segunda-feira, dezembro 26, 2011

Atualizada!!!!!

27/01 - The Rapture + Breakbot
03/02 - Mayer Hawthorne
22/04 - Anthrax + Misfits
26/05 - Los Hermanos, Fundição Progresso
27/05 - Los Hermanos, Fundição Progresso
set/out - SWU

terça-feira, dezembro 20, 2011

Em progresso


A difícil vida da eterna juventude.

É amigo, não é fácil esquecer a idade que se tem. Passei voado pelos 20 e já estou mais perto dos 40 do que dos 30. O corpo pesa o que não pesava há alguns anos, as pernas não têm a mesma força de um tempo atrás e a barriga, bom, mudemos de assunto. Nada disso teria muita importância, ora bolas. É o peso dos anos, cobrando seu preço. Deveríamos estar preparados para isso, ou ser preparados para isso, desde a escola. Algo como a professora do primário explicando: “Aproveitem e corram muito agora. Daqui uns anos, seus joelhos já não estarão mais tão inteiros”. Mas acontece que de uns anos pra cá, ter fôlego e pernas de aço acabaram por se tornar commodities. Principalmente com a quantidade de shows e festivais que tomaram de assalto as paragens do lado de cá da Linha do Equador.

É que, apesar de histórica e geograficamente estarmos sempre jogados de lado quando o assunto é intercâmbio cultural, o dólar andou despencando, a indústria fonográfica foi perdendo sua força e vendendo cada vez menos discos, e os artistas, com cada vez menos dinheiro fácil via gravadora, tiveram que se virar. Se os discos não pagam mais as contas, é hora de sair dos estúdios e darem as caras à tapa. E um dos destinos mais malucos, como fazem questão de reforçar a cada nova visita, é nosso paraíso tupiniquim.

sexta-feira, dezembro 16, 2011


E já que anteciparam a presença de Neil Young, começo aqui a lista dos shows de 2012, com o SWU confirmado, né?

27/01 - The Rapture + Breakbot
03/02 - Mayer Hawthorne
26/05 - Los Hermanos, Fundição Progresso
27/05 - Los Hermanos, Fundição Progresso
set/out - SWU

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Coisas boas da vida

O natal quase chegando e, depois de muito tempo, não fecharei o mês no vermelho.

Uma pequena vitória, mas por conta de fatores extras ou externos. Uma pena, saber que janeiro tudo volta ao normal. Fevereiro tem uma cara de vermelho que chega a me assustar. Quantas e quantas vezes já parei pra pensar e quase disse: não dá. Mas passei por cima e, mesmo cada vez mais difícil, vem dando. O problema é: até quando...

E o titulinho ali em cima, perdeu o sentido em quatro linhas.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

***ATUALIZADA***

02/09 - Metronomy (não comprado) nada feito.
11/09 - Judas Priest (última turnê - não comprado)
16/09 - The Pains of Being Pure at Heart + Ariel Pink's Haunted Graffiti (não comprado)

23/09 - Primal Scream (comprado - fui e foi legal. ponto. Um esporro grosso (não a banda capixaba), som no talo e muita psicodelia, misturada com um pouquinho de sacanagem)
25/09 - RIR III (comprado - Metallica, escrito e descrito aí embaixo!)
02/10 - RIR III (comprado - System of a Down, idem ao de cima, aí embaixo)
07/10 - Warpaint (comprado) iradíssimo, apesar de um pouco vazio. Descrito uns posts abaixo.
15/10 - Bad Religion (comprado) Um acerto com o passado. Show que deveria ter visto há uns dez anos atrás, mas fazer o que, né?
22/10 - Cut Copy (comprado) Jesuis... logo, logo uma descrição mais do que correta do que foi essa noite.
28/10 - The Kills (não comprado) Non fui.
06/11 - Pearl Jam (comprado) Fui, foi bom. Mas nada chega perto do de 2005. Nada.
Sem falar que eu estava no meio da pior gripe da minha vida.
Ou seja, febre, dor no corpo todo, cansaço e tudo mais.
07/11 - Queremos festival (comprado) E não é que, UM DIA, depois do PJ,
ainda no meio da crise de gripe braba teve o Beady Eye?!
Não tive forças para sair de casa, encarar a chuva e o frio,
além das dores por todo o corpo e perdi mais essa.
08/11 - Queremos festival (comprado) Mas no dia seguinte, falei:
Vou ver o Bombay Bicycle Club nem que vá de maca.
E foi quase isso. Ainda convalescendo, me joguei para o Circo.
Vale destacar aqui que o disco do Bombay foi um dos que mais ouvi neste ano,
o que transformou no show deles um dos que eu mais queria ver.
E foi bem bom. O Toro Y Moi abriu a noite e foi legal, apesar
d´eu ter chegado bem no finalzinho da apresentação dele. E, depois do BBC,
veio o Broken Social Scene, no seu último show ever. Ou até uma reunião caça-níquel.
Fez um show barulhento e modorrento, apesar da histeria indie carioca.
Lá pelas tantas, depois de mais de 2 horas de show, não resisti e voltei para casa.
13 e 14/11 - SWU (comprado)
E o SWU, hein...
Já chamado de SWUÓ, o festival saiu de Itu e se jogou em Paulínia.
Próxima a Campinas, tipo 15km, a escolha pareceu acertada. A arena, o local imenso,
estava no meio da civilização e não mais no meio do nada, como era o antigo local.
Mas, apesar disso, o clima era diferente. Itu tinha um lance meio do mato,
uma banda que faria um show antológico(RATM), outras que manteriam o alto nível do
festival (Pixies, QOTSA, Kings Of Leon) e muita sensação de novidade.
Paulínia tinha a possibilidade de organização que não teve em Itu, muito mais facilidades,
como um SHOPPING bem em frente ao local do festival.

Bom, ficar comparando não é necessário. Cada festival foi um festival,
como você, que a cada ano fica um pouco diferente.

O line-up de Paulínia parece um pouco mais fraco que o de Itu,
mas trouxe uma banda que considero imperdível, o !!!
Quando foram anunciados corri para garantir meu ingresso e correr atrás de lugar para ficar.
E, como já estaria lá mesmo, por que não ficar para ver o último dia, com seu revival 90´s?

Fui para o primeiro dia debaixo de chuva e vento. Muito vento e nem tanta água.
Tanto que ela deu uma trégua legal depois dos shows do Is Tropical e do !!!
quando já me considerava com o dia ganho. No entanto, por chegar tão cedo e ter que ficar de pé
algumas horas (quase uma dezena delas), não suportei ficar até o final do dia.
Com o cancelamento do Modest Mouse (DE NOVO, SWU!!!???), fiquei mais a vontade para sair do palco principal e evitar o Hole.
Assisti ao Duran Duran (muito melhor do que eu esperava). E uma música do Peter Gabriel
foi o suficiente para me colocar no caminho de volta para Campinas.

No dia seguinte, ao meio-dia já estava a caminho de Paulínia. Seria um dia bem mais metal.
Metal a ponto de, depois do show do Megadeth, eu me arrastar para longe dos palcos atrás de algum lugar para sentar.
Eu estava cansado, mas a maratona de shows foi das melhores:

Ash, só vi as 3 primeiras músicas. Esperava este show nos anos 90. Em 2011, eles já estavam longe demais de mim.
BRMC, show certinho, do jeito que esperava. Mas ficaria melhor no Circo, fato!
Down, grosso até o fim e mandando bemzaço!
Primus, o melhor show do dia e ponto final. Genial!
Megadeth, hum... foi só OK.
Sonic Youth, a pausa para comer algo e não desmaiar de fome(detalhe que aqui parei para ver um pouco do Bag Raiders, que estava muito bom! Esse eu gostaria de ter a chance de conferir uma outra vez).
Todos os shows deles que vi (e uns fãs que estavam comigo concordaram)foram mais ou menos.
Stone Temple Pilots, corretinho.
Alice In Chains, começo morno, mas depois da metade quando entraram os hits, um atrás do outro, meu amigo, que vibe!!!
E Faith no More, com o céu despencando por mais de 3 horas, subiram fazendo a dança da chuva da umbanda.
Saí na metade pra evitar a fadiga e enfiei o pé na lama, sem dó. Lama, afinal, que foi a grande marca do SWU deste ano.

E já que anteciparam a presença de Neil Young, começo aqui a lista dos shows de 2012, com o SWU confirmado, né?

27/01 - The Rapture + Breakbot
03/02 - Mayer Hawthorne
22/04 - Anthrax + Misfits
26/05 - Los Hermanos, Fundição Progresso
27/05 - Los Hermanos, Fundição Progresso
set/out - SWU
Antes Aqui

Fim de ano, época de acompanhar pela TV os especiais de Natal e o show do Roberto Carlos, comer rabanada e panetone e colocar no papel os melhores de 2011. É quase unanimidade a sensação de que este não foi um bom ano para a música, apesar de nomes como Radiohead, REM e Strokes terem lançado discos. O problema é que os grandes nomes, salvas raras exceções, mostraram um pouco do cansaço dos anos de estrada e foram decepcionantes. Do que se salvou, muita banda nova ou ainda em busca de afirmação no mercado, e pelo menos um medalhão.

Foo Fighters – Wasting Light
O disco de uma vida. O Foo Fighters assina sua entrada no Rock n Roll Hall of Fame com um álbum que o eleva ao Olimpo. Mas também, com uma concorrência dessas, não deve ser tão difícil se destacar.

Bon Iver – Bon Iver
De longe o disco mais sensível e bonito de 2011.

Gotye - Making Mirrors
Som dançante e cheio de alternativas que, quando gruda, fica difícil parar de escutar.

Cut Copy – Zoonoscope
Se o álbum deste não foi tão impactante como o anterior, In Ghost Colours, pelo menos manteve o altíssimo nível das composições, como a platéia brasileira pode conferir em shows recentes.

Metronomy – The English Riviera
Uma sacudidela na banda, uma mudança quase que completa de seus integrantes, um novo trabalho e pronto. As mudanças fizeram muito bem ao Metronomy que, com The Bay e The Look, tocaram o ano inteiro nos fones.

Battles – Gloss Drop
Rock sempre teve que bater no peito e dizer “está tudo errado”. O Battles faz isso, de uma forma só deles, com muitas camadas, sons e atmosferas. A matemática aplicada à melodia.

Toro Y Moi – Underneath the Pine
Você pode até não gostar, mas não tem como deixar a banda do gente boa Chazwick Bundick de fora da lista dos melhores de 2011. Sem falar que eles encabeçam o “movimento cool da vez”, o Chillwave.

Bombay Bicycle Club - A Different Kind of Fix
Os ingleses voltaram com um terceiro álbum, profundo e complicado, cada vez mais longe dos dois primeiros. Sinal que a idade está tornando-os cada vez melhores.

Is Tropical - Native To
Moleques que ganharam fama com o clipe de The Greeks e tocaram no SWU, em novembro. Bom álbum, para marcar território, e abrir portas. A espera ansiosa é mais até pelo que eles podem fazer, do que pelo que já fizeram.

Noel Gallagher´s High Flying Birds
Quando quantidade se encontra com qualidade. A cabeça por trás do Oasis em sua melhor forma, talvez só para mostrar ao irmão como é que se faz. Melodias assobiáveis em números assustadores.

E que venha 2012. Feliz Natal e um Ano Novo repleto de boa música.


******

Jane´s Addiction - The Great Escape Artist



Recém auto-escalado para o Lollapalooza Brasil, o Jane´s Addiction volta ao mercado fonográfico com The Great Escape Artist. Se o quinto disco não alcança o nível dos primeiros, pelo menos traz algumas belas melodias e as marcantes voz e guitarra de Farrell e Navarro, respectivamente.



Autoramas – Música Crocante



O trio carioca continua fazendo seu som surf/rockabilly com muita habilidade. Mas em Música Crocante há espaço para suingues, como em Verdugo e Guitarrada 2, letras em espanhol e muito instrumental, como a bela versão de Blue Monday, que fecha o disco.


AUTORAMAS "Verdugo" by Gabriel Zander

Essa é a minha favorita do Música Crocante, o recém-lançado novo álbum do Autoramas.
Verdugo, com sua levada sexy, me põe para cantar e

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Estou muito, mas muito inclinado a criar um outro blog.
Não que vá largar esse aqui, mas isso aqui virou uma casa da mãe Joana.
E minha mãe tampouco se chama Joana.

Enfim, aqui continuariam os meus relatos, as minhas brincadeiras com as palavras,
os sons, bem, praticamente tudo que possa criar ou pensar em dividir com vocês.

Mas a parte etílica, a sapiência de cevada,
penso em juntar em apenas um endereço.
Algo mais organizado, catalogado e que não fique perdido no
meio de tantas agruras. Assim que conseguir definir isso,
vocês serão os primeiros a saber.