terça-feira, maio 16, 2006

25 = 30?

Lembro quando fiz um quarto de século. Escrevi alguma coisa aqui ou em algum outro lugar. Usava a idade, os 25, o quarto de século, como um peso imenso sobre meus ombros. Como se fosse a última idade a superar. Mas não é esse texto antigo ou a idade que estão em questão. Mas o tempo em si. Aos 25 escrevi sobre dúvidas, certezas, caminhos. Agora faço 30. Cinco anos ficaram para trás e percebo que estou me repetindo. Será que preciso de um reset? Será que a agulha está agarrada em apenas uma parte da música?

Quero falar de conquistas, muitas delas mais fáceis do que pensava. De derrotas, algumas difíceis de encarar. De vontade e certeza de desejos. De outros caminhos.
De cortar a unha e beber sem vontade. De pedir pizza de brigadeiro. De sair com amigos para dentro de casa. De ouvir músicas antigas como se fossem de ontem e ouvir bandas novas como se fossem velhas conhecidas. De viagens para todo lugar, sendo todo lugar, qualquer lugar. De vida, acima de tudo.

Então é isso.

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