domingo, outubro 15, 2006

pronto, agora novidades da vida na baixada. Sim, baixada. afinal aqui estamos, na baixada cuiabana, o que explica um pouco o calor que faz nessa cidade. Mas já estamosnos despedindo (ou será que não?) da época do calor. Pelo menos está chovendo bem aqui, o que dá uma aliviada no calor. Deve ser o período das chuvas, quando acabam as queimadas. Sim, amigos, queimadas. Tem dias que a fumaça está tào espessa que quase não dá pra ver o horizonte. E as cinzas caindo do céu, vez por outra em cima de você?
Aconteceu comigo. Até o terreno baldio, ao lado da agência pegou fogo. Deu bombeiro e tudo pra apagar. heheh
Bom, mas isso já está ficando para trás. Como disse, agora chove. POde ser uma frente fria para ajudar a Luciana a se situar na cidade sem sofrer muito com o calor. Sim, pode. POde ser uma lufada de sorte, para nos acalmar. Sim, pode. Mas o pior é que sabemos que é passageiro.

***

outro dia com paulinho no msn, coisa rápida, olá tudo bom? conta da vida aí? coisa e tal. Aí me toquei, caiu uma ficha. A mesma que me faz estar encarando esse teclado diferente e essa cadeirinha de praia em frente ao micro (hoje compro uma cadeira decente), alguns centímetros abaixo do ideal. É que para mim, aqui, a vida continua numa boa. As coisas já sào comuns. É quase tudo rotina. Uma rotina mais nova, é verdade. Mas mesmo assim, um pouco repetitiva. Trabalho, venho para casa, me espanto com o fuso (dá 22 horas e não tem mais nada pra fazer), saímos para conhecer restaurantes, bares, enfim, lugares legais para levar nossas visitas (eles existem e em um bom número, acreditem) e é isso.
Procuramos comida boa e barata. Achamos. Procuramos um pouco de luxo e achamos. Procuramos mato e achamos. Até moda de viola achamos(mas ainda nào fomos lá).
Agora falta o rock, que se resume a downloads no trabalho e a mp3 no carro. Mas semana q vem tem show do ratos de porão aqui. Nada imperdível, mas um bom momento para sacar a quantas anda o movimento por esses lados.

***
o que é imperdível é dar uma caminhada pelo parque Màe Bonifacia. Comer um espetinho de carne (com arroz vinagrete, farofa e mandioca) como se fosse um lanchinho, pedir uma baguncinha num trailler (UM baguncinha, Luis), comer chipa, atravessar a Ponte Sergio Motta, ver jogo no Choppào e, se aguentar, tomar um escaldado, jogar sinuca beliscando banana chips, tomar antarctica e achar uma delicia (tem uma fábrica aqui, imagine...), conversar com alguém com muito sotaque, tomar tereré (ou chimarrào gelado), cozumel (ou choppe com limão e sal {eca!!!}), pedir uma ventrecha como se fosse a coisa mais simples do mundo, ir ao supermercado às 4 da manhã, pagar 2.25 no cinema as segundas, tomar café na kopenhagen, e muitas otras cositas mas.

Coisas que para a gente aqui é comum, mas que para vocês aí, que não mudaram de vida ou de lugar, pode parecer estranho e longe. Por isso resolvi escrever. POrque todo mundo continua indo à lama ou ao galpão. Todo mundo continua fazendo os mesmos rocks e indo ver os mesmo shows juntos. E só eu faço diferente. Talvez isso, a curiosidade de todos com relação a minha vida, se é que ela existe (a curiosidade), me fez escrever. Afinal, vocês nào precisam escrever para que eu saiba o que estou perdendo. Mas eu preciso.

Nenhum comentário: