quarta-feira, março 30, 2011

sexta-feira, março 25, 2011

Gigante de um metro e meio.

OK, começo este texto pedindo desculpa por não saber exatamente a altura da entrevistada. Mas não deve passar muito do metro e sessenta. Não que isso faça alguma diferença. A baixinha Gabriela Leite é um gigante.

De aparência frágil, fumando muito e falando baixinho, Gabriela não se mostra como de fato é. Um dínamo que defende suas ideias e ideais com um discurso muito bem articulado. Foi só colocar os trechos de filmes para ela assistir e pedir sua impressão sobre as atrizes interpretando o papel de prostitutas.

O que aconteceu a partir daí foi uma aula sobre o papel da prostituta no cinema e na vida real, necessidades da profissão, um pouco de sua biografia, que já virou livro e está virando filme e até um pouquinho sobre a Daspu. Um encontro que deixaria qualquer um leve, tamanha energia e brilho que emanam de Gabriela. Só para constar, tínhamos marcado com mais uma garota de programa para participar desse encontro, mas ela não apareceu. “Um cliente deve ter ligado. Você sabe como é, é trabalho, né?”, sentenciou Gabriela Leite.

Papo Sério

Para a maioria das atrizes, interpretar uma personagem prostituta é um grande desafio. Além, é claro, de ser um grande desejo, já que ela carrega uma intensa carga emotiva e dramática. Mas não são só atrizes e roteiristas que se rendem a elas. Documentaristas também.

Aí, o papo começa a ficar sério. Saindo do mundo da ficção, o tema começa a se tornar difícil, quase não tocado, um tabu. O submundo da prostituição muitas vezes se confunde com a exploração da mulher, com o uso de álcool, cigarro e outras drogas, e até com pedofilia. Foi o que Joel Zito Araújo encontrou ao pesquisar e filmar seu longa “Cinderela, Lobos e um Príncipe Encantado”.


Joel Zito Araújo

Já Gustavo Pizzi, autor do documentário “Pretérito Perfeito”, buscou na memória da cidade do Rio de Janeiro as histórias da famosa Casa Rosa. Fincada nas Laranjeiras, um dos bairros mais aristocráticos da cidade, o prostíbulo venceu o tempo e, mesmo desativado, ainda vive na memória de quem o freqüentava. E das meninas, hoje senhoras, que lá trabalharam.


Gustavo Pizzi

E por falar em senhora, Gabriela Leite e a Daspu - grife criada para angariar fundos para a luta pela regulamentação da profissão de prostituta – estão em destaque no documentário de um grupo de jovens diretores de São Paulo, “Daspu”.

Visões que não trazem o glamour que todos acham ter no mundo da noite, mas que trazem a discussão do tema, ao tratá-lo com o respeito e seriedade que merece, para a vida real.

terça-feira, março 22, 2011

Ação entre amigos


Cinema é coisa de amigos. Algumas vezes de amigos que a grana da produção consegue unir, é verdade. Mas às vezes, a grana é curta e a vontade é muita. Então a saída é juntar os amigos de verdade para fazer o filme acontecer. Foi o que fizeram Matheus Souza e Mauro Lima.

Os dois diretores talvez só tenham isso em comum. Trilhando caminhos distintos, e em etapas diferentes da carreira, ambos tiraram ideias do papel com pouco custo e muito rapidamente. Matheus, ainda um estudante na época da filmagem, juntou os amigos da faculdade de cinema e se propôs a fazer algo diferente: um longa-metragem como exercício. Como sabia que o dinheiro era pouco, ou nenhum em alguns momentos, criou uma história que se passasse apenas dentro da faculdade. Claro que o fato do equipamento da faculdade também não podia sair de dentro do campus ajudou a formatar essa ideia. O que ele não esperava era que o filme acontecesse a ponto de ganhar prêmios importantes do Festival do Rio e escapar das amarras dos muros da faculdade.

Já com Mauro Lima, o consagrado diretor de Meu Nome não é Johnny, a história foi um pouco diferente. Às voltas com a produção do Bem Amado, foi chamado para marcar presença em uma importante reunião numa das locações do longa, uma casa. Ao chegar lá, ficou impressionado com a casa e logo depois se lembrou de um projeto engavetado há muito tempo. Com dinheiro quase zero conseguiu viabilizar a mesma locação, objetos de cena e até figurinos do Bem Amado. Ligou para antigos parceiros, como Selton Mello e Otávio Muller, que toparam na hora e começaram a levar mais parceiros para o filme. Em três semanas saiu a pré-produção, e em 17 dias todo o longa estava filmado.

Nos dois casos, trabalho pesado. Que só amigos mesmo encarariam junto com você.
Matheus Souza, o menino prodígio

O endereço é um prédio antigo, no fim de uma rua tranquila, no Leblon. Antigo e tranqüilo, no entanto, são adjetivos que deixamos do lado de fora da casa de nosso entrevistado. Matheus Souza, o menino prodígio do cinema brasileiro, não para de trabalhar. Depois de seu primeiro filme, o premiado longa “Apenas o Fim”, com Gregório Duvivier e Érika Mader, foram peças de teatro, roteiros, colunas em jornal. Mas se você espera encontrar um dínamo, soltando palavras sem parar, vai se decepcionar. Contido, e por vezes até tímido, Matheus fala baixo e parece procurar um lugar para se esconder em meio aos bonecos (agora action figures) de personagens de filmes e desenhos animados, mangás e quadrinhos, pôsteres de filmes e anotações de trabalho pregadas na parede.

No nosso encontro, falou sobre amizade no set de filmagens, o caminho percorrido até agora e os próximos, muitos, passos, que incluem até um ambicioso projeto de animação em rotoscopia. Feito entre amigos, claro.

Vou aproveitar para colocar aqui os textos que tenho feito para o site do Revista do Cinema Brasileiro.
Vira uma espécie de portfolio. E mais gente, mesmo que só os amigos, podem ler.


Bróders


O tranquilo cenário da Lagoa Rodrigo de Freitas contrasta com o cenário das locações do filme Bróder, o bairro do Capão Redondo, na periferia de São Paulo. Ou pelo menos é o que poderíamos pensar. Mas de acordo com Caio Blat, Sílvio Guidane e Jonathan Haagensen, a mesma tranquilidade que se encontra à beira da Lagoa é encontrada no Capão. O clima familiar é encontrado em um local cheio de trabalhadores. O filme de ação, de tiro, de perseguições ainda existe, mas contido. Como a violência no local.

Os atores, antes das filmagens, passaram algumas semanas andando pelo Capão, tentando viver como um morador do local. Supervisionados pelo preparador de elenco Sérgio Penna, que guiou os – agora – manos, por esse laboratório, conheceram a realidade das pessoas que trazem a história viva desse distrito no sangue e nas lembranças.

O resultado pode ser visto no longa Bróder, dirigido por Jefferson De. Uma história de amizade que saiu do roteiro e está pronta para ganhar a telona, e atravessá-la, como fez ao criar um vínculo de amizade ainda maior entre Caio, Silvio e Jonathan, que agora podem se chamar de verdadeiros bróderes.

segunda-feira, março 21, 2011

E PUTAQUEOSPARIU!!!!!!!!!!!!!!!

Essa desgraça fez DEZ ANOS e eu nem falei nada para comemorar...
Parabéns pra mim mesmo por aturar um blog por tanto tempo.

domingo, março 20, 2011

Nem sabia, mas hoje, um dia depois, vi a notícia.
fiquei meio ressabiado a princípio,
depois assumi a tristeza.
Sempre fui representado por ele, de uma forma ou de outra, e
assim, sem mais nem menos, ele se foi.

R.I.P. Knut.


Knut dá tchau e se despede da gente.
Até a próxima, Ursino.
:(

terça-feira, março 15, 2011

Hoje vou falar de uma água com gá... quero dizer, de uma cerveja.



Achei no Super Pão de Açucar por 3 e uns quebrados. Achei quem mais barato do que os 6 reais do Zona Sul já valiam para provar essa brincadeira que a FEMSA agora traz para o Brasil. E bota brincadeira nisso. Cerveja aguada sem personalidade nenhuma, quase uma soda limonada, sem o limão.
Horríverrrrrr.
Até a Dos Equis que é pavorosa consegue ser melhor do que isso.
como é moda dizer por aí:
CORRÃO

NOTA ZERO!!!!!!
tenho que escrever dessas aqui, ó:




garrafinha de 750ml presentáço do Free Chopp do Uruguay!!

Maredsous 10 tripel








Czechvar








Quando for pra Praga trago uma dessas!!!

sábado, março 12, 2011

A maravilha que vem fazendo minha felicidade no trajeto Leblon x Cosme Velho:



Track list

All songs written by Glenn Danzig
"She" – 1:22
"Hollywood Babylon" – 2:20
"Bullet" – 1:38
"Horror Business" – 2:45
"Teenagers from Mars" – 2:43
"Night of the Living Dead"- 1:57
"Where Eagles Dare" – 2:08
"Vampira" – 1:21
"I Turned into a Martian" – 1:43
"Skulls" – 1:58
"London Dungeon" – 2:34
"Ghouls Night Out" – 1:57
"Astro Zombies" – 2:11
"Mommy, Can I Go Out and Kill Tonight?" – 2:01
"Die, Die My Darling" – 3:09
"Earth A.D." – 2:09
"Devilock" – 1:26
"Death Comes Ripping" – 1:53
"Green Hell" – 1:53
"Wolfsblood" – 1:11



que baixo é esse???!!! tá no repeat. Cada vez que escuto, a tatoo sorri ali na perna.




(minha tatoo completa, um dia estará em minha perna)


***

E por falar em tatoo, o Roberto Carlos já foi até campeão do carnaval do Rio.
A tatuagem merece sair.

quinta-feira, março 10, 2011



Brown ale nacional. Dizendo isso, quero dizer, nunca botei muita fé nessas especiais nacionais. Mas a Ale da Klein até que foi uma boa experiência. Cor bonita e com ótima espuma, com persistência e cremosidade. No aroma, lúpulo herbal, frutas cítricas e vermelhas. Boa drinkability, mas conjunto meio desigual, com o álcool aparecendo onde não devia.
Uma boa experiência.




DETALHES
Cervejaria Klein Bier
Estilo American Brown Ale
Álcool (%) 5% ABV
Site http://www.kleinbier.com.br

Degustada em 08/Março/2011
Envasamento Pressão
Volume em ml 560 ml
Onde comprou sherigan's
Preço 10,90

Nota 6

quinta-feira, março 03, 2011

A segunda russa a gente até pode (e deve) tentar esquecer.



Provei uns dias depois a marvada Baltika 9.

Realmente, depois de degustar a numero 7, fui de numero 9. Achava que a qualidade aumentava junto com a numeração da cerva, mas ledo engano. Sabe quando você come muito açúcar e começa a ficar enjoado? Essa é a sensação. Primeiro gole bem doce e conforme esquenta vai ficando com o álcool na cara, e bem doce. Imaginem isso, doçura alcoólica. Parecia que estava tomando goles de melagrião.
Aroma de malte, mel, caramelo.

DETALHES
Degustada em 07/Fevereiro/2011
Envasamento Garrafa
Volume em ml 500 ml
Onde comprou uruguay
Preço 80 pesos = 8 reais
(agora se encontra no Zona Sul por salgados 18 reais. Nenhuma delas vale esse preço, MESMO!!!)

Nota: 4

terça-feira, março 01, 2011

Até agora essa é a votação para escolher uma banda para o RIR 2011

Arctic Monkeys 11.89% (48,934 votes)

Eric Clapton 2.28% (9,394 votes)

Green Day 6.85% (28,193 votes)

Guns N'Roses 27.43% (112,924 votes)

The Killers 3.48% (14,338 votes)

Linkin Park 16.49% (67,876 votes)

Muse 3.76% (15,498 votes)

REM 0.53% (2,176 votes)

Soundgarden 0.74% (3,040 votes)

System of a Down 26.56% (109,351 votes)


Total Votes: 411,724


Inacreditável. O Guns está na frente de Eric Clapton!!!
Imagine só que lixo ver essa banda de novo aportando por aqui.
Como ando dizendo, ainda bem que em 2011 ainda tem o terra e o swu.
Circo Voashows!


Sábado - 26/03
SEU JORGE & ALMAZ

Sexta - 08/04
The National (via Queremos)

Domingo - 24/04
3OH!3 (hahahahahahah!!!)

Quinta - 09/06
CUT COPY (!!!!!!!!!)