sexta-feira, dezembro 26, 2008

Updates:


August 19, 2008

YACCS will discontinue service on Dec 23, 2008

YACCS will discontinue its service on December 23, 2008. After this date, you will no longer be able to access comments, either on your site or through the YACCS homepage. Please download/archive your comments before this date. Thanks to all the supporters, translators and bloggers who have supported YACCS over the past seven years.


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E assim, perco de uma vez todos os meus comentários e a chance de ser comentado daqui para frente...

quinta-feira, dezembro 18, 2008

e o ano acabou...

os discos pararam de ser lançados.
as festas ficaram mais escassas.
os shows serão todos no ano que vem.
o trabalho que era pouco deu uma aumentada e, agora, caiu de vez.
as novidades agora estão todas guardadas para 2009.

ok, ok, talvez tenhamos mais um disco do Roberto Carlos, quem sabe só mais um especial de natal do Rei.

Ainda assim, o ano acabou.
Agora só escrevo aqui ano que vem.


Na oitava temporada do meu blog.

Absent Soul ano 8.
hum...
preguiça de viver.
preguiça do mundo.

preguiça de pensar, de correr, de viajar, de emagrecer, de sorrir...
de ler, de ver filme, de pensar filme, de escrever, de criar,
de tentar fazer diferente...

Pasmaceira.
Estou enfiado até os fios de cabelo na lama da ilha da pasmaceira.

Até, quem sabe, talvez, um dia.
Ainda vou surpreender muita gente.

terça-feira, dezembro 16, 2008

hora da heresia da manhã:
O Killers fez o disco que o Coldplay queria ter feito.
Losing Touch, a que abre o disco é arrebatadora. Tem tanta coisa ali, U2, Franz Ferdinand, Killers, Coldplay, falsetes, dedilhados, explosões épicas.
E só estamos falando da primeira música.

Depois vem Human, o single de trabalho.
Não foi uma música que pegou de primeira.
Até achei meio chata quando ouvi pela primeira vez num clipe do Youtube.
Mas com o tempo para ouvir e ir descobrindo a carpintaria nos detalhes,
nas entradas de guitarras, nos metais... Acabei achando a mais Coldplay de todas.
E acabo me vendo batendo o pezinho com a levada da bateria.

A quarta, Joy Ride, tem uma levadona funk no baixo que faz o corpo esquentar de baixo pra cima. Sexy, baby yeah! Um pouco de feeling latino, talvez. Enfim, a viagem do prazer, tradução pequena de Joy Ride.

A Dustland Fairytale, começa num estilo tão Elton John que dá vergonha alheia. Mas depois da animada, lá pelo primeiro minuto, com umas cordas e umas marcações pesadas, até se torna menos cansativa.

Talvez para dar um tempo, acalmar os ânimos para This Is Your Life. Hakuna Matata do disco, dá pra ver os animais dançando e fazendo os backing vocals numa animação da Disney. Talvez as duas menos legais de todo o trabalho.

I Can´t Stay, te puxa pela mão, ainda com a levada meio latina meio havaiana nas batidas, meio Elvis ou Tom Jones. Total Las Vegas e drinks servidos dentro de abacaxis. Legal.

Aí começa a melhor parte do disco, depois das duas primeiras.
Neon Tiger, The World We Live In e a belíssima Goodnight, Travel Well (cure + NIN).
Ainda tem A Crippling Blow e Forget About What I Said, duas Bonus Tracks, bem animadinhas, a última provavelmente a mais pista de toda a bolacha. De muito mais bom gosto do que umas fillers perdidas nos meios das outras faixas.

E é isso.
Se tivesse que dar uma nota, daria um 8. Bem provável que você escute por muito tempo o disco, mas nada que entre no panteão dos clássicos do rock. Aí, meu querido, o buraco é bem mais embaixo!

segunda-feira, dezembro 15, 2008

saudades de figuras e capas de discos neste blog.
Assim ele fica mais colorido.
Assim ele fica mais feliz.
Primeiras impressões do killers e mais informações musicais.

Primeiro, banda de 2009 aqui antes:
WHITE LIES.
Anotem este nome. Costumo errar bastante, mas acerto um tanto também.


Banda de 2009?




O Killers sempre foi uma banda que me surpreendeu pelo crescimento dos álbuns com o tempo. Algumas poucas músicas me pegaram de primeira. Mas pra ser sincero, acho que os álbuns que crescem têm muito mais chance de ficar para a posteridade.
Você dá a eles muito mais tempo e atenção do que às balas puxa-puxa que batem de primeira, mas que são tão doces que enjoam depois de um tempo.

Metáforas a parte, continuemos.
Devidamente baixado por aqui o último do
The Departure - Inventions.
E gosto de como eles se mostram. É o segundo disco ou o terceiro que tenho deles em mp3, e sempre me surpreendem com umas músicas bem boas.
Desse disco tem a Young and Clever (HINO!!!!) e Lights Go Out, outro petardo de melodia e refrão grudentos.


Britpop nota 10



Bom, o Rosebuds continua lindo com o Life Like (que é do meio desse ano, se não me engano). Mas só agora dei a devida atenção. Coisas da internet, com muito mais para ouvir do que tempo de vida. E além disso tudo, acabo de pegar o novo do AC NEWMAN, banda que me surpreendeu com o primeiro disco e que pelo jeito, tem tudo para me manter com as orelhas ocupadas nessas últimas semanas do ano.




Rosebuds e



Ac Newman.



é isso.
E finalmente consigo baixar o disco novo do Killers!!!
Agora é ouvir com toda a calma do mundo, porque sou até meio parcial para
dar alguma opinião. Adoro os dois primeiros discos deles.
Do tipo, adorar mesmo!!!
Como pude perder o timfa com eles?
Como pude morar tão longe dos bons shows por tanto tempo?!
tempos estranhos esses,
de ventos e pingos.
pingos na cabeça.
molhados.
pingos nos is.

tempos esquisitos esses.
de pensar em que fazer e fazer, sem pensar.
de idéias e ideais.
de se martirizar pelo sistema,
e sistematizar a vida, sem esquema.

de voltar para onde nunca saí.
E pensar em sair para onde nunca consegui chegar.

tempos extraordinários esses.

de tempos em tempos eles costumam ficar assim.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

alguém tem um rivotril pra me emprestar?
ou que tal uma receita azul pra comprar logo uma caixa?
Caríssimos amigos,
em primeiro lugar:

ROGER WATERS.

Com esse impasse resolvido, vamos às favas.

Estarei pegando a chave do apartamento de número 302, do Edifício Bari, na segunda-feira, dia 15/12. Como alguns de vocês sabem, arrumar aquele ap nunca foi meu forte.
E como todos sabem, ando meio sem equipamentos básicos de sobrevivência solitária, como cama, fogão, geladeira, panela, sofá, garfo e faca, tv 50 polegadas e DVD.


Se alguém tiver alguma coisa sobrando, ou souber de alguém se mudando e querendo se desfazer de alguns móveis, estamos com as portas abertas para doações!!
Portas abertas e muito espaço na casa!

Logo, logo um open house! Com ROCK!!!!!!!! e um chá de qualquer coisa.
O omelete é marginal.
E como não se faz omeletes sem quebrar uns ovos,
estarei eu lá nesta festa tocando uns rockenrou pra galera.

Com o sol lá em cima, na lata, tipo uma da tarde.
hehehehe

depois, só Deus sabe. Mas um choppinho com samba no Saidera ia ser sensacional!!!

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Artistas internacionais e seus covers nacionais

Rick Wakeman - Ricardinho Acordahomi
Rogers Water - Rogerinho das águas
System of a Down - Sistema do Baixinho
James Hetfield - José Chapéu do Campo
Henry Rollins - Henrique Rolla
Jesus and Mary Chain - Jesus e Maria Corrente


E você conhece mais algum?
comenta aqui



era pra ser eu.
YEAH BROTHA!!!!!!!!!!!!

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Pedido de compra de ingressos aprovado pela Ingresso.com
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Esta e uma mensagem gerada automaticamente, portanto nao pode ser respondida.

Prezado cliente,

Sua compra foi aprovada e seus ingressos estao liberados.Reforcamos que a Ingresso.com e comprometida com a seguranca do cartao de credito na Internet. Fazemos este procedimento para garantir que nossos clientes tenham total seguranca em nosso site.

Como informado durante a compra, os ingressos comprados nao poderao ser trocados. O sistema nao nos permite alterar data, sessao ou quantidade dos ingressos comprados.

Agradecemos pela compreensao.

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DADOS DO PEDIDO
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Numero de Ingressos: 1 ( Pista Meia RJ RadioHead 1 )
Evento: RadioHead

Local do Evento: Praca da Apoteose
Data da Sessao: 20/03/2009
Horario da Sessao: 22:30

terça-feira, dezembro 09, 2008

Nem pensar.
Nem pensando.
Nem pensado.
ou será bem pensado?

Pesado, com certeza.
Lesado, futuramente.

hoje, só cansado.
só cansado.


***

E a garganta começa a arranhar
fiz um teste daqueles de revista. E deu lá, estou com depressão.
Pelo menos fiz os pontos que precisava.
Que EU precisava, não que precisava para ter a depressão de revista.
O lance é:
falta de perspectiva, cansaço, as coisas já não me dão o prazer que me davam, dificuldade em dormir e uma muito maior em acordar.

***

Por falar em dormir, tive um sonho espetacular esta noite.
Estava no quarto com meu irmão e pela janela vemos um avião passar. De repente, o barulho do aeroplano volta. Ele está em queda livre, e nos escondemos embaixo da cama enquanto ele se choca contra o chão e explode numa bola de fogo. O fogo não nos pega, mas ao tentarmos sair correndo, o teto desaba e mata a nós dois.
Aí, acordamos no inferno. Onde as coisas são tranquilas, ou pelo menos achávamos ser tranquilas. Vamos descobrindo aos poucos as coisas que são proibidas e de vez em quando damos um pulinho no céu, para visitar os espíritos de lá, que tiram onda. dizem que podem voar e ficam dando pulinhos. Aí mando eles irem se fuder e mergulho, por entre nuvens, até umas montanhas que atravesso na minha forma etérea até voltar à minha casa: o inferno.

só Freud explica.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

segunda-feira.
Sexta teve festa. Foram 20 minutos.
Foram poucos minutos. Você não pode errar, nem tentar dar uma cara para o seu set.
você não tem set.
Me diverti muito. Foi legal.

Sábado teve festa. Foi legal.

sábado teve trapalhões, teve absolut de baunilha, teve cervejas.
teve gargalhadas e teve um domingo de leseira.

***

Terça tem kalunga no rock. tem chopp, tem uisque e tem juru. Maldita juru.

***


***

Nem sei.
Adoro ver pessoas folheando revistas, mexendo em papel, fazendo embrulhos, origamis ou dobrando roupas. Sinto-me confortado por tal ação.
Vai entender. Sou capaz de ficar horas e horas vendo gente fazer coisas com as mãos.
Deve ser porque viro uma abelhinha espiando, quando todas as atenções estão voltadas para uma outra ação. Eu fico invisível.
Acho que é por isso, mas vai saber o que é que passa na cabeça de um animal que se acha racional.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

não me perguntem porque eu também não sei porque fiz isso.

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Pedido de compra de Ingressos em processo de analise pela Ingresso.com
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Esta e uma mensagem gerada automaticamente, portanto nao pode ser respondida.

Informamos que seu pedido foi feito e esta em processo de analise.

Caso voce tenha alguma duvida, por favor envie um e-mail para atendimento.radiohead@ingresso.com

Por gentileza, aguarde notificacao atraves do e-mail cadastrado com confirmacao da liberacao do pedido.

Alem do e-mail, voce podera acessar o seu historico de compras para confirmar seu pedido em http://www.ingresso.com.br/eventos2/historico/default.asp?paIdCidade=00000002&paIdEspetaculo=00013071

Segue abaixo a confirmacao da sua solicitacao de compra.

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DADOS DO PEDIDO (Nao vale como ingresso)
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Numero de Ingressos: 1 ( Pista Meia RJ RadioHead 1 )
Evento: RadioHead
Local do Evento: Praca da Apoteose
Data da Sessao: 20/03/2009
Horario da Sessao: 22:30

Preco Final: R$ 120,00 (incluido os servicos de conveniencia)

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DADOS CADASTRAIS
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Nome do Cliente: luis f taylor
Documento de Identidade: 1258588
Telefone Principal: (27) 33450703
Telefone Alternativo: (27) 92368071

quinta-feira, dezembro 04, 2008

e para babar de vez e nunca mais tocar em lugar nenhum,
meu set dos anos 2000:

Metallica - "Suicide & Redemption" (9:58)
e repito ela depois, mais uma vez!
Bom, como tenho só 20 minutos de mini-set, escolhi algumas músicas dos 70 para tocar na festa de amanhã.
Gostaria da opinião de vocês! e se possível, de saber quem tem o que aqui e o que preciso baixar...
hahahaha



70´s

Brown Sugar - The Rolling Stones
We Will Rock You – QUEEN
Baba O'Riley - The Who
Thunder Road - Bruce Springsteen
Low Rider – War
L.A. Woman - The Doors
Blitzkrieg Bop - The Ramones
Girls Got Rythym – ACDC
Black Dog – Led
Purple Haze – Hendrix
Mississipi Queen - Mountain




Pô, paulinho, faz o setlist dos 70 pra mim!!!

P.S.: preciso rever meus conceitos. Tem MUITA coisa boa nessa década que considerava perdida.
hahaahahaah e não estou falando de disco music.
Quero ouvir essas bandas com nomes toscos.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

E, como se Deus quisesse que todos na agência ficassem à toa assim como eu,
faltou energia por aqui.

Todos foram para o deck sentar nas cadeirinhas, bater papo, pitar um fumaçoso, comer salgadinhos, tomar refrigerante, comer um empadão de frango...

E depois começou a chover. Todos sorriram e voltaram para suas máquinas.
Em 7 de março de 2001 escrevi isso para um site:

> Eu acho que vi um gatinho.
>
> Quem aqui nunca ouviu falar do Napster?
> E quem, em sã consciência, estaria lendo um site sobre música se não o
> conhecesse?
> Napster é aquele programinha legal, leve e que, de uma tacada só, acabou com
> as milhares de milhas e impostos alfandegários que separavam o Brasil do
> resto do mundo musical. Lados B de singles nunca lançados no país, versões
> ao vivo, acústicas e remixes dos grandes nomes do pop passaram a fazer parte
> do cotidiano de nossos HDs. Acabou a "necessidade" de se gastar reais e
> reais (e, nos dias de hoje, cada vez mais reais) com discos difíceis de se
> encontrar nas lojas. Ou pior ainda, encomendar discos importados aos olhos
> da cara, só porque eles ainda não foram lançados no Brasil. Com o software
> do gatinho, deixamos de gastar nosso suado dinheirinho com CDs. E passamos a
> pagar a conta de telefone.
>
> No entanto, o Napster abriu portas muito mais importantes. Fez a cultura
> marginal fervilhar e deixou o mundo do tamanho do seu monitor. Com uma leve
> fuçada em sites especializados ou em e-zines (verdadeiros garimpos
> virtuais), encontramos bandas e selos independentes dos quais nunca ouvimos
> uma palavra, seja em rodinhas de bar ou na imprensa especializada. E que
> valem (muito) a pena dar uma conferida. Música feita por pessoas normais e
> não por Kens e Barbies que habitam o mercado. Feitas para puro prazer de
> seus criadores, e não para a exploração comercial da libido dos/das
> adolescentes do mundo. Selos como Sub Pop, conhecido graças ao sucesso de
> seu mais famoso rebento, Nirvana, podem ter finalmente seus catálogos
> esmiuçados. O que falar então de outros menos famosos como Touch and Go,
> Merge ou Chemikal Underground? Só escuta o Bonde do Tigrão quem quer.
>
> Com a internet, com o Napster e com a chegada da Banda Larga, será cada vez
> mais pessoal a escolha de estacionar no limbo cultural. Rádios e jabás
> existirão por muito e muito tempo, mas felizmente o antídoto à isso já está
> por aí. Viajando por entre cabos, fibras óticas e fios de cobre. Chegou a
> hora da revolução. E, fácil como lançar uma bomba sobre o mundo, tudo o que
> temos a fazer é apertar um botão.
>
> Luis Taylor



(Depois de reler pensei: as molecada PAROU no limbo cultural. Tá tudo aí. e eles ouvem as mesmas coisas sempre. ai ai...)
Em uma música, o Pinback conta a história de um cara preso dentro de um submarino.
talvez aquela seja a última transmissão dele. A solidão é absoluta.
Ele sabe que vai para o fundo, que seu ar vai acabar.

E o que mais me toca é que todos estamos assim.
Presos dentro de nossos corpos, numa viagem solitária,
com apenas nossos pensamentos, sem ser, de verdade, de ninguém.
Sem dividir sangue, entranhas, pedaços de vida.
Uma hora o nosso ar também vai acabar. E vamos para o fundo.
A diferença é que não pensamos nisso como algo inviável, sem escapatória,
como o cara preso dentro de um submarino.
Mas estamos todos lá.

***
Quanto a ir para o fundo, mais uma observação:
Todos iremos, talvez não do mar. A maioria prefere ir para o fundo de uma cova. Na terra mesmo.
Eu prefiro ser queimado e virar cinzas.
Tudo é cinza mesmo.

terça-feira, dezembro 02, 2008

a repetição é uma merda.
mas, dano-me a repetir.
fazer o que se tudo parece igual mesmo?
os dias, a rotina, a perspectiva de um mesmo futuro.

***

Uma coisa salva hoje, o EP novo do Pinback.

***

Sim, estou mal. desde semana passada.
quero me trancar em um quarto com um aparelho de som,
uma garrafa de vodka, outra de rum e esquecer de dias como os que virão.

foda-se o social.
Não o quero.
Lá embaixo, onde escrevi o que queria, devo ter esquecido de colocar que além de Porto Alegre e Manaus, também quero trabalhar em João Pessoa e Recife.

Quero. Posso. e Vou
época boa esta de fim de ano.
A agência quase parada. Um job por dia, geralmente eliminado em um turno, o que deixa a tarde livre para não fazer anda.
Um horror. O tempo não passa, você se cansa de não fazer nada, não rende nem nas coisas que poderia fazer fora do trabalho. A vida começa a andar num ritmo, sei lá, meio parado.
Aí, deve ser melhor dar uma de malhador e se movimentar (me movimentar) logo.
Academia, bicicleta, essas coisas.

é... nem os posts estão ficando a contento.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei



Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura

De tal modo inconseqüente

Que Joana a Louca de Espanha

Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente

Da nora que nunca tive



E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada



Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção

Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar



E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der

Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei —

Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.
Da série "Aqui antes":

A cada ano que passa, fica mais difícil fechar uma lista dos melhores lançamentos fonográficos. Com a facilidade de gravação, mixagem e principalmente de distribuição, dezenas e dezenas de discos chegam aos nossos ouvidos por mês. Tudo a um clique, rápido como a internet. Assim se torna uma tarefa hercúlea ouvir tudo e dar a devida atenção a cada riff ou melodia criada. Mas sejamos sinceros, pouca coisa nova é criada. Muito do que se ouve por aí é repetição de fórmula e reciclagem de influências.

E é dentro deste cenário que vamos listar alguns dos melhores lançamentos de 2008. Muita coisa boa vai ficar de fora, mas listas são assim mesmo. Vamos a ela.

Grafton Primary – Eon
Faz tempo uma banda não toca tanto e tantas vezes seguidas em meu cd/mp3 player. Sintetizadores com batidas nervosas e o delicioso cheiro do mofo dos anos 80.

Beck - Modern Guilt
O bardo moderno cria um disco que lembra os velhos tempos de Mellow Gold. Tente não mexer o esqueleto em faixas como Gamma Ray.

Metallica - Death Magnetic
Depois de 15 anos, a boa e velha banda que aprendemos a amar em “Kill´em All”, “...And Justice for All” está de volta. Viva os reis do trash metal. Peso, melodia e muita, muita testosterona.

Kings of Leon - Only by the Night
O clã Followill mostra que está com tudo em cima. Mais um grande disco para a lista de grandes discos que eles andam aprontando.

Cut Copy – In Ghost Colours
Compre um cd e ganhe uma festa. É impossível destacar apenas uma faixa de um trabalho tão coeso.

The Raconteurs - Consolers Of The Lonely
Jack White se separa de sua baterista preferida, Meg White, para criar mais uma obra-prima. É incrível como ele consegue manter a qualidade acima da média em suas composições e criar uma identidade própria para cada um de seus projetos. Inclusive chamar o Raconteurs de projeto paralelo é diminuir a relevância dessa maravilha.

Foals - Antidotes
A melhor estréia do ano. O melhor primeiro disco do ano. O melhor show do ano.
Sim, eles são bons assim.

Kaiser Chiefs - Off With Their Heads
Os chefes voltam com um disco recheado de melodies grudentas. Pop pra quem quer pop. Rock pra quem quer rock.
Da série "Comentado em outro blog":

"estamos no mesmo barco. E ele não está indo pra aldeia alguma. às vezes ele parece estar sem motor, sendo levado pela correnteza.
Temos a sensação de controle, de sabermos para onde vamos. Mas é tudo uma auto-enganação, para termos um pouco de conforto e podermos manter a sanidade."