domingo, julho 24, 2005

ouvindo uma bandinha qua baixei, percebo o quanto ela é parecida com Joy Division.
Ruim?
de forma nenhuma. O som é de primeira. jÁ ATÉ falei dela aqui, The EDITORS.
Enfim, estou numa fase cabeça. As coisas todas, têm um significado mais profundo, como um formigar no pé ou uma olhada para o céu ou um gole de cerveja terça à noite.

E aproveito a carona do comentário do Caio sobre o SOAD. Só eles hoje fazem algo extremamente diferente do que é, do que foi e do que um dia será. Eles podem.

Os outros, emulam. Chupam, copiam, transformam, seguindo as leis da natureza, que rege, inclusive, a raça humana, apesar de às vezes tentarmos impor nossas vontades a ela. E essa girada que de tempos em tempos acontece, com modas indo e vindo, se tornando chique para na estação seguindo virar ultrapassado, chegou à música.
Escutamos o que já foi feito. Escutamos os mesmos sons que nossos avós, os pássaros são os mesmos, a água se move da mesma forma. As guitarras são tocadas ã la 80, a la 70 e a la 60, na década mais sem cara de toda a história da humanidade.
E nós, que buscamos musicas, novidades, chegamos a conclusão de que corremos para ouvir o antigo, apesar de ser "novo". Nos desesperamos para conhecer aquela banda, exatamente IGUAL a uma outra de 20 anos atrás.
Corremos contra o tempo para vencer dele. É como se tentássemos pegar ops segundos que se passaram agora, num pensamento, e voltar, para aproveitá-lo melhor. Mas, meu amigo, se lembre sempre disso. Os ponteiros do relógio nunca param de girar.

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