quarta-feira, abril 27, 2005

Quero o novo do System of a Down.
Quero o novo do White Stripes
Quero o novo do Coldplay

Queria o do Hives.
Queria o Super Furry Animals.

Talvez vá querer algo real um dia.
Por enquanto fico na preposição.

***

Nunca me imaginei ganhando um salário mínimo e tendo que pagar por todas as minhas contas. O salário é o que? 300 pilas?

Não pagaria nem o condomínio do lugar onde moro. Mas vamos lá, não iria morar lá normalmente se ganhasse um salário. Iria morar em algum outro lugar mais simples. Iria pagar 50 reais de aluguel. Sem condomínio, lógico. Hum.. em favela se paga aluguel? Não sei. De verdade.

Comer… Bom, sem sanduiches na rua, sem pizza e sem coca cola. Muita groselha, Xuap, pão de sal com claybom. Arroz, feijão, ovo e carne. Salada, só de sacolão e que tenha um bom rendimento. Como cenoura, repolho, chuchu.

Ia ouvir rádio, beber cachaça (dá grau rápido e e barata), ver jogo no buteco.
Churrasco, só de convidado na laje dos outros. Domingo é dia de praia, que é de graça. A gente mesmo leva o almoço ou o dinheiro pra um picolé. Ou vai vender o picolé.

Lavar roupa é na mão, óbvio.
Filme? Cinema? DVD? Hum… fico com a Tela Quente da Globo, depois que comprar a televisão. Quatorze polegadas, sem pestanejar. Escola é pública, cortar cabelo é em casa, sandália é Havaianas, tênis é Havaianas, sapato é Havaianas.

Pendura, fiado, caderneta e crediário iam ser parte integrante da minha vida. Assim como aquelas mais complicadas como SPC e SERASA. Que diabos isso quer dizer?

Caramba. Pare um segundo. Com uma vida assim, com certeza seria um ladrão ou entraria no tráfico. Não dá, minha gente. Não dá.

Parabéns às pessoas que conseguem, que sobrevivem, que mantém a dignidade e a honestidade sob circunstâncias tão adversas.

E você, já parou para pensar se não tivesse o que você tem e precisasse passar por uma vida de batalhas e lutas de verdade?
Posso dizer uma coisa?
Esqueçam os quero, queria e poderia querer. Tudo o que tenho me basta. Estou feliz.



Hoje não é terca, nem segunda. Mas resolvi escrever para falar do disco “novo” do Kings of Leon. Novo entre aspas porque é do ano passado, se não me engano, e só agora está saindo no Brasil. Beleza. Chance de comprar a 10 pratas no Martini.

Lembro da turma ter pirado no primeiro disco, que na verdade não achei nada demais. Era legalzinho, mas só isso. Na época o Electric Six era minha única obsessão. Coincidentemente o Electric Six lançou faz pouco tempo seu segundo disco, sucessor do fenomenal “Fire”. Enfim, vamos ao que interessa. Já tenho o disco em mp3 faz um tempo e NUNCA tinha parado para ouvi-lo. Até que hoje li a coluna do Arthur Dapieve no sítio Nomínimo, falando sobre os caras e para saber do que ele estava falando fui escutar com cuidado a … a o quê? Bolacha? CD? HD? Playlist?
Bom, ouvi. Estou ouvindo. Já passo da metade das músicas e posso afirmar que essa segunda investida está mais segura, mais concisa e mais bela que a primeira. O som está mais gostoso de ouvir. As melodias estão fortes, mais pegajosas de primeira. Sem muitas novidades, no entanto. Só a qualidade das composições que está visivelmente mais alta. Nada mal para quem veio de um primeiro trabalho super elogiado.
Resumindo: basicamente, as pessoas que gostaram do primeiro álbum vão gostar deste Aha Shake Heartbreak e, de quebra, talvez o Kings of Leon consiga levar suas canções contry ‘n’roll para um público mais amplo, sem mudar em nada seu estilo.

terça-feira, abril 26, 2005

Coisas que você nunca viu.

Coisas que nunca vi.
São coisas que duvido que existam.
São as saídas de fábricas com seus trabalhadores cheios de vida, vegetando em frente aos robôs.
São as soluções mágicas para todos os nossos problemas, como bingos, sorteios, loterias, mesas de poker, caça-níqueis.
São as dietas de sete dias vendidas por Emmerson Fitipaldi ou o Ab-shaper do Pelé.
Coisas que já vi e sei que existem. Coisas que preferia não ter conhecimento.
São as bandas novas, cheias de energia, emulando tudo o que foi sucesso e ainda vende shows e discos.
São as Polianas do mundo, independente de sexo, vendo tudo pelo bright side.
São as boas continuações de filmes deploráveis, são as continuações envergonhantes de filmes maravilhosos.

A coisa, o prazer, a terra.
Prefiro a roça, a ignorância, a vida tranquila à realidade onipresente, presente da internet, da linha telefônica, das agências de notícias, do computador pessoal. A realidade que te coloca tão próximo de todas as maravilhas criadas e vendidas pelo homem e ao mesmo tempo te frusta, por deixar tão longe seus desejos e medidas. Tudo é belo e lindo atrás de uma tela. Inalcançável do lado de cá.

Viva com isso. Me dê um sorriso. Um beijo de bom-dia, um pílula para dentro e vamos que vamos. Enfim, tudo isso acaba um dia…
E o final de semana?
Foi, né. Passou.
Mais alguns dias e outro logo estará em nossas caras.
Grandes coisas, o final de semana.
Coisa sem graça. Assim como a semana.

Sexta parece que vai ter festa. Não tenho certeza.
Preciso de $$$.


Preciso ir ver meu joelho. Já passou da hora de ver o que é essa dor nele. Peso, deve ser.
Volto à dieta. Ontem já meio que comecei de novo. Mas preciso parar de comer às 18/19h no máximo. Como isso é possível se trabalho até às 19h15?
Trago para o trabalho meu lanche final do dia? Saladas? Frutas? Pães e bolos? Água?

Ontem rasguei uma receita de DUAS caixas de Paroxetina. Não tomo remédios faz um bom tempo. Tomo cerveja. Preciso parar de tomar cerveja. Preciso comprar uma cama, uma estante. Preciso receber mil reais a mais por mês por dois meses.

Quero férias e 13º salário. Quero viver sem trabalhar, com grana, fazendo textos, ginástica, ouvindo músicas, cozinhando… Enfim, só fazendo as coisas boas da vida.
Mas não dá, né…

Bom, pelo menos dia 07/05 teremos um show do Massacration no Planeta Ibiza.

terça-feira, abril 19, 2005

Experiências de um mundo globalizado.

Quando o Papa JP II assumiu, não deve ter tido toda essa pompa, todo esse espetáculo que foi com o Bento XVI. Todos os olhos católicos do mundo estavam colados na Globo do Vaticano. Foi legal. Ficamos assistindo uma janela fechada, com uma cortina vermelha. Bem Big Brother. Aquelas cenas que não são nada. Uma pessoa almoçando, outra vendo os pássaros voarem. Eu, grudado na frequência, esperando um arcebispo (era cardeal?) chileno dizer o nome do novo papa. Irmãos e irmãs. Habemus Papa.
Joseph alguma coisa, Bento XVI. O papa global, que deu sua benção pela Rede Globo e pela internet para todo o mundo, ao vivo.
Hoje recebi a benção de um papa e para comemorar vou trabalhar até bem tarde.
***
Não é sacanagem, mas achei do caralho ver toda a tradição da escolha de um papa, de sua apresentação, sua simbologia, não só para o mundo católico, mas para o planeta inteiro.
Foi legal.
Terça. Outro dia que escolhi para escrever.
Mas estou com muito trabalho para fazer e não queria escrever nada que se parecesse com um diário.
Então, droga, fico sem ter o que escrever. Estou cansado, sem dinheiro, com sono, querendo ler mas sem vontade de parar para abrir um livro.
O corpo todo está lento, pesado. Parece que falta alguma coisa. Alguma coisa que faça a diferença. Um brilhinho a mais.

•••

Assisti O Filho de Chucky. Aluguei enquanto a Luciana viaja. Tenho certeza que ela não se sentirá chateada por não ter visto esse filme. Nem as Crônicas de Riddick, com o gigantão Vin Diesel. Mas o filho do chucky é um filmão. Comédia assumida, com referências legais a outros filmes de “terror”. Sangue por toda a tela e algumas cenas memoráveis, como a do paparazzi e a do CVV.
Vale a pena, se a mente não for pequena (só pra rimar).

***
Domingo fiquei o dia inteiro em casa. Arrumei umas coisas e vi tv. Quando deu 22 horas, cansei de ficar em casa o dia inteiro. E resolvi sair para pegar um ar. Fechei uns 3 sacos de lixo e fui no térreo jogá-los no lixo. Depois voltei para casa e fui dormir.

segunda-feira, abril 18, 2005

Subiu a fumaça. “habemus papa” (é isso mesmo?!)
Ah, não. Não foi hoje. Não habemus papa hoje.
Olhe lá, como é negra a fumaça que sai da chaminé do Vaticano.
A Capela Sistina está tristinha. Não sabemos ainda quem é o novo enviado de Deus na Terra.
***
Em 2034 um asteróide vai bater na terra. Terei, se chegar lá, 58 anos. Estou perto de morrer. Mais do que penso. A vida está voando e até agora, não parece haver sentido algum. Mas vamos nos anestesiando com computadores, jogos, copas do mundo, bebedeiras no final de semana, churrascos, mp3, livros, cds, almoços fora, lavagem de roupas e louças.
Que coisa. Essas atividades rotineiras deveriam ser proibidas de serem feitas. Ô caralho. Não preciso andar vestido, não preciso lavar o chão onde piso. Posso apenas tentar aproveitar o resto do tempo que me resta viajando, conhecendo os quatro cantos do mundo? Ah, não posso, não. Preciso de dinheiro que só conseguirei trabalhando trancado em uma sala. Hum… e trabalhando, mesmo com o dinheiro não poderei viajar, pois preciso comparecer todo dia pela manhã para bater o ponto. Ah, mas tenho as férias. Pois é, só que até chegar nas férias preciso de um lugar para morar e ele me toma tempo e dinheiro para mantê-lo. Assim, nas férias não tenho dinheiro para viajar. Mas a esperança nunca morre e, quem sabe, ano que vem eu não consiga viajar?
(o tempo passa, você morre e nunca vai ter conseguido fazer nada que gostaria de verdade).
Chega.
Paulo se levantou e correu para a porta. Ela estava aberta, como sempre. Do lado de fora, o dia. Árvores, ruas apinhadas de gente, o vento. Paulo não conseguiu se mover. Era tudo muito diferente. A liberdade para ele era a prioridade número um, mas quando se deparou com ela, percebeu que sua


(fui interrompido. A história de Paulo continua outro dia ou foi perdida para sempre. Não sei ainda)
Música do dia:
Angel's Wings (Acoustic) - Social D.
Segunda. Bom dia para escrever.
No ouvido, rock. No coração, blues.
Ontem fiquei de quatro na sala para esfregar o piso branco que estava sujo. Depois lavei um tanto de louça. Usei a churrasqueira para grelhar uns bifes. Comi com tomate e alface. Hoje acabaram as frutas e as verduras. Fim de semana sai da dieta, com média força. Podia ser pior, podia ter saído com muita força. Mas não senti nada. Nem um refluxinho. Ótimo.

Hoje rolou um café com leite, que nem pensou em sair goela acima. Que bom. Segunda é dia de voltar para a dieta da semana. Assim, mantenho a saúde do estômago, meu bom humor e as calças 46 que estou usando.

Acordei com o braço dormente. Ando acordando muito com o braço dormente. Devo estar dormindo todo torto. Enfim, foi o estopim para uma meia crise de pânico. Estava a muito semsentir nada e estava até me acostumando com isso. Deve ser a dieta, a volta da saúde, coisas assim.

Anyway, vocês devem estar de saco cheio de ler sobre a minha vida. Mas é assim que pretendo manter contato com todos que não me vêem sempre.


****
Já se senti sozinho? Pois é. Estou assim. Apesar de ser legal, até um pouquinho bom, não quero continuar assim por muito tempo. Um feriadão se aproxima e já começo a fazer planos para me cercar de gente logo que possível.

***
Paradoxo. Com um carro poderia ir para praticamente qualquer lugar nesse feriado. Sem dinheiro não posso ir a lugar nenhum.

***

Por falar em dinheiro, alguém tem aí uns mil contos pra me emprestar?

quarta-feira, abril 13, 2005

ei, hoje é quarta. Não era dia de escrever....
tó Carol, não respondi no comentário, não. Preferi escrever um post novinho.

Nunca subestimei a saudade. Inclusive, foi desde cedo que aprendi a força que ela exerce sobre as pessoas. Quantas viagens terminaram em um banheiro, entre trincos na porta e lágrimas na pia. E, engraçado, esse é um sentimento com o qual você não aprende a conviver com o tempo. Querendo ou não, lá vem ela, cheia de dentes, mordendo sua atenção e te levando anos para trás. Ou mesmo alguns dias, não importa. Quando ela resolve atacar, é que percebemos o quanto é ruim sermos seres racionais conscientes de nossa finitude. Pois é apenas a morte iminente que faz com que tenhamos esse sentimento, da falta de um tempo específico, de um cheiro familiar, de um abraço quente ou mesmo de alguém nem tão especial.
Então vamos ao texto veríssimiano.

Luis Fernando Veríssimo
(sempre assinando o texto antes, nunca depois)


Hoje acordei de manhã. Era um dia qualquer, como todos os outros. Entre o xixi matinal e a primeira golada no café quente feito por Dona Maroca, pensei o porque de tantas atitudes normais, repetidas, rotineiras em um dia. Geralmente acordo no mesmo horário, percorro o mesmo caminho até o banheiro e depois para o café de Dona Maroca. Depois almoço no mesmo horário, no mesmo restaurante a quilo, escrevo minhas crônicas durante a tarde e tomo meu lanche lá pelas cinco da tarde. Preferia estar lá no meio dos imortais, no chá da Academia Brasileira de Letras, mas ainda não me aceitaram lá. Quem sabe quando morrer vire imortal, apesar do paradoxo.
Mas voltando à minha rotina, comecei me achar repetitivo e previsível. Comecei a questionar a qualidade do que escrevo, me sentir velho e decadente e, pior de tudo, pragmático. E quando você começa a se achar uma dessas palavras complicadas, que dificilmente alguma pessoa comum sabe o significado, é hora de aposentar as chuteiras. No meu caso, as canetas.
No entanto, ante a névoa que cobre meus olhos enquanto revejo miha vida (e que não é obra da catarata, que operei ano passado) consigo vislumbrar uma saída, uma mexida necessária no meu dia-a-dia. A solução para a pasmaceira, para a rotina cansativa e envelhecedora na qual estou preso. Amanhã mesmo demito Dona Maroca e começo a fazer meu café.
Me surrem. Me batam. Acabem com minha moral (será que tenho alguma?).
O disco novo do Judas Priest está muito bom. Metal dos bons, das antigas, feito por gente que entende. Só guitarra, voz, bateria fulminate, riffs destruidores, solos agudos como faz muito tempo não via. Nada daquelas presepadas de cara pintada, de voz de quem engoliu um roto rooter e está tentando se livrar dele com vômito, nada de órgãos (MEU DEUS!!! Órgão em metal não dá!!), nada de épicos, nada de suítes.
Porra, som de verdade. Se fosse mais cabeça dura diria, som de macho. Mas e daí? O Jean ganhou o BBB e eu torci para ele.
***

desde já marcado um motorhead pra gente dissecar essa belezura!

***
Só para constar, só tinha um disco do Judas antes desse, o Painkiller. Outro clássico!!!
Ok. Cansei. Chega de receber textos mal escritos com o nome de grandes escritores brasileiros. Pela milésima vez recebi um do L.F. Veríssimo.
Pô, minha gente, o cara é gênio. Não perderia seu tempo escrevendo pequenos textículos para mandar por e-mail para um milhão de pessoas, iniciando uma corrente literária de spam para aumentar a cultura do povo brasileiro.

Sem falar na pobreza do texto, nas palavras mal escolhidas, no conjunto de idéias semi-prontas de piadas de internet.

Sendo assim, resolvi, eu mesmo, fazer um texto do Luis Fernando Veríssimo. Nossos nomes já são iguais mesmo, não custa nada assinar um texto qualquer com o sobrenome trocado. Sai Taylor de Carvalho entra Veríssimo. Sim, estou falando sério. Seríssimo (hahaha, não podia perder essa!)

Daqui a pouco, nessa mesma página, talvez nesse mesmo dia.

terça-feira, abril 12, 2005

Vamos lá, vamos lá, que hoje é dia de postar.
O trabalho corre por todos os lados, como um cardume faminto de tubarões que acaba de sentir o cheiro de sangue na água. O cheiro sai de mim, claro.
***
Mas vamos lá.
O estômago vai muitíssimo bem, obrigado. Já a língua sente falta de um tempero, de um paladar mais apurado. As outras pessoas não sentem falta do cheiro de alho. Eu sinto falta de comer farofa. Vejam só, farofa. Podia ser Macdonalds, milk shake do Bob’s, cerveja, daiquiris, tira gostos de berinjela, pimentão, pizza com muita cebola, espaguete a bolonhesa, tutu de feijão com linguiça guanabara…
Mas sinto falta mesmo é de farofa. Daquelas com bastante alho frito, ótimas para acompanhar um bifão, e um arroz com feijão cheio de pimenta.

Nham Nham.

Bom, com a dieta para o estômago, acabo perdendo uns quilinhos. Já tem umas calças frouxas e a vontade é aproveitar e me jogar no mundo da malhação. Correr, pedalar, levantar ferro. Acordar cedo e ir andar na praia, bater braços no mar. A gente fica mais feliz, que coisa.

segunda-feira, abril 11, 2005

Bom, devo confessar que pensei bem antes de escrever isso aqui.

Não que eu não queira deixar meus 2 leitores com notícias boas a meu respeito, mas é que aqui é meio que um espaço tristonho, né? Melancólico, sem espaços para muita alegria.

Vamos esquecer isso, só por hoje?

Estou feliz. Não por nenhum motivo, mas por estar seguindo a risca uma dieta que, mais do que emagrecer, tem como objetivo melhorar a saúde do meu estômago. E ele está respondendo bem ao tratamento VIP que está recebendo. Não sinto mais meu peito prestes a explodir, não sinto minha garganta quente com gosto de comida o dia inteiro. Aí paro para pensar:
Será que comia tão mal assim? Poxa, foi só mudar um pouco minha dieta e pronto, estou curado.
Só para vocês terem uma idéia: sábado almocei salada. Domingo também. Mas faz umas duas semanas que só como salada no almoço. No café da manhã, água e omeprazol.
No jantar, aí sim. Nada de comida de verdade. Frutas, se tanto, suco, às vezes um sanduiche de pão integral e queijo. Espero emagrecer também.

Principalmente por estar abrindo mão de comer coisas que gosto. Ok, principalmente por abrir mão de comer, coisa que gosto.
Como taurino, uma bela refeição, com toda a família reunida, é a perdição. Impossível de evitar. Mas vamos levando. Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa.


(esse texto está uma bosta...)
((mas preciso postar alguma coisa hoje. Afinal, segundas e terças são os dias das minhas postações))

quarta-feira, abril 06, 2005



Daqui de onde trabalho posso ver, pelo reflexo na tela do micro, uma mangueira. Pela janela refletida, vejo somente as folhas da árvore, às vezes estática, às vezes a se balançar ao vento.

Hoje uma leve brisa mexe, de quando em quando, uns pequenos galhos e suas pequenas folhas. É a hora de relaxa e olhar para fora, mesmo que apenas pelo reflexo na tela do micro.

Essa moldura criada pelo quadrado da janela me leva mais longe, alguns quilômetros, até um prédio no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro. Nessa prédio, de três andares, existe uma janela. A que fica do lado da árvore de natal, que permanece eternamente montada em meu pensamento. Dela posso ver carros, ônibus, brigas, tiros, pessoas.Dela posso ver o passado, as conversas, o gosto do café, um posto, o cheiro do mar e da chuva, o bacalhau e as risadas fáceis de depois do almoço.

E a janela do Rio, coincidência maior, serve exatamente de moldura para galhos e folhas, estes maiores e mais fortes. É para lá que a mangueira que vejo na tela me leva. Para a castanheira, sempre ao vivo, do prédio do Rio, balançando de verdade e não apenas em um reflexo. Isso é o sentido da felicidade.

terça-feira, abril 05, 2005

O problema dos flamenguistas é essa soberba absurda deles. Só para saber, quem do time deles já foi decisivo para uma das CINCO vitórias brasileiras em Copas do Mundo? Garrincha? Acho que não. Pelé, Jairzinho, Tostão? Romário? Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo? Negativo.

Tudo bem que em 1981 (lá se vão 24 anos) eles ganharam a Copa Toyota e conquistaram 4 brasileiros. Mas daí a não conseguir desenvolver a humildade, um dos mais qualificantes sentimentos humanos, é demais. Parem de olhar para o próprio umbigo vermelho e preto e aprendam a conviver com a derrota. O time é fraco e ponto. A história é linda, mas o momento é medíocre e medonho.

Espelhem-se no botafoguense, desde sempre o mais simpático dos torcedores.

***
pode parecer gratuito, mas depois de um chocolate ainda tem gente que quer contar vantagem. Não dá. DESISTAM.
Foi feio, foi vergonhoso, foi chocolate mesmo! Dá proxima vocês podem ganhar. E aí, prometo, não vou ligar de ouvir toda a ladainha rubro-negra de novo.