que o pavio foi apagado segundos antes de atingir a pólvora. Não explodi, ou se explodi, foi depois.
É, depois explodi.

Mas isso é outra história.
Odeio trilhas sonoras com piano.
Não que odeie mesmo, mas é que algumas são tão tristes, feitas propositalmente para serem melancólicas, usando tons menores e aquela coisa toda.
Aí a gente vê um filme, um comercial, uma porra toda feita pra gente ficar com cara de cu cheio de água nos olhos. E junta isso à melancolia estranha dessa época do ano, o vazio no coração, as dores por todo o corpo e fora dele...

Pronto. Temos um dia perfeito de trabalho.

quarta-feira, julho 21, 2010

Essa tirinha aí embaixo é do malvados.
Deixo o tempo passar e só então entro no site para ver as tirinhas que juntaram desde minha última visita.
Malvados é bom assim, aos montes, tipo uma gangue de arruaceiros ou um bando de bastardos gloriosos.
Mas tem uma coisa que pensei hoje, enquanto ria aos borbotões. O riso é amargo, um riso triste. Porque não é engraçado. É real, mas a gente ri para não ficar louco.
pensar muito é ruim. Deixa deprê e faz mal.
Porque às vezes dá vontade de pegar uma metralhadora e sair fazendo furinhos nas cabeças das pessoas.
Aí corro e ligo meu videogame.


segunda-feira, julho 19, 2010

Ontem à noite fiquei lendo antes de dormir. um passo e tanto para quem, até o momento, ligava a televisão e se deixava cair sobre a cama.
Consegui também, nesse final de semana cheio de trabalho, ligar o videogame.
Passatempo, lazer, vida.
enfim, li, reli e fiquei pensando.
Dizem por aí - antigamente dizíamos pesquisas comprovam, mas hoje em dia pesquisa não comprova nada o que comprova é estar no youtube, nos trend topics, na capa da Globo.com - bom, dizem por aí que pensar é o grande mal do século. Então se você pensa e fica matutando, pirando na batatinha, podes crer, mais cedo ou mais tarde, vais cair de cama, tremendo de depressão e propenso ao alcoolismo.
Quanto a mim, tenho despersonalização, burn out e ataques de pânico. Normal?
não, mas quem o é?

enfim, pensando ontem, voltei para Cuiabá. Tenho voltado muitas vezes a Cuiabá em pensamento. Lembrei da minha casa, dos finais de semana, de alugar filmes e passar a noite assistindo séries, de ler antes de dormir, de ligar o ar quando estava quente demais, de colocar as minhas roupas pra lavar (e nunca mais tive camisas manchadas por agua sanitária). E cheguei a conclusão de que era, sim, feliz.

****

O livro que estou lendo foi emprestado pelo Marco aqui da campanha, disse que era necessário que eu lesse pelo menos algumas linhas. O título é Ioga e a Saúde.
E posso dizer que coisas interessantes já me tocaram nos dois primeiros capítulos.
A primeira delas e que faço questão de dividir com vocês é a nossa percepção de corpo, do EU. Digo isso porque em 99,999999999999% das vezes o EU é isso que todas as outras pessoas veem. Não o que somos. Somos, do corpo pra fora. Somos o que a pele nos diz, biblioteca de toques, de sensações. Não nos percebemos dentro, não somos internos. Vivemos no exterior, lidando com um mundo louco e estranho. E ele consegue nos fazer esquecer que no íntimo, somos células, água, elétrons, osso, massa muscular, tecidos, órgãos, cérebro e medula.

Não conseguimos controlar nosso corpo e muitas vezes nem temos noção do que é possível. We take it for granted.
Já parou para pensar nos seus ossos que doem? Já controlou mentalmente a batida do seu coração? ou o refluxo que estraga suas tardes?
Peraí gente. Isso também é você. Não é algo que está contra você, te maltratando, doendo para te encher o saco, te sacanear. Dói porque precisa te chamar a atenção, porque não é so de pensamento e de mente que vive o homem. não é só de exterior que o EU é feito.
Bom, parei e pensei nisso, pelo menos.Se vou mudar, se vou fazer algo melhor, não sei.
Mas é sempre bom pensar. Se bem que, pesquisas comprovam, pensar faz mal.
É depressão na certa.

sábado, julho 17, 2010

Bom, já que o sal si fufu, fiquei a pensar onde andam os bonecos do Bozo, aqueles fantoches que apareciam no programa.



MAROCA
A jurada cor de rosa tinha mania de cantar(desafinada que só ela) "Eu dou nota 10 ! Pra mim, pra mim. Pra ela, eu dou nota 9"



CANDINHA
A tímida e meiga jurada quase sempre dava boas notas



ZOCA
O jurado vilão, quase sempre dava nota zero. As crianças, revoltadas, chamavam ele de boboca. "O Zoca é um boboca"






ZICO
jurado bonzinho, quase sempre tirava satisfações com o Zoca, depois que ele dava notas baixas. "Tu é um canalha, viu ?"



LILI
Era uma cobra bem engraçada.



ZECÃO
Era um cachorro super divertido.




MACARRÃO

Era um monstro verde(agora é um monstro amigo do Bruno), que sempre anunciava que o programa do Bozo ia começar. "Com vocês, o palhaço mais famoso do mundo : Bozo".