segunda-feira, março 18, 2013

Antes Aqui



Foals – Holy Fire

É difícil começar a falar de uma banda da qual se gosta. O Foals vem me acompanhando (e eu, a eles) desde 2007. Dos primeiros singles aos lados Bs mais obscuros, aprecio basicamente tudo feito por eles. Há que se entender, no entanto, que não são um ato de encher estádios. Mas que, ainda assim, chama atenção com sua manufatura de boas canções cheias de nuances e pequenos detalhes, que criam um estranhamento típico do rock matemático, o math rock.

Então é chegado o momento e o Fogo Sagrado, terceiro cd/lp/álbum da banda, é lançado. Holy Fire não é um discão. O trabalho artesanal que era empregado em cada nota, no primeiro disco principalmente, dá lugar a um certo enfado. Ainda assim, Inhaler e My Number abrem com frescor os trabalhos. O vigor que elas apresentam só volta a aparecer em Out of the Woods e Providence. Pouco, para quem se acostumou a uma banda nervosa e cheia de energia que apresentava um desafio diferente a cada canção.

Mas não me entenda mal. É mais do que compreensível apresentar altos e baixos em uma carreira. Nas nossas mesmo, um dia estamos bem, em outros, nem tanto. O importante é não se deixar abater e seguir em frente. Adiante há sempre muito o que se conquistar. É por isso que já estamos aguardando o próximo (e quem sabe, o melhor) disco do Foals.  

























 - Pílulas 


Local Natives – Hummingbird

Os californianos do Local Natives lançam seu segundo álbum seguindo o mesmo estilo do primeiro, músicas quebradas e com boas construções melódicas. Isso faz com que, ao mesmo tempo em que soam fáceis, se tornam mais difíceis de serem assimilados. Um Coldplay que escreve por linhas tortas. Em certos momentos, beiram o rock coxinha, mas mantem-se valorosamente ao longo dessa perigosa fronteira, longe das fórmulas. Entre as melhores do disco estão Black Ballons e Breakers.
























Strange Talk – Cast Away

Há alguma coisa de diferente na água australiana. Faz algum tempo que bandas bebendo na fonte do nostalgismo aparecem por lá, com um nível de qualidade bem alta. O Strange Talk é mais uma delas e, apesar de um EP de estreia animador, seu primeiro disco não cumpriu as expectativas. Claro, está tudo lá: sintetizadores, a animação infantil, batidas dançantes... mas não dá liga. E ainda tiveram o disparate de deixar as melhores do EP - We Can Pretend e Eskimo Boy - de fora.






4 comentários:

Gil Pender - Livre como um táxi disse...

Taí, hoje em dia só quero ouvir discões.

O tempo tá cada vez mais curto.

Que Deus te abençoe.

Kalunga disse...

Caramba, só disco/banda ruim

Kalunga disse...

HAHAHAHAHAHAHAHAHA!

Kalunga disse...

Se eu fosse vc, só postava resenha de bandas/discos que não existissem. Iria bombar