segunda-feira, setembro 28, 2009

Are we fuck ups?
No we’re not fuck ups.

Assim pode se resumir a vida de nossa geração. Chegamos aos 30 sem rumo, sem saber o que fazer, sem saber onde morar, onde crescer. No final sempre nos resta a fuga rumo a infância perdida. Na melhor (?) das hipóteses, a casa dos pais.

Sam Mendes começou bem, ao usar o tom melancólico em seu filme, que dá lugar a risadas (alivio cômico) em alguns momentos, mas nunca se esquece de nos fazer pensar em quanto somos iguais aos desajustados que existem por aí. Afinal, como diz um ditado que não saberia citar, de perto, todo mundo é louco. E assim vamos experimentando loucuras maiores ou menores que ajudam a nos colocar entre um e outro, a encontrar nosso equilíbrio dentro de tanta desfuncionalidade.

Away we go é bonitinho. Mas é triste como poucos filmes que vi.

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Distante nós vamos, em português, o terceiro filme da pequena maratona que resolvi fazer entre os lançamentos do Festival do Rio. É complicado colocar uma ordem de bom ou melhor entre os filmes que vi, mas esses três que vi até agora não me decepcionaram.

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Ah, e se você quer saber o que eu acho que é a resposta para aquela pergunta ali de cima, sim, we are fuck ups. Mas quem não é?

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