quarta-feira, junho 28, 2006

oi.

Estou com muitas coisas para escrever. Muitas. A maioria de trabalho. coisa.
Outro dia encontrei um amigo que há muito não via. papo vai, papo vem...
todos mais velhos, alguns barrigudos, outros melhores. Enfim, naquela de "vamos marcar uma cervejinha" foi que aconteceu. Sim, porque todo mundo (das antigas) quando se encontra sempre marca uma cervejinha, um churrasco, um encontro em algum lugar. Tem que se destacar que essas coisas nunca acontecem, mas fica aquela sensação de dever cumprido. "Pronto, fui simpático."
Mesmo que você nunca mais veja o danado do sujeito, a cervejinha sempre fica marcada, lá pro futuro, um dia quem sabe.

Mas então, voltando ao assunto, encontrei esse cara. Aí na hora da cervejinha, ele disse que não.
Como assim?

É. A gente se afastou, hoje eu tenho outra turma, saio com outras pessoas. Não acho que dê pra gente sair. Somos muito diferentes.

Ok, não foi assim, assim, mas foi algo assim.

Deu aquela parada para pensar.

***

no mais tardar vieram novas revelações de como isso pode fazer você rever toda a sua vida.
Realmente nos gostamos, passamos parte da infância e adolescência juntos, saímos, fizemos bagunça. Mas uma hora cada um foi pra um lado. mudanças de prédio, de classe social (sempre mais para baixo) ou de cidade afastam as pessoas. Perde-se o contato e com ele as coisas em comum. Tudo o que se tem com a pessoa é um passado relembrado em comum. No presente ela é uma completa estranha.

Ou o estranho é você, no caso eu.

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