segunda-feira, setembro 19, 2011

ora, ora, ora.
quem diria que um dia
nada não. Ah, não.

Gosto de brincar com as palavras, vê-las formando sonoridades mais do que sentidos.
Diferentes, deferentes.
Brincar com o que o significado pode e não pode querer dizer.
Rabiscar uma tela em branco, criando vórtices de nada,
de letras embaralhadas.

vez ou outra aparecem sinais aqui.
Aqui mesmo nesse local.
Sinais que me mostram que é melhor ficar longe
do que penso ser poesia.

É só brincadeira.
Mas que às vezes insiste em ser levada à sério.

fazer o que?
ora, ora, ora.
Escrever.

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