terça-feira, maio 10, 2005

Agora, em homenagem a severina que anda peos viadutos debaixo da terra, e habita uma parte da vida de todos nós, um texto rápido.

Está sempre lá. É abrir, ler e sentir.
Dói, ânsia de vômito. Sapos e sapos.
Bela sopa de batráquios. Engulo tudo, lambo o prato e
dou a patada para o maitre.
A conta, ele traz quando quiser. Será a hora de pagar por tudo, tomar o café
Limpar a boca no guardanapo de pano, já com alguma sujeira da refeição principal.
Vou me levantar, lentamente, e deixar o restaurante para trás.

Se comi bem, prometo voltar. Se a rã me disser no dia seguinte que estava com dor de cabeça ou indisposição, não olho mais para o outro lado da rua.

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