2008 já passou.
Ficou uns meses pra trás, uns dois para ser mais sincero. Mas marcou e muito.
Então resolvi rever meu ano de 2008.
Vamos lá.

2008 foi ano de:
Começar o ano sozinho.
Receber torpedos quase todo dia.
Ouvir o som do meu carro em outro carro.
Rodar pelo Brasil, conhecer as estradas de Goiás, Mato Grosso, Tocantisn, Maranhão, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro...
Conhecer cidades que nem sabia que existiam, como Paragominas, Tailândia, Curionópolis, Jaraguá, Gurupi, Paraíso...
Mudanças. Duas, uma para o Rio e uma para Vitória.
Estudar cinema e me descobrir apaixonado.
Tentar fazer um filme.
Escrever roteiros. Um passo que se foi. Antes eram só idéias. Depois viraram roteiros. Agora tem que virar filmes.
Fazer minha festa de rock no Rio.
Começar e terminar um namoro.
Visitar Cuiabá e morrer de saudade de lá.
Fazer campanha política.
Voltar a beber com os amigos na Lama, toda semana.
Tocar até cair e beber até cair nas madrugadas da Antimofo.
Baixarias nessas mesmas festas.
Começar solteiro e terminar acompanhado.
Voltar para a publicidade e me descobrir apaixonado por fazer títulos de novo.
Emagrecer muito e engordar tudo de novo.
Conhecer açaí de verdade, vatapá de verdade, cupuaçu de verdade, tecnobrega de verdade. E me apaixonar pelo Pará de verdade.
Dirigir dois dias e meio sozinho.
Virar noites no Rio, pegar o carro e vir dormir em Vitória.
Amar e odiar Vitória.
Perder shows estando no Rio e estando fora do Rio.
Fazer mais um prefeito de Vila Velha.
Dar boas-vindas a Luna.
Ver Batman no cinema.
Perder mais um Festival do Rio e mais um Anima Mundi.
Passar mais um reveillon em Copacabana.


Mas em compensação, depois de colocar isso aqui, percebi que teve muita coisa. Muita mesmo, que não caberia num pedacinho de vida. Foi um ano inteiro vivido. Bem vivido.
Dois mil e nove tá aí. Simbora pra vida!!!