Absent Soul
Música, cinema, literatura pobre, propaganda e um pouquinho de vida. Melancolia também, por que não?
sexta-feira, janeiro 06, 2023
Feliz 2023
domingo, julho 10, 2022
às vezes é foda
terça-feira, agosto 10, 2021
quarta-feira, junho 09, 2021
sexta-feira, maio 21, 2021
sábado, maio 08, 2021
sexta-feira, maio 07, 2021
domingo, abril 25, 2021
segunda-feira, abril 05, 2021
terça-feira, março 23, 2021
sábado, março 20, 2021
sexta-feira, março 19, 2021
quinta-feira, março 18, 2021
terça-feira, março 16, 2021
sábado, março 06, 2021
sexta-feira, março 05, 2021
sábado, fevereiro 20, 2021
e o vazio vem rompendo camada por camada...
Finjo sorrir. Ando pelas ruas como se nada passasse ou como se nada sentisse. Ainda assim a dor me acompanha, escondida pelas sombras, pronta a me surpreender em uma viela sem som ou luz.
Hoje disse não à esperança nutrida. Mandei devolver meu dinheiro. E fiquei olhando no mapa, tentando entender onde deveria estar, onde meu coração quer que vá...
e já não sei, já não sei.
O vazio aparece e sorri, despretensioso. Tento espantá-lo, com mensagens e autoenganos. Estou presente, digo para mim mesmo, estou aqui e me veem. Mas sei que é mentira e sou invisível. Insentido. Um vazio.
Não existo e sigo. Sem pensar.
sexta-feira, fevereiro 19, 2021
Pras Catarinas
“Dear Catherine,
I’ve been sitting here thinking about all the things I wanted to apologize to you for. All the pain we caused each other. Everything I put on you. Everything I needed you to be or needed you to say. I’m sorry for that. I’ll always love you ‘cause we grew up together and you helped make me who I am. I just wanted you to know there will be a piece of you in me always, and I’m grateful for that. Whatever someone you become, and wherever you are in the world, I’m sending you love. You’re my friend to the end.
Love, Theodore.”
https://youtu.be/xYzlN_fTflI
terça-feira, fevereiro 16, 2021
O blogger mobile mudou. Ou agora está mobile. Delícia de UI, vou até escrever mais. Se sobreviver a isso tudo.
Acho que a pandemia, mortes por todo lado, desinformação, a falta de perspectiva de voltar a ter uma vida, lockdown, trabalho de casa, tudo isso e um tanto mais, pesaram em mim como poucas coisas o fizeram nesses 44 e cacetada de vida.
Eu olho pra frente e não vejo nada. Eu tento sorrir e sonhar, mas só me pego sobrevivendo, dia após dia. Sem sentidos, sem encontrar sentido. Seguindo, por seguir.
A vida é assim mesmo, né? Então, pra que viver? Preciso achar algum brilho em o que quer que seja, antes que seja tarde demais e a noite apague todo e qualquer brilho...
terça-feira, julho 14, 2020
Ontem tive meu tremendo episodio de hay fever. Olhos lacrimejando, garganta arranhando, nariz escorrendo, ate fraqueza senti...
E a falta de ar foi psicologica, obvio. Ansiedade
Na minha cabeca comecei a me despedir do mundo e quis contar algumas historias antes de morrer pelo covid que nao tinha. Historias de shows, perrengues, coisas engracadas, memorias que sao so minhas e, de verdade, nao fazem sentido a maioria das pessoas.
Mas nao fiz nada, nai escrevi aqui, nao gravei podcast ou o que quer que fosse...
Ai nao morri, acordei melhor e sem alergia e resolvi escrever. Ainda nao sao as historias ou os perrengues, mas eles virao.
Isso se ja nao estiverem aqui descritos. Mas acho bem dificil, sou um relapso em manter esse blog ativo e operante.
Sera que consigo? Prometo tentar
sexta-feira, julho 10, 2020
qual o meu sentido da vida?
Ontem assisti ao documentário sobre a vida do Epstein, o milionário predador sexual que abusou de centenas de menores em suas mansões e até mesmo em sua ilha particular, seu pequeno país onde sua pavra era a lei.
Acho que eu sou meu pequeno país, mas nem em mim minha palavra é lei.
O sentido da vida são os outros, basicamente. Ser o melhor pra eles, talvez criar a melhor personagem para cada situação, a ponto de não saber mais se sou o Luis, o Fernando, o Taylor ou o Carvalho.
Ou sou todos eles.
O sentido da vida é conhecer tudo. Sentir tudo. Provar tudo. Ver e visitar tudo.
Em determinado momento, era ouvir todas as canções. Provavelmente para recuperar os anos perdidos morando em uma cidade desconectada do mundo... Comprei muita música, fiz download de milhares de discos.
E de tanto consumir, acabei só, numa caixa onde apenas ressoo comigo mesmo. Cercado de vazio.
Estaria o sentido fora de mim? Na religião? Na caridade e benfeitoria?
Ou seriam essas apenas faces essenciais do sentido de todos os seres viventes?
Onde foi que me perdi?
Tantas respostas, sem perguntas.
O sentido é hoje. É começar sempre, de novo e novamente. Sem parar para pensar.
Sem penar.
Amanhã nunca chegará. Mas continuaremos andando em direção a ele até o final de nossas míseras vidas
segunda-feira, junho 29, 2020
Como assim? Nao posso passar um ano sem escrever aqui.
Nao posso esquecer desse espaco que fara, CARALHO, vinte anos em 2021
parei pra pensar, seria melhor deixar o blog pra la?
Nada disso...
Vamos que vamos. Prometo escrever mais coisas aqui. Estou melhor, acho.
:)
quinta-feira, dezembro 26, 2019
Equatorial.
Somos, latinos, um povo unido pelo estado geográfico de direito, pelos abraços, pelo afeto que demonstramos com orgulho, pelo sol e pela areia nos pés. Pela falta de tecido cobrindo o corpo, pelo suor e pelas frutas suculentas e abundantes. Pelo som que criamos e que embalam gerações, em folias por todo o mundo.
Sou quente, caliente, da floresta, do mar, da manga, sou daí, não daqui. E ainda assim, aqui estou.
E passei aqui, no frio, comendo comidas de frio. Ok, mentira, comi farofa e o tempo nem está tão mal. Em torno dos 10°.
Escrevi, uns posts atrás, desesperado. Estive mal. Como poucas vezes estive. Todas as minhas forças se foram e nada fazia mais sentido. Ficava deitado e só tinha pena de mim. Pensei em suicídio milhares de vezes. Era como o único conforto que tinha. Pensar em me matar. Agradeço por não ter uma arma em casa.
Entendi que a situação na qual estava não era fácil de sair. Precisava de ajuda. Busquei ajuda, tratei-me, construí resiliência, coloquei as mãos novamente no volante e voltei a manejar meus rumos.
Mas sumi. O ano está acabando, mais um, e não tenho vontade de mandar mensagens para ninguém. Não mandei Feliz Natal pra ninguém (se vc recebeu um, parabéns vc é alguém realmente importante). E provavelmente continuarei nessa solidão em vida, numa megalópole, até que alguém se aproxime.
sexta-feira, novembro 08, 2019
domingo, outubro 06, 2019
domingo, agosto 25, 2019
o quanto o corpo pesa quando a força não vem.
a vontade de ficar deitado, jogado, largado...
ninguém sabe como é não se sentir em casa em nenhum lugar. como é odiar ser e estar, quem você é e onde se está.
ninguém sabe como é difícil ter saudades. Ser saudades. ninguém sabe como é esquecer palavras, não achar os acentos no teclado, não conseguir se comunicar.
ninguém sabe. e ainda assim, todo mundo sabe
domingo, junho 02, 2019
A gente muda, óbvio, muda para melhor. E quem ainda não mudou, não consegue entender. Não é como se o céu se abrisse em sabedoria divina. Não é isso. Mas é uma serenidade, uma calma para as coisas que você não tem antes. Como se a proximidade do fim, desse mais vontade de curtir cada pequena coisa. Não há a pressa de se ter tudo, há o prazer em sorver o que se tem.
A beleza muda, também. A mulher de 40 tem algo inexplicável nela. Uma beleza única e indistinguível para os mais moços. Os fios grisalhos cor de prata, vestidos como coroa, são tão lindos e tão menosprezados.
Ah, pobre do homem que só quer a juventude, quando o que se deveria buscar é a plenitude.
E essa, meus amigos, só começa a aparecer lá pelos 40.
terça-feira, maio 21, 2019
Sofro pelo passado, pelo futuro que pode não acontecer e pelo presente que se faz de esperto e sabe se esconder e fugir de supetão, a todo instante.
Lembro de um sonho perdido, em algum lugar da minha memória. Não tenho a lembrança completa, só umas pequenas sensações de pertencimento e flashes de algo que não faz sentido. Coloco uma música triste para tocar, penso em me embebedar e penso se ainda vale à pena alguma coisa.
Hoje sofro por sofrer, por esporte, por prazer. Hoje não tenho futuro, esperança ou perspectiva. Hoje, sou velho. Amanhã, talvez, nasça jovem novamente...
A ver. A ver.