quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Primeiro post do sem-casa, sem-luz, sem-telefone, sem-gás, sem-internet

mas com-vida, com-amigos, com-um-caminho-loooongo-pela-frente, com-despedidas-quarta-e-sábado e com um monte de caixas no carro para carregar.

Por falar em caixas, a maquina de costura deu certinho atrás do meu banco.
Logo te devolvo, tá Lu.

De resto deixo pra trás (ainda não, mas tá quase) lembranças de uma cidade que me acolheu bem, que me ensinou a comer petche com matchitche, bolo de arrrrrroz, a ver jacaré e capivara vivos e soltos, a tomar banho de cachoeira na Chapada, a ver 0 céu esperando achar um disco voador.

Levo amigos e conhecidos, shows de rock de bandas do país inteiro, a diversidade e o respeito, a América Latina aqui do lado, a proximidade com Roindônia e Acre, os Estados mais longe que posso pensar, as plantações de soja, a melhor carne do Brasil, as caminhonetonas e a playboizada, a descoberta do cinema não mais como uma arte a ser apreciad, mas como uma arte a ser produzida.

Levo isso tudo, ainda que todas as minhas coisas tenham cabido dentro de um carro. É que para levar a vida, só é preciso ir.

A vida é a que se leva, não o que se leva.

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