quarta-feira, março 29, 2006

pronto. acabou.
Estou em casa, descansado, ainda um pouco torto por causa do fuso horario e da micro cadeira da Air France.

Os ultimos dias foram de compras intensas. hehehe
vimos qu4e Paris é muito caro, comparado até com Londres e suas libras fabulosas. E Paris realmente é uma beleza de cidade. O que estraga ela é quem mora lá. Nào que os franceses sejam desrespeitosos ou rudes como disseram. Longe disso, todos eles foram muito legais e, se não amistosos, eram diretos. Mas nunca os achei grossos, em geral.
Turista é o que faz Paris andar. tudo é para eles. A quantidade de lojas com souvenirs não está no gibi. Tem de tudo, desde imã de geladeira a bijuteria.

Bom, a viagem de volta foi tranquila. Mas fiquei algo em torno de 29 horas sem um banho, de um lado para o outro. Não dá para aguentar. mesmo. Chegamos em Vix, fomos direto pro chuveiro. Depois abrimos as malas e tentamos arrumar a confusão de coisas. Tinha lembrancinha que nem eu lembrava. hahaha

***

resumindo, a viagem foi assim:

Saimos de Vitoria de manha, rumo a Sao Paulo. Troca de aeroportos e espera de mais de 8 horas. Embarque para Paris, finalmente. Viagem tranquila. Com direito a filme indicado pro Oscar e tudo mais. Chegamos a Paris debaixo de chuva. Mudamos de terminal e fomos para Dublin, direto. Sem nem pensar em ver nada de Paris.

Dublin tem um aeroportio bonitinho. A cidade toda é bonitinha, sabem. Nada que dê aquela embasbacação para turista, mas que valeu cada segundo para mim (pombas, é A casa da Guinness). Muitas atrações legais para se ver, coisas legais para se fazer e uma chuvinha que teimava em cair quase todo dia na hora do almoço. Primeiras cervejas? Guinness e Newcastle Brown Ale.

visitamos uma prisão, uma loja de roupas, a Tower records, andamos por quase toda a cidade e nos perdemos faltando 15 minutos para fechar a entrada da fábrica da Guinness. Chegamos a tempo, visitamos as instalações sagradas,bebemos vendo Dublin por inteira. Fomos ao Museu de Arte Moderna. Lindo o museu. As exposições legais, mas nem tanto. Fomos a uma prisão do começo do século. História Irlandesa. Pubs e Pubs. Tentamos nos fazer entender: impossível. Irlandeses não falam inglês. AQUILO não pode ser inglês. Andamos por ruas onde bandas tocavam, onde turistas se esbarravam, onde escoceses invadiam cada bar, fazendo algazarra e tocando gaita de foles (isso aconteceu MESMO). Era um jogo da liga das seis nações de Rugbi. É, também NUNCA ouvi falar. Mas enfim, valeu pra sentir que os escoceses tocam o horror mesmo. Comprinhas de discos, comprinhas de copisas, comprinhas e comprinhas. Mas não muito, porque a viagem está só ocmeçando e precisamos poupar o dinheiro. Claro, claro.

Entào, vamos para Londres? vamos. Mas e a imigraçào? acho que vai dar tudo certo, nào deu?!
Ué, sem imigraçào?! Sim. De Dublin p/ Londres, via Stansted não teve imigração. Andamos num avião de plástico. Cadeiras de plástico, água a 2 euros, chá com leite. Bem-vindo à Ryanair. Stansted agora, longe da cidade. Olha o trem. Olha a neve. NEVE?!
é. lá fora. Nào dá pra ver direito, nào dá pra tocar direito. mas é neve, tá.

Londres. Liverpool Street Station. Meu Deus e agora?!
Fernanda vem em nosso socorro. Somos resgatados, compramos nossos passes e viva Londres. Festa de chegada, pub. Não tantos como na Irlanda. Não tão clássicos como na Irlanda. Em vez de um corredor onde tudo é meio apertado,meio escuro, em Londres, os pubs sào maiores. Coisa de cidade grande. Hum... pode fumar em Londres. Em Dublin era proibido. Tinha sempre um no frio fumando. Em londres fico fedendo a cigarro. Tudo bem, desce mais uma. Quero aquela dourada. Nào é cerveja? é cidra? Então é ela mesma. Champagne doce. Gostosa a danada, pesada a danada. Todos alegres a cantar. Que tal subirmos pro segundo andar?
Ainda é nossa primeira noite? Segundo andar tem uma festa de 21 anos... Deixa, lá tem DJ. Toca Oasis, Blur, Pulp, Arctic Monkeys e todos parecem conhecer essas coisas. As inglesas bebem e ficam completamente loucas. Dizem que é daí pra cama. Boa idéia. Vamos embora que amanha ainda é só o segundo dia.

Vamos pra Picadilly Circus. Olha a fonte. Olha o Burguer King, olha a ....
MEU DEUS. Olha a Virgin!!!
Entra, entra, vamos entrar!!

Rock/pop. é isso que sou em Londres.
Independente. é isso que sou em Paris.
Bêbado. É o que sou na Irlanda.

andar, andar, andar. Olha a roda gigante. Gigante mesmo. Ah, é London Eye.
E esse Big Ben, todo pomposo, do lado desse parlamento metido a besta?!
Vamos andar que o dia tá frio. Parada pra um chá, sempre com leite (acostumei, gostei). Frio, que frio. O Imperial War Museum é aqui perto. Vamos lá?

Fomos e passamos a tarde toda. E ainda faltou dois andares. esse é meu Louvre. Experiencias em trincheiras (WWI) e durante um bombardeio em Londres (WWII).

Precisa mais? Precisar não precisava, mas ainda teve milhares de outras coisas. Notting Hill, Portobello road, Camden Town (e o momento de loucura com CDs e botas), Carnaby Street, Hampton Court, Abbey Road, Hyde Park, Chelsea, Buckingham, tudo, quase tudo. Cadê o curry? Hum, esse é o restaurante indiano. Muita, mas muita pimenta. Quase nenhum sal. Cerveja Cobra. Indiana. Legal.

Temos mesmo que ir? tava tão legal. Todos tão legais com a gente. Impossível descrever todos os dias, todas as horas, todas as coisas. Desde a maçã no parque ao Kit Kat pelas ruas depois de algumas horas de andadas. Entra no metrô, pega o ônibus, salta no segundo ponto. Mind the gap, mind the gap. This train terminates at Willesden Green!

Vôo, Paris. Carro, estrada, pedágio. Roda, roda. tem hotel? cade hotel? come aqui? come ali? ta tarde. Ufa. Olha o Hotel ali. Vamos comer Kebab. sanduiche arabe de carneiro ou frango com molho de alho, cebola, tomate, alface...
dormir. Achamos o outro hotel. Fórmula 1!
Barato do lado de um supermercado.
Perto do Memorial da Paz. Vamos a ele? lindo, lindo. mais WWII. Agora, aqui. Do lado. Amanhà tem passeio. Olha a lojinha do museu. Meu Deus!
De volta para o Hotel, ao lado do supermercado.
É hoje!
Vinho, quiejo, croissant. Que noite. amanhã não como.
comi. chocolates, biscoitos, madalenas... vinho, cerveja belga. Fotos, fotos.

Um dia na Normandia. Andamos de carro, sofremos com o frio. Mas nenhum tiro foi disparado. Bom. Ótimo. Ainda tem ficha para cair. Queria mais. Mais tudo. Tudo de novo.

Vamos para Paris hoje? Vou dirigir pelas auto-estradas de lá. 130 por hora o tempo todo. E dentro dos limites permitidos por lei. Sem multa, 20 euros de pedágio. Disquinhos no som. Paris. Trem, metrô, mendigos, manifestaçào (uma, pequenininha, na estaçào de metrô). Desbunde. Louvre. Mona Lisa. Torre, pânico a sei lá quantos metros do chào. Parque, Darth Vader, exposição Star Wars, Yoda. Praças, várias delas, de todos os fomatos, de todos os tamanhos. Água benta em Notre Dame. Em Magdalena. Em Sacre Coeur. Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. Amém.

Obeliscos, estátuas, muito dourado nas estátuas. Lugar pobre, lugar rico. Gente que olha. Gente que vê. Escadas, escadas everywhere. 15graus C. Quente, né?
Andar a toa, totalmente a toa. Comer baguete de suvaco. Sandwiche baguette thon, oeuf et crudités. Meu mil folhas com bastante creme, por favor. Últimas guinness, elephants, desperados, Kronenburg, Amelie Poulin, vamos embora. Agora.
Tchau, que nào quero mais você, ingrata. Cidade estranha.
Quero tudo o que deixei pra trás. Uns acham que no Brasil, outros em Londres, talvez até Dublin. Mas não deixei nada pra trás, não. está tudo a frente. Sempre.

Até mais ver, minha gente.
Até mais ver.

Café? nào. Chá? Nào tem?

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