segunda-feira, dezembro 17, 2007

Uma tristeza absurda se apossou de mim em, exatos, 15 minutos.
Tudo parou de valer a pena. Tudo deixou de ter cores.
O coração acelerado, como uma prévia de crise de pânico, as mãos suadas, o tremor invisível, a náusea, a vontade de vomitar, de chorar e desistir.


Uma tristeza absoluta se apoderou da minha carcaça. O terror existe em cada pequeno pedaço de ar que respiro pesado. Estou preso. E a sensação de não poder ser dono da sua própria vida, da sua liberdade, por míseros centavos é suficante. As paredes se fecham ao meu redor. Me encolho, como um feto, mas não acho o conforto.

Espero os minutos que me trarão alívio em um mês, possivelmente. Um pouco mais, um pouco menos. Os pequenos minutos que posso vir a ter com você. Mais uma vez ao seu lado.

Respiro aliviado. Já tenho um conforto e é nele que colocarei minha cabeça quando for dormir esta noite.

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