segunda-feira, julho 18, 2011

É o tipo da coisa que faz pensar.
Dia tranquilo, vídeos e sites abertos e abrindo.
Primeiro, vejo o Clayton Conservani correndo 42km num frio de rachar e destruindo um dedinho do pé na proeza. Sério, depois da maratona na Antártica, o dedo do lado do dedão estava roxo que só. Um pequeno hematoma. ou hema... TOMA!!!
Ele procurou isso, né?
Desafiou as leis da sobrevivência e saiu (nem tão) ileso.

Pausa para o café (que não há)

Volto e me deparo com um piquenique em família. Todos felizes, brincando próximos a um rio. Rio? chamar aquela linguinha de água que corre de rio é até elogio. Um corguinho (diminutivo de córrego em Mato Grosso), se tanto.
Mas eis que a natureza, ah sempre ela, sábia e traiçoeira, manda em questões de segundos uma volume tal de água que transforma o regato em corredeira. No meio do rio, onde antes tinham pedras que guiavam o caminho, cinco pessoas. Uma criança, um cara meio careca, uma mulher, um jovem adulto...
A criança não consegue manter o equilíbrio e é levada pela água. Como todos estavam próximos e de mãos dadas, lá se vão os cinco rio abaixo. E, vejam só, alguns metros, pouquíssimos metros adiante, uma queda d´água. Ainda não encontraram dois dos corpos, mas três já foram resgatados. Sem vida, obviamente.

O que quero mostrar aqui? Sei lá. Que vale mais a pena correr o risco em uma maratona na Antártica, e levar essa experiência para o resto da vida, do que fazer um piquenique bobo perto de um rio.

O pior é que o piquenique perto de um rio (e de uma queda d´água) eu já fiz.
Falta agora a maratona...

3 comentários:

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

Pensei naquela atriz, a Emma Thompsom... Nome de machucado feio.

Mas pois é... Que tipo de adulto idiota mete uma criança menina pequena coisinha no meio de um córrego ou o que quer que seja?

Um ficou sem um dedinho, os outros perderam todos os que tinham.

Como dizia Shakespeare: "A Vida é um privilégio da Morte."

Esse cara até que não era burro não.

Hj bebo uma garrafa de vinho tinto à luz da lareira que não tenho. Mais ou menos como o café da sua pausa.

Taylor disse...

que não há.

caio disse...

Como eu disse, como a minha lareira. Sem-café e Sem-lareira, uma dupla daquelas.