terça-feira, julho 02, 2013

Antes Aqui

Férias. Ou quando parar nem sempre é bom.

Estava eu em um lindo dia quando, de repente, percebi que após sair do trabalho estaria de férias. Neste momento, tudo se apagou. O escuro e a falta de perspectiva tomaram conta da minha vida. Fiquei parado, respirei fundo e despedi-me de meus colegas. O próximo passo que dei, foi em direção à rua, que me esperava quente e úmida.

Passado o baque inicial, precisei refazer todas as minhas anotações mentais. Ler um determinado número de livros, ver tais filmes, ir até o fim tantos e tantos jogos de videogame, escrever e, é claro, descansar pareceu não caber dentro dos poucos dias que tinha, depois de mais de três anos de trabalho ininterruptos. Então, o que fiz? Nada.

Fui viajar e, na volta, a Copa das Confederações estava prestes a começar. Grudei na telinha, vi milhares de programas sobre as seleções, inúmeras mesas-redondas, e uns tantos jogos de preparação (como Itália e Haiti, disputado em São Januário). Um desperdício de tempo, mas que me dá um prazer indescritível. Também fui a todos os jogos no Maracanã também. Mas isso deixo para contar outro dia. O importante aqui foi a completa desestruturação dos meus planos de férias. E que me fez pensar também nos meus planos rabiscados na virada do ano e que, até agora, no mês sete, não são mais do que rabiscos.

No fundo, acho que preciso de mais organização. Utilizar meu tempo, cada vez menor, de uma forma regrada e dividi-lo irmãmente entre todas as atividades que me dão prazer, até que a clonagem humana seja uma realidade e possa me dividir, de verdade, entre tantas tarefas e passatempos. Acho que está bom. Agora vocês sabem por que demorei tanto para escrever aqui de novo. Prometo não deixá-los esperando tanto pelo próximo texto. Até, pelo menos, minhas próximas férias.


Nenhum comentário: