quarta-feira, janeiro 11, 2012

Preciso eternizar aqui o meu embasbaque com Admirável Mundo Novo, do Huxley.
O terceiro capítulo, em especial, é de uma genialidade ímpar.
E pensar que o cara fez isso antes, muito antes das mudernidades literárias.
Para quem não sabe, há três cenas acontecendo ao mesmo tempo, em cortes abruptos.
No fim, temos uma linha de cada uma, num crescendo de urgência absurdo.
É de fechar o livro e recuperar o fôlego.

Só isso já me valeu todos os livros que lerei este ano.
E o ano promete.

4 comentários:

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

Tenho aqui em casa numa edição da Globo. Um bom livro.

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

E é sempre muito bom ver alguém da galera resenhando livros.

Mas bem que vc podia, em vez disso, participar de algum protesto em uma universidade...

Taylor disse...

A edição que tenho tem um prólogo escrito pelo próprio, explicando que o livro nem de perto é perfeito e que, inclusive, ele teria que reescrever todo o livro caso quisesse deixá-lo da forma como enxergava depois de alguns anos. Mas era a sua forma de escrever, o seu estilo naquela época. E, então, preferiu deixar como estava, com falhas e mudanças por fazer, mas que retratavam exatamente o escritor que Aldous era naquele momento.

**

Acredite, esse já é o segundo livro do ano. E anteontem, retirei as benevolentes da estante. Leio um no metrô e o outro em casa.
hahahaha

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

As Benevolentes: das quase 1000 páginas li 900 e alguma coisa, mas confesso que aquilo estava me fazendo um bocado mal. Parei e ainda não retomei.

Estou lendo quatro livros ao mesmo tempo - o que é uma estupidez, claro. Deito e, antes de dormir, escolho de acordo com meu estado de espírito - o que quer dizer que posso buscar um completamente oposto a ele, hehe...

Sinto muita falta de discutir mais literatura no nosso blog, confesso.