sexta-feira, julho 30, 2004

"all over me" é uma das frases mais legais do inglês.
Dá uma sensação de dominação, de entrega, de ...
cobertura de chocolate quente.

e não me perguntem por quê.

quinta-feira, julho 29, 2004

e aí eu pergunto pra ti:

- bom, e de que adianta isso tudo?
a paz transformou os seres humanos em bolas de gordura.
***

Não há nada como sentir o corpo retesar, os músculos estalarem de tensão, a cabeça pensando em mil possibilidades e saídas e sentir o jorro de adrenalina, intenso e constante, quando não podemos relaxar.

***

relaxar mata a gente.

quarta-feira, julho 28, 2004

Parei de escrever o nome das bandas que tenho pego, mas não por falta de pegar bandas. Mas por falta de tempo.
Como vocês sabem tenho uma mão nervosa em relação a discos. Pego muito mais coisa do que posso ou consigo ouvir. Diria até que se parasse hoje de comprar discos ou mesmo de baixar músicas, poderia ficar até o fim do ano talvez só ouvindo o que tenho gravado ou baixado (separo os gravados dos baixados porque tenho em meus micros – home and work – uma cacetada de coisas que ainda não gravei.).
Sei que corro um risco danado de nunca ouvir tudo o que pego e nunca descobrir aquela banda maravilhosa que está já gravada e guardada, faz um ano, numa pilha de cds de mp3.

Bom, esqueçam essas lamentações. Vamos ao que interessa, que é um bando de discos de bandas que ninguém nunca ouviu falar e que eu adoro usar para tirar onda. Hehehe.



Russos tocando rock'n'roll estilo elvis, anos 50?!
O nome da banda só poderia ser esse: Red Elvises.



Um dos nomes mais diferentes de banda que ouvi em toda a minha vida é de uma banda das antigas (anos 70/80).
Pere Ubu. E não, eles não tocam congo, apesar do nome deixar claro que eles gostam do balneário capixaba.


Mais alguma coisa? Ah, claro...

Auburn Lull (shoegaze, ambient, música para cortar os pulsos), MIRA, Migala, o novo do Sparta e mais, sempre muito mais...


Migala - Asi duele um verano


mira - apart
adoro capas de disco com azul. e essa capa e as músicas, são lindas lindas lindas!!!


Auburn Lull - Alone I Admire



Sparta - Porcelain

terça-feira, julho 27, 2004

É feio ser feliz num mundo com Bushes, Bin Ladens e Sharons da vida? É proibido abrir um sorriso e cantar as alegrias de poder ver um pôr-do-sol ou de presenciar mais uma linda noite estrelada de primavera?
Para a trupe do Polyphonic Spree a resposta parece ser não. Primeiro deixe-me explicar o porquê da palavra trupe. A banda, se é que pode ser chamada desse jeito, tem mais de 20 integrantes. Chegando a ter em suas apresentações ao vivo, 28 pessoas no palco. Capitaneada pelo vocalista Tim DeLaughter, ex-Tripping Daisy, uma banda americana de rock alternativo, todos os integrantes do projeto se apresentam com uma túnica. Assim emprestam um certo ar solene às guitarras, baixos e baterias de suas novas dez músicas. Como em um coral de estilo gospel, o PS reverencia a felicidade e a beleza, em pouco menos de uma hora, em seu segundo álbum, “Together We're Heavy”. É quase como um culto em homenagem às de bodas do estilo cinquentão. Uma experiência nova e diferente que pode reverter a descrença das pessoas relação ao rock alternativo. Destaques? “Together We're Heavy”, “Everything Starts at the Seams” e todas as outras do disco. Tudo é levado de uma forma tão bela e tão divina que no final do disco só podemos chegar a uma conclusão: Esses caras do Polyphonic Spree parecem ser realmente iluminados.


Polyphonic Spree - Together we're Heavy


Alguma dúvida quanto a isso? Olhem só quantas pessoas fazem parte da banda...


Seis anos são 72 meses.
Bateu, agora bateu...

é coisa, viu?
dá pra escrever um livro.

***

Falar em escrever, preciso começar a pensar num roteiro de curta-metragem. Descobri que não consigo financiamento paraum longa enquanto não tiver alcançado um certo número de curtas e médias-metragens. A não ser que entre apenas com o roteiro, o que não seria de todo um desperdício.
Influências?
Kauffman, PT Anderson e Kevin Smith, pelo que me lembro.
Torero também, mas seus roteiros são mais pra tv, né?
será que me esqueci de algum inesquecível?
humm...
tem o lado surreal do Woddy Allen, muito bom...
quem mais....
ah, desisto.
hora do trabalho.
parece que estou dando mais atenção ao meu blog.
fujo, corro, vou para outro lugar, outras ações, mas o Absent Soul tá sempre vivo.
legal. é difícil larga-lo mesmo.
apesar de ser meu, apesar de ser eu, é como ver outra pessoa nessa página de internet, que se o blogger permitir, será sempre minha.

***

Sempre é apenas um momento.
Michal Ende - A História Sem Fim

segunda-feira, julho 26, 2004

mais uma noite de quase não sono.
acordei, sem exagero, umas dez vezes.

ou estou num processo profundo de apinéia e acordo taquicárdico o tempo todo,
ou preciso mesmo, repensar minha vida.

***

Como disse aí embaixo, é quase chegada a hora de dizer adeus.
time out
***

Horas e horas.
o tempo recorre, de tempos em tempos,
aos escritos da dor.
o tempo, a noite, a lua. as palavras são poucas,
quando escrevo.
se resumem ao resumo de uma vida sem graça.

É quase hora de dizer adeus.
eu de novo.
e de novo, e de novo, e de novo..

**

nào trabalhei domingo. Mas não fiquei menos estressado. Estava só esperando uma ligação. Tenso até às 15 horas. depois, foi só alegria. teve corrida de f-renault em camarote VIP (na casa da minha mãe), teve futebol na TV (e vitória do Brasil) e teve cerveja, uisque e coquinho (fazia tempo que não fazia um coquinho).

só pra constar, domingo descansei mas sábado e sexta foi punk. sexta foi até onze e quarenta e sábado dàs 10 da manhã às 10 da noite (duas horas de almoço tb, porque ninguém é de ferro).

agora estou com as baterias recarregadas. Pronto pra mais 20 dias de trabalho ininterrupto.

***

Um dia, pra quem não tem nada é algo de extraordinário. Vocês não entendem como UM mísero dia pode recarregar total as baterias. UM dia. tão pouco, mas tão bom...

sábado, julho 24, 2004

sábado. trabalho.
preciso dizer mais?

***

Ontem teve a festa do amigo. Como é isso? ah, era uma festa de graça no centenário.
Toquei. mal, mas toquei. Tava cansado, tinha acabado de sair da agência, eram 23:30.
fui pra casa, troquei de blusa e peguei meus discos.
desci, peguei uma carona, cheguei no cent.
depois do zanoli e do babe, fui eu pras pickups.
Não lembro com o que comecei exatamente, mas toquei Queens of the stone age - Never Say Never, quatro do novo do Hives - walk idiot walk, antidote, missing link e love in plaster, teve Rapture - Echoes, Fever - Ladyfinger, controller.controller - History, Radio 4 - State of Alert, Polysics (meu Deus, tive a cara de pau de tocar essa coisa...), Rosebuds (sempre tive vontade de tocar isso)...
hum... esqueci de tocar o Interpol. A Nathalia vai me matar.
Por falar nisso, nossas ilustres presenças de fora dos limites do Estado do Trabalha e Confia:
Rodrigão e Nô(direto de Sampa), Sal (Cidade Maravilhosa) e Nathalia (de Trás dos Montes, Portugal). Foi legal ver esse pessoal todo aqui, mas acho que foi por isso que fiquei meio pra baixo depois. Todos eles seguindo a vida e a gente aqui, também quase indo...
Dá uma certa nostalgia, todo mundo se divertindo no PUB, todo mundo tão ingênuo, tudo era tão novo, quase que como numa infância perdida. Sei lá, tô num daqueles dias.
nota dez pra festa, com um baita clima legal e nota 4 pra mim.

saí cedo, eram umas duas e quarenta. O batente me esperava pela manhã. Cheguei em casa e descobri que o disco mais triste que eu tenho é o "Northern Soul" do Verve. Ele não tem nada de triste, na verdade. Mas pra mim é tiro e queda...

quinta-feira, julho 22, 2004

dias e dias.
as noites não são assim, mas se parecem comigo.
***

por falar em parecer, parece que tem um arco- íris terminando no teclado do computador vejo tudo colorido. Deve ser problema de quem passa o tempo todo olhando para tela de computador. Uma coisa.
duas coisas.

***

Sábado e Domingo têm trabalho?
Tem sim, senhor.

***

Então é isso. A gente se esbarra por aí.
e eu continuo na minha carreira de criar santinhos.
É engraçado, porque crio santos agora que vendi minha alma ao diabo.
essa é real, engraçada e ao mesmo tempo sufocante. Aconteceu comigo faz uns dias, três ou quatro talvez.
Estava dormindo, como sempre faço a noite - à exceção talvez de quando eu toco. E tem dias que tenho um sono bem perturbado. Nesse dia, por exemplo. Só me lembro de estar sonhando com alguma coisa, talvez com a Virgem Maria e de repente abro os olhos. Olho para o lado da cama, a luz do meu som iluminava um pouco a escuridão sepulcral a qual me acostumei. É assim. Foi assim. Morri. Pronto, estou morto. aquela luz, aquela hora, o coração explodindo no peito...
Pulei da cama, andei pelo meu quarto até a porta. estiquei meu braço, pois ao tentar tocar a maçaneta sabeira a verdade. se minha mão passasse direto pela porta, e realmente estaria morto. Ok, sei que isso é "Ghost" demais, mas fazer o que? Foi tudo num espaço de segundos e meu raciocínio era tudo, menos racional.
Peguei na maçaneta e girei-a, abrindo a porta do quarto.
O coração começa a bater menos forte, aí percebo que tenho um coração.
só para não ter dúvidas, olho para a cama. Esperava ver meu corpo inerte, deitado ainda. Uma casca sem vida...
Mas não tinha nada.

***

depois disso voltei pra cama e dormi.

terça-feira, julho 20, 2004

é eu.
é noi.
***
tamos aí, na cara da coisa.
Ontem me bateu que só tenho mais dois meses de contrato aqui na Criativa.
depois? não sei...
***
coisa, não?

segunda-feira, julho 19, 2004

Noite. A escuridão dominava todas as partes da cidade. Nada se via com clareza, a exceção, talvez, dos faróis acesos dos carros que passavam pelas ruas desertas. B estava em casa, com amigos. B estava em casa, sozinho. Umas latas de cerveja, uma música nas caixas de som. Horas se passavam e, cada vez mais, B se sentia sozinho.
Angustiado até.
 
Fim de festa. Fim de caso. B resolve ir fazer parte dos faróis acesos nas ruas desertas.
Mal sabia ele...
Em seu carro, B se sentia confortável. O calor ficava do lado de fora, o som era ele que escolhia, assim como a velocidade do mundo, das pessoas que passavam por ele sem perguntar que horas eram. Sem se importar que horas eram. Enfim, o tempo nunca foi importante mesmo. As horas passam e o que restam são detalhes, momentos.
 
Uma rua, outra rua, curvas e decisões. Um prédio, um telefonema ao celular. Outra curva...
B se cansa de esperar pela vida. Resolve dar uma mexida nas regras.
“oi, estou aqui embaixo”.
Ele vê a janela....
...
...
Faltam palavras. Faltam luzes na cidade. Falta luz em seu caminho.
B olha para cima e o que vê, o faz querer parar o mundo naquele momento. Querer parar toda a existência, toda e qualquer forma de raciocínio. O que ele vê não se explica com palavras. Uma janela, emoldurada por uma luz laranja, um rosto no escuro.
Um pedido de desculpas e tudo o que resta para B. Um pedido e a sensação de ter vivido a vida inteira para olhar para aquela janela. Aquele quadro pintado pelas mãos de Deus, em plena noite de sábado. B ficou mais feliz. Triste e feliz.
 
B volta para sua casa, que é o seu lugar. E o que restou para ele, de tudo isso, foi uma janela.
Agora a do seu quarto. Uma janela que mostra um céu cheio de estrelas. Noite. A escuridão domina todas as partes da cidade. Nada se vê com clareza, a exceção, talvez, dos faróis acesos dos carros que passavam pelas ruas desertas.
Sabem o que salvou meu domingo? Isso aí embaixo. Troquei um Trator por um Rolo Compressor.
***



Quanto vale um disco com 30 minutos?
Quanto vale o Lado A de uma fitinha cassete? Quanto valem 12 músicas?
O Ramones já mostrou que menos é mais, às vezes.
E o Hives, depois de dois belos discos, chega com um terceiro trabalho econômico. Ok, não tem problema. São trinta minutos que parecem mais, e que se encaixam perfeitamente no tipo de som feito pelos suecos, de terninhos e sapatos impecáveis. E aqui a pose não existe para disfarçar uma falta de conteúdo, muito pelo contrário. Ela só reforça a imagem retrô da banda e sua sonoridade “já ouvi isso antes, mas que se dane eu adoro esse som!!!”.
Bom, modas à parte, vamos ao disco que é o que interessa. Com o sugestivo nome de Tyrannosaurus Hives, a banda coloca as suas manguinhas de fora - sem perder o estilo, claro - e se assume como um voraz predador da cena do rock do novo milênio. É, sem dúvida uma de suas principais peças, se não a principal, ao lado do já cansado Strokes e dos irmãos White e seus QUATRO bons discos.
Abre o disco “Abra cadaver”, a palavra-chave para os portões do rock básico, alegre e gritado por Howlin’ Pelle. Rápida e rasteira, curta e grossa, como todo o disco.
Seguimos para “Two time Touching and Broken Bones”, mais lenta, no estilo Hives de ser, e não menos pegajosa. Uma das melhores do disco, pode pegar nas pistas.
A terceira já tem clipe na MTV e um single. Hit, então, né? Walk idiot walk, é legal e deve atrair mais gente para o álbum.
A Quarta, “No Pun Intended” é punk até os ossos. “A little more for little you” tem uma levadinha ska, mas me deixou com gosto de Beatles na boca. Por que será? Nunca ouvi muita coisa do Beatles, tirando o óbvio...
Na metade do disco tem “B is for Brutus”, assim como H is for Hives e R is for Rock. E assim como tudo isso se combina e faz uma grande música. O sétimo petardo é “See Through Head”. Direto, com palminhas e backing vocals, mas sem firulas.
Diabolic Scheme é a mais lentinha do disco. Mas não menos pesadona, pois o clima é algo entre um Cramps e um Bauhaus. Será que dá pra entender isso?
Mais uma para compor o disco, “Missing Link” tem uma levada ska do inferno e um refrão que levanta e abre passagem para “Love in Plaster”, a minha preferida de todo o disco. Aqui barulheira hiveana dá lugar à melodias limpas e quando parece que vai continuar assim até o fim, o refrão explode num esporro adorável e o solo “trilha de faroeste” cai como uma luva. Não deve ter sido colocada na faixa número 10 à toa.
A décima primeira “Dead Quote Olympics” e a saideira “Antidote” fazem um bom trabalho de fechar o disco.
Se não é tão bom quanto o Veni Vidi Vicious, pelo menos está acima da maioria absoluta das outras bandas de rock que existem hoje. O T-Hives voltou, agressivo e com as garras afiadas, famintos por tomar o trono de reis do rock. Pelo menos por enquanto.
***
Ah, você deve estar se perguntando "Afinal, quanto vale o disco?", não é?
Eu te digo. O T-Hives vale quanto pesa. E ele é bem pesadinho.

sábado, julho 17, 2004

Oi .
Sábado. Trabalho.
Normal.

***

Dormi no centro, hoje. Na casa da Lu.
Acordei e tive que voltar para a Enseada do Suá. Tinha que trabalhar.
Mas já estava no centro...
E a mão coçou.
Fui no Martini, era pra ser só uma passadinha.
Saí de lá com magavilhas a preço de banana. Lá vão elas:

Black Sabbath – Sabbath Bloddy Sabbath
The Coral – NightFreak and the Sons of Becker
Audio Bullys – Ego War
E, pasmem,
The Beatles – Live at BBC.

Total do 4 discos?
60 reaus, divididos em 2 vezes.

Excelente!!!!

sexta-feira, julho 16, 2004

Os temperamentos e a alimentação Segundo Rudolf Steiner

Steiner dividiu os temperamentos em quatro tipos:
O MELANCÓLICO
O FLEUGMÁTICO
O SANGUÍNEO
O COLÉRICO

eu, óbvio sou melancólico.

O MELANCÓLICO :
QUE TRABALHA EM SI ENTORPECIDO, E ENSURDECIDO,
DEVE INGERIR ALIMENTOS QUE CRESÇAM BEM PERTO DO SOL, QUE AMADUREÇAM SOB AS FORÇAS SOLARES, E QUE MEDREM BEM LONGE DA TERRA, OS ALIMENTOS INDICADOS SÃO AS FRUTAS.
new features on blogger.
so what?
***

ok,ok.
sexta. já deu, né?
estou como o diabo gosta.
pra baixo, bem pra baixo.
quase no inferno.

entenderam?

***

a semana foi aquela coisa. os dias foram aqueles dias. as horas foram aquelas horas.
cheguei a pensar numa forma de arrumar uma receita azul, tamanha a melancolia que tomou conta desse espaço. Abri a bolsa e só tinha calmante. daquela época. nada demais.

não tomei.

***

sabe quando faltam forças nos braços? Quando a cabeça parece pesar um milhão?
quando tudo o que acontece parece nada?
um gramado e lá ia eu, me deitar. e ficar.ficar.ficar.

às vezes eu queria ser uma árvore.

quinta-feira, julho 15, 2004

A banda mais cool do momento


Interpol na praia
oi.

absent soul total hoje.

***

mexerica e queimação embaixo do coração.

***

No set de hoje não pode faltar:

Interpol - Slow Hands
Das Bierbeben - schizophrenie
Art Brut - Formed a Band
Futureheads - Meantime
The Fever - Cold Blooded
Megadeth - The Scorpion
Future Kings of Spain - Venetian Blind
Dogs Die In Hot Cars - I love you cause I have to

e mais... muito mais.


Set 60's da festa Escola do Rock - by Marz

White Rabbit – Jefferson Airplane
Astronomy Domine – Pink Floyd
Mr. Fantasy – Traffic
Strange Brew – Cream
I Want You – Troggs
I ain’t Supertitious – Jeff Beck
Shape of Things – Yardbirds
Time of the Season – Zombies
Substitute – The Who
Have Love will travel – Sonics
It’s all right – Kinks
Spend the night togheter – Stones
Love Me two times – Doors
Foxy Lady – Hendrix
Taxman – Beatles
Send me a Postcard – Shocking Blue
On The Road Again – Bob Dylan
Born to be wild – Steppenwolf
Journey to the center of the mind– Amboy Dukes
Baby Please don’t go – Them
American Ruse – MC5
I Wanna be Your Dog - Stooges

quarta-feira, julho 14, 2004

transtorno bipolar.
nào, nào tenho isso.
Mas meu micro precisa de memória. tá tuddo fafazendo eco co aqui.
tá tutudo se repetindo do....

porque a felicidade?
porque a melancolia?
porque tudo ao mesmo tempo agora?

terça-feira, julho 13, 2004

Já sei o nome do meu primeiro filme.
O título do meu primeiro roteiro.
E só vou sossegar quando estiver na estréia do longa no FestRio de cinema.
É isso.
Agora começa o trabalho. Pesquisa, muita pesquisa e disposição para conseguir patrocínios para viabilizar os custos da filmagem.
Ah, querem saber o nome?
Taí, ó:

“Maracanazzo”
ontem cheguei às lágrimas ouvindo NARC.
aquela música que falei lá embaixo.
é triste e linda demais.
Mas não é pra qualquer um.
e com isso não quero parecer metido.
nem gozado.
Feliz aniversário rock.
hoje você entrou na meia idade.
São cinquenta aninhos.

***

Feliz Aniversário Nana.
Não, não vou dizer sua idade, pode ficar tranquila.
hehhehehe

segunda-feira, julho 12, 2004

O Bloc Party vem com força. Escutem o que estou dizendo. Com força!!!

***

Sexta sai da agência tomei dois baldes (2,5 l de chopp) com Paulone no galpão, depois um jack daniel's e meio e saí loucaço pra casa. De lá, depois de insistentes telefonemas de rike, saí pro centenário da Speedz.
só uma palavra: imperdível. Absolutamente genial. os caras mandam demais, mas demais mesmo. foi uma daquelas noites de cair o queixo.

***

sábado e domingo trabalhei.


domingo, julho 11, 2004

coisas.

***

Música do dia, trilha sonora da minha agonia:
The Bees - These are the ghosts

***

música do disco novo deles, o free the bees.
todo mundo pegava ele de mim, até que resolvi ouvir pra ver se era tão bom assim.
é.

agora, essa these are the ghosts me lembra tanto uma outra banda que não consigo me lembrar, mesmo. até o refrão é parecido com outra música... assim que lembrar, posto aqui.
lembrei AGORA! heheh
Meat Puppets. Não pelo som, mas pela melodia linda do refrão. Meat Puppets são uns doidos com melodias de arrepiar os cabelos do dedão do pé.

- Mas a música daí de cima tem um tantão de Beta Band também.

- Não tinha a capa em lugar nenhum. e também são cinco da tarde de domingo, trabalho desde às 10:00 e não estou com saco de sair catando capa de discos, right now.
more good news...



Duke Spirit - Dark is Light Enough (single)

Ps: concordo com o título da música.
Good news from the queen's land:


Art Brut - Formed a Band (single)
que tal passar um período intenso de melancolia, misturada com tristeza e depressão?
oiê, estou aqui. onde?
trabalhando.
Ah, mas hoje é domingo, né?
é, e daí?
descanso? ná...
A noite a gente dorme.

***

Life. what is life?
right now a fucking big television, sundays layed in my bed and sleep until the eternity.
can't you see what you've done to my heart and soul
it's a wasteland in here, now.

sábado, julho 10, 2004

talvez tenha esquecido de dizer que essa música daí de baixo é do disco novo do Interpol que nem foi lançado ainda. lançado nas lojas, quero dizer. Na Net já vazou faz tempo. e já toca, e muito, no meu winamp.
Interpol - NARC
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Touch your thighs, I'm the lonely one
Remember that lass, because that was the right one
Oh, all your mysteries are moving in the sun
And show some love and respect
Wanna get some love and respect
Baby you can see that the gazing eye won't lie
Don't give up your lover tonight
Cause it's just you, me and this fire, alright
Let's tend to the engine tonight

Oh

She found a lonely sound
She keeps on waiting for time out there
Oh love, can you love me babe
Love, is this loving babe
Is time turning around

Feast your eyes, I'm the only one
Control me, console me
Cause that's just how it should be done
Oh, all your history's like fire from a busted gun
Now show some love and respect
Don't wanna get a life of regret

But baby you can see that the gazing eye won't lie
Don't give up your lover tonight

She found a lonely sound
She keeps on waiting for time out there
Oh love, can you love me babe
Love, is this loving babe
Is time turning around

He slips into the bedroom
And you know he misses alright
Old names, we'll make sweet
Will sustain us through the night
Inside my bedroom baby
Touch me, oh tonight
Promises, we'll make some
Will reveal our sense of right

You should be in my space
You should be in my life
You should be in my space
You should be in my life
You could be in my space

***

essa é a música mais triste dos últimos dias. Nem sei se a letra é tão triste, mas quando esses caras cantam o refrão, é difícil segurar as lágrimas, mesmo que poucas e em tão poucos mls (lê-se ême-éles que por sua vez é a abreviação de mililitros).
Quanto custa sua vida?
Quanto você pode pagar para parar de fazer o que não gosta, ou o que não quer para os outros?

sexta-feira, julho 09, 2004

hoje me sinto não-produtivo.
escrevo besteiras no blog pra afastar de mim a ineficácia de meus termos.
Num dia qualquer, ano atrás, usava um programa para blogar. Era o Bloggar. era uma época de descobertas, de blogar incessantemente, descobrindo a felicidade de uma página para descarregar as coisas todas.

bom, formatei meu micro, perdi o Bloggar e o afã de blogar. se tornou uma coisa rotineira. Os post ficaram menores, mais pessoais, parei de criar sessões e resolvi deixar de lado a oportunidade/esperança de escrever um livro a partir disso daqui.

Hoje, mais de 1.800 posts away do começo do absent soul (que já morreu, virou "day after" e ressucitou, como Lázaro na Bíblia) vejo que o equilíbrio é a melhor forma de se manter qualquer coisa a longo prazo. Seja um emprego, um namoro ou um blog.

equilibrem-se pois.
E o Absent Soul, com muito orgulho apresenta, mais um sessão direto da mente de seu dono:

Música do dia, trilha sonora pra minha agonia:
Queens Of Stone Age - Born to Hola
nasci para a noite.
Sim, estou meio pra baixo hoje.
Meio seria um exagero de otimismo de minha parte. Estou totalmente pra baixo hoje. Queria muito, às 10 da manhã que fosse 10 da noite. Estou enjoado, com ânsia de vômito e tudo se reflete pelo corpo. A falta de ânimo é intensa, a vontade de enfiar a cabeça num buraco no chão, de não ter que falar com ninguém é evidente. Estou um monstro hoje. Um rato, acuado, esperando pela vassoura que a qualquer momento pode descer em minha cabeça, esmagar meu crânio e fazer meu cérebro se espalhar pelo chão. E depois disso?
Sabe-se lá o que...
de terça a sexta tem quanto, dois ou três dias?
onde eles foram parar? aqui é que não estão, já que meus leitores devem ter percebido a falta de continuidade na vida deste ser blogueiro, correndo firmemente para seu terceiro ano de absent soul. Devo dizer que a vida, se nào continua a mesma, pelo menos não piorou. Tenho algumas perspectivas que me levariam a algumas direções diferentes, a primeira delas é a de sair debaixo da asa dos pais e partir em carreira solo para outros vôos, até então imaginários.
A segunda seria um vôo, entre oceanos e continentes, conheceno culturas diferentes e locais que não fariam mais parte de cartões postais. Minha veia mochileira-vou-me-jogar-no-mundo está pulsando firme e forte e os mais atentos podem percebe-la saltando em minha têmpora.
Terceiramente, planejo um retorno à terra sagrada.Um retorno à terra que me viu chegar ao mundo, que me fez ser o que sou, em maior ou menor escala. Sinto falta, quando estou aqui em Vitória de me sentir em casa. Coisa que só consigo em um lugar do mundo. no único lugar onde encontro a paz espiritual, onde posso descansar e aproveitar os dias que me restam em paz, em conjunção perfeita de amor com o local aonde estou.

é isso. festas? é, não dá pra escrever.
***
Sexta no centenário teve escola do rock. Fazia tempo não me divertia tanto, seja tocando ou curtindo a festa. Nota 10 para todos. para os que estiveram lá. para os que tocaram. para os que organizaram.
sábado teve uma carangueijada da Tv Capixaba das 13:30 até umas 18:00. cheguei em casa bêbado como um gambá, capotei no vaso e na cama para acordar às 20 e ir para a festa de aniversário do Renato. Passei, dei um abraço, um oi, um tchau e fui para o catamarã, aquele bar(co) no meio da Curva da Jurema (ou Baia da Jurema, né?). O danado balançava pacas, eu de ressaca, meio tonto, meio bêbado ainda, comecei a enjoar a não me sentir confortável e no meio da festa pedi para sair. Pedi mesmo, já que ainda iria tocar mais. não deu. Não deu.
***
resolução de ano novo: pendurar as chuteiras (os fones, as picapes, ou o que quer que seja que um botador de som tenha que pendurar). Simplesmente cansei. Não de botar música, porque isso eu adoro. Mas cansei de todo o resto.

terça-feira, julho 06, 2004

vamusi lá.
tô trabalhando pra caramba. tudo começou a ruir em meu mundo, o tempo inclusive e mais importantemente.
faz uma falta poder chegar em casa às 19, deitar na cama, ler um livro, pensar na morte da bezerra e se sentir um inútil por não fazer nada.
saudades de poder marcar as coisas e saber que no horário marcado aparecerei.
sabe o que mais dá forças? o sonho. ele esxiste e nunca se perdeu. Agora então, talvez ele esteja tão próximo quanto é preciso para seguir adiante passo após passo.

***

não é bem reclamar da vida,. mas pelo menos dei um tempo naquele monte de música que vinha, literalmente invadindo minha mente.
as vírgulas ficam por ora, perdidas. nada me impede de ser assim, não aqui.

***

Dica: Sexta tem speedz no centenário. pra quem curte música eletrônica ou pra quem só quer matar a vontade de um pedacinho do zémaria.
Corta pra flashback:
não gosto de zémaria, mas me dá o cd aqui, deixa eu ouvir em casa. Show do zé? tá, vamos. Mas com ressalvas.

fecha em fade.

horário do almoço se esgotando, a bunda quadrada na cadeira. Ainda faltam umas 8 horas pra sair. Se sair. Mas isso é outra história.

o friends hoje repete lá pela uma da manhã.
que saída, né?

***

quinta tem jogo do Brasil. Brasil e Chile. Copa América. Todos na Lama assistindo?

***

quero morar sozinho.
ok, então vocês preferem que eu reclame da vida?
sem problema...

segunda-feira, julho 05, 2004

Apesar de ainda ter que escrever sobre as festas, as músicas, os sets, etceteras, queria registrar aqui a descoberta da música da semana.
sabe como descobri? na rádio. pois é. tinha saído do cinema, onde fui ver Shrek 2 (imperdível e muito divertido) e no carro ouvi uma música que me pegou tanto, mais tanto, que esperei até o locutor falar qual era a música para só depois eu sair do carro.

a música era do QOTSA. E não tem em álbum nenhum deles, pois era/é um cover. de uma banda 80's chamada Romeo Void. A música é "Never Say Never", do disco Benefactor.

One Hit Wonder dos eighties? sei lá, nunca ouvi falar deles antes. E como não achei a capa desse disco, vou colocar a capa de uma coletânea deles, chamada "Warm, In Your Coat", onde você também pode encontrar a música. A capa é essa aqui:

.


Só pra constar e dar logo a dica, a música pelas mãos talentosas de Josh Homme se encontra no álbum da trilha sonora do filme Justiceiro/Punisher. Aquela personagem da Marvel Comics que veste a camisa com a caveira, se lembra?

sexta-feira, julho 02, 2004

music anyone?


Deta 72 - The R&B of Membership


We Ragazzi - Suicide Sound System


Make-Up - Save Yourself


Les Clones - Safety Copy

uma coisa que não gosto: aquela sensação de será que deu, será que vai dar,o que será que vai acontecer.
principalmente quando essa sensação envolve outra pessoa, a qual você só pode pensar na reação, mas não controlá-la.

hum...
nem eu entendi.
mas é sempre pior o momento antes de falar.
sexta. o blogger está estranho. a página não carregou inteira. posso perder esse post.
por que continuar escrevendo então? por que levar tudo adiante?

é como a vida, não? a gente faz as coisas todas sem saber se vai cair duro com um infarto fulminante no próximo minuto.
Acho que essa pretensa esperança da continuidade que faz a vida continuar nos trinques, que faz o mundo não descambar totalmente para o caos dos desesperados.
Nesse ponto, Deus é essencial. Nem como um nome num papel. Lá é que é bom(paraíso/céu), aqui, vamos só levando.

bom, não sei. Às vezes fico pensando besteiras. Principalmente depois de um caldo de feijão quinta a noite, a alguns metros de sua namorada.