terça-feira, dezembro 21, 2004

Gostaria de ter uma coluna em um jornal para publcar isso. mas como não tenho, vai aqui no blog mesmo.

***

Estava devendo um post sobre meu time, o botafogo. E antes que venham as piadinhas, sim, sei que o time não joga NADA faz um bom tempo e sei que o ano do centenário foi um fiasco.

Mas não é sobre isso que resolvi escrever. Ou melhor, é um pouco sim.
O Botafogo, como vocês devem saber vive sob uma aura de superstição, uma aura esotérica, uma aura diferente ou diferenciada. Tem coisas que só acontecem ao Botafogo, todo o botafoguense deve sofrer até o último momento e todo botafoguense sabe perder como ninguém e perdendo, aprende a ganhar com dignidade (e aí está a sabedoria que levamos apra a vida). Bom, em um jogo, neste ano de 2004, o artilheiro do campeonato Washington resolveu marcar um gol espírita. Contra quem? Contra o Botafogo, óbvio. E sabem o pior? Era o jogo do centenário. Uma comemoração num estádio tímido, no Mestre Ziza, antigo Caio Martins (com o devido respeito às duas figuras históricas), estádio que sequer chega aos pés do tamanho do clube e de sua estrela solitária. Mas enfim, lá foi a comemoração, o jogo dos CEM ANOS do Botafogo. Neste jogo Wahington marcou um gol chutando completamente sem ângulo da linha de fundo, quase encostado na bandeirinha do escanteio. Coube ao bisonho Schwenk marcar o gol salvador, de empate. Depois foi cair nas graças da torcida (que já teve Garrincha, Jairzinho e Túlio, mas se acostumou com Róbsons Pinguins, Dills e Chicões da vida).

Aonde quero chegar? Ao domingo passado, para ser mais sincero. Última rodada do campeonato brasileiro, e o Botafogo desesperado, caindo, escorregando, sendo sugado para a segunda divisão tem um jogo decisivo. Contra quem? Atlético Paranaense, jogando em casa, lutando pelo título. O time do artilheiro Washington e 30 e tantos gols. Um deles espírita, contra o próprio Botafogo, no jogo do CENTENÁRIO.
A única coisa que sabia era que, a justiça divina tarda mas não falha e que certas coisas só acontecem ao Botafogo, como empatar no jogo que comemorava os cem anos do clube (esqueçam o amistoso do time reserva contra o rebaixadíssimo Grêmio).

Começa o jogo, o Atlético em cima, a estrela meio apagada, se retrancando, mas jogando com vontade. Fim de primeiro tempo. segundo tempo, trinta e três minutos. O bisonho Schwenk marca o gol que mantém o time na primeira divisão e, de quebra, tira o título do time paranaense, qualquer que seja o resultado do time de Santos. Washington empata, logo depois. Mas não o suficiente para apagar o brilho da estrela.

Uma troca justa. O campeonato pelo jogo do centenário, jogos iguais, onde a diferença foi quem saiu primeiro no placar. Mesmas personagens, mesmo roteiro, o sofrimento e a angústia de um passado para o outro. Alívio de um lado (o mesmo lado, que sempre sofre até o fim), pesar do outro. O Atlético teve sua tarde de Botafogo. Até que foi bom. Para eles aprenderem que não se pode ganhar de um time tão cheio de sobrenaturalidade no jogo de seu centenário com um gol espírita. Fica o aviso. Os espíritos estão sempre do lado do Botafogo. Mesmo que eles deixem pra nos ajudar sempre na última hora.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Filmes que nunca vou ver morando no Brasil.

Napoleon Dynamite
Tarnation
Dig
Control Room
Santa Maradona

domingo, dezembro 12, 2004

Melhores discos pela Q MAGAZINE:

1. The Streets – A Grand Don't Come For Free
2. Keane – Hopes And Fears
3. Franz Ferdinand – Franz Ferdinand
4. U2 – How To Dismantle An Atomic Bomb
5. Razorlight – Up All Night
6. The Libertines – The Libertines
7. Nick Cave And The Bad Seeds – Abattoir Blues/The Lyre Of Orpheus
8. The Killers – Hot Fuss
9. Mylo – Destroy Rock & Roll
10. Interpol – Antics
11. Snow Patrol – Final Straw
12. Dizzee Rascal – Showtime
13. Wilco – A Ghost Is Born
14. Scissor Sisters – Scissor Sisters
15. Danger Mouse – The Grey Album
16. Kasabain – Kasabain
17. Kings Of Leon – Aha Shake Heartbreak
18. Prince – Musicology
19. Gwen Stefani – Love Angel Music Baby
20. The Zutons – Who Killed The Zutons
21. Green Day – American Idiot
22. Graham Coxon – Happiness In Magazines
23. Elliott Smith – From A Basement On The Hill
24. The Blue Nile – High
25. Ryan Adams – Love Is Hell
26. Mark Lanegan – Bubblegum
27. Norah Jones – Feels Like Home
28. Usher – Confessions
29. Kanye West – The Collage Dropout
30. Eminem – Encore
31. The Walkman – Bows + Arrows
32. Lost Prophets – Start Something
33. George Michael – Patience
34. Sufjan Stevens – Seven Swans
35. The Futureheads – The Futureheads
36. Secret Machines – Now Here Is Nowhere
37. !!! [Chik Chik Chik] – Louden Up Now
38. Devendra Banhart – Rejoicing In The Hands
39. Estelle – The 18th Day…
40. Joss Stone – Mind Body And Soul
41. Modest Mouse – Good News For People Who Love Bad News
42. Brian Wilson – Smile
43. Loretta Lynn – Van Lear Rose
44. Jamelia – Than You
45. The Von Bondies – Pawn Shoppe Heart
46. My Chemical Romance – Three Cheers For Sweet Revenge
47. Goldie Lookin' Chain – Greatest Hits
48. Cee-Lo Green – Cee-Lo Green Is The Soul Machine
49. Red Hot Chilli Peppers – Live In Hyde Park
50. The Bees – Free The Bees


Melhores discos pela UNCUT:

1. Brian Wilson - Smile
2. Wilco - A Ghost Is Born
3. Loretta Lynn - Van Lear Rose
4. Richmond Fontaine - Post To Wire
5. Bob Dylan - The Bootleg Series Vol. 6: Live 1964 Concert At
Philharmonic Hall
6. Mark Lanegan Band - Bubblegum
7. The Streets - A Grand Don't Come For Free
8. Elliott Smith - From A Basement On The Hill
9. American Music Club - Love Songs For Patriots
10. Franz Ferdinand
11. Tom Waits - Real Gone
12. Kanye West - The College Dropout
13. Nick Cave & the Bad Seeds - Abbatoir Blues/The Lyre Of Orpheus
14. Ray Lamontagne - Trouble
15. Junior Boys - Last Exit
16. R.E.M. - Around The Sun
17. Leonard Cohen - Dear Heather
18. N*E*R*D - Fly Or Die
19. Todd Rundgren - Liars
20. Lambchop - Aw Cmon/No You Cmon
21. Scissor Sistors
22. The Libertines
23. Drive-By Truckers - The Dirty South
24. Sufjan Stevens - Seven Swans
25. Dizzee Rascal - Showtime
26. Devendra Banhart - Rejoicing In The Hands
27. The Blue Nile - High
28. Laura Veirs - Carbon Glacier
29. Steve Earle - The Revolution Starts Now
30. Micah P. Hinson & The Gospel Of Progress
31. Jesse Malin - The Heat
32. The Dears - No Cities Left
33. Blanche - If We Can't Trust The Doctors...
34. Elvis Costello & The Imposters - The Delivery Man
35. U2 - How To Dismantle An Atomic Bomb
36. TV On The Radio - Desperate Youth, Blood Thirsty Babes
37. Jim White - Drill A Hole In That Substrate And Tell Me What You See
38. The Czars - Goodbye
39. The Shins - Chutes Too Narrow
40. Interpol - Antics
41. Bjork - Medulla
42. Giant Sand - Is All Over...The Map
43. Bonnie "Princ" Billy - Greatest Palace Music
44. Jonathan Richman - Not So Much To be Loved As To Love
45. Morrissey - You Are The Quarry
46. Secret Machines - Now Here Is Nowhere
47. The Cure
48. Mylo - Destroy Rock & Roll
49. Andrew Morgan - Misadventures In Radiology
50. Sondre Lerche - Two Way Monologue
51. Ella Guru - The First Album
52. Kevin Tihista's Red Terror - Wake Up Captain
53. Paul Westerberg - Folker
54. Marianne Faithful - Before The Poison
55. Ed Harcourt - Strangers
56. The Thrills - Let's Bottle Bohemia
57. Lewis Taylor - The Lost Album
58. Air - Talkie Walkie
59. The Killers - Hot Fuss
60. Polly Paulusma - Scissors in My Pocket
61. The Delays - Faded Seaside Glamour
62. Fennesz - Venice
63. Phoenix - Alphabetical
64. Animal Collective - Sung Tongs
65. Iron & Wine - My Endless Numbered Days
66. David Byrne - Grown Backwards
67. Felix Da Housecat - Devin Dazzle And The Neon Fever
68. Ariel Pink - The Doldrums
69. The Concretes
70. A Girl Called Eddy


sábado, dezembro 11, 2004

ois ois ois

Vida vazia, bolsos vazios.

queremos mais e mais...
e eu agora quero mesmo!!!

Que tal um Ipod de 40 gb?
ou um Ipod photo de 60 gb?
algumas doletas a mais e estou rico.

ou um play 2? destravado, com 2 controles?

ou um notebook?

ou o que mais eu quero?

ir estudar cinema, for sure.
ganhar dinheiro, se possível com filmes. roteiro, se possível.
impossível?

***

quero um carro e um som que toque mp3. Um no carro e um em casa.

***

quero um hd maior. quero uma placa mãe "di bixo".

***

quero...
não quero nada.

quero saúde e uma lagoa com água parada.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

parem, parem.
não sou reclamão.
Mas a realidade e os fatos respondem certas perguntas para mim.

Para que tenho celular se ninguém me liga?
para que e-mail, se NINGUEM me escreve?
pra que tantos cds se não escuto quase nada?

queria ter algo de bom pra me deixar feliz, apesar de não estar triste.
Estou...
não sei como.

e não saber é pior que estar triste ou alegre. Feliz ou arrasado.


***

pelo menos escrevo aqui. já é uma felicidade.
hahaha

vai se contentar com pouco assim lá em Cajubira.

***

Cajubira existe?

***

Mais uma das pérolas apocalípticas que escrevo, que se acham poesia, mas que são...
jogos de palavras sem sentido, uma forma de não-arte.

Trato de sair de onde estou
para parar onde não sei.

Sei quem sou,
mas não sei o que sou.

procura tanto e acho tão pouco,
mas acho o que procuro.

e assim, sem saber, sem andar, sem querer
vou chegando a lugar algum.

terça-feira, dezembro 07, 2004

oi. tchau.
deu minha hora.

***

agora falando sério:
o natal está quase aí e é praticamente impossível alguém, no mundo cristão, passar batido pelo natal. São filmes, livros, especiais do RC. Shoppings cheio de pinheiros e neves . Sejamos sinceros, quando veremos pinheiros e nevascas no nosso lindo pais tropical se não nos dias que antecedem a chegada do papai noel? Ele, por si só uma aberração antártica.
Que roupa é aquela, com pelos animais nas golas e punhos, aquela camada de gordura na barriga e a barba, provavelmente usada para a proteção da face contra o frio do pólo norte. Imagine ele aqui, com a mesma barba suada e nojenta, culpa de nosso calor infernal.

é, papai noeis, pinheiros e neve só podem mesmo habitar os shopping centers, seus ar-condicionados glaciais e suas caras estereotipadas e homogêneas.

***

hoje estou de bom humor.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Hits da semana:

Sem saída
O Aprendiz
seguido de O Infeliz (é a record arrebentando no ibope de terça e quinta).
***
Vi American Splendor e Tróia. a ruindade do último anula a "bondade" do outro.
***
Tenho uma placa de vídeo. finalmente.
logo terei medal of honor, call of duty e battlefield 1942.
***
e, hein, olhem o que acabei de ver no mercado livre:
SPECTREMAN DVD BOX EM 5 DVD´S!!         
E O MELHOR DUBLADO!!!
IMAGEM DO DVD E O AUDIO DA FITA DE VIDEO

são os 63 episódios do clássico dos clássicos!!!

quarta-feira, dezembro 01, 2004

oi. sem tempo agora.
e sempre.

a publicidade me engoliu de novo, o que até não é má coisa.
o meu computador está parado. quer dizer, funcionando, mas sem velox e sem gravador de cd.

Vou ver isso esse fimde. preciso dar uma renovada nos mp3 da vida.
tem banda nova, muitas, na verdade.

nem ouvi, claro.
tudo é claro.

Natal chegando, e a neve voltando para Vitória, dando um clima argentino para nossa capital.
que maravilha...
depois do natal, volta o verão arrebentando!
aí, papai Noel, é melhor você voltar pro polo norte que o bicho e o sol vão pegar.

sexta-feira, novembro 26, 2004

ok. ok.

perdi de novo tudo o que tinha escrito sobre o tim festival. É a terceira vez. cacete. por isso resolvi vir para o word. não que vocês vejam o programa no qual estou escrevendo. Mas que diferença isso faz?

A caixa do nirvana, tres cds e um DVD está 50 doletas.

o EP do MArs Volta ao vivo (sugestivamente chamado de “live“) também está 50 doletas. São 4 musicas. São 40 minutos de musica. Mais que o ótimo novo disco do Hives.

Aí, por falar em Mars Volta, devo me referir ao show deles no Tim Festival. Foi assim que fiz da primeira vez.

Então, ao Tim Festival e ao Show do mars volta.
Todos diziam “O Brian Wilson nunca mais vai voltar, mas o mars volta”. Espero que sim, Espero que volte. Sinceramente é (foi) uma experiência e tanto. Foram cinco músicas, eu acho, mas foram 50 minutos ou mais um pouco de show que pareceram 20. Rápidos, rasteiros e geniais. Cinco malucs no palco, um mexicano arrebentando um baixo, um baterista que poderia muito bem estar numa banda de trance, um guitarrista incorporando alguns dos principais nomes da guitarra de todos os tempos e um freak total cantando. é tudo tão intenso que parece que se eles ficarem mais um minuto no plco, vão explodir. Dá um gosto danado de quero mais e mais e mais...
Genial, para dizer o mínimo. Todas as músicas levavam a uma interminável jam na hora dos solos, tornando o show uma mostra de entrosamento e tornando a música numa massa incompreensível de som e barulho. depois de muito tempo, os caras voltavam para o fim da música e aí você via que eles ainda estavam na mesma música...

Já vi bandas com “presença de palco“. Mas o que esses caras fazem é diferente, ultrapassa tudo. Eles incorporam “on stage”. E não param um segundo. Diria que era mais que música, era arte feita ali, na frente dos meus olhos, como ver Da Vinci criar a santa ceia ou algo assim. Mas a Luciana me lembrou que a música é arte. Ah, é mesmo...

***

Libertines foi aquela coisa, né? Lúcio Ribeiro pulando junto com a molecada (me sentia um vovô MESMO!), Supla sentado (ui, os famosos) e eu ali, vendo um show muito do mais ou menos, de uma banda muito mais ou menos. Salvação do rock, nova onda do rock, a mais importante banda a surgir nos últimos anos... ah peraí gente. Até quando vamos engolir este imbuste???
Tem umas musiquinhas legais, mas todas as bandas as têm. Se vocês querem ouvir Libertines, fiquem com o Clash (ok, podem me xingar agora).

***

Kraftwerk – uma experiência única. Podem ser músicas com mais de 20 anos, 30 anos, sei lá... mas as projeções, o som, os caras brincando de estátua no palco.. putz. veja UM show deles na sua vida. Pode ser o mesmo show faz 20 anos, mas ainda assim é um show que precisa ser visto. É a história, é clássico. Vale a pena ver como tudo começou. E dançar ao som de music non stop é sensacional!!!

A sincronia música, figurino, projeções... deixa qualquer um babando. Pílulas, carros, modelos, robôs no palco, letras no telão, homens e máquina e homens-máquinas. É UM SHOW. Eles podem fazer e usar essa palavra sem fazê-la perder o sentido.

aí depois teve o 2many DJS... e resolvi nunca mais encostar num cd-j. só pra vocês perceberem a seriedade da coisa.
Ah, claro, o outro embuste do Timfa, Cansei de ser sexy. pode até ser engraçado pra quem conhece elas e tal, mas a moçada que estava lá só queria que o show acabasse (e que a baixista tocasse alguma coisa, e não ficasse fazendo bico sem tocar nada!!!)


Sim, o texto está totalmente fora de ordem. Domingo, sexta e agora, sábado.

Tivemos também a sensacional musa (e põe musa nisso) PJ Harvey. Ela simplesmente fez, com seu metro e meio e seu vestido e botas vermelhos, com que muitos homens se apaixonassem por ela. Ali, assim, na hora.
Muito rock, com uma banda afinadíssima, intercalando com umas passagens mais calminhas. Maravilhoso. Mas pra quem curte e muito ela. Senão, passa a ser só mais um bom show.

E o Primal Scream. Se você, como eu, ouviu muito primal scream na sua adolescência, ver o Bobby magrelo e com cara de senhor no palco assusta. Mas o que sai das caixas de som assusta mais ainda. Uma massaroca sonora, guitarras rasgando o ar, sujas, borradas, levando todo mundo de volta aos 90 e à época do shoegaze. Mas aí (eles são o Primal Scream, né) na outra música você está dançando como um louco e querendo matar todos os hippies. Ou gritando a letra de “Kowalski”.
Com representantes de 3 das mais importantes bandas de todos os tempos no palco - Mani(stone roses e o rei da simpatia), Kevin Shields (My Bloddy Valentine, precisa dizer algo mais) e o próprio Gillespie (Jesus e Mary Chain) – não tinha mesmo como ficar decepcionado. Algumas pessoas reclamaram do som, mas lá na frente estava tudo bem. O túnel do tempo me levou de volta quase 10 anos e foi uma viagem muito agradável.

bom, parece que acabou, né?
mas não, depois ainda teve um dia de Loud Festival no Rio, com Walverdes, a lenda independente nacional, e o Nada Surf.

o Walverdes fez um show alto, pesado e burro. Apesar de ter um som assumidamente rock (nada farofa, diga-se de passagem), os caras tavam mais para Motorhead garagem e cerveja. E o mini só é mini fora do palco, lá ele vira um gigante. Ótima opção para Vitória.
E o nada surf, bom, o Nada Surf é uma daquelas bandas que não fazem mal a ninguém e são honestas no que fazem.
Apesar de não ser nada demais, gosto muito deles e o show foi muito bom. O som estava Cristalino com C maiúsculo mesmo, sem machucar o ouvido, como aconteceu nas primeiras apresentações da noite. E as músicas foram saindo, uma após a outra, da banda no palco e do subconsciente. Nem eu sabia que conhecia tanta música deles. Na verdade conhecia todas, graças ao nosso amigo de sempre soulseek. Só pra terminar, fui no dia seguinte andar a toa no BarraShopping e ainda peguei um pocket show deles na FNAC.

***
Ah, preciso contar. Meu exemplar de Smile, do Brian Wilson é autografado pelo esquizofrênico mais genial do mundo. o prórpio Brian Wilson. tem uma foto também, mas ainda não me mandaram. logo, logo publico aqui, ok?

****

Ufa, no word, espero não ter perdido nada.

quinta-feira, novembro 11, 2004

oi. Rio agora. ainda pagando pela internet, mas numa cafeteria, menos caro que mcdonalds e meu corpitcho agradece pela falta dos carboidratos em excesso que o mac me proporciona.
Peguei uma gripe, a Arafat, que me "matou".
estou com o nariz escorrendo, dor no corpo essas coisas.
Sem muitas novidades.
Filmes, como sempre.
muitos filmes.
porcarias principalmente, para a Lu não ficar brava por eu ter visto um filme que ela queria ver, mas como ela viu o do Woody eu vi o do Jarmusch. Coffe and Cigarettes é bem legal. parece sobre nada, mas um minuto pensando, traz milhares de coisas para a mente.

***

estou com saudade de trabalhar.
sou redator.
there´s no turning back.
alguns minutos perto do fim.
abrá



domingo, novembro 07, 2004

OI, internet no macdonalds. tive que me entupir de porcarias pra poder escrever aqui. tenho menos de cinco minutos para escrever e mandar noticias de SP. Hoje está frio, garoando, um dia tipico paulista.
Fui ao Timfa sexta e sabado.
Vi tres shows incriveis. o kraftwerk é um dos shows que vc precisa ver antes de morrer, espetacular. imagem, som, todos os sentidos sendo usados em uma apresentaçao digna de primeiro mundo com acustica perfeita (palmas para o tim de novo) e imagens sendo projetadas a cada musica.
Nao faltou Autobahn We are the robots pocket calculator the model...
crassico.

A PJ é linda, tem uma voz linda, fez um show hipnotizante. e essa é a palavra para A apresentação dela. depois falo mais, porque o tempo ta acabando.

O Primal Scream foi enérgico. Gilespie chapado, mas cantando e gritando tudo direitinho (aprenda Nando Reis) e o Mani (ex- roses) rindo e adorando estar aqui,
é isso. trinta segundos pra postar.
fui.
bjos pra todos e loves pra Lu.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Oi.
eu aqui. aqui onde?
São Paulo. Pleno centrão. como cheguei aqui, depois eu conto.

***

O Vôo da BRA foi bem tranquilo, com comidinhas gostosas e serviço legal de bordo. Mas as poltronas são apertadas que só elas. avião antigo da Varig, deve ser.
hehehe
O ônibus, que me levaria para a Estação Barra FUnda atrasou e só saiu do aeroporto uma hora e meia depois que cheguei. Mais meia hora andando pela cidade chegamos (eu e os outros passageiros, tá lu) na estação Barra Funda. Peguei o metrô e por via das dúvidas comprei alguns bilhetes, assim posso ir pra cima e pra baixo a vontade e me perder tb. É sério, sempre (SEMPRE) me perco na Sé. Eita estação complicada. Para vocês terem uma idéia, saí andando e quando me vi estava em plena luz do dia, ao ar livre, FORA do metrô na Praça da Sé. Uma carinha que vendia e comprava passe viu aquela mochilona nas costas e disse: O caixa é logo ali.
(Hein?!)

aí é que vi um prédio antigo, muito bonito e uns banners grandes mostrando umas exposições. Entrei e é o "novo" centro cultural da Caixa Econômica. Tinham umas três exposições, uma com arte Tupi (a qual peguei até um catálogo) muito bonita.
E descobri que tinha internet de graça aqui. Beleza, tempo para colocar os mails em dia repegar telefones de contatos aqui e tempo de fazer um tempo até encontrar com a Dani às 18:30 na Paulista.
ou seja, tenho mais três horas de bobeira.

E não é que o passe a mais de metrô vai ser usado?
hahaha

depois escrevo mais, quando for ao macdonalds. Até agora, tudo bem.

***

Amanhã: Kraftwerk.

quinta-feira, outubro 28, 2004

Listinha – Top alguma coisa de 2004 (só até dia 28/10)


Death From Above – You're a Woman, I'm a Machine
Mudaram o nome para Death From Above 1979 provavelmente por causa da DFA, selo do mesmo nome. Mas o som continua aquela esquisitice de sempre. Dois caras fazem isso tudo? Fazem. Essa barulheira e essas melodias são feitas pelas mesmas cabeças. Estranho, não?



Franz Ferdinand – ST
O disco do ano, desde o começo dele. Só tremeu um pouco quando a novo do TINC entrou na jogada, mas apesar de tudo, os escoceses se mantiveram em primeirào.



The (International) Noise Conspiracy – Armed Love
Rick Rubin é mágico. Mas se a banda não ajuda, não dá para fazer milagre. E os suecos ajudaram e muito. Quanta música boa, meu Deus.



Les Savy Fav – Inches
Geniais. E como a maioria dos g6enios, não compreendidos em sua própria época. Fazem maravilhas com uma guitarra, uma baixo, uma bateria e um vocalista careca.



The Hives – T-Hives
Uma marretada na cabeça. Trinta minutos de rachar o crânio de tanta informação, riffs, correria, gritaria e hits, muitos hits. Os verdadeiros campeões do Novo Rock.



Beta Band – Heroes to Zeros
A Beta Band acabou, mas fecharam o caixão com chave de ouro. Um discaço. Mas eu sou fã desses malucos e isso pode ter influenciado um pouco no meu discernimento.


Bloc Party – S/T
Um EP. Pode? Adorei Bloc Party, faz uns meses, e só tinha o mp3 de “She’s Hearing Voices”, mas o álbinho está sendo vendido na Peligro por ridículos 15 reais. Se vale? De olhos fechados, vale sim.



!!! – Louden Up Now
Precisa dizer alguma coisa? Um dos melhores álbuns do que se intitula disco-punk ou whatever you may call it.



Madrugada – Grit
Ótima descoberta do ano. Essa banda nórdica me deixou chapado com o vozeirão do seu vocalista e com a regularidade de suas músicas.



Le Tigre – This Island
Ouvi uma ou duas vezes inteiro e adorei. Melhor que qualquer outro deles. Bom, gosto é gosto, né?



Polyphonic Spree – Together We’re Heavy
Mais um liiiiiiiindo álbum do Polyphonic Spree. Pena não ter sido lançado por essas bandas. Um disco ensolarado e que dá vontade de sair por aí dando bom-dia aos pássaros.
Típico de desenho animado da Disney.


Correndo por fora
Green Day, com o American Idiot (os mocinhos cresceram), The Árcade Funeral (late contestant), Travis e o belo 12 Memories, Of Montreal, Kasabian, Beat For Beginners (só eu gostei?), Helio Sequence e Causey Way.
O segundo do Libertines é muito melhor que o primeiro e o do Interpol não é toda essa coisa não.


terça-feira, outubro 26, 2004

Era uma noite próxima de mais um Natal. Dezembro, quente como só ele sabe ser, passava da metade. A vida caminhava. A manhã era sempre recheada de palavrões direcionados ao despertador, de viradas na cama, de mais dez minutos de sono (que normalmente viravam quinze ou trinta), de cafés com leite amargos ou doces demais.
O resto do dia era perdido dentro do trabalho, uma redação antiga de jornal com um pouco de cheiro de mofo. Os computadores não eram lá tão modernos, mas faziam às vezes de máquinas de escrever com perfeição. Salvo uma ida ocasional à cantina ou a hora do almoço, tudo se parecia como uma rotina nauseante. As duas horas, quando tanto, que dividiam a carga horária entregue a patrões idiotas - muito melhores empresários do que seres humanos e que sempre tinham a palavra final na construção das matérias e viviam apenas atrás dos lucros - abria-lhe a mente. E ele voava em sonhos de praias ou nevascas. Os lugares não importavam muito, contanto que o levassem para bem longe dali. No crachá se lia Kleber. Kleber Diogo Fernandes. Fernandes por parte de pai, um filho de espanhóis que vieram para o Brasil ainda jovens demais, com sonhos demais, idealistas demais. Ele nunca soube porque o nome da mãe não entrou na formação do seu próprio nome, mas essas histórias de cartório e escrivões malucos que sempre datilografam alguma letra errada poderiam entrar em um livro.
O nome da mãe, no entanto, estava fora de seu nome e não com uma letra a mais ou a menos. Fratelli. Esse era o nome da mãe. Não o primeiro, o último. O nome todo estava lá, nas identidades estudantis, no RG, nas certidões de nascimento e de casamento.

Maria do Rosário Fratelli. Nada de mais. Um nome.
Kleber sabia o nome de sua mãe com perfeição. Morou com ela até a mais tenra idade. Ou um pouco mais. Um tanto mais para dizer a verdade. Aos 33 tinha saído de casa para se casar com a namorada que tinha conhecido na redação de seu primeiro emprego. Primeiro e único. O jornal velho, com um pouco de cheiro de mofo.

segunda-feira, outubro 25, 2004

comprei um cd do Air na amazon.com
era edição especial, com dvd e tudo o mais e só recebi a edição normal. por 16 doletas.
cacete. mifu, mas não deixei baixo.
corri atrás dos meus direitos de consumidor e agora a amazon vai me reembolsar pela compra e eu vou acabar ficando com um cd de gratz.

preciso comemorar. vou comprar mais coisas lá agora mesmo.
hehehe


terça-feira, outubro 19, 2004

Oi. Vitória. Quer dizer, em parte dela.
Durmo, acordo e vou para o hospital passar o dia com a mamãe.
Belas férias.
hahaha

***

a lista dos dez mais (preview, claro) sai assim que tiver tempo em frente a um micro.

***

Hum...
sei lá.
acho que em janeiro vou pra Holanda.

***

Vi as Bicicletas de Belleville. Doido. gostei.

***

tá bom, né?

quarta-feira, outubro 13, 2004

Escrever sobre o que?

Making of´s?
Dias e noites perdidas em festas?
Que coisas são realmente novas?
Existe uma realidade subliminar em qualquer coisa que deve ser escrita?
Mensagens?
Teorias?

Histórias são histórias.

***

Hoje:
Passeio pelo centro, conversas profissionais (?) e realidades assustadoras.
Não vou para Londres. Não agora. O agora seria agora demais até para mim.
Dia 05 de Novembro, para ser mais exato. Menos de 1 mês, muito menos, para me ajeitar. As coisas não devem ser assim.
e não é que tem a tal passagem pra Londres em Novembro?
Os sobrenomes se impõem. São conhecidos, não só por mim, mas por uma vastidão de pessoas que se interessam pelas letras.
É a chave para o ponto de partida.
É a vontade de confrontar e sair.

***

Iletrados não se fazem de noite para dia e ponto.
Num país de férias mil e esperanças a todo instante, as letras são um universo distante.

(rimou)

***

Ontem:
The Laramie Project e Elephant
Hulk e Demolidor

***

No almoço teve carne.
Fui numa livraria e fiquei na vontade.
Fui num super e vi tantas cervejas diferentes que fiquei na vontade.
Cheguei em casa e comi pizza.
Estou entupido de porcarias.
Quero minha aveia, meu cereais matinais e meu alface.

terça-feira, outubro 12, 2004

ah...
isquici.

sonhei com trabalho, publicidade, agência CINCO noites seguidas. Mas agora passou. Sonho com os shows do Tim Festival.
Se vou?
calaro...

comprei ontem aqui:

5/11 - Kraftwerk e Kid 606
6/11 - Picassos Falsos, PJ Harvey e Primal Scream
7/11 - Grenade, Libertines e MARS VOLTA ( O Brian Wilson que me perdoe, mas não perco o show do Mars Volta por nada nesse mundo)

é isso aí. passagem comprada, ingressos comprados... Agora é esperar e me diertir. Alguém topa ir comigo?
A internet aqui é coisa discada, do tempo do onça.
Mas é um ótimo quebra-galho.

Para se ter uma idéia, não fiz nada ontem, Segunda.
Aluguei e assisti 4 filmes. Terminei de ler um livro.

Comecei a ler Alta Fidelidade, cm o maior cuidado, que o livro não é meu.
Assisti Efeito Borboleta. Adorei. Não vi direção, não vi fotografia, não vi figurino ou coisa que o valha, mas o roteiro me deixou com água na boca.
Algo como De volta para o futuro, mas levado a sério, principalmente a parte de voltar ao passado para mudar o futuro. Final feliz, sem ser melado. Coisas do mercado.

Estou afastado das notícias e isso é ótimo sinal. A calmaria que toma conta da sala escura me faz bem.

***

Se tudo correu conforme o combinado, o shortlist do Colibras saiu ontem. Deixa eu ir lá no site do SAPES dar uma olhadinha... Afinal, não quero só ficar de DJ da festa. Quero pegar num passarinho também.

***

Pra amanhã prometo um texto inédito de minha autoria.

segunda-feira, outubro 11, 2004

é.
Eu, robô foi pro saco.
tenho mais dois pra ler até segunda-feira.

***

Aqui fiz nada.
cocei hoje. Assisti 3 filmes no vídeo que (graças aos bons deuses do olimpo cinematográfico) achei que nunca fosse ver.
1 - Dogtown and Z-Boys (documentário sobre a zephyr team, equipe de surf e depois skate que praticamente inventou o skate moderno).
2 - The Cooler (área 1, todo em inglês. Gostei, mas nem tanto. Esperava mais.)
3, o que me leva a um ponto interessante lá embaixo... -
The Punisher (Farofa prestes a estreiar nos cinemas nacionais. Nota 5. E segurem a continuação se der certo nas bilheterias. Mas como é fraco, não vai dar.)


***

Ponto interessante. Algumas locadoras cariocas nos fazem o favor de ter em suas prateleiras DVDs da área 1. Isso quer dizer, EUA. Bons filmes que aqui nem em locadora saíram estão lá, prontos para serem alugados. Assim como recém-lançamentos nos cinemas brasileiros e que fazem poeira nas prateleiras de tanto tempo que estão lá.
Exemplo? O próprio Punisher. Elefant. The Alamo. Jersey Girl (o novo do Kevin Smith, detonado por seus fãs...).
E, pasmem, ônibus 174, o documentário brasileiro que só saiu em DVD nos Estados Unidos.
Alguém?

domingo, outubro 10, 2004

Estou bem :)


Mas não estou feliz. Motivos aparentes não aparecem.
é uma coisa aqui, que me diz que algo vai dar e talvez já tenha dado errdo. Como o errado aí do lado. De propósito.

Estranho lugar que prende almas e levam todos para o mesmo lugar, todos juntos num barco de amor e felicidade e de união de desejos e desesperanças. Isso é um pouco Vitória. Isso é um pouco o que a gente vê de longe.

Crescer pode ser uma batalha. Mas é a melhor delas a ser ganha.

é isso.
daqui a pouco Galeão. Mas ainda não sou eu que vou ao mundo. Fico pela sala de embarque.
O ócio faz bem. o ócio É criativo.

beijos e pães de queijos com capuccino, no melhor salgado do Rio de Janeiro.
O cheiro de cigarro ainda enche meu dia.

***

Ontem:
Choppinhos no Braca (eu de mate leão)
Cineminha depois
Casa da Matriz um pouco mais tarde e salgadinhos (o melhor do Rio, segundo meu anfitrião) no Fornalha às 6 da matina.

Hoje:
???

***
Casa da Matriz – Rio
Festa Paradiso

Cheguei, e logo nos dirigimos a um bar, nas cercanias, bebericar algo e assistir ao fim do massacre do Brasil frente à temível Venezuela, a nova força do futebol sul-americano.
Papo vai, papo vem, chegam mais pessoas, chegam amigos conhecidos (uma ilha num oceano de malandragem. Hehehe), chega a hora de entrar no recinto.
Dandy Warhols nos recebe com seu last high, e depois somos submetidos, em qualquer ordem, aos caprichos de Stills, Fever, Kills, Franz, Bloc Party, Kasabian, Ride e outras sortes de bandas. Interessante. Tito e Edinho, os donos da noite, se revezam, tocando uma hora cada. Interessante. A casa, com suas paredes apertadas, cria o clima perfeito. E a luz faz a diferença. Mesmo. Clima tenso e escuro e estrobo pra todo o lado na hora de pular.
Contatos bem-feitos e futuras interações por plagas não muito distantes. Pretendo ir a São Paulo agora. Quem sabe não vira tese de mestrado?


*****

Kill Bill 2 -
A ação e a (fal)ação.
Bom. Mas fiquem com o primeiro e a roupa amarela de Thurman. Esse é menos colorido. Mas é Tarantino, é de grife. Não me alongo pois vocês irão ver.

***
Literatura –

“Eu, Robô” (o original do Asimov, né...) em uma palavra:
clássico

“Cem Anos de Solidão” já tem um companheiro no meu coração.

sábado, outubro 09, 2004

Deu saudades de dividir dois colchões num chão cheirando a cera (limpinho, viu), comendo queijo cheddar e tomando leite em pó sem água (dá pra tomar leite em pó sem água?).

***

Lu, comenta aqui segunda-feira.....
Eu acredito no ócio criativo.

Não. Ainda não criei nada, mas é como se estivesse me preparando para começar uma aventura completamente doida e nova. Como se estivesse prestes a criar. Muito.

***

Pizza no Guanabara atinge a casa de 3,80 a fatia.
Impressionante.

sexta-feira, outubro 08, 2004

Livros, agora.

comecei e acabei o Guia do Mochileiro das Galáxias.
li tudinho, apesar do desconforto. O início parece genial, as palavras descem macias, a ironia inglesa afiada. Mas, de uma hora pra outra, o tal do Douglas Adams parece ter ficado de saco cheio (ou a idéia inicial só rendia algumas poucas páginas, sei lá...) e o livro vira uma ode ao samba do criolo doido. Sério. Com os remédios que estopu tomando, se bebesse um litro de chopp, tinha um treco.
Mas fui até o fim e vi que o livro continua, parece, por mais 3 tomos.
é mole?

Mas a leitura não é de toda perdida, não. A genialidade de DA aparece vez ou outra, numas ligações metafóricas entre a realidade das galáxias de nomes estranhos e nossa vidinha sem graça na Terra.

É um livro cansativo, que pode se tornar genial para algumas pessoas.

***

Comecei a ler Eu, Robô do Asimov.

Esse sim, parece que vai ser devorado em dois ou três dias de leitura intensa. A narrativa é fluida e a divisão em 9 contos, faz o livro parecer voar em suas mãos. Um clássico escrito de uma forma clássica.

***

Continuo lendo o Band of Brothers do Ambrose. WW2, com muito orgulho.
Cia. Easy, apesar de já ter visto e revisto a série da Tv com seus dez episódios e seu dvd com extras. Deu vontade de ver de novo, acompanhando o livro, seguindo cada capítulo, cada batalha com seu episódio correspondente. Uma baita experiência.

Bom, Ambrose é americano, faz livros para americanos, mas tem lá um ou outro relato dos alemães.

***

Espero poder ler logo Stalingrado. É bem cotado.

***

Isso tudo é preparação para Chuck Palahniuk e o Cantiga de Ninar. Peguei emprestado, junto com o Alta Fidelidade do sempre legal Hornby. Do Hornby já sei o que esperar, já do Palahniuk...
Seja o que Deus quiser. (ele escreveu o Clube da Luta e parece ter uma narrativa meio... clube da luta, sabem?)

***

Posso parecer estar com tempo de sobra para escrever tanto nesse blog em um só dia, mas a verdade é que estou.
Agora falta começar logo o roteiro. Ou terminar logo.
anyway...

***

Pulem por mim no Centenário hoje. Amanhã pulo por vocês na Matriz.
I´m a happy owner of a hostelling international card.
(dúvida: I´m a happy or I´m an happy?)

é isso aí. Carteirinha de alberguista internacional. Fiz na hora, aqui no Rio. Numa caminhada por Ipanema. Maravilha. Agora só falta a passagem.

***

O Rio sem chopp, perde um pouco da graça.

***

os discos, pros curiosos de plantão:

Gene - To See the Lights
Whirlwind Heat - Do Rabbits Wonder?
Suicidal Tendencies - How will I Laugh Tomorrow (excelente!!!)
Kyuss - Welcome To Sky Valley (excelente em dobro!!! excelente e genial!!!!)
Wool - Box Set (o nome do diso, não é um boxed set de verdade)
Echo - Ocean Rain (um clássico que faltava na coleção)
Groove Armada - Goodbye Country (Hello Nightclub)
Skinny Puppy - The Process (pra vender pro KAlunga. hahaha)
Cooper Temple Clause - Kick Up the Fire...
Dandy Warhols - Welcome to the Monkey House]
Sonic Youth - Sonic Nurse
Lemonheads - Car Button Cloth (Fabrício tinha. Ouvia muito o dele, na época. Agora tenho o meu, já que Fabrício esté em Poa faz mais de anos. vário anos, na verdade. Como andará Fabrício?)
The Streets - A Grand Don´t Come for Free
Clones - Safety Copy (tenho certeza que vou enjoar rápido. Que o som vai ficar datado rápido {é eletrônico}. Mas a capa é tão linda... mereceu ser comprado. Os mp3 eu apago depois...)
Fountains of Wayne - Welcome Interstate Managers.

é isso. Muitos deles importados,nove ao todo. É, adoro comprar CD barato...

***

Um beijo pra Vitória.
Aqui primeiro

Parem as máquinas. Parem tudo. O ano começa agora.

Fim de 2004. A maioria dos aficcionados em música começa a se preparar para fazer a
famosa lista dos dez melhores do ano ou dos trinta melhores do ano ou (para os megalomaníacos) dos cinquenta melhores do ano. E não é que, quase no apagar das luzes, na última badalada do relógio, aparece um disco que nos faz rever toda a ordem dos fatores?

Mas todo o trabalho que teremos refazendo nossas listas será recompensado. Ou foi, se você já ouviu “Armed Love”,o novo disco do (International) Noise Conspiracy. Os suecos abriram outubro, o mês 10, com 10 músicas de fazer inveja aos outros meses do ano. Com a produção mais que competente de Rick Rubin (o homem por trás de grandes sucessos comerciais, como Blood Sugar Sex Magic do Red Hot), o T(I)NC alcançou todo seu potencial. As letras continuam cheias de mensagens contra o stablishment, contra o capitalismo selvagem, contra o homem moderno e seu mundo nada maravilhoso. E as músicas, ah, as músicas. Maravilhosas, sem nenhum exagero (meu). As músicas são tão boas e pegajosas que fica difícil destacar alguma faixa, sem desmerecer uma outra. Como eles mesmo dizem, na terceira faixa do disco, “Let´s Make History”.



Oi. Rio. Eu.

Fimzim de semana bala esse.
Quer ver?

Sexta
Show do Otto com China (ex- Sheik Tosado) abrindo, 22h.
No fim, união de todos com a banda Rio Maracatu e homenagem a Chico Science. (imperdível, né?)

Eddie - Grande banda pernanmbucana, no Teatro Odisséia. 20:30h


Amanhã (ou sábado) -
- Fim de século, a história dos Ramones (23:30h) espaço Unibanco de Cinema. Imperdível, não é mesmo?

- SepulFest - Matanza, Sepultura e mais duas bandas, na fundição Progresso.

- Village People no Circo Voador. hahaah 120 pratas. Socorro, meu...


Domingo
Hermeto Paschoal de grátis no Planetário. Ufa...

Ah, não estou contando as festas de rock, as raves, nem a mostra riocenacontemporânea com o melhor do teatro mundial.

doido, né?



****

já peregrinei pelas lojas de cds usados.
Comprei uns. Comprei vários. 210 tudo. quantos cds? chutem...
como não os tenho à mão, não sei quantos foram. Mas devem ter sido uns 15, talvez 16. Pra que isso me pergunto...
Pérolas:
Streets novo - 15 reais
Sonic Youth novo - 15 reais
Skinny Puppy - 15 reais (depois vendo pro kalunga por 25. hahaha)
e mais, Wool, Gene, Echo and The Bunnymen...

***

Ingressos pro Tim Festival, alguém?!


sexta-feira, outubro 01, 2004

tapa...


Postal Blue - International Breezing

Bandinha de indie pop fofinho... gostei, baixie e na hora de conhecer mais...
o TAPA. A banda era brasileira. É brasileira.
"Backups que nunca ouvi..."


Gogogo Airheart - Love My Life Hate My Friends


Horrorpops - Hell Yeah


I am Robot and Proud - Grace Days (belíssima capa)


The Reigning Sound - Time Bomb High School


Kent - Vapen & Ammunition (não foi esse que peguei. Na verdade esse foi o único que não peguei. Mas a capa é a mais linda. Mas todas são bem bonitas...)

quinta-feira, setembro 30, 2004

Quick remind

best albums of 2004 so far...

Le Tigre – This Island
The (International) Noise Conspiracy – Armed Love
Interpol – Antics
Franz Ferdinand – S/T
Madrugada – Grit
Polyphonic Spree - Together we're heavy
The Hives - T-Hives

falta muita coisa, mas não lembro agora. Não mesmo. e só vale álbum. Eps e singles estão fora.

segunda-feira, setembro 20, 2004

é o tempo, é a vida, rolando e levando gente embora.
***
Bom, festa sexta. Não bebi. Até a hora de tocar, porque depois tomei uma cerveja e dois uisque com red bull.
acordei podre no sábado, o que só reforça a minha escolha de parar com o álcool mesmo. Não faz falta, sabiam?

tomei a liber, cerveja com 0,00% de álcool lá na casa do meu pai esse domingo. Fiquei até bêbado. segundo a Lu, eu me sugestiono muito.
Concordo, mas não sei como nao me sugestionar.

**

Festa sexta. Toquei Bjork pra fechar o set. Sabem por quê? porque EU queria ouvir aquela música. É simples assim, quando você caga pro público que quer ouvir o que já ouve na rádio sempre.

beleza, não é tanto assim, mas é mais ou menos assim.

Set de sexta teve kasabian, Moving Units, Joy Division, Smiths, Interpol (nota ZERO em geografia), ESG (nota 0 vezes 2), Kraftwerk, Chicks on Speed, Bowie, Beatles, Devo (tocando Stones), Blur (Trouble in the message center, novinha na pista...), Soulwax, Cardigans, Chikinki, Prodigy e por aí foi...nunca me lembro do set, nem quando não bebo.
E esqueci de levar o lápis e papel pra anotar.
Enfim, o fim.

*

e ontem a noite fui ver o Super Size me. depois do filme fiquei com peso na consciência e comi um sanduíche natural de atum, com suco de cacau.
O suco de cacau me deixou com o estômago mal até a hora de dormir. Antes fosse um McChicken...

uma passada básica na Unimed, um rivotril pra dentro e uma massagem. Nào preciso de mais nada pra ser feliz.
***

quanto a vida, que coisa é a vida. Quando temos, não ligamos.
Mas horas passam, tempo passa, a pele enruga, a voz falta, a mente falha.
caímos. e caindo, no ostracismo, chegamos.
sequem as lágrimas pelos outros, pois é para eles que a eternidade está aberta.
para nós, resta caminhar nessa estrada cheia de pedras e buracos,
pronta para levar mais um ao chão.

sexta-feira, setembro 17, 2004

Boas bandas
Causey way. Até agora só baixei uma música, toys, mas apaixonei.
Sem falar que a tal de Helio Sequence é de babar. Nem ouvi todas as músicas inteiras porque o discodeles é um clássico. Diferentão. Experimental e pop. Uma coisa de louco. Peguem, corram, escutem.


The Causey Way - WITH LOVING AND OPEN ARMS


The Helio Sequence - LOVE AND DISTANCE

Duas ótimas representantes das mais belas capas de disco por aí.

***

Ontem encomendei o Air – Talkie Walkie com DVD (edição limitada) e o Les Savy Fav – Inches com DVD tb (mais uma ed. Limitada).
E de ed. Limitada em ediçào limitada, fico cada vez mais pobre. Na fila o The Network com DVD, é claro.

Mas o pior é passear pelas páginas da Amazon.com e ver todas aquelas belezuras em promoção, chegando a valer 3 dólares. Só que aumenta aí o porte pago e estamos, de brincadeira falando já de quase dez doletas.
Resolvi, vou viajar pra NY pra comprar cd em loja de usados.

Uma vez a cada 50 anos, esteja bem claro.

***

Hoje começo o set com Trans Euro Express. Será que as pessoas vão entender o começo conceitual?!

terça-feira, setembro 14, 2004

Alguns reais mais pobre.

Dia 5 de novembro: Chico Pinheiro, Brad Mehldau Trio e Nancy Wilson & Trio (Tim Club); Kid 606 e Kraftwerk (Tim Stage); F.U.R.T.O., Panjabi MC e Kinky (Tim Lab); Soulwax, Cansei De Ser Sexy e 2 Many Djs (Motomix).



Dia 6: Maogani, David Sánchez Quintet e Brandford Marsalis (Club); Picassos Falsos, PJ Harvey e Primal Scream (Stage); Bebel Gilberto (Lab); De Leve, Stone Love, Digitaldubs e Bumba Beat (Motomix).



Dia 7: Dave Holland Big Band, Birélli Lagrène Gipsy Project e Art Van Damme Quintet (Club); Uma noite com Brian Wilson (Stage); Grenade e Libertines (Lab); Pet Shop Boys e dj Mau Mau (Motomix).


***

Manchete do Sonar:
LCD Soundsystem e Liars se destacam no Sonar

ai ai.
como se alguém não soubesse.
Mais um que perdi por morar na ROÇA!!!!
Faz algum tempo ouvi “A New Morning” do The (International) Noise Conspiracy. Era um discão. Boas músicas, letras politizadas (eles não reclamaram das mulheres que largaram eles nem uma vez) e muito, mas muito tesão pelo que estavam fazendo. Gostei da banda.
Depois pude baixar o primeiro disco deles e comprovar que realmente eles faziam boas músicas, que aquele belo disco não era um acidente de percurso. E agora, com o último trabalho deles, chamado Armed Love, não teve jeito. Virei fã. A qualidade, superior a muita coisa que se vê incensada por aí está presente de uma forma tão intensa que coloca ele direto na lista dos 10 melhores de 2004, fácil, fácil.



Duvidam? Escutem “Let’s Make History”. Depois a gente conversa. É melodia grudenta e peso na medida, uma espécie daquelas que nos seguem pela rua, esperam o ônibus com a gente e à noite vão se deitar junto com nossos pensamentos. Só para acordar no dia seguinte cantarolando a danada.

Uma das grandes bandas da atualidade, com um trabalho sólido e um belo e longo caminho a percorrer. Assim esperamos.

***

Disco novo do MARS VOLTA já tem nome:

FRANCES THE MUTE.

A capa será, mais uma vez, feita por Storm Thurgeson. Esperem algo doentio novamente. Assim como a banda.

segunda-feira, setembro 13, 2004

Escola do Rock
Euro rock - Lista de Chamada


Alemanha: Hammstein - Notwist - Kraftwerk
Suíça: Young Gods
Bélgica: dEUS - Millionaires
Portugal: Parkinsons - The Gift
França: Phoenix - Air
Espanha: Migala
Suécia: Hives - Hellacopters - TINC -
Backyard Babies - Kent - Wannadies
Islândia: Bjork - Sigur Rós
Noruega: Turbonegro - Dimmu Borgir
Holanda: Junkie XL
Grã-Bretanha: precisa escrever?

Secret Machines - Now Here is Nowhere.

Adorei o nome do disco e baixei.
Depois fui ver a capa e achei sensacional.
Será que tomo coragem e encaro as músicas agora, mesmo podendo quebrar a cara?

quinta-feira, setembro 09, 2004

Isso sem falar do novo do Lilys e do Moving Units (e também para eu não esquecer de pegar logo isso!!!!).
O que eu fiz nesse fim de semana?
Caranguejo, não muitos.
Cinema, uma vez.
Dois filmes em casa. Um terceiro não visto, ainda.
Jogos do Brasil, dois.
Almoço em família, uns dois.


Querências:
Liars dia 11/09 em SP.
Tim Festival – Kraftwerk, Primal Scream e Brian Wilson.
Férias, qualquer hora, qualquer dia.
Rio de Janeiro, idem ao de cima.


Ouvindo, baixando, entulhando num HD:
Soulwax – tudo deles.
Tramp Attack – Attack! Attack!! Attack!!! (cópia de strokes. O início da Segunda música deles é Last Nite)
Rogue Wave
Kasabian – Kasabian (a banda. A BANDA!!!) a próxima a estourar num nível Franz Ferdinand da vida).
Novo do The Music – Welcome to the North
Beats for beginners – Don’t Fly into the sun
Phantom Planet novo – Self titled
The go find
Good Life
Postal Blue
Ted Leo
Chikinki - Lick Your Ticket (finalmente achei o disco bom deles!!!)
The Gathering
E isso tá bom por agosto.
Veremos Setembro...

sexta-feira, setembro 03, 2004

claro, claro.
trabalho no fim de semana.

***

bom, esse não é meu problema. Na verdade, nem sei mesmo o que eu ia escrever. ah, tá, lembrei.
nào era nada, não.
Era só que peguei mais uns nomes de bandas diferentes, novas. nào sei se sào boas.
ou foi porque vi o Lucio Ribeiro na Pensata com umas fotos tiradas em Londres e depois li o relato do danado no Reading e me achei menos miserável.
Quer dizer, me senti melhor por ler uma coluna com o nome das bandas que costumo ouvir.
Ou talvez por poder pensar que, em algum lugar, vencendo um oceano, eu posso ser feliz.

é, acho que foi por aí.

***

Ah, deu vontade de ir pro próximo Reading. Alguém se habilita? já estou comprando minhas libras esterlinas. Ô, maravilha.
pronto. sobrevivi.
Tive uma crise de asma quarta e quinta, hoje sexta ainda trago os resquícios da falta de ar e da tosse.
Mas voltei a fazer nebulizaçao (fazia o que? uns doze anos?!!) e tudo melhorou.
Voltei a mexer com minha pressão, com os remedinhos da bronquite, e fiquei gelado e suando.
só faltou tremer, mas dessa vez não tremi.
***
só quem já passou por isso sabe como é ruim ficar sem respirar.
Pensei, e ainda penso, em entrar na natação. Alguém sabe onde tem um clube por aí, com horários flexíveis?
***
Mudei de vida.
é pra já.

quarta-feira, setembro 01, 2004

I’m outta here.
acho que estou de saco cheio.
É, só isso.

almoço ruim, balança estourando,
garganta arranhada, nariz machucado, estômago enchendo...
quero um clone.
pode embrulhar pra viagem, por favor.

mastiguei uma pedra na hora do almoço, mas, no fim, só engoli um sapo.
cristais de gengibre,
remédio para a gripe,
mini-barra de chocolate:
R$ 20.00

Não sabia que morar sozinho era tão caro.
Int – consultório
A sala está bem escura. Poucos são os detalhes que se enxergam.
A cena continua assim por um tempo. Barulho de molho de chaves. A porta é destrancada e se abre. Entra DOUTOR na sala. Ele caminha até a janela e abre a persiana. A luz entra na sala e vemos que se trata de um consultório psicológico. Estantes com livros, sofá, divã, puffs, e uma caixa grande de lenços de papel próximo ao sofá.
DOUTOR liga o ar-condicionado, anda até sua mesa e escuta os recados de sua secretária eletrônica.
Ao mesmo tempo em que os recados são tocados e as pessoas começam a falar, DOUTOR anda até a pequena cozinha da sala e começa a preparar um café.
(achei o texto perdido. Tá velho, mas tá na mão)


Fazia tempo que uma banda não batia direto!!!
Ontem, uma bateu. O nome dela é Boxer Rebellion e o single Watermellon é uma das melhores músicas que ouvi este ano. Sabe aquelas musiconas de rock, sem medo de ser feliz? Algo como um Oasis, nos áureos tempos? Um rock de arena, mas bom de doer? Aquela guitarrada, aquela barulhada, enfim, uma banda que não pode, simplesmente, não acontecer. Quem ouvir essa música há de concordar comigo.

***
Enquanto isso, baixei uma outra banda que vou falar aqui, só pra depois quando estourar igual o Electric Six, o Hot Hot Heat ou o Franz Ferdinand, o pessoal Ter certeza de que eu falei dela aqui primeiro.
O nome?
Kasabian.

segunda-feira, agosto 30, 2004

fazer o que se peguei o gosto?

***

Chegou semana passada o cd com DVD do QOTSA. Comprei pela Amazon.com e paguei só 14 dólis.
Sim, o dólar tá quase a tres pratas, ou seja, foram quase 42 reais.
Mas o danado é importado e ainda tem um DVD. é ou não é uma pechincha?

Bom, o difícil agora é entrar na página da Amazon.com e não comprar nada.
Só hoje já quase bati no botão "1 click order" umas três vezes. Mas ainda não.
estou calmo. por enquanto.
o Network com DVD, o Polyphonic Spree com DVD e o Rob Zombie com DVD estão na mira.
Mais um Anthrax e quebro meu cartão de crédito.

por falar nisso, alguém viu ele perdido por aí?
tempo para as palavras.
elas teimam em aparecer.

quer queiram quer não,
não há mais para onde fugir.

Os limites ficam estreitos,
cabem em um quarto de parede.
entre quatro paredes.

Abra a porta e saia.
ou se tranque e mantenha-se quente e bem informado.

é o preço, meu amigo.
E muitas vezes ele deve ser pago.
porque, como dizia o cartaz no boteco,
aqui só a vista, nada de fiado.
deu, sabe.
Estou a partir de hoje me dando umas férias. de tudo e de todos. Os mais chegados,podem ir lá em casa, me visitar. Ou podem receber uma visita minha de supetão.
Mas o fato é, preciso me afastar de certas coisas, de certos momentos e só a solidão, um quarto escuro e muito ché preto podem fazer isso por mim.

No fim, it's a dirty job but someone gotta do it.

***

Ao som de Black Keys - Rubber Factory

sexta-feira, agosto 27, 2004

Eu estou com cada vez menos cabelo. Ele está ralo, sumindo de repente e deixando minha testa maior.
Se me preocupo? Não. Nunca liguei pra esse treco de cabelo. E de vez em quando penso mesmo em raspar tudo e ficar careca de uma vez. Ou deixar ele crescer sem parar, pra ver até onde dá pra ir. Mas nunca ‘longe o bastante. As convenções me ligam e pedem para me manter na linha.

*****

Alguém conhece uma casa de repouso legal? Tem um “amigo meu” que precisa. Ele está passando meio mal. Às vezes acha que vai pirar e talz. Mas é que ele pensa muito nas coisas todas do mundo. E fica meio estranho. Ele queria que quando fosse menor tivesse lido menos, visto mais televisão e nunca tivesse ouvido falar de filosofia ou antropologia. Nunca tivesse conhecido música, nem cinema. Ele só queria ser uma pessoa com uma vida normal, tomando sua cerveja final de semana, na beira da praia, nadando e correndo e trabalhando num serviço público, conseguido através de seu pai, político influente.
Devo dividir com vocês as descobertas destes últimos dias?
SIM!!!!
Bandas novas, novas, novas, boas, boas, boas.
Fazia tempo não baixava umas coisas assim tão legais juntas de uma só vez.
Devo dizer que a nova geração inglesa está muito bem servida de bandas e de gênios musicais. Só para citar a minha preferida, Boxer Rebellion (sim, eles de novo). Dois Eps maravilhosos...
Depois a nova queridinha da indiezada paulista, o Kasabian.
Mas eles nem são os melhores. Vocês precisam ouvir Beats for Begginers. Músicas lindas, mas lindas, que me lembram a primeira vez que ouvi Belle and Sebastian e gostei deles. Sim, porque no começo não gostava deles, não. Mas comprei o disco e pirei. Era lindo, lindo.
Bom, Beats for Beginners é um “preciso ter” ou em bom inglês, um Must Have.
Aí partimos pro Chikinki, e seu último disco Lick Your Ticket. Nem é tão novo assim, mas sabe como é difícil ouvir tudo que a gente baixa, né?
Aí a gente parte pro Golden Virgins, um rock básico, mas também com boas músicas. Muitas boas músicas.
Tem outras como “Sons & Daughters” e “Espers” que ainda nem deu pra ouvir, mas que já estão aqui.

The Open ainda não achei pra pegar, nem Phono Comb, nem Tramp Attack (essa eu já coloquei na lista de espera).

***
Ao som de Beats for Beginners – When Robots Attack

quinta-feira, agosto 26, 2004

dos comments para post


e ver esse filme com 4 trogloditas atrás de você, querendo assistir um "filme do Jim Carrey", só porque viram a foto dele no cartaz do filme.

cada vez mais me pergunto o porquê da busca pela cultura de "elite", mais esclarecida, se a massa não consegue captar as coisas mais sutis...

é, manda novela e dramalhão para o povão.
E, por favor, me deixem ser normal. Quero poder dançar ao som da Ivete e correr atrás do trio.

quarta-feira, agosto 25, 2004

bandas e bandas e bandas.
tinha escrito sobre umas bandas novas, promessas, que VÃO estourar num futuro próximo.
Depois escrevo sobre elas. Mas vou colocar o nome aqui pra depois vocês não acharem que eu ...

vamos lá.
Kasabian, vai estourar e logo. Lá fora, pelo menos.

e a minha predileta, genial, que bateu de primeira, como nenhuma outra banda bateu nos últimos meses, pelo menos.
o nome é Boxer Rebellion e eles só tem dois eps lançados: Watermellon e In Pursuit.
a música watermellon é genial. Bateu uma lembrança de Oasis, de rockào de arena, de gente feliz e legal, sabem como?

pois é. é isso.

Não fiz o que tinha feito antes, pois estou puto por ter perdido o post de antes.
vai...

segunda-feira, agosto 23, 2004




Comprei faz pouco tempo o DVD de um dos maiores clássicos da sessão da tarde e do cinema adolescente americano, “Curtindo a Vida Adoidado”. E estava revendo o filme, agora com o som original, sem dublagem (não tem essa opção no dvd, acreditam?) quando percebi que o danado não só faz parte do imaginário popular de qualquer pessoa que passou umas tardes de férias assistindo a rede globo como também é um clássico moderno.

O filme é muito bem feito, a história é muito bem amarrada e as atuações fazem desse um dos filmes mais divertidos da história recente do cinemão americano, ao lado, talvez, de Despedida de Solteiro, Porky’s e D’O Último Americano Virgem.

***

ouvindo:
Casiotone For The Painfully Alone - Roberta C.
sumido eu?
que nada...

continuo no mesmo lugar de sempre. com a bunda sentada na frente do micro, cheio de dor, de segunda a segunda.

quinta-feira, agosto 19, 2004


Madrugada - Grift

o novo disco dessa banda norueguesa que encontrei sem querer e que gostei muito.

quarta-feira, agosto 18, 2004

Opa, rapidinho, só pra dizer um OI.
acordei cedo hoje, já na casa nova, desde domingo.
tudo tão tranquilo. E sabem, nem preciso conversar muito, dar satisfação de horário ou do que vou jantar.
bom.

***

comprei Hulk, o filme em promoção. 19.90.
adorei o filme e pnc dos detratores.

comprei o aranha duplo. O triplo achei forçação de barra (como se escreve forçação?)

**

Rocky, A profecia, Curtindo a Vida Adoidado e mais alguns que não me lembro agora.

***

e tem mais. baixados o novo do Black Keys - continuam muito bons, viu.
o Motorcade do Cake, FINALMENTE!!!!
O último da Miss Kittin, e umas novidades:
Kasabian
Concretes (já tenho faz um tempo, mas vi a capa linda do disco e resolvi falar deles)
Reuben
Madrugada
Tramp Attack

sexta-feira, agosto 13, 2004

back.

***

pegando Chris Isaac e Bruce "The Boss" Springsteen.

***

agora sou um feliz possuidor do DVD do "melhor filme de sessão da tarde de todos os tempos".
Nem precisa dizer o nome, né?

***

A vida está chata. tudo o que acontece está chato. A música está chata (mas nem assim pára de tocar). E, acima de tudo, Vitória está chata.
Ô meu Deus, será que não vou poder ficar em paz com esse lugar UMA vez na minha vida?

***

ouvindo Haven - All For A Reason.

***

me mudei, mas nào levei.
quer dizer, meus discos, meu som, meus livros, tudo está na minha casa. Tudo menos eu.
Em uma semana de trabalho em que o horário de saída mais cedo é 21h, não dá pra fazer muita coisa.

***

Vocês não entendem, porque para a maioria de vocês sábado é sábado. Sábado, pra mim, é segunda.

***

Damn it! I'm out of here!

quarta-feira, agosto 11, 2004

oi. tchau?

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como descobrir? ligar? perguntar?
sei lá. Ler, às vezes, pode responder várias coisas.

***

sou/estou solteiro e não sabia...

segunda-feira, agosto 09, 2004

Amanhã tem Kalunga na área.
Se segura meu irmão...
sexta-feira fui no empório Sto Antônio.
Tinha acabado de sair da agência e Paulinho me pegou na porta do trabalho. com a mesma roupa do dia todo de trampo e morrendo de fome, fomos pra noite.
Dois choppes e uma jarra de sangria depois, eu já nem sabia mais qual era meu nome...
...Falamos com Maércio no telefone (no meu, porra!!)...
...fui...
é, é só isso que lembro.

***

relatos dizem de uma tequila (tomei tequila?) e de um aipim (aipim?!).
e de um pedido de torresmo pro garçon..

Meu Deus, preciso, realmente parar de beber. ou resolver ir pra casa e jantar antes de sair.
segunda. 21.
na agência.

trabalhando num material legal.
Que tem tudo para ficar muito bom.

***

bom, fim de com algumas mudanças. a maior delas é de casa mesmo. Mas por enquanto ainda não consegui dormir na minha casa nova.
Nem ir pra lá, pra ser mais sincero.
Tá foda, como diria Panelas. E mesmo sem morar (ainda e por pouquíssimo tempo) já tenho que desembolsar uma grana...
beleza. coisas que um sábado de tarde a toa lendo pagam facilmente.
**

fui ver Hellboy. Um filme de ação/ficção baseado em quadrinhos. Quadrinhos esses que nunca vi no Brasil, mas que queria muito ter visto. como o Madman, por exemplo. sei que devem ter importadoras por aí com as revistas, ou mesmo uma edição nacional de algumas dezenas de reais...
bom, enfim. Fui viciado em quadrinhos e adoro lê-los, vez ou outra ainda. Compro o Hulk e o Demolidor, e tá bom demais. E, por isso, perdi esse contatão com as lojas de HQ. e, por isso, nunca cheguei a ler Hellboy. Nem Madman. Strangers in Paradise eu li. E gostei muito.

BOm. o filme. É ação, bons efeitos especiais (algum consegue ser ruim hoje em dia?), ficção, e não subestima a inteligência do público nem um segundo.
Nota? 9.

Pra mim, um filmão. Quero ver mais e mais e mais...
**
alguém tem uma revista do Vermelho pra me emprestar?

sábado, agosto 07, 2004

sim, é verdade.
a tecnologia mudou o mundo.
mudou a forma do homem se relacionar com o mundo.
me mudou.

sexta-feira, agosto 06, 2004

e chega de blá blá blá.
rivotril 1 x sono 0
Minha cabeça está em frangalhos...

***

toda vez que saio do ônibus e ando um quarteirão com o solão me lambendo o pescoço e as costas....
cá pra nós, isso renova em 1 milhão porcento a minha vontade de sair urgentemente daqui.
Preciso de um clima temperado, preciso de um sol que me aqueça neste inverno, não de um que me torre todo, como um frango assado de padaria!!

quarta-feira, agosto 04, 2004

capa de disco também é arte


Migala - Restos de un incendio


Modest Mouse - Good News for People Who Love Bad News

terça-feira, agosto 03, 2004



The Sunshine Fix - Age of the Sun

tem toque do Olivia Tremor Control nessa banda?
tô dentro.

segunda-feira, agosto 02, 2004

quanto?
TOTAL: R$ 1.421,51

o que?
DVD Friends 1ª,2ª,3ª,4ª,5ª e 6ª temporadas
DVD Homem-Aranha - Ed. Luxo (3 DVDs)
DVD Coleção X-Men (4 DVDs)
DVD Box As Aventuras de Indiana Jones c/ 4 DVDs + Bolsa
DVD Coleção Superman c/ 3 Filmes
DVD Hulk Ed. Limitada (Triplo)
DVD Alien Quadrilogia (9 DVDs)

quem?
Eu, ora bolas.

***
Peraí, vocês não acham mesmo que eu dei quase 1.500 reais em DVDs, né?




Fannypack - So Stylistic

é o que ouço faz três horas seguidas. Um som feliz, rapeado, com batidas eletrônicas e três vozes agudas, mas sem se tornarem insuportáveis.
Fácil, fácil numa próxima festa.
"Smack It Up" não faz feio em pista nenhuma.

de 2003, mas só agora chegando aos meus ouvidos.


Graham Coxon - Happiness in Magazines

Você ouviu “Think Tank” e sentiu falta do Blur, daquele Blur que você aprendeu a amar ouvindo discos como Parklife, Leisure e The Great Escape? Você ficou triste com o desmonte da banda depois que Graham Coxon saiu (ou foi saído) e achou que nunca mais ouviria aquelas melodias alegres e pra cima que fizeram do Blur uma das maiores e mais queridas bandas do mundo?
Se a resposta a essas perguntas foi sim, tenho boas notícias. Engula seu choro e corra para a loja de disco mais próxima para comprar o quinto disco solo de Graham Coxon.

O guitarrista deu uma aula de composição e fez 12 músicas que não ficam a dever em nada a sua ex-banda.
As melodias alegres, as baladas tímidas, tudo tem gosto de Blur. Até mesmo seu vocal lembra o de Damon Albarn, seu ex-parceiro de banda. Ruim? Nem um pouco. Com esse álbum a gente pode finalmente ter certeza sobre quem era, realmente, a cabeça da banda.
Happiness in Magazines começa com a música Spetacular e continua não menos espetacular com Bitterwseet Bundle Of Misery, Are You Ready e Don’t Be a Stranger. No final, chorado, Coxon parece não querer terminar a última música, terminar o disco. Parece querer continuar gravando e fazendo músicas. Bom para ele, mas melhor, com certeza para a gente.
há dois anos, no absent soul:

"Poste, post.
poste post
poste post.
Neurolinguística de computador.
vamos blogger....
poste, post.
poste post.
poste post."
bom dia.
o blogger funciona que é uma beleza aqui em casa.
dá pra mudar o tamanho das letras, mudar as cores e até a fonte.
até aquele widgings tem aqui.

dfjknbvSI:fg ónB
e lá vamos nós...

***

Bom, faz um tempo que venho pensando em mudar meu estilo de vida.
Essa coisa auto-destrutiva não tá mais dando pé mesmo.
resolvi comer melhor, beber pouco ou quase nada, manter um estilo de vida.
não é um estilo de vida qualquer, como esportista ou saudável.
é apenas um estilo DE VIDA!
sacaram?

***

engraçado, pensar nas pessoas todas dormindo agora.
os roncos, as cabeças nos travesseiros, o rolar de um lado para outro,
os cobertores esquentando os pés, os sonhos...
ah, os sonhos...
o ventilador tá ligado aqui no meu quarto.
tá frio no pé...
não vou me deitar.
são 10 pras seis da matina.
será que pedir socorro ajuda?!
ou é melhor me controlar sozinho?
Colocar as coisas no papel é ideal para exorciza-las.
A cabeça roda um pouco nessa madrugada.
O coração dispara, a mente vai a mil lugares, em mil situações diferentes.
A crise está de volta e veio num momento perfeito.
A ilha onde estou me faz sentir pouca confiança, pouca segurança.
O braço doeu, o peito explodiu, a cabeça gelou e levou com ela o corpo todo.
Levantei. Não dormi mais. São 4:45 da manhã.

A tv a cabo faz maravilhas nessas horas. E um telefone tb.
Mas não liguei para ninguém,
apesar de só querer
companhia agora.
Apesar de só querer ouvir a voz de alguém do outro lado da linha...

sexta-feira, julho 30, 2004

"all over me" é uma das frases mais legais do inglês.
Dá uma sensação de dominação, de entrega, de ...
cobertura de chocolate quente.

e não me perguntem por quê.

quinta-feira, julho 29, 2004

e aí eu pergunto pra ti:

- bom, e de que adianta isso tudo?
a paz transformou os seres humanos em bolas de gordura.
***

Não há nada como sentir o corpo retesar, os músculos estalarem de tensão, a cabeça pensando em mil possibilidades e saídas e sentir o jorro de adrenalina, intenso e constante, quando não podemos relaxar.

***

relaxar mata a gente.

quarta-feira, julho 28, 2004

Parei de escrever o nome das bandas que tenho pego, mas não por falta de pegar bandas. Mas por falta de tempo.
Como vocês sabem tenho uma mão nervosa em relação a discos. Pego muito mais coisa do que posso ou consigo ouvir. Diria até que se parasse hoje de comprar discos ou mesmo de baixar músicas, poderia ficar até o fim do ano talvez só ouvindo o que tenho gravado ou baixado (separo os gravados dos baixados porque tenho em meus micros – home and work – uma cacetada de coisas que ainda não gravei.).
Sei que corro um risco danado de nunca ouvir tudo o que pego e nunca descobrir aquela banda maravilhosa que está já gravada e guardada, faz um ano, numa pilha de cds de mp3.

Bom, esqueçam essas lamentações. Vamos ao que interessa, que é um bando de discos de bandas que ninguém nunca ouviu falar e que eu adoro usar para tirar onda. Hehehe.



Russos tocando rock'n'roll estilo elvis, anos 50?!
O nome da banda só poderia ser esse: Red Elvises.



Um dos nomes mais diferentes de banda que ouvi em toda a minha vida é de uma banda das antigas (anos 70/80).
Pere Ubu. E não, eles não tocam congo, apesar do nome deixar claro que eles gostam do balneário capixaba.


Mais alguma coisa? Ah, claro...

Auburn Lull (shoegaze, ambient, música para cortar os pulsos), MIRA, Migala, o novo do Sparta e mais, sempre muito mais...


Migala - Asi duele um verano


mira - apart
adoro capas de disco com azul. e essa capa e as músicas, são lindas lindas lindas!!!


Auburn Lull - Alone I Admire



Sparta - Porcelain

terça-feira, julho 27, 2004

É feio ser feliz num mundo com Bushes, Bin Ladens e Sharons da vida? É proibido abrir um sorriso e cantar as alegrias de poder ver um pôr-do-sol ou de presenciar mais uma linda noite estrelada de primavera?
Para a trupe do Polyphonic Spree a resposta parece ser não. Primeiro deixe-me explicar o porquê da palavra trupe. A banda, se é que pode ser chamada desse jeito, tem mais de 20 integrantes. Chegando a ter em suas apresentações ao vivo, 28 pessoas no palco. Capitaneada pelo vocalista Tim DeLaughter, ex-Tripping Daisy, uma banda americana de rock alternativo, todos os integrantes do projeto se apresentam com uma túnica. Assim emprestam um certo ar solene às guitarras, baixos e baterias de suas novas dez músicas. Como em um coral de estilo gospel, o PS reverencia a felicidade e a beleza, em pouco menos de uma hora, em seu segundo álbum, “Together We're Heavy”. É quase como um culto em homenagem às de bodas do estilo cinquentão. Uma experiência nova e diferente que pode reverter a descrença das pessoas relação ao rock alternativo. Destaques? “Together We're Heavy”, “Everything Starts at the Seams” e todas as outras do disco. Tudo é levado de uma forma tão bela e tão divina que no final do disco só podemos chegar a uma conclusão: Esses caras do Polyphonic Spree parecem ser realmente iluminados.


Polyphonic Spree - Together we're Heavy


Alguma dúvida quanto a isso? Olhem só quantas pessoas fazem parte da banda...


Seis anos são 72 meses.
Bateu, agora bateu...

é coisa, viu?
dá pra escrever um livro.

***

Falar em escrever, preciso começar a pensar num roteiro de curta-metragem. Descobri que não consigo financiamento paraum longa enquanto não tiver alcançado um certo número de curtas e médias-metragens. A não ser que entre apenas com o roteiro, o que não seria de todo um desperdício.
Influências?
Kauffman, PT Anderson e Kevin Smith, pelo que me lembro.
Torero também, mas seus roteiros são mais pra tv, né?
será que me esqueci de algum inesquecível?
humm...
tem o lado surreal do Woddy Allen, muito bom...
quem mais....
ah, desisto.
hora do trabalho.
parece que estou dando mais atenção ao meu blog.
fujo, corro, vou para outro lugar, outras ações, mas o Absent Soul tá sempre vivo.
legal. é difícil larga-lo mesmo.
apesar de ser meu, apesar de ser eu, é como ver outra pessoa nessa página de internet, que se o blogger permitir, será sempre minha.

***

Sempre é apenas um momento.
Michal Ende - A História Sem Fim

segunda-feira, julho 26, 2004

mais uma noite de quase não sono.
acordei, sem exagero, umas dez vezes.

ou estou num processo profundo de apinéia e acordo taquicárdico o tempo todo,
ou preciso mesmo, repensar minha vida.

***

Como disse aí embaixo, é quase chegada a hora de dizer adeus.
time out
***

Horas e horas.
o tempo recorre, de tempos em tempos,
aos escritos da dor.
o tempo, a noite, a lua. as palavras são poucas,
quando escrevo.
se resumem ao resumo de uma vida sem graça.

É quase hora de dizer adeus.
eu de novo.
e de novo, e de novo, e de novo..

**

nào trabalhei domingo. Mas não fiquei menos estressado. Estava só esperando uma ligação. Tenso até às 15 horas. depois, foi só alegria. teve corrida de f-renault em camarote VIP (na casa da minha mãe), teve futebol na TV (e vitória do Brasil) e teve cerveja, uisque e coquinho (fazia tempo que não fazia um coquinho).

só pra constar, domingo descansei mas sábado e sexta foi punk. sexta foi até onze e quarenta e sábado dàs 10 da manhã às 10 da noite (duas horas de almoço tb, porque ninguém é de ferro).

agora estou com as baterias recarregadas. Pronto pra mais 20 dias de trabalho ininterrupto.

***

Um dia, pra quem não tem nada é algo de extraordinário. Vocês não entendem como UM mísero dia pode recarregar total as baterias. UM dia. tão pouco, mas tão bom...

sábado, julho 24, 2004

sábado. trabalho.
preciso dizer mais?

***

Ontem teve a festa do amigo. Como é isso? ah, era uma festa de graça no centenário.
Toquei. mal, mas toquei. Tava cansado, tinha acabado de sair da agência, eram 23:30.
fui pra casa, troquei de blusa e peguei meus discos.
desci, peguei uma carona, cheguei no cent.
depois do zanoli e do babe, fui eu pras pickups.
Não lembro com o que comecei exatamente, mas toquei Queens of the stone age - Never Say Never, quatro do novo do Hives - walk idiot walk, antidote, missing link e love in plaster, teve Rapture - Echoes, Fever - Ladyfinger, controller.controller - History, Radio 4 - State of Alert, Polysics (meu Deus, tive a cara de pau de tocar essa coisa...), Rosebuds (sempre tive vontade de tocar isso)...
hum... esqueci de tocar o Interpol. A Nathalia vai me matar.
Por falar nisso, nossas ilustres presenças de fora dos limites do Estado do Trabalha e Confia:
Rodrigão e Nô(direto de Sampa), Sal (Cidade Maravilhosa) e Nathalia (de Trás dos Montes, Portugal). Foi legal ver esse pessoal todo aqui, mas acho que foi por isso que fiquei meio pra baixo depois. Todos eles seguindo a vida e a gente aqui, também quase indo...
Dá uma certa nostalgia, todo mundo se divertindo no PUB, todo mundo tão ingênuo, tudo era tão novo, quase que como numa infância perdida. Sei lá, tô num daqueles dias.
nota dez pra festa, com um baita clima legal e nota 4 pra mim.

saí cedo, eram umas duas e quarenta. O batente me esperava pela manhã. Cheguei em casa e descobri que o disco mais triste que eu tenho é o "Northern Soul" do Verve. Ele não tem nada de triste, na verdade. Mas pra mim é tiro e queda...

quinta-feira, julho 22, 2004

dias e dias.
as noites não são assim, mas se parecem comigo.
***

por falar em parecer, parece que tem um arco- íris terminando no teclado do computador vejo tudo colorido. Deve ser problema de quem passa o tempo todo olhando para tela de computador. Uma coisa.
duas coisas.

***

Sábado e Domingo têm trabalho?
Tem sim, senhor.

***

Então é isso. A gente se esbarra por aí.
e eu continuo na minha carreira de criar santinhos.
É engraçado, porque crio santos agora que vendi minha alma ao diabo.
essa é real, engraçada e ao mesmo tempo sufocante. Aconteceu comigo faz uns dias, três ou quatro talvez.
Estava dormindo, como sempre faço a noite - à exceção talvez de quando eu toco. E tem dias que tenho um sono bem perturbado. Nesse dia, por exemplo. Só me lembro de estar sonhando com alguma coisa, talvez com a Virgem Maria e de repente abro os olhos. Olho para o lado da cama, a luz do meu som iluminava um pouco a escuridão sepulcral a qual me acostumei. É assim. Foi assim. Morri. Pronto, estou morto. aquela luz, aquela hora, o coração explodindo no peito...
Pulei da cama, andei pelo meu quarto até a porta. estiquei meu braço, pois ao tentar tocar a maçaneta sabeira a verdade. se minha mão passasse direto pela porta, e realmente estaria morto. Ok, sei que isso é "Ghost" demais, mas fazer o que? Foi tudo num espaço de segundos e meu raciocínio era tudo, menos racional.
Peguei na maçaneta e girei-a, abrindo a porta do quarto.
O coração começa a bater menos forte, aí percebo que tenho um coração.
só para não ter dúvidas, olho para a cama. Esperava ver meu corpo inerte, deitado ainda. Uma casca sem vida...
Mas não tinha nada.

***

depois disso voltei pra cama e dormi.

terça-feira, julho 20, 2004

é eu.
é noi.
***
tamos aí, na cara da coisa.
Ontem me bateu que só tenho mais dois meses de contrato aqui na Criativa.
depois? não sei...
***
coisa, não?

segunda-feira, julho 19, 2004

Noite. A escuridão dominava todas as partes da cidade. Nada se via com clareza, a exceção, talvez, dos faróis acesos dos carros que passavam pelas ruas desertas. B estava em casa, com amigos. B estava em casa, sozinho. Umas latas de cerveja, uma música nas caixas de som. Horas se passavam e, cada vez mais, B se sentia sozinho.
Angustiado até.
 
Fim de festa. Fim de caso. B resolve ir fazer parte dos faróis acesos nas ruas desertas.
Mal sabia ele...
Em seu carro, B se sentia confortável. O calor ficava do lado de fora, o som era ele que escolhia, assim como a velocidade do mundo, das pessoas que passavam por ele sem perguntar que horas eram. Sem se importar que horas eram. Enfim, o tempo nunca foi importante mesmo. As horas passam e o que restam são detalhes, momentos.
 
Uma rua, outra rua, curvas e decisões. Um prédio, um telefonema ao celular. Outra curva...
B se cansa de esperar pela vida. Resolve dar uma mexida nas regras.
“oi, estou aqui embaixo”.
Ele vê a janela....
...
...
Faltam palavras. Faltam luzes na cidade. Falta luz em seu caminho.
B olha para cima e o que vê, o faz querer parar o mundo naquele momento. Querer parar toda a existência, toda e qualquer forma de raciocínio. O que ele vê não se explica com palavras. Uma janela, emoldurada por uma luz laranja, um rosto no escuro.
Um pedido de desculpas e tudo o que resta para B. Um pedido e a sensação de ter vivido a vida inteira para olhar para aquela janela. Aquele quadro pintado pelas mãos de Deus, em plena noite de sábado. B ficou mais feliz. Triste e feliz.
 
B volta para sua casa, que é o seu lugar. E o que restou para ele, de tudo isso, foi uma janela.
Agora a do seu quarto. Uma janela que mostra um céu cheio de estrelas. Noite. A escuridão domina todas as partes da cidade. Nada se vê com clareza, a exceção, talvez, dos faróis acesos dos carros que passavam pelas ruas desertas.
Sabem o que salvou meu domingo? Isso aí embaixo. Troquei um Trator por um Rolo Compressor.
***



Quanto vale um disco com 30 minutos?
Quanto vale o Lado A de uma fitinha cassete? Quanto valem 12 músicas?
O Ramones já mostrou que menos é mais, às vezes.
E o Hives, depois de dois belos discos, chega com um terceiro trabalho econômico. Ok, não tem problema. São trinta minutos que parecem mais, e que se encaixam perfeitamente no tipo de som feito pelos suecos, de terninhos e sapatos impecáveis. E aqui a pose não existe para disfarçar uma falta de conteúdo, muito pelo contrário. Ela só reforça a imagem retrô da banda e sua sonoridade “já ouvi isso antes, mas que se dane eu adoro esse som!!!”.
Bom, modas à parte, vamos ao disco que é o que interessa. Com o sugestivo nome de Tyrannosaurus Hives, a banda coloca as suas manguinhas de fora - sem perder o estilo, claro - e se assume como um voraz predador da cena do rock do novo milênio. É, sem dúvida uma de suas principais peças, se não a principal, ao lado do já cansado Strokes e dos irmãos White e seus QUATRO bons discos.
Abre o disco “Abra cadaver”, a palavra-chave para os portões do rock básico, alegre e gritado por Howlin’ Pelle. Rápida e rasteira, curta e grossa, como todo o disco.
Seguimos para “Two time Touching and Broken Bones”, mais lenta, no estilo Hives de ser, e não menos pegajosa. Uma das melhores do disco, pode pegar nas pistas.
A terceira já tem clipe na MTV e um single. Hit, então, né? Walk idiot walk, é legal e deve atrair mais gente para o álbum.
A Quarta, “No Pun Intended” é punk até os ossos. “A little more for little you” tem uma levadinha ska, mas me deixou com gosto de Beatles na boca. Por que será? Nunca ouvi muita coisa do Beatles, tirando o óbvio...
Na metade do disco tem “B is for Brutus”, assim como H is for Hives e R is for Rock. E assim como tudo isso se combina e faz uma grande música. O sétimo petardo é “See Through Head”. Direto, com palminhas e backing vocals, mas sem firulas.
Diabolic Scheme é a mais lentinha do disco. Mas não menos pesadona, pois o clima é algo entre um Cramps e um Bauhaus. Será que dá pra entender isso?
Mais uma para compor o disco, “Missing Link” tem uma levada ska do inferno e um refrão que levanta e abre passagem para “Love in Plaster”, a minha preferida de todo o disco. Aqui barulheira hiveana dá lugar à melodias limpas e quando parece que vai continuar assim até o fim, o refrão explode num esporro adorável e o solo “trilha de faroeste” cai como uma luva. Não deve ter sido colocada na faixa número 10 à toa.
A décima primeira “Dead Quote Olympics” e a saideira “Antidote” fazem um bom trabalho de fechar o disco.
Se não é tão bom quanto o Veni Vidi Vicious, pelo menos está acima da maioria absoluta das outras bandas de rock que existem hoje. O T-Hives voltou, agressivo e com as garras afiadas, famintos por tomar o trono de reis do rock. Pelo menos por enquanto.
***
Ah, você deve estar se perguntando "Afinal, quanto vale o disco?", não é?
Eu te digo. O T-Hives vale quanto pesa. E ele é bem pesadinho.

sábado, julho 17, 2004

Oi .
Sábado. Trabalho.
Normal.

***

Dormi no centro, hoje. Na casa da Lu.
Acordei e tive que voltar para a Enseada do Suá. Tinha que trabalhar.
Mas já estava no centro...
E a mão coçou.
Fui no Martini, era pra ser só uma passadinha.
Saí de lá com magavilhas a preço de banana. Lá vão elas:

Black Sabbath – Sabbath Bloddy Sabbath
The Coral – NightFreak and the Sons of Becker
Audio Bullys – Ego War
E, pasmem,
The Beatles – Live at BBC.

Total do 4 discos?
60 reaus, divididos em 2 vezes.

Excelente!!!!

sexta-feira, julho 16, 2004

Os temperamentos e a alimentação Segundo Rudolf Steiner

Steiner dividiu os temperamentos em quatro tipos:
O MELANCÓLICO
O FLEUGMÁTICO
O SANGUÍNEO
O COLÉRICO

eu, óbvio sou melancólico.

O MELANCÓLICO :
QUE TRABALHA EM SI ENTORPECIDO, E ENSURDECIDO,
DEVE INGERIR ALIMENTOS QUE CRESÇAM BEM PERTO DO SOL, QUE AMADUREÇAM SOB AS FORÇAS SOLARES, E QUE MEDREM BEM LONGE DA TERRA, OS ALIMENTOS INDICADOS SÃO AS FRUTAS.
new features on blogger.
so what?
***

ok,ok.
sexta. já deu, né?
estou como o diabo gosta.
pra baixo, bem pra baixo.
quase no inferno.

entenderam?

***

a semana foi aquela coisa. os dias foram aqueles dias. as horas foram aquelas horas.
cheguei a pensar numa forma de arrumar uma receita azul, tamanha a melancolia que tomou conta desse espaço. Abri a bolsa e só tinha calmante. daquela época. nada demais.

não tomei.

***

sabe quando faltam forças nos braços? Quando a cabeça parece pesar um milhão?
quando tudo o que acontece parece nada?
um gramado e lá ia eu, me deitar. e ficar.ficar.ficar.

às vezes eu queria ser uma árvore.

quinta-feira, julho 15, 2004

A banda mais cool do momento


Interpol na praia
oi.

absent soul total hoje.

***

mexerica e queimação embaixo do coração.

***

No set de hoje não pode faltar:

Interpol - Slow Hands
Das Bierbeben - schizophrenie
Art Brut - Formed a Band
Futureheads - Meantime
The Fever - Cold Blooded
Megadeth - The Scorpion
Future Kings of Spain - Venetian Blind
Dogs Die In Hot Cars - I love you cause I have to

e mais... muito mais.


Set 60's da festa Escola do Rock - by Marz

White Rabbit – Jefferson Airplane
Astronomy Domine – Pink Floyd
Mr. Fantasy – Traffic
Strange Brew – Cream
I Want You – Troggs
I ain’t Supertitious – Jeff Beck
Shape of Things – Yardbirds
Time of the Season – Zombies
Substitute – The Who
Have Love will travel – Sonics
It’s all right – Kinks
Spend the night togheter – Stones
Love Me two times – Doors
Foxy Lady – Hendrix
Taxman – Beatles
Send me a Postcard – Shocking Blue
On The Road Again – Bob Dylan
Born to be wild – Steppenwolf
Journey to the center of the mind– Amboy Dukes
Baby Please don’t go – Them
American Ruse – MC5
I Wanna be Your Dog - Stooges

quarta-feira, julho 14, 2004

transtorno bipolar.
nào, nào tenho isso.
Mas meu micro precisa de memória. tá tuddo fafazendo eco co aqui.
tá tutudo se repetindo do....

porque a felicidade?
porque a melancolia?
porque tudo ao mesmo tempo agora?

terça-feira, julho 13, 2004

Já sei o nome do meu primeiro filme.
O título do meu primeiro roteiro.
E só vou sossegar quando estiver na estréia do longa no FestRio de cinema.
É isso.
Agora começa o trabalho. Pesquisa, muita pesquisa e disposição para conseguir patrocínios para viabilizar os custos da filmagem.
Ah, querem saber o nome?
Taí, ó:

“Maracanazzo”
ontem cheguei às lágrimas ouvindo NARC.
aquela música que falei lá embaixo.
é triste e linda demais.
Mas não é pra qualquer um.
e com isso não quero parecer metido.
nem gozado.
Feliz aniversário rock.
hoje você entrou na meia idade.
São cinquenta aninhos.

***

Feliz Aniversário Nana.
Não, não vou dizer sua idade, pode ficar tranquila.
hehhehehe

segunda-feira, julho 12, 2004

O Bloc Party vem com força. Escutem o que estou dizendo. Com força!!!

***

Sexta sai da agência tomei dois baldes (2,5 l de chopp) com Paulone no galpão, depois um jack daniel's e meio e saí loucaço pra casa. De lá, depois de insistentes telefonemas de rike, saí pro centenário da Speedz.
só uma palavra: imperdível. Absolutamente genial. os caras mandam demais, mas demais mesmo. foi uma daquelas noites de cair o queixo.

***

sábado e domingo trabalhei.


domingo, julho 11, 2004

coisas.

***

Música do dia, trilha sonora da minha agonia:
The Bees - These are the ghosts

***

música do disco novo deles, o free the bees.
todo mundo pegava ele de mim, até que resolvi ouvir pra ver se era tão bom assim.
é.

agora, essa these are the ghosts me lembra tanto uma outra banda que não consigo me lembrar, mesmo. até o refrão é parecido com outra música... assim que lembrar, posto aqui.
lembrei AGORA! heheh
Meat Puppets. Não pelo som, mas pela melodia linda do refrão. Meat Puppets são uns doidos com melodias de arrepiar os cabelos do dedão do pé.

- Mas a música daí de cima tem um tantão de Beta Band também.

- Não tinha a capa em lugar nenhum. e também são cinco da tarde de domingo, trabalho desde às 10:00 e não estou com saco de sair catando capa de discos, right now.
more good news...



Duke Spirit - Dark is Light Enough (single)

Ps: concordo com o título da música.
Good news from the queen's land:


Art Brut - Formed a Band (single)
que tal passar um período intenso de melancolia, misturada com tristeza e depressão?
oiê, estou aqui. onde?
trabalhando.
Ah, mas hoje é domingo, né?
é, e daí?
descanso? ná...
A noite a gente dorme.

***

Life. what is life?
right now a fucking big television, sundays layed in my bed and sleep until the eternity.
can't you see what you've done to my heart and soul
it's a wasteland in here, now.

sábado, julho 10, 2004

talvez tenha esquecido de dizer que essa música daí de baixo é do disco novo do Interpol que nem foi lançado ainda. lançado nas lojas, quero dizer. Na Net já vazou faz tempo. e já toca, e muito, no meu winamp.
Interpol - NARC
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Touch your thighs, I'm the lonely one
Remember that lass, because that was the right one
Oh, all your mysteries are moving in the sun
And show some love and respect
Wanna get some love and respect
Baby you can see that the gazing eye won't lie
Don't give up your lover tonight
Cause it's just you, me and this fire, alright
Let's tend to the engine tonight

Oh

She found a lonely sound
She keeps on waiting for time out there
Oh love, can you love me babe
Love, is this loving babe
Is time turning around

Feast your eyes, I'm the only one
Control me, console me
Cause that's just how it should be done
Oh, all your history's like fire from a busted gun
Now show some love and respect
Don't wanna get a life of regret

But baby you can see that the gazing eye won't lie
Don't give up your lover tonight

She found a lonely sound
She keeps on waiting for time out there
Oh love, can you love me babe
Love, is this loving babe
Is time turning around

He slips into the bedroom
And you know he misses alright
Old names, we'll make sweet
Will sustain us through the night
Inside my bedroom baby
Touch me, oh tonight
Promises, we'll make some
Will reveal our sense of right

You should be in my space
You should be in my life
You should be in my space
You should be in my life
You could be in my space

***

essa é a música mais triste dos últimos dias. Nem sei se a letra é tão triste, mas quando esses caras cantam o refrão, é difícil segurar as lágrimas, mesmo que poucas e em tão poucos mls (lê-se ême-éles que por sua vez é a abreviação de mililitros).
Quanto custa sua vida?
Quanto você pode pagar para parar de fazer o que não gosta, ou o que não quer para os outros?

sexta-feira, julho 09, 2004

hoje me sinto não-produtivo.
escrevo besteiras no blog pra afastar de mim a ineficácia de meus termos.
Num dia qualquer, ano atrás, usava um programa para blogar. Era o Bloggar. era uma época de descobertas, de blogar incessantemente, descobrindo a felicidade de uma página para descarregar as coisas todas.

bom, formatei meu micro, perdi o Bloggar e o afã de blogar. se tornou uma coisa rotineira. Os post ficaram menores, mais pessoais, parei de criar sessões e resolvi deixar de lado a oportunidade/esperança de escrever um livro a partir disso daqui.

Hoje, mais de 1.800 posts away do começo do absent soul (que já morreu, virou "day after" e ressucitou, como Lázaro na Bíblia) vejo que o equilíbrio é a melhor forma de se manter qualquer coisa a longo prazo. Seja um emprego, um namoro ou um blog.

equilibrem-se pois.
E o Absent Soul, com muito orgulho apresenta, mais um sessão direto da mente de seu dono:

Música do dia, trilha sonora pra minha agonia:
Queens Of Stone Age - Born to Hola