domingo, fevereiro 12, 2012

Domingo, início de tarde.
Falta do que fazer. O suor escorre torso abaixo. Paro para espirrar.
Mais tarde, o almoço será yakissoba. Amanhã, yakissobras.

Vontade de cappuccino. Muita vontade. A padaria não é tão longe. Mas não irei até lá.
Passou o tempo. Deixei o texto de lado.
Passou a vontade de cappuccino.
O suor, continua.
Como está quente essa cidade.

Essa cidade. Olho para janela e minha vista não é mais que uma série de janelas. Outros quartos que olham para o meu quarto. Nesses momentos em silêncio, penso.
Olha quanto prédio. Quanta gente morando no ar. Sim, no ar. O chão é dividido, centímetros para cada. O ar é nosso. Esse pedaço de cimento e vergalhões.
Para cada prédio desses, quanto dos recursos naturais da Terra está investido?

Quanta brita, pedra, areia, metal, madeira? Quanto?

O mar está subindo mesmo ou somos nós que subimos deixando a Terra mais baixa? Tiramos tanto para nos colocarmos aqui em cima que o buraco deixado está abaixo da linha do mar. Ah, mas isso é problema deles que moram embaixo.
Deixem que se virem, nadem se for o caso.
Eu, nada.

Um comentário:

Anônimo disse...

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