Ok,ok…
Estou quase uma semana atrasado, mas ainda assim vou escrever da festa de um ano da Quase. Fui lea, afinal era uma das atrações (será mesmo?).
Cheguei cedo e antes de abrir os portões para a turba hardcorezinha de Vitória, já tinha montado o case e ligado tudo. Inclusive já estava tocando para as paredes e para as moscas. O que, afinal, já se tornou uma constante.
Bom, toquei de 17:30 às 18:30. Mas pouco antes desse horário, já estavam passando o som das guitarras em cima do meu set. PUTAQUEPARIU!!!!!!!
Ô porra de mania que esses caras têm de achar que DJ é tudo uma merda e se não tem uma guitarra na mão, não vale nada. Bom, ficamos lá, lutando eu e meu NIN contra a passagem de som e a afinação da Maquina Misterio. Nada contra os caras, nem os da mesa, mas CUSTA pedir pra desligar o son porque vão começar a passar o som?
Bom, esquecendo isso e a broxada que seguiu o fato, fui lá tomar uma água. Sim, estava apenas na água, até metade da noite. Longa noite. O show da máquina foi aquela coisa. Muitas boas idéias. Muita boa vontade. Umas melodias interessantes, um som quebrado, idêntico ao At The Drive-in, guardadas as devidas proporções. Mas sem sonorização decente, vira tudo um mexidão. Como um prato com arroz, feijão, farofa e ovo frito. Se for bem arrumado, fica até apetitoso. Se for jogado tudo numa frigideira e dada aquela misturadona, fica um nojo.
Bom, depois foi o ócio. O trio até que mandou bem. Popular, tocando WS e Weezer e umas composições próprias. Posso dizer que eles ainda eram daquela segunda safra das bandas capixabas. Uma que tinha qualidade. Fizeram, talvez, o melhor show da noite.
Antemic é Emo. E eu não gosto de Emo. Fui bater papo nesta hora e comprar minha primeira cerveja. Sim, só bebendo dava pra aguentar o resto da jornada.
Cabe dizer que me pediram para colocar um som entre uma banda e outra. Cacete, fazer isso é foda. Você coloca duas músicas e lá vem afinação de guitarra por cima. Não faço e ponto. Coloquei um disco inteiro pra rodar e tava bom demais.
Depois do Antemic, os pedreros. Infelizmente não consigo relacionar nenhuma música deles do show com suas correspondentes no CD. Posso ter ouvido pouco, e não duvido disso, mas o fato é que não consigo entender muito bem o que eles cantam (gritam?) no palco. (palco???)
Mas depois de umas músicas, a caixa do Paulista queimou atrasando o show em alguns minutos, depois a apresentação foi interrompida por um briga (???!!!!). Mandaram o brigão pra fora e o pessoal da banda, se pudesse, ia encher o cara de bolacha. Talvez por causa disso, talvez por causa da molequada, mais animada do que de costume, talvez pelos purgantes destribuídos pelos ajudantes de palco Macaco e Caveira, o show dos pedreros durou menos que de costume. Beleza, pensei. É Agora que entro eu. Eram 21:40. Ia ter uma hora e vinte de som. Maravilha…
Bom, comecei mantendo a molecada alegre e toquei Dead Fish. Mais fácil que isso, só dois disso. Aí foi só manter o ritmo. Bad Religion, Rancid, Hives, Dead Kennedys e coisa e tal. Bom, digamos que vinte minutos de música depois, eis que surge mais uma guitarra afinando. CACETE!!!
A QUINTA BANDA???? Desisto. Nunca mais vou “tocar” em shows. Só em festa e olhe lá. Pelo jeito não vai ter uma tão cedo.
Bom, a quinta banda tocava cover de beatles. Algumas coisas de elvis e um começo do The Who. Eu cansado, esperando dar 23 pra ir embora. Mas as 23, quando a banda acabou de tocar, pediram preu continuar tocando até quando desse, talvez meia noite. O fato é que na terceira música a molequada já tinha ido embora. Papai não ia esperar muito na porta do Praia, né? Fui pra casa e dormi. Tinha que acordar cedo pra pegar a minha namorada no aeroporto.