domingo, novembro 22, 2009


sol na moleira. falta de água para beber. sofrimento.


e pronto. acabou meu ano aqui no Brasil.terça parto pra Sampa, quinta pro Paraguay e volto sabe deus lá quando. Pra terminar o ano carioca, fui me despedir do Botafogo e do Engenhão em 2009, torcendo pra que ano que vem tenha mais jogos da primeira divisão por lá. E não poderia ser melhor. Comecei a maratona umas 3 e 20, quando meu irmão confirmou que não iria. Peguei o ônibus do metrô. Já de cara, um botafoguense sentou perto de mim e começou a puxar papo. EU, com a camisa preta de 2005, era o único botafoguense visível até este momento. Camisas do flamengo multiplicavam-se pelas esquinas, bares, ônibus. Todos torcendo por nós e devo admitir, eu torcendo por eles. Chego ao metrô umas 3 e 50. Às 4 e 10 tava na Central. Já no metrô, faltando muitas horas pro jogo do flamengo, só se via rubro-negros. Muitos. Alguns poucos como eu apareceram. Chegando ao trem, mais colegas de sofrimento e no Engenhão, debaixo de sol e da fala de água para se tomar, mais um tanto. quase 27 mil. sofrido foi, sim.
Mas foi muito bom. Na hora do último gol, aos 44 do segundo tempo, me emocionei, gritei, pulei, abracei quem tava por perto. tremiam as pernas. o coração disparado. Na saída, corre-corre, por motivos sem importância. Ainda estava anestesiado. Cantamos, gritamos, lavamos a alma com suor. Hoje todo botafoguense dorme feliz.
E eu digo até logo pra maior paixão da minha vida. Até o ano que vem, se Deus quiser, bem perto de você. Mas, mesmo se estiver um pouco longe, terei sempre uma estrela no peito, no lugar do coração.


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