domingo, maio 10, 2015

Batalhas

Realizo que perdi uma batalha que nunca venceria.
Desde moleque, luto em vão pela juventude. A minha,de ninguém mais.
Infelizmente, de uns meses para cá, percebo não só que perdi, mas sinto a dor da derrota se instalar em meu corpo, já cansado.

Conheço-me bem. O estranhar se tornará rotina em alguns anos. Voltarei a estas palavras, aqui jogadas, e não poderei esconder o riso. Foi assim aos 25 e aos 30. Espero que seja assim também, daqui para frente.

Faço planos de adolescente em minha mente, como se a areia do tempo estivesse empacada. Como se fosse fácil voltar umas páginas do calendário e enganar a todo mundo. O tempo vivido, ainda que pouco, traz certa sabedoria. Não é mais possível enganar, não é mais provável que se consiga voltar. A melhor maneira de viver é lembrar e deixar que a lembrança (até mesmo as piores) guie os seus próximos passos.