Férias. Ou quando parar nem sempre é bom.
Estava eu em um lindo dia quando, de repente, percebi que
após sair do trabalho estaria de férias. Neste momento, tudo se apagou. O
escuro e a falta de perspectiva tomaram conta da minha vida. Fiquei parado,
respirei fundo e despedi-me de meus colegas. O próximo passo que dei, foi em
direção à rua, que me esperava quente e úmida.
Passado o baque inicial, precisei refazer todas as minhas
anotações mentais. Ler um determinado número de livros, ver tais filmes, ir até
o fim tantos e tantos jogos de videogame, escrever e, é claro, descansar pareceu
não caber dentro dos poucos dias que tinha, depois de mais de três anos de
trabalho ininterruptos. Então, o que fiz? Nada.
Fui viajar e, na volta, a Copa das Confederações estava
prestes a começar. Grudei na telinha, vi milhares de programas sobre as seleções,
inúmeras mesas-redondas, e uns tantos jogos de preparação (como Itália e Haiti,
disputado em São Januário). Um desperdício de tempo, mas que me dá um prazer
indescritível. Também fui a todos os jogos no Maracanã também. Mas isso deixo
para contar outro dia. O importante aqui foi a completa desestruturação dos
meus planos de férias. E que me fez pensar também nos meus planos rabiscados na
virada do ano e que, até agora, no mês sete, não são mais do que rabiscos.
No fundo, acho que preciso de mais organização. Utilizar meu
tempo, cada vez menor, de uma forma regrada e dividi-lo irmãmente entre todas as
atividades que me dão prazer, até que a clonagem humana seja uma realidade e
possa me dividir, de verdade, entre tantas tarefas e passatempos. Acho que está
bom. Agora vocês sabem por que demorei tanto para escrever aqui de novo.
Prometo não deixá-los esperando tanto pelo próximo texto. Até, pelo menos,
minhas próximas férias.
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