sábado, setembro 27, 2008

então tá.
cheguei em casa, meio de porre. 
abri o laptop pra futucar a vida alheia. 
A conexão não funcionava, desisti.
abri o word e comecei a pensar um texto. 
As palavras saíram trocadas, todas erradas. Mas o que queria dizer estava lá.
Meu problema é a preguiça e ter que escrever no teclado apoiado na minha perna.
Mas prometo voltar ao assunto, mais lá pra frente.
really people, Glasvegas?!

***

caramba, não pega. não pegou.
não sei se vai pegar, mas como já quebrei a cara várias vezes, vou dar um tempinho maior para ouvir o Glasvegas de novo.
Por falar em engolir a lingua, quebrar a cara and stuff, pirei, surtei, enlouqueci ouvindo o Metric.
E olha que esse disco está aqui há mais de ano...
ou será que foram só uns poucos meses?
enfim, nessas horas de internet e rapidez de tudo que existe, 
um mês é um ano, facinho, facinho. 

sábado, setembro 20, 2008

preciso dividir essa que acabei de ouvir com vocês...

Ford Ku, o carro apertado por dentro e feio por fora.

quinta-feira, setembro 18, 2008

lá, a música tá devagar.
sinto cada pedacinho cortar minha pele.
parece que hoje o frio lá de fora faz companhia para o frio que há aqui dentro.

É frio. É desolador. É um grande campo de neve, uma geleira.
derretendo, virando água, escorrendo pelos dedos.
uma hora acaba.
uma hora vai acabar.

experimente.
DEATH CAB FOR CUTIE - TINY VESSELS
(essa banda sim, eu queria no Tim)

This is the moment that you know
That you told you that loved her but you don't.
You touch her skin and then you think
That she is beautiful but she don't mean a thing to me.
Yeah, she is beautiful but she don't mean a thing to me.

I spent two weeks in Silverlake
The California sun cascading down my face
There was a girl with light brown streaks
And she was beautiful but she didn't mean a thing to me.
Yeah she was beautiful but she didn't mean a thing to me.

I Wanted to believe in all the words that i was speaking
As we moved together in the dark
And all the friends that i was telling
And all the playful misspellings
And every bite i gave you left a mark

Tiny vessels oozed into your neck
And formed the bruises
That you said you didn't want to fade
But they did and so did i that day

All i see are dark grey clouds
In the distance moving closer within every hour
So when you ask "was something wrong?"
That i think "you're damn right there is but we can't talk about it now. 
No, we can't talk about it now."

So one last touch and then you'll go
And we'll pretend that it meant something so much more
But it was vile, and it was cheap
And you are beautiful but you don't mean a thing to me
Yeah you are beautiful but you don't mean a thing to me [x2]

Luis Taylor diz:
pior é isso.

Luis Taylor diz:
nem poder escolher

Luis Taylor diz:
eles escolhem pela gente

Luis Taylor diz:
a nós resta obedecer

Luis Taylor diz:
e pagar felizes as contas no fim do mês.

Luis Taylor diz:
que felicidade vã.

Luis Taylor diz:
poxa vida

Luis Taylor diz:
que tristeza

Luis Taylor diz:
ter as contas pagas para não ficar triste por não ter pago as contas.

é...

sabe qual o meu problema?
eu sei.

mas não quero dividir.

acho que não quero dividir nada meu. 
acho que não tenho mais nada meu.

Nada, meu.
Coisas que me irritam:

 - mão descascando
 - barriga crescendo
 - teclado do trabalho
 - barulho de obra o tempo todo em meus ouvidos.


Coisas que me relaxam (será relaxar o contrário de irritar?!)

 - ler um bom livro
 - bater um bom papo regado a álcool
 - ouvir música 
 - minha casa, com meus móveis, com meu espaço.
 
ai ai

Como queria poder pegar as rédeas desse mundo,
virá-lo 360 graus e me preparar para dormir.
Assim que acordasse veria o que aconteceu.
Provavelmente nada.

Incrível como o mundo tem um jeito todo próprio de colocar
as coisas nos lugares ou simplesmente de seguir adiante,
fingindo que as loucuras que aconteceram são só mais do mesmo.

é, eu não.

terça-feira, setembro 16, 2008

engraçado que esse já foi um blog que falava, praticamente, de música. 
Acontece que de uns tempos pra cá, passei a conviver sozinho com meus gostos.
Não quero mais mudar o mundo. Com a música, pelo menos.
Acho que me satisfiz em admitir que tenho um gosto particular para melodias.

Enfim...

hoje vou falar de música pelo simples motivo de não ter mais o que falar.
Então, escutem o novo do Kings of Leon, que desde o primeiro disco, só faz melhorar.
O novo está de cair o queixo. Alternativo, denso, bom de se ouvir numa rodinha de uisque, prestando atenção em detalhes.

Outra coisa que tenho surtado ouvindo é um banda nova chamada Miracle Fortress. 
O disco, Five Roses, lembra alguma coisa da Elephant Six (alguém ainda se lembra deles?), com um pouco de Beach Boys em sua época psicodélica. O Shoegaze também dá o ar de sua graça.
E psicodelia por psicodelia, Mircle Fortress dá de MIL a zero no MGMT, aqueles metidinhos que vão tocar no Tim.

Por falar em Tim, o Planeta Terra, mais uma vez, engole o festival que um dis foi o mais querido da galera do lado B.
Mas é que faz uns três anos, eles tem (sem acento por causa das novas regras ortográficas) colocado tanta coisa "nova" só pela novidade, que, sinceramente, cansou.

O Planeta Terra traz as MELHORES novidades, como Foals (GENIAIS!!!!) e se segura em bandas do porte de Spoon, JESUS AND MARY CHAIN, Bloc Party e Kaiser Chiefs. 
Chama ou não chama mais a atenção do que um Gogol Bordello ou um The National?

****

Outra coisa boa é o disco novo do Metallica que só melhora a cada vez que ouço.
LAMA E CERVEJA GELADA AGORA!!!!!!!!!!
e são 11 da manhã de terça-feira.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba? 

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos. 

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito. 

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Martha Medeiros


*****

sou simplesmente apaixonado pelo que essa senhora escreve.
Um dia, meio sem querer bati o olho na coluna dela na Revista do Globo e, desde então,
a acompanho semanalmente.
podem dizer que é papo de mulherzinha e tal, mas não acho. 
Sentimento é igual para todo mundo. E um puta texto é um puta texto, sem sexo, raça, cor ou religião. 

domingo, setembro 14, 2008

Good things don´t happen to ugly people
The Automatics - "Bad Guy"
novo halls de melancia.
novo?

***

o lance é não se lamentar.
pra que se sentir um lixo?
pra que se sentir um ser só?
pra que ouvir los hermanos?
pra que ser só?

pra que?

piscadela de canto de olho.
e um beijo na boca.


sábado, setembro 13, 2008

e o eletrorock está virando o novo trance...
sabadão de trabalho.
domingão de trabalho.
segundona de ....

hoje é segunda?
que dia é hoje?

É engraçado entrar no jetleg da campanha.
trabalhando sábado e domingo direto, como se fossem terça e quarta, tudo perde um pouco a noção de sentido.
O que era segunda vira quinta, o que era sexta vira segunda, o domingo é quarta-feira...
aí, todo dia á dia de encontrar os amigos e tomar uma gelada (afinal, todo dia é segunda mesmo).
todo dia é dia de almoçar mal (afinal, todo dia é domingo mesmo).
todo dia é dia de acordar tarde e dormir mal (afinal, todo dia é quinta mesmo).

e a gente segue nessa loucura tentando se manter, um pouquinho que seja, próximo da sanidade.
é, porque a continuar assim, são serão os outros. Pra gente só sobra antidepressivos e calmantes, além de camisa de força e baba no canto da boca.

***

correndo, correndo e correndo. 

quinta-feira, setembro 11, 2008

Tava passando de carro, em direção ao trabalho.
Uma loira atravessou a rua e uns garis, que tavam recolhendo as folhas do chão,
olharam para ela, com água na boca. Ok, ela era digamos, gostosa.
Mas, parei para pensar e percebi que no momento em que ela tirasse sua calça jeans atochada,
suas pelancas apareceriam. 
o que me levou a pensar que as gostosas estão, sempre, um pouco além da gostosura.
Elas não são as verdadeiras gostosas. Essas são as falsas magras, que na verdade são gostosinhas.
Então, amigo, porque levar gato por lebre?

Prefiro ir nas gordinhas mesmo. Elas são as únicas mulheres de verdade.
Ou que se mostram exatamente como são.