segunda-feira, setembro 24, 2007

por favor, respondam seriamente.

Sou só eu, ou mais alguém por aí gosta muito do James Blunt?
Tenho que pensar direitinho antes de escrever essas coisas aqui...
Tem gente que ainda se impressiona com meus ataques de melancolia e irritação com o mundo.
hahahhah

Mas fiquem tranquilos, isso aqui é um muro das lamentações. E isso não irá mudar.

Por falar em lamentações, tem horas que vc precisa mudar tudo.
Jogar as coisas pro alto e acreditar na vida. Se apegar à única coisa que resta em você
(que é a própria vida) e usar sua energia, sua força para recuperar algo que não está perdido para sempre.

Como disse Michael Ende em seu livro "A História Sem Fim":
Sempre é apenas um momento.

E eu, salvo dos problemas, terei tempo para pensar num monte de coisas.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Então, como diriam os geniais Hermes e Renato:

Cale a Boque!!!
Tudo o que eu queria, agora, era uma boa noite de sono.
de preferência, com a cabeça beeeeem vazia.

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tem certas coisas que não dá para fazer de maneira asseada.
Você tem que entrar fundo na merda, se sujar mesmo.
Dessa forma você pega nojo e pensa duas vezes antes de se cagar todo
de novo.

Que bela metáfora para a vida. Entre com os dois pés na poça...

sexta-feira, setembro 14, 2007

sonhos, sonhos, sonhos.

Hoje estava em um avião e saltei com outra pessoa. Olhava o chão lá embaixo e nada dele chegar. Foi uma sensação tão boa a de queda livre. O vento, as nuvens passando, e o chão, lá embaixo sem se aproximar nada...

A pessoa (que não sei quem era) me pede para ver o altímetro. Digo que é hora de puxar a corda, abrir o pára-quedas. Ela me diz que não, para deixar que dá tempo. De repente o chão começa a se aproximar absurdamente rápido. Puxo a corda e vejo um campo alagado, com rios e matas se aproximar muito, mas muito rápido. Não sei se deu tempo do pára-quedas diminuir a velocidade da minha queda, mas tudo ficou preto. E me lembro da sensação maravilhosa de ter pulado e não puxado a corda a tempo.

É, sonhei que caia e caí. Morri. E foi bom demais.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Excellent time, excellent timing to return.

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E então, como foi o feriado quando dia 08 é apenas mais um dia, sem corrida de carros, sem feriados estrategicamente colocados em uma sexta, sem shows na praia ou chance de dar um pulinho ao Rio?

Aqui, só foi.

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Não é que eu sinta falta de Vitória. Não sinto.
Sinto muito mais falta do Rio, minha cidade.
Mas, de repente, perdi minha identidade. Tudo que me fazia ser o que sou, quem sou, ficou para trás.
Fresh start, you may call.

Aí, num feriado, sozinho numa cidade estranha que você aprendeu a gostar, mas sem AMIGOS (com maiúsculas), a saudade aperta e você se pergunta como pode ficar tanto tempo em estado de espera. Sexta embarco num vôo da Tam e sábado vou em busca de quem sou, de quem fui. Vou atrás de mim, again.

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Até parecia um jogo interessante, mas se transformou num pesadelo. Perder de quatro sempre é foda.

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Sonhei que meus dentes quebravam e caíam. Odeio sonhar com isso. Dizem que tem um significado. Todo sonho tem um significado, mas se apenas alguns poucos querem realmente dizer algo, por que sonhar, então?

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Festival calango

É, rolou o festival calango aqui. Bandas interessantes, gente esquisita. Sábado foi dia de Terminal Guadalupe, Cabaret, Macaco Bong, the Melt, Móveis Coloniais de Acaju... Domingo dia de Vanguart (que todo mundo ama, mas não fui capaz de assistir a UMA só apresentação que fosse. E olha que eles tocam bastante por aqui), Montage, The Feitos, Tequila Baby, Daniel Beleza, Quarto das Cinzas...

Foi e sempre é interessante poder ver o que está sendo feito, em termos musicais no Brasil independente. Ver a movimentação das bandas, ver jornalistas, psicólogos, advogados e afins, largando seus empregos perdidos por alguns segundos de satisfação em cima de um palco, tocando rock.

Pena não ter um desses em Vitória. Quem sabe eu não volto para fazer algo que o valha?

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Será que já falei como aqui está/é seco? Vocês não sabem o que é olhar para o céu e poder encarar o sol sem ficar cego. A fumaça já tomou conta de tudo. Até dos raios solares que te cegariam. Não é nuvem que deixa o céu cinza, como em Londres. É fumaça de queimada. Essa é uma experiência que divido com vocês por aqui, porque não me sinto capaz de convidar quem quer que seja para a filial do inferno durante os meses de agosto e setembro.

Mas as chuvas estão chegando. A primeira, no fim se setembro é chamada de Chuva do Caju. A segunda é de uma outra fruta, enfim, coisas do Centro-Oeste.