terça-feira, março 22, 2011

Matheus Souza, o menino prodígio

O endereço é um prédio antigo, no fim de uma rua tranquila, no Leblon. Antigo e tranqüilo, no entanto, são adjetivos que deixamos do lado de fora da casa de nosso entrevistado. Matheus Souza, o menino prodígio do cinema brasileiro, não para de trabalhar. Depois de seu primeiro filme, o premiado longa “Apenas o Fim”, com Gregório Duvivier e Érika Mader, foram peças de teatro, roteiros, colunas em jornal. Mas se você espera encontrar um dínamo, soltando palavras sem parar, vai se decepcionar. Contido, e por vezes até tímido, Matheus fala baixo e parece procurar um lugar para se esconder em meio aos bonecos (agora action figures) de personagens de filmes e desenhos animados, mangás e quadrinhos, pôsteres de filmes e anotações de trabalho pregadas na parede.

No nosso encontro, falou sobre amizade no set de filmagens, o caminho percorrido até agora e os próximos, muitos, passos, que incluem até um ambicioso projeto de animação em rotoscopia. Feito entre amigos, claro.

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