terça-feira, maio 31, 2011

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Terror

Mesmo quem ainda não conhece Guarapari, um balneário calmo no litoral do Espírito Santo, já deve ter ouvido falar das famosas paisagens de suas praias de águas limpas. Mas mesmo quem já conhece as areias pretas da cidade, não espera encontrar o Mangue Negro que existe por lá.

Saído da mente e da habilidade no trabalho com efeitos de Rodrigo Aragão, o longa Mangue Negro abriu um novo caminho para o cinema de terror produzido no país. Atrelado ao estilo gore, onde tripas e sangue têm tanta importância quanto uma boa interpretação, Aragão já foi comparado ao mestre Zé do Caixão, e coleciona prêmios nos festivais por onde passa.

Seu próximo projeto, A noite do Chupacabras, também feito com pouco orçamento, está prestes a ser lançado. Se filme de terror no Brasil era motivo para risos, agora a situação ficou mais séria. É melhor você pensar duas vezes antes de abrir aquele armário ou sair sozinho à noite pelas ruas desertas de sua cidade.



Ficção

Depois que seu vídeo A Menina e o Gigante ganhar notoriedade no youtube, com milhares de exibições, Ademir di Paula se tornou um nome falado e conhecido, mas não uma unanimidade. No vídeo, um robô gigante aparece para salvar uma menina de uma invasão extraterrestre.

Depois dessa primeira carta de apresentação, Ademir di Paula continuou tocando seus projetos, agora com muito mais visibilidade. Unindo efeitos em computação e roteiros de ficção científica, ele lançou há pouco tempo, na internet, o trailer de seu outro filme Contatos Imediatos de Último Grau. Nessa outra história, espaçonaves atacam o Brasil e acaba sobrando até para o Cristo Redentor.

Não demorou muito, e ele voltou a ser o centro das atenções. Seus efeitos espaciais lhe deram a oportunidade de assinar o primeiro filme totalmente brasileiro de ficção científica. Nada mal para qualquer currículo. Já as críticas, bom, essas ele manda para o espaço. Fácil como um clique no computador.

Um comentário:

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

Anos atrás tive a chance de levar um papo com o Rodrigo Aragão. Bom papo, por sinal. E os fundos da casa dele já são mangue - o "in loco" é ali mesmo.

Guarapari é calma, é verdade. E por trás da calmaria há a cidade mais drogada do Brasil.