segunda-feira, agosto 30, 2004

tempo para as palavras.
elas teimam em aparecer.

quer queiram quer não,
não há mais para onde fugir.

Os limites ficam estreitos,
cabem em um quarto de parede.
entre quatro paredes.

Abra a porta e saia.
ou se tranque e mantenha-se quente e bem informado.

é o preço, meu amigo.
E muitas vezes ele deve ser pago.
porque, como dizia o cartaz no boteco,
aqui só a vista, nada de fiado.

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