quarta-feira, setembro 22, 2010

para continuar o post lá debaixo, dos filmes, vi também:

Transformers 2 - revenge of the fallen

nem preciso comentar, né?
destaque absoluto para a calça branca da Megan Fox que termina o filme branca, mesmo tendo caído milhares de vezes no chão do Egito.
Ah, sim, os carros e aviões e tudo mais se transformam em robô, mas é tudo tão frenético que você nem sabe mais quem é quem e o que acontece.
triste.
o site da reverbcity é legal. Não, nunca comprei nenhuma camisa lá.
É engraçado isso, porque apesar de conhecer todas aquelas bandas de lá, acho as estampas meio papagaiadas demais. Muita cor, muita referência, sei lá...

Enfim, o interessante é que se você der uma passeada pelas camisas do site, um monte de bandas hypadas e que viraram estampas, hoje são meras desconhecidas.
E o custo dessas camisas cai vertiginosamente, de acordo com a falta de hype.
Exemplo?

digamos... Maximo Park ou Architecture in Helsinki

de 55 pratas, vc já compra uma dessas até por 19 reaus.
E como amigos são uns poucos mesmo, dá pra contar nos dedos das mãos, não fico com um pé atrás de falar isso.
Vitorinha deu o que tinha que dar.
mesmo.
Não dá mais, cidade.

Acaba a campanha volto pro Rio e de lá, só saio se for pra fora.

terça-feira, setembro 21, 2010

Copiado do Elton, do tendências

Filmes da Semana.
Semana prodigiosa em matéria cinematográfica. Se não teve grandes produções, teve pelo menos uma que me pegou de jeito.


THE OTHER GUYS



Comédia estranha, estilo Will Ferrell. Dois tiras não muito brilhantes precisam ocupar o espaço deixado pela grande dupla que antes combatia o crime em NY. Passa bem o tempo e tira umas risadas sem jeito. Destaque para a crítica aos banqueiros e executivos americanos nos créditos finais.



GROWN UPS



Comédia família. Com a família de humoristas do Clã Sandler: Rob Schneider, David Spade, Kevin James e Chris Rock. Piadas para as crianças, num filme que ensina o valor de se ter um infância com amigos, brincadeiras que não sejam videogame e como essas coisas criam laços que duram para sempre. Mais longe da nossa realidade impossível, com casa no lago, campeonato de basquete na escola e quatro de julho. Se não tiver outro filme em vista, passa o tempo.



MARY & MAX



Ponto para a animação quase em preto e branco. Como a vida de seus personagens, o filme é meio sem cor, meio sem graça. Mas da trilha sonora à construção das personagens, tudo está em perfeita sintonia. O coração da gente é estraçalhado com o desenrolar da história pouco convencional sobre a amizade de uma menina de 8 anos e um cara de 40 e poucos. Ela na Australia, ele em Nova York. Impossível conter as lágrimas no fim.

segunda-feira, setembro 20, 2010

acho que esse tempo fechado, com um pouco de frio, com um pouco de chuva me faz feliz.
Faz-me escrever em profusão leviatânica, pelo menos.
Tudo faz sentido em palavras, no papel.

Anoitece aos poucos por aqui.
Três xícaras de café depois, aparece um panetone de ontem, todo destruído.
Resquício de panetone, seco. Quase natureza morta.

Apenas um pedaço parece não ter sido tocado.
Esquecido pelo tempo, que precisa, mas o bastante para que o ache.
De supetão, agarro um fiapo de sua massa e atiro boca adentro.

o tempo parece parar.
Em instantes, lembranças invadem o cotidiano sem sal.
natais, família, amigos e felicidade extrema.
Frio, chuva, presentes, bonecos de neve, aulas de francês...

como um simples pedaço de panetone consegue mudar minha vida, meus dias até o final do ano?
por que tanta felicidade em um sabor adocicado, por que tanta boa vontade, por que querer e ser feliz depende de uma mordida em um pedaço de pão doce?
Estou radiante.
O fim do ano, o momento de alegria, de dividir, o natal, o papai noel, tudo está aqui.

Como sempre estiveram, dentro de mim.
dois posts em um.

Como todos não souberam, não estou bem. Ou não estava bem, pelo menos.
Ansiedade, trabalho, pressão, estresse.
Partiu o fio. pirei e curei.
I'm fine, thanks.

Enfim, segunda amanheceu chovendo.
O VMB foi aquilo, colorido sem ser GLBT.
E mais um amigo de colégio foi pai, quarta passada.
(toda vez que digito pai, erro a tecla e aperto o U em vez do I. Toda hora escrevo pau em vez de pai. Mas, se pensar bem, tem tudo a ver. Costumam dizer que o Pinto é sempre por parte de pai, mas essa piada é velha).

ok, me perdi.
voltarei ao que pretendia falar.

dois tópicos:
VMB
PATERNIDADE

Sobre o VMB, engraçado que, ainda por algum segundo perdido, fui até a página da MTVe resolvi votar nos indicados. Como o Zémaria estava indicado em eletrônica, fiz questão de deixar meu voto para eles. Se não conhece, corre atrás. Mas depois de depositar com consciência esse único voto, comecei a ver a lista dos outros indicados. E não pude me conter. Comecei a votar nas outras categorias.
Cabe um adendo aqui - pessoal, claro. Faz tempo que a Mtv deveria mudar de nome. o M deixou de significar Música para significar Merda faz algum tempo. o que salva são os labs da vida, sempre depois da meia-noite ou antes do meio-dia. Deve ser para a juventude não ficar confusa. Imagina um adolescente família restart vou xingar muito no tuiter hoje ligar a MTV e assistir clipes? Ele vai ter um surto e, ahn, xingar muito no tuiter.
O importante são os programas de moda, comportamento, realitys americanos, fofocas sobre os ataques de hiltons, lohans e spears da vida e, claro, as piadas. Meu Deus, o que seria da MTV sem os programas de humor? Daqui a pouco Adnet vai pra Globo encarar uma geladeira, seguida de um programa nas madrugadas, assim como as músicas na MTV.
Ou pior, vai ter que mudar de nome, ficar sem falar no Botafogo e aderir aos legionários da emissora do Bispo.

Voltemos pois aos prêmios da MTV. Ao VMB. Na verdade, costumo reduzir toda a discussão a uma única frase: "Quando começamos a levar a sério Fresno e NXzero, por conta de Restart e Cine, alguma coisa está errada."

Sim, votei nas piores opções entre os indicados. Como votar no Otto ou no Arnaldo Antunes, quando podemos votar no NXZero? Afinal, esse não é o canal das piadas?
Aí depois me vem a plateia, a mesma que votou horas a fio, vaiar o restart quando sobem ao palco para receber o prêmio de artista do ano. Queridos estamos na MTV, o canal que se perdeu no tempo e na sua função e que deixou de ser relevante há alguns anos atrás. Estamos dentro do canal das risadas, do stand up sem graça, dos VJs sem bagagem, mas com o cabelo todo colorido. Ou será que a piada, quando começa a ser levada a sério perde a graça?


****

Sobre a paternidade. Bom, esse assunto se confunde com uma certa pressão da idade e, mais uma vez, a uma crise de pertencimento.
Não sei mais onde é minha casa, onde é meu trabalho, onde está meu futuro, quem são meus amigos (ok, esses são os mesmo de sempre, mas agora casados e pais).
E hoje pela manhã, quando fui fazer novos ósculos e amplexos para mim no Shopping, encontrei mais um, recém-papai. De quarta passada. Diz que não dormia fazia quatro noites. Sim, deve ser difícil. Mas pior foi me afastar durante dois segundos do local do encontro e me ver de longe, bermudas, tatoos, mochila e casaco da Adidas. Barba sempre por fazer, 20 e tantos anos na moleira. Será que estou ficando para trás? Sou o que não envelhece? ou o que não amadurece?
Bateu pesado isso. Não estou casado, não pago aluguel, não pago condomínio, não tenho a menor vontade de me enfiar num trampo 8to6, e destruir o que resta da coluna e do ciático. Consigo me manter com um pouco de grana que faço, graças aos meus parentes. Admito minha dependência, talvez pela primeira vez. Hoje trabalho, daqui a 15 dias quero ir pra Irlanda, Holanda, Porto Alegre, Paraguay. Tanto faz. Vou ter tempo para matar e não de férias, porque férias são o meu dia a dia. Quando trabalho é que o faço por um mês, talvez quatro no ano.
Até quando, não sei. Um dia não consigo mais emprego. Não terei mais dinheiro.
Vou olhar pra trás e ficar feliz pelo que vivi e triste pelo que vem pela frente. Sem saber onde moro, sem saber o que esperar da vida, sem uma carreira construída com muitos dias desperdiçados dentro de um escritório.

Espero que falem de mim, pelo menos um dia depois da minha morte. Que a eternidade seja enquanto estou aqui, tentando viver o mais intensamente possível o resto das energias da juventude que é eterna enquanto dura.

Enfim, são essas as dúvidas que me atormentam, as perguntas que não tem resposta e que tento a toda hora saber como responder. Talvez seja hora de esquecer essa coisa de construir a vida como todos esperam que ela seja e viver um dia de cada vez, escolhendo as coisas e caminhos à medida que vão se mostrando.

pensar. Pensar.
penar.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Vitória, 13 de setembro de 2010.

Prezado Luiz Taylor, Gostaríamos de convidá-lo para ministrar uma oficina dentro da programação do evento SINERGIA – V Mostra internacional de Cinema. As "Oficinas de Iniciação ao Cinema" serão gratuitas, aberta ao público, com capacidade para 20 pessoas, com foco da divulgação em alunos de Ensino Médio. Propomos a oficina de “Roteiro” com carga horária de 8h divididas em 2 dias, *29 e 30* de setembro, quarta e quinta-feiras. Sugerimos ainda que esta oficina aconteça na UFES (local a definir) paralela a outras 4 oficinas que estarão sendo realizadas em ambientes próximos.

A Mostra Sinergia, que acontecerá entre os dias *27 e 30* de setembro, tem como objetivos estimular a criação de produtos audiovisuais nas faculdades e propiciar um intercâmbio entre os alunos das Instituições de Ensino Superior (IES) e os produtores de curtas independentes, a fim de desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre a representação audiovisual da realidade social e cultural. Sendo assim, não será uma mostra competitiva.

Os vídeos de realizadores de todo o Brasil e mundo serão exibidos em programação definida, amplamente divulgada e aberta ao público. O projeto é uma parceria entre UVV (Centro Universitário Vila Velha), Curso de Comunicação Social da UVV e UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) através da Secretaria de Cultura. Além das exibições de vídeos e palestras, este ano propomos a realização de 10 oficinas de iniciação ao cinema, contemplando diversos temas da área.




***

Legal, né.
Então estarei lá, passando um pouco de anos de experiência para a molecada.
: )

sexta-feira, setembro 10, 2010

Agora o que eu tenho a dizer sobre o fim do Rio Fanzine.

Sexta tinha duas coisas imperdíveis no Globo. O Dapieve e o Rio Fanzine.
Eram como aqueles amigos que você espera encontrar num happy hour de sexta-feira,trocar idéia, ficar bêbado juntos, rir e ir pra casa descansar da semana cheia de trabalho.
Dapieve continua ali, agora já na contracapa. O RF, bom, esse foi-se de uma vez por todas.
Há tempos, é verdade, as piadas ficaram velhas, as histórias pareciam se repetir. Na velocidade da internet, não abria mais o Globo atrás de bandas novas, atrás de novidades da moda, atrás do que era legal em Londres.
Nesse ponto o RF perdeu mesmo o fio da meada. Mas era bem escrito e quem, what tha hell, se cansa de ouvir boas histórias, mesmo que repetidas?
Era como se a leitura fosse uma confirmação de que você estava no caminho certo, trilhando a estrada dos tijolos amarelos da independência intelectual.
Como o velho amigo das sextas, que você sabe ser o mesmo, com os mesmos problemas, com a mesma história, as mesmas piadas, mas que não cansa de rever semana após semana.

A partir de hoje, uma cadeira vai ficar para sempre vaga na minha mesa de sexta.

RIP RF
Essa época cibernética envelhece a gente em velocidade de banda larga. E eu só tenho 30 anos.


frase fodástica roubado na cara de pau do http://www.escrevinhando.com.br/ acerca do fim/assassinato/extinção do Rio Fanzine.

Bom, a frase fala por si só.
Já o fim do Rio Fanzine, quem fala são os "donos do pedaço"

"
Enviado por Carlos Albuquerque e Tom Leão - 10.09.2010 | 10h22m

Sem mais adeus


Todo carnaval tem seu fim. O do Rio Fanzine em papel é hoje. Mas sem quarta-feira de cinzas, sem tristeza, sem choro. O momento é de celebrar nossos exatos 24 anos — temos nosso próprio tempo, como diria aquela banda de Brasília, que esteve em algumas de nossas primeiras edições — e a inesperada sensação de que fizemos alguma coisa importante, embora não esteja muito claro o quê.

Mas temos pistas. Quando o Rio Fanzine nasceu — sob as bênçãos da rainha Ana Maria Bahiana e os posteriores cuidados de dois dos seus súditos — a informação sobre cultura na chamada grande imprensa era reta e vinha do alto para baixo. Era natural que fosse assim. Cultura alternativa, então, nem se falava dela, salvo as pioneiras colunas de Big Boy e Nélson Motta, aqui no GLOBO.

Mas os tempos, eles já estavam mudando. O primeiro Rock in Rio tinha gerado euforia e inquietação. Os ecos punk também podiam ser ouvidos, apesar da distorção. Todo mundo queria fazer alguma coisa — formar uma banda, fazer uma festa, montar um festival, criar uma rádio de rock e até mesmo inserir um fanzine dentro das páginas de cultura de um grande jornal. A terra estava se movendo: era o underground em ebulição. Restava fazer a nossa parte, a nossa obrigação: divulgar isso.

O Rio Fanzine começou a servir, então, como duto de passagem para essa pressão. E que pressão! Tínhamos que falar de novas bandas, novas festas, novos festivais, novas rádios, novos sons e novas tendências, que nenhum assessor ou divulgador faria chegar à redação.

E assim foi. Descobrimos Planet Hemp, Skank, O Rappa, Ed Motta, Los Hermanos e Canastra, entre muitos, mas muuuitos outros. Falamos de discos, livros, filmes e quadrinhos que ninguém estava prestando atenção, numa época em que o “New Musical Express” só era encontrado em algumas poucas bancas da cidade. Detectamos (e condenamos) a presença dos pitboys na noite carioca. Abraçamos a eletrônica nos seus primórdios, mergulhamos na onda grunge, dançamos com os primeiros raps e viajamos com o dub. Falamos até que o futuro da música seria através de uma novidade chamada internet. E acreditávamos, piamente, que nosso dever, se havia algum, era tornar o underground maior.

Dito e feito. Hoje aquele underground do Rio Fanzine está por cima, está em toda a parte. Ele não precisa, portanto, mais existir naquele velho espaço. Não faz mais sentido. O Rio Fanzine vai continuar on-line, neste blog no site do GLOBO, reforçado a partir de agora. Vai continuar também, de alguma forma, nas páginas do Segundo Caderno (onde nasceu e gerou um filho, a coluna Trans), no Rio Show, no Megazine, nas festas, na televisão, nos blogs, sites, redes sociais, e, a partir de hoje, nas suas próprias mãos. O nosso download foi, enfim, concluído.
"

quarta-feira, setembro 08, 2010

holy cow!!!
como é mesmo o nome daquela série em que um cara volta no tempo para os anos 80, para a época em que ia para a High School?

de repente me deu vontade de comprar as séries boas que via na Tv e ter na estante de casa. Como "Minha vida de cachorro", "O Elo perdido", "Third rock from the sun"...
e tudo isso só porque eu tava futucando atrás do nome daquela série dali de cima e encontrei a finada "The Class" inteirinha no youtube.
Assisti o piloto e descobri porque foi cancelada. hahahaa
bem mais ou menos, mas engraçado como na época, tendo sido feita pelos criadores de friends, achava até que dava para passar o tempo, maybe numa quarta-feira das 20h as 20:30h.

ficaram curiosos? bom, no início do segundo episódio eles explicam todo o Piloto. Se quiserem ver, cá está.

terça-feira, setembro 07, 2010

E eis que as bandas continuam a cair por aqui. Depois de uma limpa no HD, que me salvou algo como 20 gb de espaço, voltei a atolar os pés em notas musicais. A internet que se sacuda e não deixe a poeira baixar.

Então ficamos assim: bandas novas, sensação da imprensada e dos mudernetes. Peguei para provar essas daqui:

Temper Trap e Yeasayer.

sobre as duas, só o tempo pode livrá-las de um lugar escuro dentro de um HD externo qualquer. Primeiras audições ok. No entanto, em ambas, as melodias fazem ter uma vontade de ouvir com mais atenção. De descobrir coisinhas, barulhinhos, linhas de guitarra, vocal, refrão dançante. Não duvido que daqui uns dias posso estar pulando de felicidade ao ouvir qualquer uma das duas.


Fora isso, catando outras coisas como Hermano (do john Garcia ex-Kyuss), novos do Manics, James, Superchunk e Charlatans, e bandas menos cotadas, como Telekinesis, de LONGE a que mais gostei. Batida de primeira, direto na memória. Faz tempo que uma banda não pega assim.

bom, momento mundial de basquete:
Agora na TV Brasil x Argentina. Imperdível.
feliz feriado para quem não tem feriado.

quarta-feira, setembro 01, 2010

sabe quando você olha para o lado, para frente, para trás e simplesmente não consegue mais se encaixar em lugar algum?
sabe quando tudo o que foi familiar um dia, de repente se torna estranho e causa certa desconfiança?
pois é.

É assim mesmo.

Não sei mais onde me encaixo, onde pertenço, a quem devo me unir...