segunda-feira, janeiro 10, 2011

Pode parar, pode parar...

Numa passada na Lidador da rua da Assembléia (agora sem acento), me deparei com essa alemã.



A Flens se forma bonita no copo. Bastante espuma, como nas melhores do ramo, consistente e persistente. Alta carbonatação. A cor dourada não foge da boa tradição das Pilsner. E para tudo por aí.
Se essa cerveja fosse vendida no Brasil, estaríamos todos tomando vinho em vez de cerveja hoje em dia.

No primeiro gole, você percebe que está lidando com alguém lá de fora, muito amadeirada, a Flens consegue equilibrar o malte e o lúpulo no início. Mas depois, meu querido, vais ficar com a língua amarga como se tivesse tomado um gole de novalgina. Retrogosto gigaaaaante e permanente.

Eu diria que se fosse preta em vez de dourada, estaria diante de uma Guinness alemã, guardada as devidas proporções. Mas é essa mesmo a comparação.

Para todos verem que Pilsner não quer necessariamente dizer cerveja aguada e sem gosto.

Nota 8, pelo soco-surpresa que saiu de dentro da garrafinha com tampa flip-top.

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