terça-feira, julho 27, 2004

É feio ser feliz num mundo com Bushes, Bin Ladens e Sharons da vida? É proibido abrir um sorriso e cantar as alegrias de poder ver um pôr-do-sol ou de presenciar mais uma linda noite estrelada de primavera?
Para a trupe do Polyphonic Spree a resposta parece ser não. Primeiro deixe-me explicar o porquê da palavra trupe. A banda, se é que pode ser chamada desse jeito, tem mais de 20 integrantes. Chegando a ter em suas apresentações ao vivo, 28 pessoas no palco. Capitaneada pelo vocalista Tim DeLaughter, ex-Tripping Daisy, uma banda americana de rock alternativo, todos os integrantes do projeto se apresentam com uma túnica. Assim emprestam um certo ar solene às guitarras, baixos e baterias de suas novas dez músicas. Como em um coral de estilo gospel, o PS reverencia a felicidade e a beleza, em pouco menos de uma hora, em seu segundo álbum, “Together We're Heavy”. É quase como um culto em homenagem às de bodas do estilo cinquentão. Uma experiência nova e diferente que pode reverter a descrença das pessoas relação ao rock alternativo. Destaques? “Together We're Heavy”, “Everything Starts at the Seams” e todas as outras do disco. Tudo é levado de uma forma tão bela e tão divina que no final do disco só podemos chegar a uma conclusão: Esses caras do Polyphonic Spree parecem ser realmente iluminados.


Polyphonic Spree - Together we're Heavy


Alguma dúvida quanto a isso? Olhem só quantas pessoas fazem parte da banda...


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