prometo priorizar a atualização desse blog que foi jogado às traças.
(e nem elas quiseram).
Música, cinema, literatura pobre, propaganda e um pouquinho de vida. Melancolia também, por que não?
segunda-feira, junho 30, 2003
esse é o flyer da festa.
mais uma vez me desculpo pela total falta de tempo e de computador (essa semana volto a ativa)...
***
outro convite:
amanhã, na prainha, vai rolar a festa junina da MP Publicidade, local no qual estou labutando.
se quiserem aparecer, não paga nada pra entrar e ainda vão me ver trabalhando de graça numa barraquinha de doces.
tá feito o convite.
ah, claro...
quarta-feira tem Taylor no fanzine dA Gazeta e no programa The Zone, na Litoral FM, das 20 as 22h.
e tenho dito.
sexta-feira, junho 27, 2003
quinta-feira, junho 26, 2003
terça-feira, junho 17, 2003
ontem assisti ao filme "Todo Poderoso", com o Jim Carrey.
Devo admitir, gosto do cara.
Devo admitir, dei algumas risadas.
Devo admitir, cinema a tres contos eh um sucesso.
a sala do Shop. Vitoria estava lotada. Muito lotada (sic).
gente gritando, jogando pipoca pra cima, garrafas descartaveis de guarana Antarctica,
arrotando mais alto que um trovao, uma galera gospel com guitarra e tudo mais...
Do filme, destaco uma frase do final. Pode ler, nao vai mudar muito o entendimento do filme.
Deus (Morgan Freeman) - Vamos Bruce, peca o que voce quiser...
Bruce (Jim Carrey) - Ok. Quero que acabe a fome no mundo e que todos possam viver em paz.
Deus - Qual eh, Bruce. Seja sincero.
Bruce - Ok. quero minha mulher de volta...
***
(pausa para reflexao)
como assim "seja sincero", Sr. Deus?
Ninguem em sa consciencia quer o termino da fome e a paz no mundo?
Todo mundo TEM que ser egoista?
sei nao.
vai ver eh por isso que esses problemas estao ai ate hoje.
Devo admitir, gosto do cara.
Devo admitir, dei algumas risadas.
Devo admitir, cinema a tres contos eh um sucesso.
a sala do Shop. Vitoria estava lotada. Muito lotada (sic).
gente gritando, jogando pipoca pra cima, garrafas descartaveis de guarana Antarctica,
arrotando mais alto que um trovao, uma galera gospel com guitarra e tudo mais...
Do filme, destaco uma frase do final. Pode ler, nao vai mudar muito o entendimento do filme.
Deus (Morgan Freeman) - Vamos Bruce, peca o que voce quiser...
Bruce (Jim Carrey) - Ok. Quero que acabe a fome no mundo e que todos possam viver em paz.
Deus - Qual eh, Bruce. Seja sincero.
Bruce - Ok. quero minha mulher de volta...
***
(pausa para reflexao)
como assim "seja sincero", Sr. Deus?
Ninguem em sa consciencia quer o termino da fome e a paz no mundo?
Todo mundo TEM que ser egoista?
sei nao.
vai ver eh por isso que esses problemas estao ai ate hoje.
segunda-feira, junho 16, 2003
presente que me dei hoje
fui comprar os ingressos para o paraiso cinematografico de apenas tres reais.
eram duas da tarde. cheguei no caixa umas 14:20.
E como ia ter que pagar o estacionamento, uni o util ao agradavel e dei uma voltinha pelo shopping.
Nao sei porque, entrei na Leitura. Fui ver cd's (itens cada vez mais rarefeitos em meus devaneios consumistas)
e acabei dando uma olhadinha nos livros das estantes.
Queria mesmo comprar um Lehane, so pra ver se o cara eh tao bom como dizem.
39 pratas. fora de cogitacao. e mesmo se fosse levar, nao tinha mais nenhum em estoque.
depois, vi uma colecao do HP Lovecraft (finalmente alguma editora resolveu colocar o mestre do terror de volta nas estantes!!!) que me deu agua na boca.
e acabei na sessao musical.
vi esse livro. olhei. folheei. peguei. me arrependi. coloquei de volta na estante. folheei de novo.
e resolvi levar.
Sera um daqueles pra ser detonado em 2 ou 3 dias.
e eu pensando em levar na viagem.....
sábado, junho 14, 2003
deu no Dapieve
O problema de ?St. Anger? ? que nele o Metallica ficou parecido com todo mundo. Isto ?, se parece com a multid?o de Linkins Bizkits. H? bons momentos, l?gico, como a pr?pria faixa-t?tulo, ?The unnamed feeling? ou ?All within my hands?. Predomina, contudo, uma tentativa de ?atualiza??o? do thrash metal de antanho para o nu-metal j? decadente, com a inser??o de uns raps que n?o ousam dizer seu nome. Antipatizada pela postura antilivre troca de arquivos na internet, criticada por ter amolecido suas guitarras, parece que a turma quis adular as novas gera??es de headbangers . A entrada do baixista Robert Trujillo, ex-Suicidal Tendencies, no lugar de Newsted, refor?a a id?ia de explora??o dessa conex?o metal-rap. Mais: a bateria do novo CD foi gravada pelo produtor Bob Rock com um som de lata que remete ? m?sica industrial. A afinidade teria m?o dupla: existe um ?tributo industrial? ? banda, chamado ?The blackest album? (Roadrunner).
Pode parecer contradit?rio criticar o Metallica por mudar seu som duas semanas depois de elogiar Los Hermanos por mudarem seu som, sei. H?, entretanto, uma diferen?a: ir em dire??o ? maioria ? mais f?cil, uma mudan?a de fora para dentro, imposta pela moda ou o mercado; ir em dire??o ? minoria, sim, isso ? ousado, uma mudan?a de dentro para fora, imposta pela musa. ?St. Anger? me decepcionou, t? certo, mas n?o tenho d?vidas: t?o logo o Metallica lance um novo ?lbum, eu vou estar aqui, ouvindo, refletindo. Para mim, Ulrich, Hetfield, Hammett e o baixista de plant?o nunca ser?o carrascos.
O problema de ?St. Anger? ? que nele o Metallica ficou parecido com todo mundo. Isto ?, se parece com a multid?o de Linkins Bizkits. H? bons momentos, l?gico, como a pr?pria faixa-t?tulo, ?The unnamed feeling? ou ?All within my hands?. Predomina, contudo, uma tentativa de ?atualiza??o? do thrash metal de antanho para o nu-metal j? decadente, com a inser??o de uns raps que n?o ousam dizer seu nome. Antipatizada pela postura antilivre troca de arquivos na internet, criticada por ter amolecido suas guitarras, parece que a turma quis adular as novas gera??es de headbangers . A entrada do baixista Robert Trujillo, ex-Suicidal Tendencies, no lugar de Newsted, refor?a a id?ia de explora??o dessa conex?o metal-rap. Mais: a bateria do novo CD foi gravada pelo produtor Bob Rock com um som de lata que remete ? m?sica industrial. A afinidade teria m?o dupla: existe um ?tributo industrial? ? banda, chamado ?The blackest album? (Roadrunner).
Pode parecer contradit?rio criticar o Metallica por mudar seu som duas semanas depois de elogiar Los Hermanos por mudarem seu som, sei. H?, entretanto, uma diferen?a: ir em dire??o ? maioria ? mais f?cil, uma mudan?a de fora para dentro, imposta pela moda ou o mercado; ir em dire??o ? minoria, sim, isso ? ousado, uma mudan?a de dentro para fora, imposta pela musa. ?St. Anger? me decepcionou, t? certo, mas n?o tenho d?vidas: t?o logo o Metallica lance um novo ?lbum, eu vou estar aqui, ouvindo, refletindo. Para mim, Ulrich, Hetfield, Hammett e o baixista de plant?o nunca ser?o carrascos.
terça-feira, junho 10, 2003
lembrete rapido
o zine esta no computador que foi para o Spa.
o que isso quer dizer?
o zine esta pronto, mas impossibilitado de circular.
assim que os problemas forem resolvidos,
zinefuckers vol. 2 nas bancas de cds usados perto de voce.
E nessa edicao:
resenhas de Yeah yeah yeahs, Dandy Warhols,
entrevista com Carlos Alexandre do Netunos,
resenhas de cd-demos, e tudo o que voce precisa
para conhecer a musica capixaba.
E uma surpresa/novidade:
Zinefuckers agora em 8 paginas.
o zine esta no computador que foi para o Spa.
o que isso quer dizer?
o zine esta pronto, mas impossibilitado de circular.
assim que os problemas forem resolvidos,
zinefuckers vol. 2 nas bancas de cds usados perto de voce.
E nessa edicao:
resenhas de Yeah yeah yeahs, Dandy Warhols,
entrevista com Carlos Alexandre do Netunos,
resenhas de cd-demos, e tudo o que voce precisa
para conhecer a musica capixaba.
E uma surpresa/novidade:
Zinefuckers agora em 8 paginas.
Mais uma do ze...
Ontem a noite fui no show de lancamento do projeto
Beijo na Aleixo (ou algo assim).
Em plena Aleixo Neto, na Praia do Canto, segunda-feira/21hs
um show do zemaria.
assim, do nada.
fui e assisti.
Se nao teve o mesmo publico e a energia de sexta,
pelo menos pude ver a banda em acao, com a mente tranquila.
e pude comprovar o que disse antes.
Leia o livro, compre o disco, veja o filme, mas, em hipotese alguma,
perca o show.
Eles sao simplesmente insuperaveis ao vivo.
O som bate no peito, gostando ou nao de musica eletronica.
Copiando o que tourco disse, o baixo eh um rolo-compressor.
os loops, blings, bloeings, samplers sao disparados na hora certa e,
apesar de ter horas em que o show mais parece uma jam session,
a banda nunca se perde. Os caras estao em sintonia.
Como um estouro de bufalos no Colorado. Um para a direita, todos para a direita.
um para a esquerda, todos para a esquerda... e por ai vai.
sinceramente, eh dificil rotular os caras e a moca como um ou outro estilo.
eh pop, eh rock, eh eletronico e eh bom pra caralho.
Ontem a noite fui no show de lancamento do projeto
Beijo na Aleixo (ou algo assim).
Em plena Aleixo Neto, na Praia do Canto, segunda-feira/21hs
um show do zemaria.
assim, do nada.
fui e assisti.
Se nao teve o mesmo publico e a energia de sexta,
pelo menos pude ver a banda em acao, com a mente tranquila.
e pude comprovar o que disse antes.
Leia o livro, compre o disco, veja o filme, mas, em hipotese alguma,
perca o show.
Eles sao simplesmente insuperaveis ao vivo.
O som bate no peito, gostando ou nao de musica eletronica.
Copiando o que tourco disse, o baixo eh um rolo-compressor.
os loops, blings, bloeings, samplers sao disparados na hora certa e,
apesar de ter horas em que o show mais parece uma jam session,
a banda nunca se perde. Os caras estao em sintonia.
Como um estouro de bufalos no Colorado. Um para a direita, todos para a direita.
um para a esquerda, todos para a esquerda... e por ai vai.
sinceramente, eh dificil rotular os caras e a moca como um ou outro estilo.
eh pop, eh rock, eh eletronico e eh bom pra caralho.
segunda-feira, junho 09, 2003
sábado, junho 07, 2003
Show da Nave na UFES
Fui eu, la pros cafundos da UFES de novo,
para assistir o show da Nave e, de quebra,
ver pela primeira vez o zemaria ao vivo (tava mais que na hora, ne?).
Bom, o local estava apinhado de gente.
o palco, se nao era gigante, era de bom tamanho.
(Ja vi shows no CCJE com cada palquinho que chegava a ter pena das bandas que estavam la em cima)
o som era bom, varias caixas no palco-mesa com varios canais.
Ou seja, tudo pra dar certo.
e os caras nao deixaram a peteca cair.
A Nave entrou em cena (ou seria pousou?) um pouco depois da meia-noite.
tocou tudo o que tinha direito e mais um pouco.
E a constatacao:
eles sao pop. nada de rock, vestir a camisa de um estilo... nada disso.
eles sao melodias (o que ja tinha sacado desde 2002) e guitarras alucinadas.
e aqui preciso dizer que, pra mim, nenhuma banda tem dois guitarristas como Fabinho e Perez aqui no ES.
Depois, cover do The Verve (Po, a maior banda de todos os tempos!!!).
Apesar de parecer um pouco longo demais, o show foi muito bom.
depois da saida (ou seria a decolagem?) da Nave,
entram em cena o zemaria.
demora pra ajustar som. demora pra liberar o palco. demora pra comecar.
e depois que comeca ficam ali, os homens da banda, fazendo uma jam (era isso mesmo?) por infindaveis minutos.
mas depois que comeca o show...
sem comentarios.
ou duas palavras pra escrever meu sentimento:
Quero Mais.
Cena da noite:
a Ufes inteira dancando ao som do Maria Jose.
inteira, sim. ninguem estava parado.
catarse coletiva.
incrivel.
***
Ps: Voz da Sanny? quem liga pra isso?
ou me acostumei ou nao eh esse bicho de sete cabecas que pintam por ai
e, alem disso, se encaixa perfeitamente no som da banda.
(voces tem que me ouvir cantando. isso sim eh ser desafinado).
Fui eu, la pros cafundos da UFES de novo,
para assistir o show da Nave e, de quebra,
ver pela primeira vez o zemaria ao vivo (tava mais que na hora, ne?).
Bom, o local estava apinhado de gente.
o palco, se nao era gigante, era de bom tamanho.
(Ja vi shows no CCJE com cada palquinho que chegava a ter pena das bandas que estavam la em cima)
o som era bom, varias caixas no palco-mesa com varios canais.
Ou seja, tudo pra dar certo.
e os caras nao deixaram a peteca cair.
A Nave entrou em cena (ou seria pousou?) um pouco depois da meia-noite.
tocou tudo o que tinha direito e mais um pouco.
E a constatacao:
eles sao pop. nada de rock, vestir a camisa de um estilo... nada disso.
eles sao melodias (o que ja tinha sacado desde 2002) e guitarras alucinadas.
e aqui preciso dizer que, pra mim, nenhuma banda tem dois guitarristas como Fabinho e Perez aqui no ES.
Depois, cover do The Verve (Po, a maior banda de todos os tempos!!!).
Apesar de parecer um pouco longo demais, o show foi muito bom.
depois da saida (ou seria a decolagem?) da Nave,
entram em cena o zemaria.
demora pra ajustar som. demora pra liberar o palco. demora pra comecar.
e depois que comeca ficam ali, os homens da banda, fazendo uma jam (era isso mesmo?) por infindaveis minutos.
mas depois que comeca o show...
sem comentarios.
ou duas palavras pra escrever meu sentimento:
Quero Mais.
Cena da noite:
a Ufes inteira dancando ao som do Maria Jose.
inteira, sim. ninguem estava parado.
catarse coletiva.
incrivel.
***
Ps: Voz da Sanny? quem liga pra isso?
ou me acostumei ou nao eh esse bicho de sete cabecas que pintam por ai
e, alem disso, se encaixa perfeitamente no som da banda.
(voces tem que me ouvir cantando. isso sim eh ser desafinado).