quinta-feira, maio 14, 2009

Ontem teve um debate com o Gustavo Dahl na Darcy Ribeiro.
as fotos, vídeos e coisinhas estão no site da escola.

As frases que ele disse estão aqui:

"O álcool é uma droga pesada.
É mais fácil não beber do que beber pouco."

***

Aí, em determinado momento ele lembrou uma tirada do Glauber:
"Essa televisão que tá aí, isso é só um momento. Nossos filmes vão ficar, eles tem vida. Os filmes vivem por muito tempo, a televisão acaba ali."

***

Enfim... entre tantas coisas ele contou que um dia seu filho o perguntou se o Brasil tinha jeito:
"Olha, do jeito que está parece que não. Mas a gente só consegue continuar porque no fundo, no fundo tem uma esperancinha de que isso possa mudar."

...

Pensei nisso e resolvi fazer alguma coisa.
Pode ser que acabe aqui, que não vá pra frente, mas dane-se.
ë minha maneira de tentar mudar as coisas.

Está criada a União Livre em Prol do Brasil.
Quem quiser, logo poderá colocar a logomarca da ULPB em seu site, em seu blog, fazer um botton.
O que a ULPB se pretende é mostrar para o país que não aguentamos mais.
É voltar às ruas e gritar por moralidade. É mostrar que a opinião pública é muito mais importante que deputados que se lixam para ela e suas esposas prefeitas de fachada.

Eu estou com nojo e quero fazer algo.
se é terrorismo, bomba, grito, passeata, não sei.
Não tem caráter político nenhum, não é ligado a nenhuma ala de esquerda ou direita.
É ligada à nossa consciência. É ligada à todos aqueles que amam este país e que ainda acham que a melhor saída não é necessariamente pelo aeroporto.

e tenho dito.

6 comentários:

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

Bem, o requisito "amar este país" me tira dessa jogada.

Amo somente meus familiares, meus amigos, algumas mulheres e uma coisa ou outra que encontro por aqui.

O Brasil?

PHUEDA-SE!

Anônimo disse...

eu gosto muito daqui, embora me sinta mais planetário do que continental(?) e acredito mesmo só haverá mudança com mobilização popular, consciente de onde estão e de onde querem chegar!! a dificuldade é toda esta!!!
Ramone.

Kalunga disse...

Taylor, vc tá armando um patrô para o seu filme???

Essa onda politicamente correta não me seduz, ainda mais que não vai dar em nada. Acredito que uma campanha como essa tenha que ser mais objetiva, como por exemplo fez o pessoal do Transparência Capixaba, que fiscaliza os gestores públicos e expõe as feridas após intensa pesquisa e fiscalização, chamando a atenção da mídia, que faz sua parte produzindo reportagens investigativas instigando a opinião pública a se manifestar e, por conseqüência, forçando a Justiça a tomar alguma providência.

Criar frases bonitinhas pras pessoas colarem nos carros apenas fará com que o cidadão brasileiro, preguiçoso e delegador de funções a terceiros como ele só, apenas sinta-se com a consciência limpa (ilusória!) de que "fez sua parte", mas que na prática não vai surtir efeito evolutivo algum.

Surtiria efeito, por exemplo, se essa campanha aí levantasse a ficha suja do tal deputado que "está se lixando pra opinião pública" e expusesse seus podres de uma tal forma que a então desprezada opinião pública forçasse seus companheiros de congresso coniventes com a falcatrua alheia (e própria) a deporem este cara de sua função pública, banindo-o da política.

Na boa, pra mudar alguma coisa temque meter a mão na massa mesmo e isso aí que vc propôs, perdoe-me a sinceridade, não vai dar em nada.

Seu Geraldo disse...

porque não vamos todos à praia ou pra lama solucionar os problemas nossos, da política e da economia? nossos por termos a certeza de termos discutido coisas muito interessantes na mesa do cochicho. Quem sabe até imaginado um novo projeto ou descolado uma trepada. da política e da economia porque bebendo não enchemos o saco e os deixamos trabalhar em paz pra que tudo continue igual.

Amuná Djapá disse...

Taylor,
Padre Marcelo Rossi, Hebe Camargo, Agnaldo Rayol, paulinho Vilhena, entre outros fizeram algo parecido com o tal BASTA!
Isso tudo me soa muito Manoel Carlos

Patrícia Alcântara disse...

Estar longe... me faz querer criar uma identidade brasileira e querer voltar para Cuiabá e fazer tudo acontecer... Mas não beber é mais fácil.