segunda-feira, outubro 20, 2008

última semana de trabalho no ano.
eheehehe
e ainda estamos em outubro.
Bom, isso.

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depois de encerrada a campanha, com direito à festa da vitória (se tudo der certo, claro), ainda terei uma semana ou duas de Vitória. Pra descansar, acertar meu carro, tentar vendê-lo, ir ao dentista, começar a pré do meu curta, enfim...
Umas semanas de relax total.Com direito a regime e malhação.
Preciso voltar em forma. O Rio não é brincadeira.

Novembro pode ser que me leve para Sampaulo. Nem sei ainda. Ou dezembro pode ser que me leve para Sampaulo. Mas Sampaulo é sempre só de passagem. Dezembro pode me trazer de volta pra Vitória, isso sim, se marcarmos a filmagem do Beijo de Amigo pra cá. E para esse mês.

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Vida que me leva, sem direção.
Ê vidão...

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Digo que em determinado momento do meu caminhar resolvi desenvelhecer. Comecei a fazer aniversários ao contrário. Ficar mais jovem, até o ponto em que virei um moleque. Voltei à adolescência. Que maravilha. Ter mais de 30, com a experiência de todos estes anos vividos e se sentir um moleque de 17, 19 ou 22.
Claro. É uma maravilha, sim. Você se torna o dono do mundo. Mesmo.
Sem contas para pagar, estudando, acordando tarde, fazendo o que der na veneta, enchendo a lata de cachaça independente de ser segunda ou sexta.

Mas aí, um dia, você percebe que, como um cara de 30 anos, você tem certas necessidades que os adolescentes nem sabem existir. E quando você olha para o lado, está morando de favor na casa de parentes, sem seu canto, sem poder ficar no escuro deitado em sua cama ouvindo seus discos. Descobre que a casa não é sua, que os móveis não são familiares, que no armário não cabem todos os esqueletos que você precisa guardar.
Você se descobre na rua, sem ter para onde ir. O adolescente corre para a casa dos pais, porque lá é a vida dele, a que ele sempre soube existir. Cama, comida e roupa lavada. Em troca, ele só deixa um tanto de sua liberdade. O cara de 30, sabe cozinhar, lavar, passar. Mas não tem mais cama. E deixa toda a liberdade que precisou conquistar ao longo dos 30 anos nas mãos de quem nem sabia que ainda o podia controlar.

Sim, auto-análise em período de mudança. Mais um período de mudança.

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