quinta-feira, fevereiro 25, 2010

E de vez em quando começo a pensar na vida, no funcionamento da máquina humana.
Fico meio estranho sempre que começo a querer racionalizar a gente, nossa vida, nossas escolhas. Hoje foi saindo do metrô. Pensei por que estava indo trabalhar. Por que não tinha ficado em casa, escrevendo ou pensando em alguma coisa boa para se fazer numa manhã chuvosa. Sabia que teria muita coisa para fazer hoje. Não foi por medo disso. Foi por medo de deixar a vida escapar entre os dedos, metáfora velha.

Agora mais a tarde, depois de comer fígado na hora do almoço (o pensamento não tem nada a ver com o fígado, no entanto), me peguei buscando memórias. Simples assim, imagens que me marcaram e que até hoje ainda vivem em minha mente. Me lembrei de um casamento quando eu devia ter uns 8 anos em que pedi para ficar mais e depois acabei chorando e pedindo para ir embora para casa. Nossa, foi só pensar nisso que veio um monte de lembranças de choro reprimidas...
Lembrei da disputa de penaltis em 1986 contra a França.
Lembrei de Cuiabá. Da UFES. De algumas festas. Do pré-vestibular.

É, eu achava que tinha pouca memória das coisas, mas é só pensar em uma coisa que mais de um milhão de lembranças invadem a mente, como uma inundação de imagens, pessoas e datas. Mas ainda não consigo me lembrar do que falei ontem de manhã para as pessoas.
Talvez Bom-dia, o de sempre.

2 comentários:

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

Espere chegar aos 40 anos.

Taylor disse...

Se chegar igual você vou estar feliz!