engraçado como neste ano de 2009 as datas perderam a importancia.
no natal, bem, eu trabalhei.
no reveillon, tenho sono.
dias são dias. e acabou-se.
acho que vou passar a me guiar pelo calendário chinês.
***
tenho tudo que preciso para passar um reveillon tranquilo e feliz:
3 garrafas de vodka
3 garrafas de Jack Daniels
uma tonelada de música
e um ventilador de teto.
Música, cinema, literatura pobre, propaganda e um pouquinho de vida. Melancolia também, por que não?
quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
procurando sarna pra se coçar.
pode ser chamada assim a tarefa a qual me assignei (existe essa palavra? Assign em inglês eu sei que tá certo.)
passar meus cds de backup de mp3 para o HD externo novo que comprei.
Acho que em 1Tb cabe tudo.
Mas se não couber, me dou outro HD de presente.
CD empilhado, pegando poeira e ruim de encontrar?
nunca mais!
: )
(devia ter ouvido o tourco beeeeeem antes)
pode ser chamada assim a tarefa a qual me assignei (existe essa palavra? Assign em inglês eu sei que tá certo.)
passar meus cds de backup de mp3 para o HD externo novo que comprei.
Acho que em 1Tb cabe tudo.
Mas se não couber, me dou outro HD de presente.
CD empilhado, pegando poeira e ruim de encontrar?
nunca mais!
: )
(devia ter ouvido o tourco beeeeeem antes)
então chega um dia em que vc não quer mais se preocupar com dinheiro, preço ou qualidade.
você quer o melhor. E nesse dia, você pode ter o melhor.
Eu tenho, guardado dentro de uma caixa do free shop.
poucos serão os felizardos...
Vovô
Papai, um senhor gentil
digamos que junto com o vovô, vieram o papai e o filhinho.
Porque o irmão mais velho ainda está vivo, me esperando em Vitória.
DETALHES DA ULTIMA PASSAGEM DE PAPAI, PELO BRASIL
você quer o melhor. E nesse dia, você pode ter o melhor.
Eu tenho, guardado dentro de uma caixa do free shop.
poucos serão os felizardos...
Vovô
Papai, um senhor gentil
digamos que junto com o vovô, vieram o papai e o filhinho.
Porque o irmão mais velho ainda está vivo, me esperando em Vitória.
DETALHES DA ULTIMA PASSAGEM DE PAPAI, PELO BRASIL
então, um dia, você pega um voo e está no Brasil.
Em plena capital do estado do Rio, cheio de gringos e turistas,
num calor infernal, doido de vontade de tomar um chopp,
de dar um pulo na lapa, de ver os filmes que vc deixou para ver depois,
de dar beijos, abraços e dizer para as pessoas que vc gosta que, sim, vc voltou...
depois escrevo mais.
hora de comer o bacalhau do natal.
: )
Em plena capital do estado do Rio, cheio de gringos e turistas,
num calor infernal, doido de vontade de tomar um chopp,
de dar um pulo na lapa, de ver os filmes que vc deixou para ver depois,
de dar beijos, abraços e dizer para as pessoas que vc gosta que, sim, vc voltou...
depois escrevo mais.
hora de comer o bacalhau do natal.
: )
domingo, dezembro 27, 2009
A idéia é:
tomar toda a garrafa de Wilson(ver posts anteriores) com terra que resta (ela caiu no chão na ceia de natal e entrou terra por todos os lados),
ficar meio bêbado,
ligar o som no metal mais burro que tiver aqui (e no meu laptop o que não falta é metal burro),
me espreguiçar e dormir a última noite em Filadelfia, Departamiento de Boqueron, PY.
Amanhã, queridos, coletivo a las diez de la noche hasta Assunción.
Um passo mais perto do Brasil.
depois não sei se terei acesso a computador, internet, essas coisas...
ixi...
acaba de acabar a luz
: /
bjos
tomar toda a garrafa de Wilson(ver posts anteriores) com terra que resta (ela caiu no chão na ceia de natal e entrou terra por todos os lados),
ficar meio bêbado,
ligar o som no metal mais burro que tiver aqui (e no meu laptop o que não falta é metal burro),
me espreguiçar e dormir a última noite em Filadelfia, Departamiento de Boqueron, PY.
Amanhã, queridos, coletivo a las diez de la noche hasta Assunción.
Um passo mais perto do Brasil.
depois não sei se terei acesso a computador, internet, essas coisas...
ixi...
acaba de acabar a luz
: /
bjos
sábado, dezembro 26, 2009
sobre o prazer de não fotografar bem.
Com o advento da tecnologia, da máquina digital e do zoom e foco automáticos,
todos se tornaram fotógrafos em potencial. Eu disse, TODOS.
Não é mais como antes que a máquina ficava na mão de quem soubesse fotografar. Ou ainda, quando só quem tinha máquina realmente gostava de fotografia e fotografava alguma coisa que prestasse.
Bom, nesses tempos modernos de consumo luxo, não ter uma máquina de fotografia digital é como não ter roupa. Seja ela uma pro, uma cybershot de bolso ou um celular.
E tome de sacar fotos (xi, já to trocando as palavras em português para espanhol).
aí somos presenteados com frames e mais frames da realidade, sob a visão de cada um dos queridos espectadores. viver e ver através de retinas celulares, de nervos ópticos é coisa do passado, mermão.
tenho que guardar tudo no meu memory stick, na minha memória virtual.
"E como foi o show?" pergunta um.
Não lembro, diz o outro, mas está tudo no youtube. e no flickr. e no picasa. e no diabo que te carregue.
Eu, modéstia a parte, desaprendi a bater fotos. Ou nunca aprendi a bate-las. Tenho um olho torto. Acho um saco ficar pensando no enquadramento, na luz, nos sorrisos falsos. Porque mesmo quando vejo a poesia escrita com luz, eu aperto um botão, registro o momento e tenho um borrão como resultado final. Vai ver minha memória regida a álcool acostumou meus olhos a verem só o borrão da realidade.
O pior é que o borrão-resultado-final só será visto por este que vos escreve, se a camera deste que vos escreve. Se for tirada por outros, nem pensar. As fotos digitais somem tão facilmente quanto são tiradas. Aos milhares. O que deve ter de servidor cheio de megapixels-lixo por aí...
Agora então, época de natal, ano novo, carnaval... Vou ser alvo de flash espocando aos montes. Sairei de olhos fechados, sorrindo, bêbado, fantasiado, feliz, triste, comendo, espirrando, pedirei para apagar os registros, bater de novo, irei sorrir novamente, beber novamente, ser feliz novamente. E por aí vai. Numa repetição infinita de instantes que só acontecem uma vez. E que não dá pra serem registrados por uma câmera.
***
Como diz meu sábio amigo Caio:
"Eu não saio mais em foto de ninguém, porque nunca chego a ver essas fotos mesmo..."
Com o advento da tecnologia, da máquina digital e do zoom e foco automáticos,
todos se tornaram fotógrafos em potencial. Eu disse, TODOS.
Não é mais como antes que a máquina ficava na mão de quem soubesse fotografar. Ou ainda, quando só quem tinha máquina realmente gostava de fotografia e fotografava alguma coisa que prestasse.
Bom, nesses tempos modernos de consumo luxo, não ter uma máquina de fotografia digital é como não ter roupa. Seja ela uma pro, uma cybershot de bolso ou um celular.
E tome de sacar fotos (xi, já to trocando as palavras em português para espanhol).
aí somos presenteados com frames e mais frames da realidade, sob a visão de cada um dos queridos espectadores. viver e ver através de retinas celulares, de nervos ópticos é coisa do passado, mermão.
tenho que guardar tudo no meu memory stick, na minha memória virtual.
"E como foi o show?" pergunta um.
Não lembro, diz o outro, mas está tudo no youtube. e no flickr. e no picasa. e no diabo que te carregue.
Eu, modéstia a parte, desaprendi a bater fotos. Ou nunca aprendi a bate-las. Tenho um olho torto. Acho um saco ficar pensando no enquadramento, na luz, nos sorrisos falsos. Porque mesmo quando vejo a poesia escrita com luz, eu aperto um botão, registro o momento e tenho um borrão como resultado final. Vai ver minha memória regida a álcool acostumou meus olhos a verem só o borrão da realidade.
O pior é que o borrão-resultado-final só será visto por este que vos escreve, se a camera deste que vos escreve. Se for tirada por outros, nem pensar. As fotos digitais somem tão facilmente quanto são tiradas. Aos milhares. O que deve ter de servidor cheio de megapixels-lixo por aí...
Agora então, época de natal, ano novo, carnaval... Vou ser alvo de flash espocando aos montes. Sairei de olhos fechados, sorrindo, bêbado, fantasiado, feliz, triste, comendo, espirrando, pedirei para apagar os registros, bater de novo, irei sorrir novamente, beber novamente, ser feliz novamente. E por aí vai. Numa repetição infinita de instantes que só acontecem uma vez. E que não dá pra serem registrados por uma câmera.
***
Como diz meu sábio amigo Caio:
"Eu não saio mais em foto de ninguém, porque nunca chego a ver essas fotos mesmo..."
sexta-feira, dezembro 25, 2009
listas listas listas
como escrever sobre os melhores discos de 2009 se não ouvi metade do que foi lancado por aí?
ouvi, sim, muita coisa.
Mas lembrar AGORA é praticamente impossível. Mas vamos lá:
ac/dc
Mastodon
Lamb Of God
Yeah Yeah Yeahs
Julian Casablancas
Phoenix
Editors
The bravery
Air
Burn The Negative
Slayer
muse
Pearl Jam
Alice in Chains
waxdools
rakes
junior boys
kasabian
Doves
white lies
e por aí vai...
como escrever sobre os melhores discos de 2009 se não ouvi metade do que foi lancado por aí?
ouvi, sim, muita coisa.
Mas lembrar AGORA é praticamente impossível. Mas vamos lá:
ac/dc
Mastodon
Lamb Of God
Yeah Yeah Yeahs
Julian Casablancas
Phoenix
Editors
The bravery
Air
Burn The Negative
Slayer
muse
Pearl Jam
Alice in Chains
waxdools
rakes
junior boys
kasabian
Doves
white lies
e por aí vai...
Hoje é dia 25/12.
pode-se dizer que o corte final das 4 partes do vídeo que viemos fazer está fechado.
Pequenas modificações serão feitas a partir de agora. acertos, formatações, gravações de versões, subtitularização...
Ou seja, fiz o que vim fazer.
Agora é esperar a hora de voltar ao berço esplêndido.
saudade de casa.
pode-se dizer que o corte final das 4 partes do vídeo que viemos fazer está fechado.
Pequenas modificações serão feitas a partir de agora. acertos, formatações, gravações de versões, subtitularização...
Ou seja, fiz o que vim fazer.
Agora é esperar a hora de voltar ao berço esplêndido.
saudade de casa.
quinta-feira, dezembro 24, 2009
vendo mais uma ficçao com zmbis (pandorum),
comecei a fazer uma lista mental das melhores ficcoes cientificas que ja vi.
segue pequena lista:
2001
codigo 46
alien e aliens
tropas estrelares
herois fora de orbita
enigma de andromeda
solaris (os dois)
moon
sunshine, sem os zumbis
o homem duplo
trilogia original de Star Wars
Star Trek do J J Abrams
...
alguem me ajuda a lembrar mais filmes?
comecei a fazer uma lista mental das melhores ficcoes cientificas que ja vi.
segue pequena lista:
2001
codigo 46
alien e aliens
tropas estrelares
herois fora de orbita
enigma de andromeda
solaris (os dois)
moon
sunshine, sem os zumbis
o homem duplo
trilogia original de Star Wars
Star Trek do J J Abrams
...
alguem me ajuda a lembrar mais filmes?
quarta-feira, dezembro 23, 2009
hoje fiZ a minha obra-prima.
que video que nada!!!
Muito menos foto.
menos ainda guiso chaqueño.
nem video diario, nem cocô.
aqui está a MINHA obra-prima:
o arroz piamontesa chaquenho!!!
ingredientes:
arroz dormido de dois dias (ou seriam tres?)
leite
mayonesa (com A no final, sim. Assim se escreve em espanhol)
Cubos de Queijo Paraguay
meia lata de seleta de cenoura, ervilha e milho.
misture tudo e coma.
delícia!!!!!
Prova de que o piamontesa chaquenho existiu!!!
E pra acompanhar...
O bom e velho companheiro dos naufragos:
WILSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON!!!
detalhe para o sabor:maçã e coco.
presta?
que video que nada!!!
Muito menos foto.
menos ainda guiso chaqueño.
nem video diario, nem cocô.
aqui está a MINHA obra-prima:
o arroz piamontesa chaquenho!!!
ingredientes:
arroz dormido de dois dias (ou seriam tres?)
leite
mayonesa (com A no final, sim. Assim se escreve em espanhol)
Cubos de Queijo Paraguay
meia lata de seleta de cenoura, ervilha e milho.
misture tudo e coma.
delícia!!!!!
Prova de que o piamontesa chaquenho existiu!!!
E pra acompanhar...
O bom e velho companheiro dos naufragos:
WILSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON!!!
detalhe para o sabor:maçã e coco.
presta?
terça-feira, dezembro 22, 2009
e aí um dia vc se percebe completamente borracho,
hablando en español, comendo una paella riquissima,
com Aji Ayoreo (pimienta de los ayoreo, riquissima tambien)
hablando toda la noche con mateo, un anciano muy sabio,
de lo pueblo ayoreo...
e se pensa: si, me gusta mucho estar aca.
pero olvido Brasil todavia.
mas aqui é do caralho tambien!
hablando en español, comendo una paella riquissima,
com Aji Ayoreo (pimienta de los ayoreo, riquissima tambien)
hablando toda la noche con mateo, un anciano muy sabio,
de lo pueblo ayoreo...
e se pensa: si, me gusta mucho estar aca.
pero olvido Brasil todavia.
mas aqui é do caralho tambien!
domingo, dezembro 20, 2009
nem sempre tem e-mail pra mim,
porque nem sempre as pessoas pensam em mim.
Mas pensando bem, elas pensam em você ou você pensa nelas?
E se só você pensar em você?
tudo isso faz você pensar bem antes de colocar uma outra vida neste mundo.
como o pensamento que produzi essa tarde:
Não importa o tamanho da jaula, o importante é saber que você está dentro dela.
porque nem sempre as pessoas pensam em mim.
Mas pensando bem, elas pensam em você ou você pensa nelas?
E se só você pensar em você?
tudo isso faz você pensar bem antes de colocar uma outra vida neste mundo.
como o pensamento que produzi essa tarde:
Não importa o tamanho da jaula, o importante é saber que você está dentro dela.
sábado, dezembro 19, 2009
Holly shit!
Estou aqui no Paraguay, sozinho, sem carro, sem internet, sem telefone.
Pelo menos ainda tenho o Itunes funcionando com suas quase um milhão de horas de musica e energia elétrica. Coisa que anda dando umas rateadas por aqui.
Bom, os mosquitos desse lado do mundo (e se vc parar para pensar bem, é do mesmo lado do Brasil) já evoluíram. Aqui eles voam e caminham. SIM!!!
Os mosquitos pousam e começam a andar. Acho que assim chegam nas melhores veias dos chaquenhos. E são bem maiores do que os Aedes daí. Quem disse q a industria paraguaya de mosquitos não é bem desenvolvida?
Mas meu medo aqui não são os mosquitos. Nunca foram.
São os barbeiros. Calma, meu cabelo continua intacto, cortei antes de vir. O barbeiro que assusta aqui é o que passa o mal de chagas. Esse é foda, viu. Picou já era. Mesmo que o já era for daqui a uns vinte anos. É que não descobriram cura pro mal de chagas (xi, acho que falei o nome da doença em espanhol. É doença de chagas aí nas paragens tupiniquins). Acredita?
Se ainda fosse câncer ou AIDS... mas aqui no paraguay, no Brasil, enfim, na America do sul, ah... deixa morrer. Isso não chega mesmo no primeiro mundo.
Entãonces ficamos sem vacina. E se um desses te picar por aqui, aproveite como ninguém os últimos anos de sua vida...
Outra coisa bem interessante de quase um mês de paraguay é que vc começa a ver o país como um lugar comum, nada “exótico”. É como ir morar no Mato Grosso de novo.
Tem gente que mora lá e gosta. Tem gente que mora aqui e gosta. Eu morei lá e gostei. E gosto de ficar aqui.
Tem pulp de Pomelo, tem Baviera e tem as milanesas... meu deus, o que são os bifes a milanesa daqui?!
De verdade, deixa qualquer um daí no chão.
Mas voltando à linha de raciocínio.
Tive uma aluna em Cuiabá, a Carolyna, que morou no Paraguay um tempo da sua vida. Acho que fez o segundo grau todo aqui. Bom, num primeiro momento todo mundo pensa: nossa, que diferente!
Aí você vem pra cá, vê que ta cheio de brasileiro, cheio de fazendeiro enchendo a bunda de dinheiro, cheio de paraguay bonita, cheio de oportunidades e começa a pensar por que não?
Um país é só um traço feito por homens num mapa feito por homens. Se vc, de alguma forma, conseguir negar esse instinto racional e se tornar o animal homo sapiens (é, se lembra que ainda estamos dentro do reino animal, junto com TODOS os outros mamíferos, até mesmo os morcegos?), vai sair por aí caminhando até encontrar um lugar que mais te deixe feliz. Ou não parar nunca. Os Ayoreo daqui não param nunca. Pra que, se tem (tinham) todo o chaco pra eles? De qualquer forma, acho bem menos estranho alguém ter feito o segundo grau no paraguay. Estranho mesmo é alguém pagar pra ir passar um ano de estudos nos Estados Unidos, voltar e ter que estudar esse ano inteiro de novo.
Mas tem gosto pra tudo, né?
Estou aqui no Paraguay, sozinho, sem carro, sem internet, sem telefone.
Pelo menos ainda tenho o Itunes funcionando com suas quase um milhão de horas de musica e energia elétrica. Coisa que anda dando umas rateadas por aqui.
Bom, os mosquitos desse lado do mundo (e se vc parar para pensar bem, é do mesmo lado do Brasil) já evoluíram. Aqui eles voam e caminham. SIM!!!
Os mosquitos pousam e começam a andar. Acho que assim chegam nas melhores veias dos chaquenhos. E são bem maiores do que os Aedes daí. Quem disse q a industria paraguaya de mosquitos não é bem desenvolvida?
Mas meu medo aqui não são os mosquitos. Nunca foram.
São os barbeiros. Calma, meu cabelo continua intacto, cortei antes de vir. O barbeiro que assusta aqui é o que passa o mal de chagas. Esse é foda, viu. Picou já era. Mesmo que o já era for daqui a uns vinte anos. É que não descobriram cura pro mal de chagas (xi, acho que falei o nome da doença em espanhol. É doença de chagas aí nas paragens tupiniquins). Acredita?
Se ainda fosse câncer ou AIDS... mas aqui no paraguay, no Brasil, enfim, na America do sul, ah... deixa morrer. Isso não chega mesmo no primeiro mundo.
Entãonces ficamos sem vacina. E se um desses te picar por aqui, aproveite como ninguém os últimos anos de sua vida...
Outra coisa bem interessante de quase um mês de paraguay é que vc começa a ver o país como um lugar comum, nada “exótico”. É como ir morar no Mato Grosso de novo.
Tem gente que mora lá e gosta. Tem gente que mora aqui e gosta. Eu morei lá e gostei. E gosto de ficar aqui.
Tem pulp de Pomelo, tem Baviera e tem as milanesas... meu deus, o que são os bifes a milanesa daqui?!
De verdade, deixa qualquer um daí no chão.
Mas voltando à linha de raciocínio.
Tive uma aluna em Cuiabá, a Carolyna, que morou no Paraguay um tempo da sua vida. Acho que fez o segundo grau todo aqui. Bom, num primeiro momento todo mundo pensa: nossa, que diferente!
Aí você vem pra cá, vê que ta cheio de brasileiro, cheio de fazendeiro enchendo a bunda de dinheiro, cheio de paraguay bonita, cheio de oportunidades e começa a pensar por que não?
Um país é só um traço feito por homens num mapa feito por homens. Se vc, de alguma forma, conseguir negar esse instinto racional e se tornar o animal homo sapiens (é, se lembra que ainda estamos dentro do reino animal, junto com TODOS os outros mamíferos, até mesmo os morcegos?), vai sair por aí caminhando até encontrar um lugar que mais te deixe feliz. Ou não parar nunca. Os Ayoreo daqui não param nunca. Pra que, se tem (tinham) todo o chaco pra eles? De qualquer forma, acho bem menos estranho alguém ter feito o segundo grau no paraguay. Estranho mesmo é alguém pagar pra ir passar um ano de estudos nos Estados Unidos, voltar e ter que estudar esse ano inteiro de novo.
Mas tem gosto pra tudo, né?
domingo, dezembro 13, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
Punie Pamini: el territorio que conocemos PARTE 1 from Elton Rivas on Vimeo.
o que andamos fazendo aqui até hoje.
a partir de amanhã é um novo projeto.
E um novo dia.
: )
sexta-feira, dezembro 11, 2009
FICHA TÉCNICA
Punie Pamini
el territorio que conocemos
Documental, 2009
46 minutos aprox
NTSC - 720x480
Idiomas: Español
Sin subtitulos
Resumen
En el norte del Chaco Paraguayo todavía, aun viven grupos del pueblo indígena Ayoreo en aislamiento voluntario.
En los últimos años el número de señales de presencia de grupos aislados se incrementó. En zonas que hasta hace pocos años se mantuvieran vírgenes hoy observamos un proceso acelerado de expansión de la frontera ganadera.
Ese avanzo deja al descubierto marcas en árboles, chozas abandonadas, pisadas, senderos, lugares de cultivo, señales chmánicos y otros testimonios de esa formidable forma de vida que sed resiste a bandonar su monte, su mundo que és realmente distinto al nuestro.
Desde 2002, la Iniciativa Amotocodie viene realizando un trabajo de monitoreo e registro de la presencia de Ayoreo aislados con lo objetivo de la protección de los grupos sin contacto y la protección de su hábitat.
Direccíon e Edición
Elton Rivas e Luis Taylor
Producción Ejecutiva
Alejandro Parellada
Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
Ore-media
Cámaras
Elton Rivas
Luis Taylor
Archivos Iniciativa Amotocodie
Imágenes
Archivos Iniciativa Amotocodie
Miguel Angel "Jr" Alarcón
Aquino Picanerai
Banda Sonora
Cantos Ayoreo
Godoy Chiquenoei
Duide Cutamorajai
"Soldado"
La Secreta y Charlie Nutela
Megatracks
Punie Pamini
el territorio que conocemos
Documental, 2009
46 minutos aprox
NTSC - 720x480
Idiomas: Español
Sin subtitulos
Resumen
En el norte del Chaco Paraguayo todavía, aun viven grupos del pueblo indígena Ayoreo en aislamiento voluntario.
En los últimos años el número de señales de presencia de grupos aislados se incrementó. En zonas que hasta hace pocos años se mantuvieran vírgenes hoy observamos un proceso acelerado de expansión de la frontera ganadera.
Ese avanzo deja al descubierto marcas en árboles, chozas abandonadas, pisadas, senderos, lugares de cultivo, señales chmánicos y otros testimonios de esa formidable forma de vida que sed resiste a bandonar su monte, su mundo que és realmente distinto al nuestro.
Desde 2002, la Iniciativa Amotocodie viene realizando un trabajo de monitoreo e registro de la presencia de Ayoreo aislados con lo objetivo de la protección de los grupos sin contacto y la protección de su hábitat.
Direccíon e Edición
Elton Rivas e Luis Taylor
Producción Ejecutiva
Alejandro Parellada
Maria de Lourdes Beldi de Alcântara
Ore-media
Cámaras
Elton Rivas
Luis Taylor
Archivos Iniciativa Amotocodie
Imágenes
Archivos Iniciativa Amotocodie
Miguel Angel "Jr" Alarcón
Aquino Picanerai
Banda Sonora
Cantos Ayoreo
Godoy Chiquenoei
Duide Cutamorajai
"Soldado"
La Secreta y Charlie Nutela
Megatracks