segunda-feira, janeiro 31, 2011

Preta, preta, pretinha.
Abri a garrafa e já senti o aroma forte tomando o ambiente. No copo, foi uma maravilha. cerveja linda, com um creme marrom lindo e perene. O primeiro gole foi intenso. Cerveja pesada, com muita personalidade. Mas leve para quem, como eu, esperava uma pancada. O sabor tem muito defumado (cheguei a pensar em churrasco e algum tipo de carne), café, especiarias, madeira. No retrogosto, macio, um belo chocolate. Um belo exemplar, que faço questão de recomendar. O velho óleo de motor ainda bate forte dentro dos nossos corações.








Cervejaria Harviestoun Brewery
Importadora BrazilWays
Estilo Porter
Álcool (%) 6% ABV
Ingredientes Malte Pale Ale, úpulos Galena, Worcester Fuggles e Kent Goldings
Site http://www.harviestoun.com/oldengineoil.htm

DETALHES
Degustada em 31/Janeiro/2011
Envasamento Garrafa
Volume em ml 330 ml
Onde comprou delirium café- Rj
Preço 18,00

AVALIAÇÃO GERAL:
7.6
só para contar rapidinho o dia:
praia, cervejinha, sol, lapa com show do two door cinema club (bom pra caralho!!!), pizza e agora, CAMA!!!

domingo para não esquecer. Na verdade, final de semana para não esquecer. Nota 10!!!

e sexta tem viagem pro Uruguay!!!!
Uh, El LOCO!!!!!

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Se você acompanha esse blog, vai perceber uma pequena mudança na forma como escrevo os posts das cervejas, com mais detalhes e informações. É que agora escrevo também no brejas.com.br as impressões das degustações. E aproveito, de lá, o que escrevi mais as infos do site. Que merece uma visita, CLARO!

E, de acordo com as notas dadas para sabor, aroma, apresentação, conjunto...
tem-se a nota final da cerveja. Que vai de zero a cinco, ou seja, é só multiplicar por dois que teremos a nossa nota de 0 a 10.
;)
começo a usar essa fórmula e, de acordo com as notas dessa nova fórmula, posso rever as notas dadas aqui. E se for revista, volto a postar a descrição da cerveja com a nova nota.
Fuller's Discovery Blonde Beer



Ganhei de presente essa Fuller's que nunca tinha visto nas lojas daqui. Fiquei curioso. Abri e despejei no copo. A cor dourada puxa pra um palha, até avermelhada. O creme aparece bonito, mas não segura por muito tempo. No aroma, um pouco de abacaxi, herbal e lupulado. Na verdade, tem um aroma que nunca tinha sentido antes. É até um pouco misterioso.
No paladar desce bem, uma cerveja refrescante, como as nossas, mas com a digital da Fuller's. Ou seja, qualidade. Ótima drinkability e retrogosto leve, mas presente. Sem comparação com as nossas. Ah, se eu fosse inglês...


DETALHES

Cervejaria Fuller´s
Importadora Boxer
Estilo Blond Ale
Álcool (%) 4.2% ABV

Degustada em 26/Janeiro/2011
Envasamento Garrafa
Volume em ml 500 ml
Onde comprou presente - Uruguay
Preparação para o jogo de daqui a pouco, ida bruta ao Engenhão, para matar as saudades.
Antes resolvi provar a Hacker-Pschorr 1417 (será que acertei o nome?).
Bom, como não entendo muito de alemão, fui atrás do que queria dizer Naturtrübes Kellerbier.
Achei em um site a explicação e faço questão de dividi-la com você:
"Kellerbier é um estilo de cerveja originário da Alemanha e keller significa literalmente adega. Esta é uma cerveja lager não filtrada, geralmente com uma boa carga de lúpulo aromático. As Kellerbiers autênticas geralmente possuem pouca carbonatação porque elas fermentam em barris de madeira que não conservam toda a carbonatação produzida pela reação de fermentação. Em geral elas são encontradas localmente, mas algumas cervejarias oferecem suas versões em garrafas e barris, permitindo o transporte para outros mercados. Nestas versões, as cervejarias costumam realizar uma leve filtragem e adicionam uma leve carbonatação artificial para dar maior efervecência."
fonte: http://pt.petitchef.com





E a partir daí veio a experiência. Uma Lager turva, linda de morrer. Creme pouco duradouro, mas equilibrado. No aroma, mel, alguma fruta leve e doce (pensei damasco?), malte delicioso e um pouco de lúpulo herbal.
5,5% de álcool. Na boca, leve como um algodão doce.
Vem o malte doce, mel, no primeiro gole, abrindo caminho para um pão, sementes, mais frutas. Retrogosto delicioso, leve. Consegue ser ao mesmo tempo doce e amargo.
Em uma única palavra: delícia (apesar da carbonatação dada à cerva engarrafada, sentida no último gole, como se tivesse tomado só aquela água com gás artificial das máquinas de refrigerante).



Ótima drinkability, e uma explêndida substituta para as nacionais em noites de bebedeira frenética.

Nota 8.5
Meu Xbox caiu no chão.
: O

o dvd do Fifa 11 arranhou todo. Perdi o jogo.
A urugua tá fechada, blitz feia da Civil por lá.
E eu, como fico???

Tô tão viciado nisso que até paguei a Live Gold, só pra poder brincar online com meus amigos...

E EU, COMO FICO??!!!!!
bitcho, coisa mais linda do mundo. Porque tem coisas que só uma stout faz por você.
Nunca escondi de ninguém minha paixão pela Guinness, a maior stout de todas. E foi com a cara lembrança dela que me peguei provando a Murphy's Stout, uma irlandesa trazida para cá pela FEMSA.

O estourar da lata é um espetáculo a parte. A bolinha de nitrogênio que fica dentro da lata forma uma pressão espetacular e faz o líquido negro sair cheio de gás, com uma cor totalmente café com leite. Aos poucos, a cerva volta ao seu formato original, deixando o creme bege, café com leite, intenso até o último gole. O creme vai deixando marcas pelas paredes do copo. O aroma é bem parecido com o da Guinness: café, tostado, chocolate... E na boca, os (poucos) 4% de álcool nem fazem cócegas. Desce macia e pesada. Baixa carbonatação, deixando-a com aquela sensação de cerveja quase sem gás. No gosto, mais café, principalmente no retrogosto, bem marcado, e chocolate amargo.

Falar mais o que? vou correndo pegar outra dessas para bebericar.


Nota 9.5 (pelo que se propõe).




Ontem provei as novidades da FEMSA por essas bandas:

Irish Red





Red Ale, como a mais saborosa Baaden Baaden. Tem 5% de álcool, porém, é amigável ao extremo.
A cor acobreada, a espuma bonita, mas não muito persistente. Aroma herbal, com um quê adocicado, malteado talvez. Na boca, vem tranquila, sem muitos sustos, mas também sem muitas emoções. Retrogosto leve, com pouco amargor.
Uma Red Ale para se bebericar enquanto bate um papo. Harmonizada com macadâmia, apresentou boa presença.

Nota 7.5

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Imagem do final de semana.
Patanisca de bacalhau do Pavão Azul, em Copa, regado de azeite e acompanhado de Original geladinha, amores e amigos.


click por Márcio K.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

ih....
cerva

Bom, dia de supermercado. Dia de cervas. Como disse antes, o custo x beneficio das espanholas está absurdamente bom. 3 real cada uma. E comprei uma caixinha de cada. A sorte foi que uma caixinha caiu : /
mas sobraram 4 das 6. Tranquilo, foi o do santo.

hehehehe

anyway, resolvi provar uma que fica dando bobeira nas prateleiras alheias. Numa promoção, comprei a Dos Equis para provar. Talvez por não dar tanta bola pra ela. Deixei ela geladinha, o que está cada vez mais difícil no Rio 40 graus.





Abri, coloquei no copo de Lager, dei aquela fungada e ...
nada.
Um aroma meio doce, mas sem grandes surpresas.
A cor é aquela amarelinha de Brahma e Skol. A espuma també, se forma e se esvai numa rapidez... de dar dó.
E o gosto?
Bom, estou me acostumando a cervejas mais encorpadas, com mais caráter. O gole foi aquela coisa, sem quase nenhuma surpresa. Doce no início, talvez até demais, e só. Cerveja suave por demais, sem lúpulo (o que eu esperava) e sem o maltão gostoso na ponta da língua.

Pelo preço, é melhor pedir um chopp na esquina.

Nota 3.



(fuja dela)
cervas (a escrever)



E o Rio, quem diria, está se tornando um incrível local para se beber cerveja. E cerveja com qualidade indiscutível.
Se já eram conhecidos o Belgian Beer Paradise, o Lapa Café e o Beer Taste, eis que me deparo com um exemplar do Delirium Café em terras cariocas. O único nas Américas.
O que dizer?

Deixo as mil palavras das fotos mostrarem meu queixo caído...





Show do Autoramas no Arpoador. Muito bom pro fim de dia de 40 graus e feriado.
Cidade cheia, praias cheias e gente feliz.
Destaque pra versão de Blue Monday, do New Order. E Surfing Bird, do "seriado Family Guy". hehehehe

quarta-feira, janeiro 19, 2011

aberta a intensa temporada de shows de verão:

A temperatura vai subir ainda mais na Oi FM. Neste verão, você confere shows com a vibe certa pro seu início de noite, no Sunset Oi FM.

Muita música boa, sempre às 19h, direto do Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Rio de Janeiro. E o melhor: é de graça!

Olha só quem vai aparecer por lá:

18/01 – Moska
20/01 – Autoramas
21/01 – Mombojó
25/01 – Rodrigo Santos
27/01 – Celso Fonseca
28/01 – Fino Coletivo
01/02 – Tono
04/02 – 4Cabeça
11/02 – Tulipa Ruiz

*****

no Circo Voador tem:

Sábado - 29/01 - TULIPA RUIZ & SILVIA MACHETE

Domingo - 30/01 a partir das 20h - TWO DOOR CINEMA CLUB

Quinta - 03/02 - VAMPIRE WEEKEND
Abertura: DO AMOR

Sexta - 11/02 - LOBÃO

Quinta - 24/02 - KATE NASH

***

e no Vivo Rio, dia 17/02 ainda tem o LCD Soundsystem.


E aí, ainda quer ir à praia?


como (acho) que faço todo ano, o cartaz com a programação do Coachella. Já quase fui umas três vezes.


Franziskaner

Bicho, chega uma hora em que tudo parece a mesma coisa. Eu não sei se sou eu ou se é o tipo de cerveja, mas pra mim, witbier/weissbier está tudo mais ou menos no mesmo padrão. Não dá pra sacar muita a diferença entre uma e outra e, sinceramente, essa franziskaner passou batida, sem marcar quase nada. Neutra, mas como digo para as weiss, precisa de outra prova.

Sem nota, né.

terça-feira, janeiro 18, 2011







Estrella Galicia

Dourado palha no copo, com linda formação do creme, persistente e com bolhas pequenas, deixando um lindo rastro no copo e mantendo aquela linha branca em cima da bebida até o final. No aroma, não fui muito feliz e saí pouco do trivial malte adocicado e lúpulo (herbal). No primeiro gole, e cada vez mais acredito nele, com a língua “virgem” o sabor é bem adocicado, lembrou compotas e caramelo, mas foi só no início. Depois a danada amarga para além de uma lager normal dando caráter à cerveja. O retrogosto fica marcado pelo lúpulo, amargando por um bom tempo. Média drinkability, mas pelo precinho (3 reais, nas Sendas) está com um ótimo custo x benefício.

Nota 8

E devo dizer, estou tomando um carinho todo especial pelas espanholas...




Sou tão fã da Leffe Blonde que chego a chama-la de lefinha. Então, resolvi tomar uma lefinha pra desanuviar uma noite sem sal. Abri a garrafa e dei o primeiro gole na long neck mesmo. Eis minha surpresa... Senti um adocicado perene, beeeem diferente da lefinha que tô acostumado a beber. Então me caiu a ficha... cadê o alumínio dourado envolvendo o gargalo?
Ih... não é dourado, é escuro...
Pronto, sem querer estava provando uma irmã da lefinha, a Leffe Bruin.
Pretinha adocicada no início, com a espuma bonita, combinando com a morena.
Mas aí, o caramelo/chocolate não sumiu mais. E senti uma cerveja doce demais para o meu gosto. É aquela irmã do meio, que ninguém quer pegar e você faz uma força, só pra descobrir que todo mundo está certo.
A cerva não é ruim, mas vou demorar pra dar uns pegas nela de novo.

Nota 6



Erdinger Urweisse

Segue descrição comercial, de acordo com o site brejas.com.br.
Enquanto a Erdinger Tradicional é feita com uma exclusiva fermentação híbrida e conquista os mais diversos tipos de apreciadores de cerveja - sendo hoje a cerveja de trigo mais consumida e conhecida do mundo - a Erdinger Urweisse é direcionada aos amantes de cervejas de trigo, que buscam a tipicidade deste estilo. A Urweisse é produzida apenas com o processo de alta fermentação nos tanques (não é refermentada na garrafa), mantendo assim as características típicas de uma cerveja Weiss, com aroma e paladar complexos, rico em notas frutadas.

Para tudo. TAPA. A Erdinger tradicional NÃO é feita toda de trigo?? é híbrida??!! Bom, depois dessa, nem sabia o que esperar dessa cerveja. E vou ser sincero, comecei a sentir as notas frutadas lá pelo meio do copo, mas senti bem pronunciada o sabor de banana. Cerveja bem gostosa, um weiss de respeito. Merece outra provinha. hehehehe




Maredsous 8
A maior dificuldade de escrever em retrospecto é tentar lembrar as coisas todas que aconteceram enquanto bebia a cerveja: as sensações, o gosto, o conjunto...
Por isso, o máximo que posso falar da belga Maredsous 8 é que a danada é turva, não preta, tem um creme lindo marrom/bege e que é complexa ao extremo. 8% de álcool que não pesa, e que será necessário provar uma segunda vez.

Nota 9
Prezado Torcedor,

O seu cadastro no programa SOU BOTAFOGO foi realizado com sucesso. Parabéns, agora você poderá usufruir de todos os benefícios do Programa, assim que recebermos a confirmação de seu pagamento.

Caso faça seu pagamento por cartão de crédito a confirmação poderá demorar até 24h.
Qualquer dúvida, por favor, entre em contato com a nossa central de Atendimento através do telefone (21) 2543-1265 ou do e-mail contato@programasoubotafogo.com.br.

Ok, sócio torcedor.
Agora preciso ir nos jogos.
;)

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Comecei a jogar e terminei um divertido capítulo do Need For Speed (undercover).
Você faz o papel de um policial disfarçado que entra na quadrilha de uns arruaceiros em alta velocidade. A história é meio furada, com umas falhas estranhas, e nas partes em que você não está acelerando e batendo com seu carro nas viaturas policiais ou em seus adversários, aparecem em vídeo, com atores de verdade.
Mas o lance era ter um jogo de corrida que rodasse no Xbox, já que o Hot Pursuit, também do Need For Speed precisa de um firmware que custa CEM REAIS(!!!) na Urugua.
tô fora.









bicho, adoro quando isso acontece.
você pega um disco, espera que ele seja legal e POU!
a primeira música te acerta na cabeça.
Você fica sem ter pra onde correr, ainda meio zureta, e deixa ela tocar inteira, inteira, inteira. três, quatro vezes. Passar para a segunda parece um tarefa hercúlea e então, você não consegue resistir e volta para o início da primeira faixa e escuta ela mais uma vez, com um sorriso no rosto.

Is Love, primeira música do disco novo do White Lies, Ritual, é assim.
E ainda não consegui ouvir o disco todo.
maravilhoso!

Hoje sonhei com uma tsunami alagando tudo aqui.
era tanta água que para passar da cozinha para a sala tive que vir nadando debaixo d'água. Tudo molhado e estragado. Engraçado isso, pensar em perder tudo.
: /

deve ser por causa do que tá acontecendo Brasil afora, chuvas, desabamentos, alagamentos...
Melhoras pra todos que sofreram com isso. E sempre é tempo de recomeçar.

sábado, janeiro 15, 2011

Fui atrás de novidades pelos supermercados daqui do Rio e finalmente me dei a chance de provar uma japonesa.

Kirin Ichiban





De cara uma decepção: a cerva é feita nos EUA. Pô, por que vender como japonesa então? Enfim, é uma rice lager e como deve ser, dourada, transparente e com espuma branca mediana. No gosto, não pude deixar de notar sakê. Talvez pelo arroz. E foi isso, nada demais. Mas melhor que uma Budweiser.

Nota 7
é verdade.
tenho bebido mais do que tenho escrito.
hehehehe

mas vou tentar (d)escrever aqui as sensações das cervas que andei degustando.
sim, não bebo, degusto...

;)

A.K. Damm





Em um bar/restaurante espetacular em Teresópolis, o Vagão Beer and Food, pude provar essa espanhola. Loira com espuma branca, tem no início um aroma bem frutado e no primeiro gole, veio a laranja. Retrogosto tranquilo, sem muito amargor. O álcool é pouco presente e é isso. A cerveja é refrescante e frutada e poderia ser uma boa opção para as nacionais, não fosse o custo x benefício proibitivo.

nota 7

sexta-feira, janeiro 14, 2011

isso aqui anda meio monocórdico, eu sei.
talvez por isso, as pessoas leiam menos, comentem menos, enfim, sei lá.

Mas é que o momento é propício ao descalabro e à bonança.
Daqui sei lá quanto tempo terei menos que isso e sentirei-me menos contente ou à vontade. são as escolhas da vida.

***

Daqui a 10 dias terei a minha nova carteira de identidade. Deixarei de ser SSP-ES para ser IFP-RJ.
Grandes coisas...
Ruim mesmo foi ter que ficar 4 horas esperando para ter todos os documentos checados e finalmente dormir tranquilo pensando que sim, poderei entrar no Uruguay.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

E para fechar uma quarta-feira, dia de cerveja e futebol,
uma garrafa de Karmeliet Tripel.



Linda coloração, um dourado opaco de cair o queixo. A espuma abundante consistente, permanece por um bom tempo.

O sabor, bom, posso dizer que estou me tornando um viciado em belgas tripel. Preciso reproduzir aqui uma opinião alheia, cerveja floral.
Lindo conjunto, macia, sedosa; malte, lúpulo e álcool (8%) em harmonia quase perfeita, com o último se sobressaindo um pouco mais do que o necessário.
Retrogosto incrível, com maçã, uva, abacaxi... tuti-fruti até. Deixa uma leveza na língua e uma certeza no coração: se pudesse, só beberia essa cerveja.

Nota 9.5


descrição da linda pelo edurecomenda.blogspot.com

"Uma antiga receita de um monastério Carmelita belga foi a inspiração para a cervejaria Boostels criar a Tripel Karmeliet. Esta cerveja existe desde 1997, e leva em sua composição três tipos de grãos: cevada, trigo e aveia. Também é temperada com cascas de laranja e sementes de coentro, além de apresentar toques bastante condimentados provenientes de sua levedura."

e vamos a elas...
a de hoje é uma australiana.



Ao derramar essa old ale no copo, a espuma que se formou, quase transbordando em um copo de 500 ml (a garrafinha tem 300) e a aparência marrom bem turva, chamaram a atenção. O aroma vai por pimenta e especiarias e passa pela madeira, afinal a danada passa por um envelhecimento de 2 anos em barris de carvalho. Depois de um tempo, a espuma diminui, mas nunca desaparece formando uma camada fina e perene, linda de se observar.




O sabor assusta no primeiro gole. É a nossa velha mania de estar acostumado com cervejas sem personalidade. Ela entra fazendo um estrago na boca, o álcool (10,5%) aparece, o lúpulo deixa o amargor característico, tudo parece meio doce, uvas passas, madeira, chocolate, o malte tostado...
Com a temperatura subindo, e com a boca mais acostumada a ela, aparece a canela(sabor que me ganhou do meio para o final). Sua duração é loooonga, deixando retrogosto por bastante tempo. Bem menos que Flens no entanto.
É uma que vai crescendo a medida que se toma.

Nota 8

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Pode parar, pode parar...

Numa passada na Lidador da rua da Assembléia (agora sem acento), me deparei com essa alemã.



A Flens se forma bonita no copo. Bastante espuma, como nas melhores do ramo, consistente e persistente. Alta carbonatação. A cor dourada não foge da boa tradição das Pilsner. E para tudo por aí.
Se essa cerveja fosse vendida no Brasil, estaríamos todos tomando vinho em vez de cerveja hoje em dia.

No primeiro gole, você percebe que está lidando com alguém lá de fora, muito amadeirada, a Flens consegue equilibrar o malte e o lúpulo no início. Mas depois, meu querido, vais ficar com a língua amarga como se tivesse tomado um gole de novalgina. Retrogosto gigaaaaante e permanente.

Eu diria que se fosse preta em vez de dourada, estaria diante de uma Guinness alemã, guardada as devidas proporções. Mas é essa mesmo a comparação.

Para todos verem que Pilsner não quer necessariamente dizer cerveja aguada e sem gosto.

Nota 8, pelo soco-surpresa que saiu de dentro da garrafinha com tampa flip-top.
E vamos a elas...
Sexta, voltando do salão da Ju por Ipanema, resolvi conferir se ainda existia a Belgian Beer Paradise, lojinha só de belgas escondidinha num centrinho comercial. Bem, ela não só existia como estava aberta.
Um tempo depois de recuperado do que pode ser considerada uma visão do paraíso, resolvi provar o chopp do dia:




Karmeliet Tripel

Bonita no copo, tem todas as notas de uma Tripel, mas o que mais marcou foi a suavidade de uma tripel on the tap (direto da torneira. heheheh)
Diferente das de garrafa, a juventude torna a cerveja ainda mais saborosa e harmoniosa.

Nota 8.5

***

A Ju nem curte cerveja, portanto resolveu ir com uma Kriek.
Belga, dã, é feita com Lambic e cerejas. O engraçado é que, diferente da Floris, que não esconde o desejo de ser um cooler, a Belle-Vue é cerveja, com gosto de cerveja, mas carregada nas notas de cereja, até na cor. O doce persiste, mas no final a cerveja até que dá o ar de sua graça, com um pouquinho de malte e lúpulo no fim. Lembra, mesmo que de longe, uma mistura de cerva e red bull.




Nota 7.5

***

Desde comecei a levar a sério esse lance de cerveja, percebi como o gosto vem se formando. De longe prefiro as stouts ou as porters, mas abro um bom espaço para as trapistas. As Lager perdem aos poucos o lugar no paladar. Salvo uma cervejada e outra, dificilmente vou ter em casa uma pilsen dessas nacionais pra beber.
Mas como aqui é dificil arrumar uma cerveja que não seja aguada, fico mesmo com a heineken, mesmo que já tenham mudado a formula dela pro gosto do brasileiro (ou a falta de gosto).
: /
E para não esquecer de escrever, daqui a pouco tem Belle Vue, Maredsous 8, Karmeliet Tripel on tap e A.K. Damm.

é, foi um loooongo fim de semana.
;)
Passagem comprada e camisa da celeste alvinegra na bolsa.
Tudo pronto para pagar reverência ao país do El Loco.
Uruguay aí vamos nós...

sexta-feira, janeiro 07, 2011

de pé desde às 4:50 da manhã.
E agora?
cerveja a noite ou cama?
ou os dois?

;)

quarta-feira, janeiro 05, 2011

e para finalizar, uma avaliação em retrospecto.
Degustada no Colarinho, em Botafogo, onde também há a possibilidade de encontrar algumas artesanais saindo direto da serpentina de chopp.

Brooklyn Brewery Black Chocolate Stout





Quando olhei no cardápio, depois de algumas doses a mais essa Imperial Stout, fechei o olho, engoli seco e pensei: só se vive uma vez. Mandei descer a danada, que estava por 28 reais a long neck.
Mas devo dizer que vale cada centavo. Uma cerveja espetacular, com uma coloração negra e creme bege, que não se prolonga muito. O nome já diz, chocolate meio amargo e tudo o que pode advir desse mesmo paladar em cada gole: madeira, toffe, tostado.
De uma delicadeza interessante para uma cerveja com 10% de álcool, mas ainda assim é possível notar sua graduação na garganta e no retrogosto, que marca bastante o lúpulo tostado.

Nota 9,5.
Republicação de SEXTA-FEIRA, ABRIL 14, 2006

CERVEJAS!!!



No Café les deux moulins, o mesmo da Amelie Poulin.
Pedi o maior copo que tinha lá. Uma titiquinha de 300 ml, se chegava a isso. A cerveja era a já conhecida 1664, da Kronenburg. Já conhecida porque foi dela que tomei na primeira refeição a bordo do avião. Cerveja honesta, com um bom sabor e um pouco de amargor no fim. Uma lager típica, mas nada pela qual se deva ter calafrios numa noite de verão. Se começar a estipular uma nota... diria que passa com 7. Posted by Picasa
games, games, games.
passada a bebedeira de fim de ano, volto as atenções para a letra V: videogame e viagens.
Por conta da vadiagem, fico de bobeira, enviando curriculo e correndo atrás de emprego, e me divertindo nas tardes insossas da semana.

Semana passada foi quase toda tomada pela dor de dente e pelo Call of Duty Black Ops.
O tradicional jogo de tiro em primeira pessoa viaja por Cuba, Rússia (ou melhor, União Soviética já que estamos em 63/68), Vietnam, Laos e algo mais...



O roteiro é bem bolado, como diria Seu Silvio, e aos poucos vamos nos dando conta do que realmente está acontecendo. Mas o melhor mesmo fica pro fim.








Spoiler alert - se vc quer jogar esse jogo e não quer saber como ele termina, pare de ler aqui.


Depois de descobrir que você é Tyler Durden, e fazer justiça com as próprias mãos, entram os créditos e depois deles, numa mesa redonda, Nixon, Kennedy e Fidel discutem sobre o futuro da Guerra Fria quando de repente, a sala começa a ser invadida por ...
ZUMBIS!!!

Por que será que eles estão por todo lugar agora??!!!

Aí você começa a jogar numa fase mate os zumbis. E consegue pegar mais um achievement. O danado não oferece tanta dificuldade como um Halo:Reach por exemplo, mas sua jogabilidade e a ação quase que ininterrupta acaba te prendendo por um bom tempo.

terça-feira, janeiro 04, 2011

Coisas para se escrever e pensar:
Agora, alguns dias depois do reveillon, começam a aparecer as fotos de todas as festas no fakebook. Pessoas na Bahia, em Porto Alegre, Portugal, Copacabana, Meaípe, Arraial...
Engraçado ver todos, sem exceção, com os olhos vermelhos pela manhã do dia primeiro e sempre com um copo na mão. Parece que se bebe dia 31 de dezembro como se fosse, não só o último dia do ano, mas o último dia de vida ou do mundo.

talvez faça isso em 2011, um ano que, pra mim, já começou esquisito.

***

Esquisito pelo único motivo de ser um ano ímpar, e seu primeiro dia ter sido 1/1/11.